"As coisas encobertas pertencem ao nosso Deus, mas as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que observemos todas as palavras desta lei."
Deuteronômio 29:29

Estudos Bíblicos > As Revelações do Santuário
  1. Conhecendo a Bíblia
  2. Deus e a Criação
  3. A Contaminação do Santuário
  4. O Salário do Pecado
  5. O Dom Gratuito de Deus
  6. O Dom de Profecia
  7. Vitória em meio ao Grande Conflito
  8. O Santuário Terrestre e o Dia da Expiação
  9. O Santuário Terrestre e as Festas
  10. O Santuário Terrestre e os Símbolos
  11. Os 2.300 Anos e a Restauração da Verdade
  12. Testemunho de Jesus
  13. As Três Mensagens Angélicas
  14. O Dia da Expiação no Santuário Celestial
  15. Dentro da Arca
  16. A Marca do Criador
  17. O Santuário de Deus
  18. O Incenso Suave
  19. A Palavra que Alimenta
  20. A Suave Luz de Deus
  21. O Fechamento da Porta da Graça
  22. A Intervenção Divina
  23. Os 1.000 Anos e a Nova Terra
  24. Os Ritos da Igreja
  25. Mantendo o Santuário
  26. Glorificando a Deus no Santuário
  27. Apêndice (símbolos)
Nro As Revelações do Santuário > CONHECENDO A BÍBLIA Passagem
1.1 Que promessas tem Deus para aqueles que estudam Sua Palavra? Ap.1:3; Jo.5:39; Ez.36:26; Is.43:25; Is.41:10; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > DEUS E A CRIAÇÃO Passagem
2.1 Como ocorreu a criação do mundo? Gn.1:1-2; Sl.33:6; Sl.33:9; Comentário
2.2 Como foi o processo diário da criação? Gn.1:3-31; Gn.2:1-3 Comentário
2.3 Qual era a condição do homem ao ser criado? Gn.1:26; Hb.2:7-8 Comentário
2.4 No princípio, qual era o local em que Deus se encontrava com Seus filhos? Gn.2:8; Gn.3:8 Comentário
2.5 Onde se pode encontrar evidências da existência de Deus? Sl.19:1-4; Sl.139:14; Is.40:26; Comentário
2.6 Qual o convite do Criador? Ap.14:6-7; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > A CONTAMINAÇÃO DO SANTUÁRIO Passagem
3.1 Qual era a função de Lúcifer no santuário celestial? Ez.28:14-15; Ez.28:17 Comentário
3.2 Qual era o desejo do coração de Lúcifer? Is.14:12-14; Comentário
3.3 Qual a consequência da rebelião de Lúcifer no Céu? Ez.28:16-17; Ap.12:7-9 Comentário
3.4 Qual foi a estratégia de Satanás para introduzir a rebelião na Terra? Gn.2:16-17; Gn.3:4 Comentário
3.5 Qual é o efeito do pecado na natureza humana? Rm.3:10-12; Comentário
3.6 Quais as consequências do pecado? Gn.3:23; Rm.5:12 Comentário
3.7 Qual a reação de Deus após o pecado? Gn.3:9; Gn.3:21 Comentário
3.8 Qual é a única esperança do homem na sua situação atual? At.4:12; 1Jo.5:11-12 Comentário
Nro As Revelações do Santuário > O SALÁRIO DO PECADO Passagem
4.1 Como Deus ilustrou a realidade da consequência do pecado? Ap.13:8; Gn.3:21 Comentário
4.2 Para compreender a morte é preciso entender a vida. Como Deus formou ao homem? Gn.2:7; Comentário
4.3 O que disse Deus ao homem após ter pecado? Gn.3:19; Ec.12:7; Sl.146:4; Comentário
4.4 Qual é a condição do homem durante a morte? Ec.9:5-6; Sl.6:5
4.5 De acordo com a Bíblia o que existe após a morte? Hb.9:27; Jo.5:28-29 Comentário
4.6 Quando seremos revestidos da imortalidade perdida no Éden? 1Ts.4:16-18; 1Co.15:51-54 Comentário
4.7 Que certeza temos de que haverá ressurreição? 1Co.15:16-18; 1Co.15:20 Comentário
4.8 Quem unicamente nos oferece vida eterna? Jo.3:16; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > O DOM GRATUITO DE DEUS Passagem
5.1 Como é apresentada a salvação após o pecado? Ap.13:8; Ap.5:9 Comentário
5.2 Como Jesus é representado no Antigo Testamento? Is.53:7; Is.53:4-6 Comentário
5.3 Pode o homem salvar-se a si mesmo? Ef.2:5; Ef.2:8-10; Gn.6:8; Gn.15:6 Comentário
5.4 Deus escolhe alguns para salvação e outros para a perdição? Ef.1:4-5; Rm.8:29 Comentário
5.5 O que devo fazer para experimentar a salvação? Jo.16:31; Comentário
5.6 Se somos salvos pela fé, qual é a função da lei no plano da salvação? Rm.3:20; Rm.3:31; Rm.7:7; Comentário
5.7 O que Deus espera daqueles que aceitam o plano da salvação? Jo.14:15; 1Jo.5:2-3 Comentário
5.8 Quando é o dia da salvação na Bíblia? 2Co.6:2; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > O DOM DE PROFECIA Passagem
6.1 Como Deus se comunicava com o ser humano no começo do mundo? Gn.3:8-10; Comentário
6.2 O que interrompeu essa comunicação pessoal? Is.59:2; Comentário
6.3 Que outro meio Deus usou para Se comunicar com o ser humano após o pecado? Hb.1:1-2; Nm.27:21 Comentário
6.4 O que o profeta deveria fazer ao receber a revelação divina? Is.30:8; Comentário
6.5 Quem guiou os profetas ao escreverem a Bíblia? 2Pe.1:21; Comentário
6.6 Que porções da Bíblia Jesus e o apóstolo Paulo consideram inspiradas? Lc.24:27; Lc.24:44-45; 2Tm.3:16-17; Comentário
6.7 Porque muitas pessoas vivem no erro? Mt.22:29; Comentário
6.8 O que Deus espera de nós quando estudamos Sua Palavra? Tg.1:22; Mt.7:21-23 Comentário
Nro As Revelações do Santuário > VITÓRIA EM MEIO AO GRANDE CONFLITO Passagem
7.1 O que a Bíblia diz sobre o nosso inimigo? Ap.12:10-12; 1Pe.5:8 Comentário
7.2 Quais são as armas que Satanás usa no grande conflito? Jo.8:44; Mt.24:24 Comentário
7.3 Que armas Deus coloca à nossa disposição na luta contra o mal? Ef.6:10-18; Comentário
7.4 O que precisamos fazer para sermos vitoriosos no grande conflito? Jo.1:12; Mt.7:21-23; Jo.14:15;
7.5 Qual é a função da Bíblia no grande conflito? Sl.119:105; 2Tm.3:16 Comentário
7.6 Qual é a função da oração no grande conflito? Mt.26:41; Comentário
7.7 Qual é a função da Igreja no grande conflito? Ef.2:19-20; Comentário
7.8 Qual será a sorte final de Satanás, seus anjos e seus seguidores? Mt.25:41; Ap.21:8 Comentário
7.9 Qual o convite de Cristo para nós em meio ao grande conflito? Hb.4:16; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > O SANTUÁRIO TERRESTRE E O DIA DA EXPIAÇÃO Passagem
8.1 O que Deus pediu para Moisés fazer a fim de manter o relacionamento com seu povo? Ex.25:8-9; Ex.25:40 Comentário
8.2 Quais eram as mobílias do santuário? Ex.40:6-7; Ex.40:22; Ex.40:24; Ex.40:27; Ex.26:33; Comentário
8.3 Qual era à base da aliança de Deus com seus filhos? Dt.4:13; Dt.10:4 Comentário
8.4 O que os sacerdotes faziam diariamente no pátio? Ex.29:38-42; Comentário
8.5 O que era realizado solenemente no dia dez do sétimo mês? Lv.23:27-28; Comentário
8.6 Como era o Dia da Expiação? Lv.16:2-5; Lv.16:8-9 Comentário
Nro As Revelações do Santuário > O SANTUÁRIO TERRESTRE E AS FESTAS Passagem
9.1 Quais eram as principais festas judaicas? Lv.23:5-6; Lv.23:10; Lv.23:15-16; Lv.23:24; Lv.23:27; Lv.23:34 Comentário
9.2 Quando a páscoa era comemorada? Ex.12:2-8; Ex.12:11-14 Comentário
9.3 Por quantos dias era comemorada a Festa dos Pães Asmos? Lv.23:6-8; Comentário
9.4 Quando se celebrava a Festa das Primícias? Lv.23:10-12; Comentário
9.5 Quando se comemorava a festa do Pentecostes? Lv.23:15-17; Comentário
9.6 Quando acontecia a Festa das Trombetas? Lv.23:24-25; Comentário
9.7 O que acontecia no Dia da Expiação? Lv.23:27-29; Comentário
9.8 Quantos dias duravam a festa dos tabernáculos? Lv.23:34; Lv.23:39 Comentário
9.9 O que aconteceu com as "festas" ou os sábados cerimoniais depois da morte de Cristo na cruz? Cl.2:14; Cl.2:16 Comentário
Nro As Revelações do Santuário > O SANTUÁRIO TERRESTRE E OS SÍMBOLOS Passagem
10.1 O que Satanás faria com as verdades exemplificadas no santuário? Dn.8:11-12; Comentário
10.2 Por quanto tempo Satanás agiria para deitar as verdades de Deus por Terra? Ap.12:6; Ap.13:5; Dn.7:25; Comentário
10.3 Até quando essas verdades permaneceriam jogadas por Terra? Quando seriam restauradas? Dn.8:14; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > OS 2.300 ANOS E A RESTAURAÇÃO DA VERDADE Passagem
11.1 Para onde foi Jesus após a sua ascensão ao céu? Hb.8:1-2; Comentário
11.2 Quando o santuário celestial seria purificado? Dn.8:14; Comentário
11.3 Quando se trata de profecias, quanto vale um dia profético? Nm.14:34; Ez.4:7 Comentário
11.4 Qual profecia nos ajuda a entender toda a verdade sobre as 2.300 tardes e manhãs? Dn.9:24-27; Comentário
11.5 Enquanto Jesus realiza o juízo de investigação no Céu, o que aconteceria na Terra? Ap.10:7-11; Ap.12:17; Ap.14:6-12; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > TESTEMUNHO DE JESUS Passagem
12.1 Quem Deus tem usado para alertar a humanidade? Am.3:7; Comentário
12.2 Qual foi o aviso que Cristo deixou para nós? Mt.7:15; Mt.24:11 Comentário
12.3 O que aconteceria depois do longo período de apostasia? Mt.24:29; Jl.2:28-31 Comentário
12.4 Quais são as marcas do povo de Deus no tempo do fim? Ap.12:17; Ap.19:10 Comentário
12.5 Qual é a atitude diante da pretensão do dom profético? 1Jo.4:1; Comentário
12.6 O que acontece com o povo sem profecia? Pv.29:18; Comentário
12.7 O que acontece quando confiamos nos profetas de Deus? 2Cr.20:20; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > AS TRÊS MENSAGENS ANGÉLICAS Passagem
13.1 Qual é a mensagem do primeiro anjo? Ap.14:6-7; Comentário
13.2 Qual é a mensagem do segundo anjo? Ap.14:8; Comentário
13.3 Qual é a terceira mensagem angélica? Ap.14:9-12; Comentário
13.4 Quais são as características do povo de Deus nos últimos dias? Ap.14:12; Comentário
13.5 O que Deus diz para os que estão unidos a movimentos religiosos que não pregam as três mensagens angélicas? Ap.18:4; At.22:16 Comentário
Nro As Revelações do Santuário > O DIA DA EXPIAÇÃO NO SANTUÁRIO CELESTIAL Passagem
14.1 Que mensagem deve ser pregada a todo mundo no início do tempo do fim? Ap.14:6-7; Comentário
14.2 De acordo com a profecia de Daniel, o que ocorreria no final dos 2.300 anos? Dn.8:14; Comentário
14.3 Qual a razão deste julgamento celestial pré-advento? Dn.7:9-10; Dn.7:22; Dn.7:25; Comentário
14.4 Que livros serão abertos no juízo? Ap.20:12; Comentário
14.5 Por onde começa o juízo? 1Pe.4:17; Comentário
14.6 Qual é a norma pela qual seremos julgados? Tg.2:10-12; Ec.12:13-14 Comentário
14.7 O que ocorrerá quando Jesus concluir a purificação do santuário celestial? Ap.16:17; Ap.22:11 Comentário
14.8 Qual é a boa notícia para aqueles que estão seguindo a Cristo e obedecem os Dez Mandamentos? Rm.8:1; Rm.8:31-34 Comentário
14.9 O que acontecia com a pessoa que não se preparava para o Dia da Expiação? Lv.23:29; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > DENTRO DA ARCA Passagem
15.1 O que foi visto por João no Céu? Ap.11:19; Comentário
15.2 O que estava dentro da arca da aliança? Ex.25:21; Dt.10:4-5 Comentário
15.3 Por quem foram escritos os Dez Mandamentos? Ex.31:18; Dt.4:12-13 Comentário
15.4 O que diz a lei de Deus? Ex.20:3-17; 1Jo.3:4 Comentário
15.5 Podemos observar um mandamento e rejeitar outro? Tg.2:10-12;
15.6 A fé em Cristo substitui a obediência aos Dez Mandamentos? Rm.3:31; Mt.5:17 Comentário
15.7 Que chamado faz Deus ao seu povo no tempo do fim? Ap.14:7; Ap.14:12 Comentário
15.8 O que Jesus espera de mim hoje? Jo.14:15; Mt.19:17 Comentário
Nro As Revelações do Santuário > A MARCA DO CRIADOR Passagem
16.1 Qual era o propósito de Deus ao instituir o santuário? Ex.25:8; Comentário
16.2 Qual a propósito da instituição do sábado como dia sagrado? Lv.23:3; Comentário
16.3 Para qual mensagem Deus tem chamado a atenção do Seu povo através dos séculos? Is.58:13-14; Je.17:24; Je.17:27; Ez.20:12; Ez.20:20; Ne.13:15-21 Comentário
16.4 Qual era a missão do Messias com relação à lei de Deus? Is.42:21; Mt.5:17
16.5 Que dia era observado por Jesus? Lc.4:16; Lc.4:31; Mc.2:28;
16.6 Que dia era observado pelos apóstolos? Lc.23:53-56; At.13:14; At.13:27; At.13:42; At.13:44; At.17:2; At.18:4;
16.7 Que dia será observado pela igreja de Deus no tempo do fim? Ap.14:12; Comentário
16.8 Que dia será observado na Nova Terra? Is.66:22-23;
16.9 Porque muitos não observam o sábado? Ez.22:26; Dn.7:25 Comentário
Nro As Revelações do Santuário > O SANTUÁRIO DE DEUS Passagem
17.1 O que continha, por trás do segundo véu, no lugar Santíssimo? Hb.9:3-4; Comentário
17.2 O que levou Deus a dar o maná como alimento ao povo de Israel? Ex.15:26; Comentário
17.3 Qual foi a atitude do povo ao receber o maná e o que realmente queriam? Nm.21:5; Comentário
17.4 Qual foi a alimentação recomendada por Deus na criação? Gn.1:29; Comentário
17.5 Que chamado faz Deus ao Seu povo nesses últimos dias? Ap.14:7; 1Co.10:31 Comentário
17.6 O que fazemos quando cuidamos de nosso corpo? 1Co.6:19-20; Comentário
17.7 Qual foi o resultado deste regime na vida de outras pessoas da Bíblia? Gn.5:5; Gn.5:8; Gn.5:27; Comentário
17.8 O que pode fazer parte da alimentação do cristão? Lv.11:3; Lv.11:9-10; Lv.11:13-20; Comentário
17.9 O que diz a Bíblia quanto ao uso de bebidas alcoólicas? Pv.20:1; Pv.23:29-35
17.10 O que Deus deseja para seus filhos? 3Jo.1:2; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > O INCENSO SUAVE Passagem
18.1 Qual é o significado do altar de incenso no Apocalipse? Ap.8:3; Ap.5:8 Comentário
18.2 O que Jesus está fazendo a nosso favor no Santuário celestial? Hb.4:14-16; Comentário
18.3 Que pedido fizeram os discípulos a Jesus? Lc.11:1; Comentário
18.4 Qual a recomendação bíblica ao orar? 1Ts.5:17; Lc.18:1; Mt.6:7-8; Comentário
18.5 Qual é a oração modelo na Bíblia? Mt.6:9-13; Comentário
18.6 O que é preciso para Deus responder nossas orações? Tg.1:6; Mc.11:24 Comentário
18.7 O que impede Deus de ouvir nossas orações? Pv.28:9; Mc.11:25 Comentário
18.8 O que Deus espera de nós hoje? Fp.4:6; 1Pe.5:7 Comentário
Nro As Revelações do Santuário > A PALAVRA QUE ALIMENTA Passagem
19.1 Com o que estão relacionados os pães da proposição? Jo.6:33; Jo.6:35; Jo.5:39; Comentário
19.2 Que benefícios recebem aqueles que examinam a Palavra de Deus? Je.15:16; 2Tm.3:16 Comentário
19.3 Qual foi a experiência do eunuco com a Bíblia? At.8:26-31; Comentário
19.4 O que os bereanos faziam diariamente com a Palavra de Deus? At.17:11; Comentário
19.5 Por que a leitura da Bíblia é indispensável ao cristão? Jo.17:17; 1Tm.4:5
19.6 Qual é p "melhor momento" do dia para nos dedicarmos à comunhão pessoal com Deus? Sl.5:3; Comentário
19.7 O que Deus espera de seus filhos quando fala com eles através das Escrituras? Hb.3:15; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > A SUAVE LUZ DE DEUS Passagem
20.1 Qual é o significado da luz no candelabro? Jo.8:12; Comentário
20.2 Quem foi o representante de Cristo enviado para representá-Lo? Jo.14:16; Jo.15:26 Comentário
20.3 Que certeza temos de que o Espírito Santo também é Deus? At.5:2-4; Comentário
20.4 Qual o evento que marcou a vinda do Consolador? At.2:1-4; Comentário
20.5 Quais são as funções do Espírito Santo? Jo.14:26; Jo.16:8; Jo.16:13; Comentário
20.6 Quais as marcas de uma pessoa cheia do Espírito? At.5:32; Gl.5:22-23; Jo.14:15; Comentário
20.7 Qual a função do batismo do Espírito Santo? At.1:8; Comentário
20.8 O que devemos pedir hoje a Jesus? Lc.11:13; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > O FECHAMENTO DA PORTA DA GRAÇA Passagem
21.1 Que evento profético aponta para a obra de Cristo no santuário celestial e Seu retorno a essa Terra? Ap.15:8; Comentário
21.2 O que vai ocorrer quando Jesus terminar o juízo investigativo? Ap.22:11; Comentário
21.3 Qual a primeira ordem de Deus ao deixar o santuário? Ap.16:1; Comentário
21.4 Qual a sequência das pragas e o local onde ocorrem? Ap.16:2-4; Ap.16:8; Ap.16:10; Ap.16:12; Ap.16:17-18; Ap.16:21 Comentário
21.5 O que acontecerá entre a sexta e sétima praga? Ap.16:16-17; Comentário
21.6 Quem escapará das pragas? Ap.7:2-3; Jo.14:15 Comentário
Nro As Revelações do Santuário > A INTERVENÇÃO DIVINA Passagem
22.1 De onde virá Jesus buscar os seus filhos em sua segunda vinda? Ap.16:17; Hb.9:27-28 Comentário
22.2 Que promessa de Jesus confirma Sua vinda? Jo.14:1-3; Comentário
22.3 Podemos saber o dia e a hora de Sua vinda? Mt.24:36;
22.4 Que sinais na Terra indicam a proximidade da Vinda de Cristo? Mt.24:6-7; Mt.24:10; Mt.24:14; Mt.24:24; Mt.24:29; Comentário
22.5 Como será a vinda de Cristo e quantos O verão? Mt.24:27; Mt.24:30; Ap.1:7; Comentário
22.6 O que ocorrerá na segunda vinda com os justos vivos? 1Ts.4:17;
22.7 Que recompensa alcançarão os justos mortos? 1Ts.4:16; Ap.20:6 Comentário
22.8 O que acontecerá com os ímpios vivos? Ap.6:15-17; Ap.9:2; 2Ts.1:8-8; 2Ts.2:8 Comentário
22.9 Quando devemos tomar a decisão de nos preparar para a segunda vinda de Jesus? 2Co.6:2; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > OS 1.000 ANOS E A NOVA TERRA Passagem
23.1 O que o sacerdote fazia após terminar a purificação do santuário? Lv.16:21-22; Comentário
23.2 Para onde irão os salvos após a segunda vinda de Cristo? Ap.20:6;
23.3 Como ficará a Terra durante os mil anos? Je.4:23-26; Ap.20:1-3 Comentário
23.4 Após a Primeira Ressurreição, quanto tempo os ímpios permanecerão mortos na Terra? Ap.20:5;
23.5 O que os salvos farão no Céu durante os 1.000 anos? Ap.20:4; Ap.20:12-13; 1Co.6:2-3; Comentário
23.6 Que eventos ocorrem ao findar os 1.000 anos na Terra? Ap.21:2; Ap.21:10; Ap.20:5-7; Comentário
23.7 O que Deus prometeu após o milênio? 2Pe.3:13; Ap.21:4 Comentário
23.8 Como será a vida na nova Terra? Is.65:21-23; Is.65:25; Is.66:22-23; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > OS RITOS DA IGREJA Passagem
24.1 Como era exemplificado o processo do perdão dos pecados no ritual do santuário? Lv.5:17-18; Comentário
24.2 O que era imprescindível para o sacerdote atuar no serviço do santuário? Ex.30:18-21; Comentário
24.3 Qual o significado bíblico do batismo? Rm.6:3-4; Cl.2:12 Comentário
24.4 Qual é a importância do batismo? Jo.3:5; Mc.16:16 Comentário
24.5 Qual é o pré-requisito principal para o batismo? At.8:36-37; Comentário
24.6 Quando devo tomar a decisão de me entregar a Deus através do batismo? Hb.3:15; Comentário
24.7 Que cerimônia relembra Jesus como Cordeiro de Deus? Mt.26:26-29; Jo.13:4-5; Jo.13:15; 1Co.11:23-28 Comentário
Nro As Revelações do Santuário > MANTENDO O SANTUÁRIO Passagem
25.1 Qual foi o plano de Deus para a construção do santuário? Ex.25:2; Ex.25:8 Comentário
25.2 Além das ofertas, o que mais Deus pediu para os israelitas? Nm.18:21-24; Comentário
25.3 Que personagens do Antigo Testamento são destacados em relação aos dízimos? Gn.14:18-20; Gn.28:20; Gn.28:22; Comentário
25.4 Qual é a visão bíblica sobre a manutenção da obra da pregação do evangelho? Mt.3:10; 1Co.9:13-14 Comentário
25.5 O que acontece quando não devolvemos a Deus o que Lhe pertence? Ag.1:6; Ag.1:9; Ml.3:8-9; Comentário
25.6 Qual é o plano de Deus para as ofertas? Dt.16:17; 2Co.9:5; 1Co.16:2; Comentário
25.7 Que promessa Deus faz para seus filhos fiéis? Ml.3:10-11; Sl.37:25
Nro As Revelações do Santuário > GLORIFICANDO A DEUS NO SANTUÁRIO Passagem
26.1 Que santuário específico é o lugar da habitação do Espírito Santo? 1Co.6:19; Comentário
26.2 Que tipo de sacrifício Deus espera que se realize nesse santuário? Rm.12:1-2; Comentário
26.3 Que diz a Bíblia sobre costumes e diversões mundanos? 1Jo.2:15-17; Tg.4:4 Comentário
26.4 Que princípios a Bíblia estabelece para o vestuário feminino? 1Pe.3:1-4; 1Tm.2:9 Comentário
26.5 Como deve ser o relacionamento entre os irmãos? Cl.3:12-15; Gl.6:1 Comentário
26.6 Qual deve ser o comportamento cristão em relação às autoridades? Rm.13:1-4; 1Pe.2:13-14 Comentário
26.7 Qual o conselho que a Bíblia dá em relação ao casamento? Mt.19:8-9; Hb.13:4; Ex.20:14; Comentário
Nro As Revelações do Santuário > Comentários
1.1 O estudo de hoje nos apresenta uma visão mais ampla sobre a Bíblia Sagrada. Você sabia que a palavra Bíblia vem do grego Bíblion que significa “coleção de livros”? Ela é o livro mais traduzido e vendido, porém o menos compreendido pelas pessoas. Hoje vamos conhecer mais a respeito dessa obra tão especial.
A Bíblia contém 66 livros, 1.189 capítulos e 31.173 versos. O Antigo Testamento possui 39 livros e foi escrito em hebraico e aramaico. O Novo Testamento (NT) contém 27 livros, e foi escrito na língua grega.
Cerca de 40 pessoas escreveram a Bíblia. Mas há um só Autor: O Espírito Santo.
Entre os autores, destaca-se Lucas, médico; Paulo, filósofo; Daniel e Moisés, estadistas; Davi e Salomão, reis, e um simples homem do campo como Amós.
Dois tipos de materiais eram usados para escrita dos livros da Bíblia: Papiro (um tipo de planta) e Pergaminho (Couro de Animal).
Moisés, através do dom da profecia, escreveu o livro de Jó, por volta de 1.450 a.C., e o Pentateuco (Gênesis, Êxodo, Levítico, Números, Deuteronômio) durante a caminhada para a terra de Canaã, entre 1.447-1.407 a.C. O primeiro livro a ser escrito no Novo Testamento (NT) foi o evangelho de Marcos, cerca de 44 d.C. A última parte da Bíblia a ser escrita foram as cartas de João, em Éfeso, entre os anos 90-96 d.C., e o Evangelho de João, perto do ano 100 d.C. A Bíblia toda foi escrita num período aproximado de 1.600 anos.
Canonização: Processo mediante o qual foram reunidos e selecionados os livros da Bíblia. Acredita-se que Esdras e Neemias organizaram o Antigo Testamento, por volta do ano 430/420 a.C. No quarto século d.C. um grupo de teólogos fechou o cânon do Novo Testamento e, nos concílios de Hipona (393 d.C.), e Cartago (397 d.C.), o cânon foi ratificado.
Quem a dividiu em capítulos? Eutálio, diácono de Alexandria (459 d.C.) e, depois Lanfron, Estevão Langton e Hugo de Saint (séculos 11 a 13).
Quem inseriu os versículos? Influenciado pelo trabalho dos massoretas no AT, Roberto Stéfano, famoso impressor francês dividiu em 1.548 o AT e em 1.551 o NT.
A Bíblia católica contém sete livros a mais e são conhecidos pelos católicos como livros Deutero-canônicos. Já os protestantes os chamam de “Livros apócrifos”, ou seja, não inspirados.
No início da década de 1.450, o alemão Johanes Guttemberg inventou a primeira imprensa da histórica e a primeira obra a ser impressa foi uma Bíblia. Antes dessa data, a Bíblia era copiada à mão.
Hoje a Bíblia está traduzida completa ou em porções para mais de 2.400 línguas e dialetos. A veracidade da Bíblia é confirmada pela história, arqueologia, profecias e vidas que foram transformadas após estudo e compreensão.
Abra sua Bíblia no índice e acompanhe as cinco divisões:
1. História: de Gênesis a Ester + Atos = Relatos sobre a criação, queda do homem, o período dos patriarcas, o surgimento do povo de Israel, dos Reis e outras histórias. Atos, escrito por Lucas, registra o início da história da igreja cristã.
2. Poesia: de Jó até Cantares de Salomão = Escritos em uma linguagem poética.
3. Profecia: Isaías a Malaquias + Apocalipse = Escritos numa linguagem profética. São divididos em profetas maiores e menores. Os profetas maiores são os que escreveram livros com maior número de capítulos, como Isaías e Jeremias. Os profetas menores escreveram livros com um número menor de capítulos como Naum e Malaquias. Grande parte do conteúdo profético foi escrito através de uma linguagem simbólica.
4. Evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João = Relatos sobre a vida de Jesus.
5. Cartas: de Romanos a Judas = 14 foram escritas pelo apóstolo Paulo, para pessoas ou igrejas.

Revelação Progressiva: Deus revela suas verdades pouco a pouco, conforme nossa capacidade de compreensão e necessidade. Antes da escrita, o conhecimento de Deus era transmitido de pai para filho, por meio da tradição oral.
Abraão recebeu poucas revelações e seu conhecimento cresceu pouco a pouco.
No tempo de Moisés (1.450 a.C.), houve novas revelações;
No tempo de Davi (1.000 a.C.), novas revelações;
No tempo de Isaías (700 a.C.), novas revelações;
No tempo de Malaquias (425 a.C.) novas revelações.
2.1 A preocupação do ser humano quanto à sua origem levou-o a elaborar as mais diversas teorias na tentativa de solucionar esse enigma. Entretanto, para os que crêem na Bíblia não restam dúvidas; ela deixa claro que Deus é o Criador. Não se demora em explicações científicas ou filosóficas. Declara simplesmente que houve um início de todas as coisas, produzido por um Ser que idealizou este planeta. Planejou-o e o fez em seis dias literais. Tudo saiu das mãos do Criador com a perfeição de uma obra acabada, para ser desfrutado por criaturas com livre arbítrio, mas, que O adorassem e O obedecessem em um amorável relacionamento. O Jardim do Éden tornou-se um santuário para a comunhão diária entre Criador e criaturas. Vejamos o que a Bíblia afirma sobre o início de todas as coisas.
2.2 O mundo foi criado por Deus em seis dias literais de 24 horas. Muitos acreditam que o mundo foi formado em longos períodos de tempo. Esse conceito é chamado evolucionismo e exclui Deus e Sua autoridade como Criador. A palavra hebraica para “dia” na expressão “tarde e manhã, o primeiro dia” é yom, que significa um período de 24 horas (quando é acompanhada de número ordinal).
2.3 É maravilhoso sabermos que não somos fruto do acaso e que não descendemos do macaco ou de bactérias. Deus criou o Universo, um planeta organizado para morarmos. Isaías afirma que Deus criou os céus (...) e formou a Terra. Não a criou para ser um caos, mas para ser habitada (Is.45:18).
2.4 Deus estabeleceu o Jardim do Éden como um santuário, para manter comunhão com Suas criaturas e ali ser adorado como Criador e Senhor.
2.5 Após a entrada do pecado, o homem não pôde mais vê-Lo, ouvi-Lo ou tocá-Lo, mas Deus deixou muitas evidências de Sua existência. Alguns as chamam de “pegadas de Deus na Terra”. Ao contemplarmos a natureza podemos perceber um projetista inteligente (Rm.1:20). Poderiam todas essas maravilhas do mundo e do corpo humano terem surgido por si mesmas, pelo acaso ou através de uma simples explosão? Entendemos que uma explosão provoca desordem e tragédias.
2.6 É maravilhoso saber que temos um Deus Criador que desejou interagir com Suas criaturas, mantendo um relacionamento de amor pelas eras eternas. Seu interesse por Seus filhos criados à Sua semelhança é o mesmo ainda hoje.
3.1 Além do Jardim do Éden ser um ponto de encontro entre Deus e seus filhos, o próprio ser humano é considerado por Ele um santuário para a Sua habitação. Ao contrastar com a perfeição original, a realidade atual de degeneração e degradação, tanto da natureza quanto do próprio homem, trazem a constatação inevitável de que algo aconteceu para mudar esse quadro de perfeição. A Bíblia descreve esse acontecimento e revela que o mal teve sua origem no próprio céu e transferiu-se para a Terra, no Jardim do Éden e afetou o ser humano e a natureza. Deus não desistiu de sua criação. Iniciou imediatamente o processo de purificação dos santuários afetados. A seguir estudaremos os detalhes bíblicos da queda do ser humano e a atitude de Deus diante deste fato.
Querubim da Guarda é uma tradução da palavra hebraica sokek, que significa “cobridor”. Lúcifer era o anjo cobridor da lei de Deus, atuando no lugar Santíssimo do santuário celestial. Era o mais importante anjo do Céu, o guardião da lei.
3.2 O mal se originou no Céu, no coração de Lúcifer (Ap.12:7-9). A rebelião de Lúcifer é um mistério e, infelizmente, Satanás não atua sozinho. Ao ser expulso do Céu arrastou consigo a terça parte dos anjos (Ap.12:3-4).
3.3 O Monte Santo de Deus é uma referência bíblica ao santuário celestial. Satanás atentou contra o santuário ao difamar o caráter de Deus. Mas ele foi expulso de lá juntamente com os anjos que o seguiram. Seu propósito satânico de ocupar o lugar de Deus transferiu-se para a Terra.
3.4 Lúcifer, não tendo êxito em perpetuar sua rebelião no santuário celestial, veio atacar o ser humano no Jardim do Éden, o outro santuário de Deus. A estratégia utilizada foi semear a dúvida no coração de Eva. Pelo engano, levou-a a duvidar de Deus e desobedecê-Lo. Ao pecar, tornou-se ela um agente de Satanás na rebelião, levou Adão para o mesmo caminho e provocou, como resultado do pecado, a morte (Rm.6:23). Após a queda, o homem ficou sob a condição de não mais poder ver a face de Deus (Is.59:2).
3.5 A natureza humana ficou propensa ao mal. O homem perdeu a intimidade com Deus e a imortalidade que eram condicionais à obediência. O homem ficou preso às cadeias de uma vontade corrompida. A partir de então, só é possível realizar o bem através da atuação de Deus no coração, que opera em nós o querer e o efetuar segundo a Sua boa vontade (Fp.2:13; 1Co.2:14; Gl.5:19-20). Dessa forma, o homem como santuário de Deus (1Co.6:19) foi atingido, e a comunhão direta com o Criador foi interrompida.
3.6 O pecado atingiu o ser humano como um todo, desfigurou a imagem divina nele, comprometeu os aspectos físicos, mentais e espirituais. Não apenas o ser humano foi afetado, mas a própria natureza, que geme e suporta angústia até agora (Rm.8:22).
3.7 Após o pecado, Deus não abandonou o homem. Ali no Éden, Deus foi o primeiro sacerdote. Providenciou um sacrifício para simbolizar a morte do Filho de Deus pelos pecadores, e apresentou o plano da salvação (Ap.13:8). Também neste momento foi feita a primeira profecia messiânica, de que o Descendente da mulher (Jesus) viria e esmagaria a cabeça da serpente (Satanás).
3.8 Após a entrada do pecado adquirimos uma natureza má e hoje lutamos contra as forças espirituais do mal. “Nossa luta não é contra a carne e nem contra o sangue e sim contra os principados e potestades, contra as forças espirituais do mal” (Ef.6:10). É unicamente através de Cristo que podemos obter intercessão constante (1Tm.2:5), e, através dEle, libertação do pecado e de suas consequências. Vida eterna, restabelecimento da comunhão com Deus e privilégio de sermos considerados Seus filhos é o resultado da ação do próprio Deus em nosso favor (1Jo.3:1; Rm.8:16).
4.1 Após o pecado, tanto Adão e Eva quanto o próprio Satanás não tinham mais acesso ao Jardim do Éden. A advertência de Deus, “certamente morrerás” tornou-se triste realidade como consequência da desobediência de Adão e Eva. Quando o primeiro animal teve que morrer para prover vestimentas para eles, sentiram pela primeira vez a malignidade fatal do pecado. Entretanto a desolação tomou conta deles quando lhes foi revelado que seu pecado custaria a morte do próprio filho de Deus. O salário do pecado é a morte, então Jesus tornou-se o cordeiro de Deus para tirar os pecados do mundo e restaurar a vida eterna. Vejamos a solução bíblica para o problema do pecado.
O sacrifício de cordeiros foi instituído por Deus tão logo o pecado entrou neste mundo. Esse sacrifício indicava a malignidade do pecado (Rm.6:23). Ao mesmo tempo, apresentava a esperança do Messias vindouro (Gn.3:15) que, como verdadeiro Cordeiro de Deus, entregaria a vida para resgatar a humanidade. Simbolicamente, o pecado se transferia do transgressor para o cordeiro (Is.53:1-12). Por isso, o sacrifício tornou-se posteriormente o ritual central do santuário.
4.2 A Bíblia apresenta a expressão “alma” para referir-se a pessoas vivas de maneira geral, e não para indicar uma entidade que se liberta do corpo após a morte. Segundo Ez.18:4 e Ez.18:20, a alma morre.
4.3 Esse espírito não é uma entidade consciente sobrevivendo independente do corpo. Conforme Sl.146:4, não há consciência na morte. Jesus considerou a morte como um sono (Jo.11:11; Jo.11:14; Jo.11:21). A experiência de Lázaro é a maior evidência que não há vida após a morte. Se ao morrer a pessoa fosse para o Céu, Jesus não iria até o túmulo. Ele simplesmente diria: “Lázaro, desce do Céu!” Mas Cristo disse: “Lázaro vem para fora!”.
4.5 Não há espaço no conceito bíblico para a reencarnação ou comunicação com os mortos (Lv.19:31). A teoria de vida após a morte foi uma forma de enganar, criada no Éden, quando a serpente disse: “É certo que não morrereis” (Gn.3:4). Essa ideia foi propagada ao longo dos séculos em culturas pagãs e introduzida no cristianismo durante a Idade Média. A Igreja absorveu o conceito grego de corpo e espírito como entidades separadas, identificando espírito com alma e contradiz, assim, o que Deus disse: “Certamente morrerás” (Gn.2:17). O apóstolo Paulo afirma que a imortalidade é um atributo exclusivo de Deus (1Tm.6:15-16).
4.6 O homem perdeu a imortalidade por causa da desobediência às orientações de Deus. Para reconquistá-la, deve aceitar o sacrifício provido por Cristo e viver uma vida de obediência à Palavra de Deus. Quando Cristo retornar, os salvos receberão o dom da imortalidade.
4.7 A Bíblia apresenta duas ressurreições (Jo.5:28-29). A primeira é a ressurreição da vida, que acontece no momento da segunda vinda. É a ressurreição reservada somente para os que morreram em Cristo. A segunda ressurreição acontecerá após um período dos 1.000 anos, e está reservada para aqueles que rejeitaram a Cristo e Sua vontade. Essa ressurreição é chamada de ressurreição da morte, ou do juízo (Jo.5:29; Dn.12:2).
4.8 Deus criou o ser humano para Sua glória (Is.43:7) e para refletir a Sua imagem (Gn.1:27). Ele não planejou a morte para o ser humano; ela veio como consequência do pecado. Porém, através de Cristo podemos ter a certeza da ressurreição. Sua morte e ressurreição asseguram que todos, um dia, ressurgirão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e horror eterno (Dn.12:2). Diante de nós está a escolha da vida eterna.
5.1 Depois do Éden perdido os patriarcas foram os depositários do plano da salvação através dos sacrifícios simbólicos que apontavam ao Cordeiro de Deus. Cada altar construído e cada animalzinho sacrificado apontavam para a graça salvadora de Cristo, relembrando ao pecador que ele não podia salvar-se por si mesmo. Sangue representa vida e quando ele se esvaia da inocente vítima substituta do pecador, apontava para a única possibilidade de aceitação diante de Deus, já que sem derramamento de sangue não há remissão de pecados. A salvação é gratuita, então a única participação do ser humano é aceitar o sacrifício de Cristo. A vida eterna é o resultado final dessa graça divina. O estudo de hoje aponta para a necessidade de aceitarmos o dom gratuito de Deus. Ouçamos Sua voz agora.
A Bíblia diz que o salário do pecado é a morte (Rm.6:23). O preço foi pago através do sangue derramado pelo Filho de Deus (Hb.9:22). No Éden, Deus efetuou o primeiro sacrifício (Gn.3:21). Essa é a base da aliança, derramamento de sangue para haver remissão de pecados (Hb.9:22). A partir do Éden os patriarcas erigiam altares (Gn.8:20; Gn.12:7-8; Gn.13:18; Hb.11:4), onde sacrificavam animais na expectativa da vinda do Cordeiro de Deus que derramaria Seu sangue por todos.
5.2 O apóstolo Pedro afirma que fomos: “comprados não mediante coisas corruptíveis, como a prata e o ouro, mas com o precioso sangue, como de Cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo, conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo” (1Pe.1:18-20). Segundo João Batista, Jesus é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo.1:29).
5.3 Desde que entrou o pecado, Deus tomou providências para a salvação (Gn.3:15). Colocou em ação o plano idealizado antes da queda, baseado no derramamento de sangue de uma vítima inocente, substituta do pecador que representava Jesus (Ap.13:8). Muitos imaginam que podem alcançar a salvação através de campanhas, doações, penitências, obras humanitárias ou boa conduta. Mas ela é um presente de Deus, recebido através da fé.
5.4 A Bíblia rejeita a ideia que alguns foram escolhidos para a salvação e outros para a perdição, mas enfatizada que, em Cristo, todos nós fomos predestinados à salvação (Rm.8:29). Contudo, Deus respeita a decisão do ser humano (Dt.30:19-20).
5.5 O processo de salvação envolve os seguintes passos: aceitação de Cristo como Salvador pessoal (At.4:12); arrependimento e conversão (At.3:19); confissão dos pecados a Cristo (1Jo.1:9); obediência aos mandamentos de Deus (Jo.14:15); novo nascimento através do batismo (Jo.3:5) e buscar continuamente o crescimento espiritual (Mt.24:13). É através da Bíblia que Deus revelou o plano da salvação (Jo.5:39).
5.6 A lei revela o pecado, mas não tem poder de salvar do pecado, assim como o espelho mostra a sujeira, mas não tem poder de limpeza. O único que pode salvar do pecado é Cristo. A lei de Deus – os dez mandamentos – serve como um muro de proteção. Ele deu-nos Sua lei para nos proteger do mal. A obediência evidencia a salvação recebida mostrando a conduta adequada para os cristãos (Ef.2:10).
5.7 Jesus afirmou que “sem mim nada podeis fazer” (Jo.15:5), e isto inclui a obediência. Por isso é necessária a comunhão diária com Jesus, através da qual nos é dado poder e santidade.
5.8 O anseio de todo ser humano é a vida eterna. Temos um Deus amoroso que se interessa por nós. Estabeleceu um plano de salvação que nos envolve. A graça de Jesus Cristo é suficiente para nos salvar. Aceitamos esse presente pela fé, que resulta em boas obras. Sua lei nos serve como um muro (Sl.119:11), Sua palavra como lâmpada para nos guiar (Sl.119:105).
6.1 Quando Adão e Eva pecaram sua primeira atitude foi esconder-se de Deus. Foi o Criador quem tomou a iniciativa de reatar o relacionamento com suas criaturas desobedientes, mas aquele privilégio de conversar com Deus face a face foi perdido com a entrada do pecado. Com os patriarcas e continuando depois deles, Deus concedeu o dom de profecia a homens e mulheres para enviar mensagens específicas aos seus filhos. Eles recebiam a comunicação da parte de Deus, através de sonhos, visões ou outra manifestação e a transmitiam em uma forma compreensível, falada e escrita, tornando conhecidos Seus planos e Sua vontade. Deixemos a própria Bíblia falar-nos sobre esse tema vital para nossa salvação.
No plano original havia comunicação direta entre Deus e o ser humano, no jardim do Éden, o primeiro santuário de Deus. “Aquela comunhão com o seu Criador, face a face e toda íntima, era o seu alto privilégio. Houvesse ele permanecido fiel a Deus, e tudo isto teria sido seu para sempre” (wEd.15.1).
6.2 “Desde a queda o homem já não podia encontrar alegria e prazer na santidade, e procurou esconder-se da presença de Deus. Esse é ainda hoje o estado do coração não convertido. Não está em harmonia com Deus e não encontra prazer em ficar perto dEle” (wCC.17.2). Foi Lúcifer, que fora o querubim cobridor no santuário celestial, e que se rebelou contra Deus, quem levou o ser humano ao pecado, interrompendo o relacionamento direto que o ser humano mantinha com Deus.
6.3 O pecado impossibilitou o acesso direto a Deus face a face. Mas Deus, em Seu infinito amor, manteve essa comunicação de maneira indireta através dos profetas e sacerdotes. Os sacerdotes recebiam revelações de Deus através de Urim e Tumim (duas pedras localizadas no peitoral da veste sacerdotal). Os profetas recebiam as mensagens divinas através de sonhos e visões (Nm.12:6; Am.3:3), com o objetivo de receber e apresentar a vontade de Deus para a humanidade. Estas revelações foram escritas e hoje constituem a Palavra de Deus.
6.4 Por quase 1.650 anos (de Adão até o dilúvio) não existia a Palavra de Deus escrita. As revelações eram transmitidas oralmente. Com o passar do tempo surgiu a escrita e as Palavras do Senhor passaram a serem registradas pelos profetas. Assim surgiu a Bíblia Sagrada, para preservar perpetuamente a vontade de Deus para o Seu povo.
6.5 Deus inspirou a mente do profeta, e não as suas palavras. A mensagem era recebida através de sonhos e visões e depois expressa pelo profeta com suas próprias palavras. O conteúdo é de Deus, as palavras variam de acordo com o contexto e a cultura do escritor bíblico. Sendo assim, entendemos que a Bíblia é a infalível Palavra de Deus na falível palavra do homem. A Bíblia não contém a Palavra de Deus, ela é a Palavra de Deus.
6.6 Is.28:10 apresenta a maneira correta de se entender a Bíblia: “Porque é preceito sobre preceito, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali”. A Bíblia é sua própria intérprete. Devemos escolher um tema e buscar passagens que tratam do mesmo. Quando Jesus esteve na Terra usava somente o Antigo Testamento, pois o primeiro livro do Novo Testamento a ser escrito foi o evangelho de Marcos, por volta do ano 44 d.C., treze anos após a ressurreição de Cristo.
6.7 Não é suficiente ler a Bíblia. É necessário conhecê-La através de estudo diligente e disposição para seguir seus ensinos. Jesus disse: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo.8:32). A verdade não está apenas em um verso da Bíblia, mas no conjunto de seus ensinos.
6.8 Tornar-se praticante da Palavra de Deus e fazer a Sua vontade é um convite à eternidade: “Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência, aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente” (1Jo.2:17).
7.1 Satanás rebelou-se contra Deus no céu e ao ser derrotado tentou o ser humano para levá-lo a duvidar do Criador e desobedecer-Lhe. Desde então Deus pôs em ação Seu plano idealizado antes da fundação do mundo, de salvar o pecador e devolver-lhe seu lugar em uma Terra renovada por Ele. Se a cortina que separa o mundo visível do invisível pudesse ser removida seria vista a intensa luta entre Cristo e seus anjos bons contra Satanás e seus anjos maus pelo coração do ser humano. Todo o céu se acha a disposição daqueles que amam a Deus para garantir-lhes a vitória contra as forças do mal. Vejamos a seguir a revelação de Deus de seu arsenal eficiente contra o pecado. A vitória é certa!
Lúcifer, ao ser expulso do Céu, transferiu o conflito para essa Terra. Busca levar o ser humano à rebelião contra Deus e Sua Palavra. Implantou um sistema de adoração que obscureceu a verdade, desviando o foco da função mediadora de Cristo pelo ser humano caído.
7.2 A estratégia do inimigo é enganar o ser humano misturando a verdade com o erro de tal maneira que a mentira pareça ser verdade. Satanás, o “o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo” (2Co.4:4).
7.3 Deus, em Sua infinita bondade e misericórdia, providenciou para o homem caído algumas saídas: revestir-se de toda a armadura de Deus; vestir-se com a verdade e com a justiça; participar da pregação do evangelho; ter o escudo da fé (desenvolver); colocar o capacete da salvação; usar a espada do Espírito (Bíblia); orar, vigiar e perseverar.
7.5 O propósito principal da Bíblia é apresentar o plano da salvação e nos alertar sobre as estratégias e ataques do inimigo (Jo.5:39; Jo.8:32). O conhecimento da Bíblia e da verdade é uma lâmpada para nossos pés neste mundo escuro e tenebroso que vivemos (2Pe.1:19-20). Através da história, Deus tem levantado homens santos, os profetas, para guiar, advertir e orientar Seu povo. Em contrapartida, Satanás também faz uso de falsos profetas para distorcer a Palavra de Deus e enganar as pessoas com sinais, prodígios, milagres e curas (1Jo.4:1; 2Pe.2:1-3).
7.6 Por estarmos envolvidos em um grande conflito entre o bem e as forças do mal, a oração se torna indispensável na vida cristã. “A oração e a fé farão o que nenhum poder da Terra conseguirá realizar” (wCBV.509.2). Ela nos protege, fortalece, reveste de poder, traz sabedoria do Céu para vivermos vitoriosos em meio ao grande conflito. Para que Deus responda nossas orações é necessário pedir com fé e não duvidar (Tg.1:6; Mc.11:24). Não há necessidade de participar de campanhas que envolvam dinheiro para que Deus atenda nossas orações.
7.7 A Igreja é o corpo visível de Cristo na Terra, da qual o próprio Cristo é a cabeça. Os membros são aqueles que aceitam a Jesus e se dispõem a fazer-Lhe a vontade. Por meio dela Deus mantém Suas verdades, une Seus filhos, desenvolve o amor fraternal, protege os oprimidos do inimigo. Sua missão: atrair pessoas e torná-las membros da família de Deus, preparando-as para o Céu (Mt.28:19-20).
7.8 Jesus conquistou a vitória na cruz. Portanto, Satanás é um inimigo derrotado. Enquanto Jesus não volta, esse inimigo busca enganar e seduzir o maior número de pessoas em sua rebelião contra o Criador. Deus nunca planejou a destruição, pois Ele não tem prazer na morte do ímpio, mas convida ao arrependimento. Porém, os que não andarem no caminho da salvação irão partilhar do mesmo destino do inimigo de Cristo, o lago de fogo (Ap.20:10).
7.9 Como é confortante saber que em meio ao Grande Conflito, entre as forças do bem e do mal, somos mais que vencedores por meio de Cristo. Ele está no santuário celestial como sumo sacerdote (Hb.8:1-2). Os méritos de Sua justiça são nossos pela fé. Jesus levanta suas mãos feridas e diz ao Pai: “Meu Pai, Meu sangue foi por eles derramado. Eles são Meus”. É assim que Cristo garante a nossa vitória. Por isso, “nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo” (Rm.8:1).
8.1 O assunto do santuário e do juízo de investigação, deve ser claramente compreendido pelo povo de Deus bem como a posição e obra de seu grande Sumo-Sacerdote. Por isso se inicia com este estudo a compreensão do santuário e sua função de representar de forma visível a obra invisível que Jesus Cristo executa no Céu. Cada detalhe dos serviços ali realizados revelava um Deus presente, prefigurando a obra de salvação executada no próprio Céu, e apontava para o dia do juízo representado pelo dia da expiação que era o acontecimento central de todo o serviço do santuário terrestre. No estudo de hoje vamos caminhar pelos compartimentos do santuário terrestre e conhecermos seu ritual.
Logo após a entrada do pecado, Adão e os patriarcas construíam altares e ofereciam sacrifícios a Deus (Hb.11:4; Gn.8:20; Gn.12:7-8; Gn.13:18). Tempos depois, Deus mostrou a Moisés o verdadeiro santuário celestial que serviria de modelo para o santuário que seria construído no deserto, como lugar da habitação de Deus. Através do santuário, o plano da salvação foi apresentado à humanidade em símbolos. Assim podemos afirmar que o santuário terrestre é o evangelho em miniatura.
8.2 O santuário estava dividido em dois compartimentos: O primeiro era o lugar Santo, e o segundo, o lugar Santíssimo. No lugar Santo, o sacerdote realizava o serviço diário (Hb.9:6), e continha uma mesa com os pães da proposição, o candelabro e o altar de incenso (Ex.40:22; Ex.40:24; Ex.40:26). No lugar Santíssimo se encontrava a arca da aliança, coberta de ouro, com as duas tábuas da aliança, uma urna de ouro contendo o maná e o bordão de Arão (Ex.40:20-21; Hb.9:3-4). Sobre a arca estava o propiciatório, onde brilhava uma luz sobrenatural chamada shekinah, símbolo da presença de Deus. Neste compartimento o sumo-sacerdote entrava uma vez por ano, no dia da expiação, que caía no dia dez do sétimo mês (Hb.9:7). Um véu separava os dois compartimentos (Ex.26:33). À frente do lugar Santo, no pátio, ficava o altar de holocausto e a pia onde os sacerdotes lavavam as mãos (Ex.40:29-30).
8.3 A lei de Deus estava no lugar mais solene do santuário, dentro da arca da aliança, no lugar Santíssimo. Ela é a expressão do caráter de Deus e revela o pecado. Através do sacrifício, o pecador recebia o perdão dos pecados, restaurando, assim, o seu relacionamento com Deus.
8.4 A principal função do sacerdote era atuar como mediador entre Deus e os seres humanos. O sacerdote recebia os pecadores que confessavam seus pecados sobre o cordeiro e o sacrificavam. Para atender os pobres e os que estavam impossibilitados de comparecer ao santuário, e pelos pecados de ignorância, Deus instituiu o sacrifício contínuo (Tamid) que era oferecido diariamente de manhã e à tarde, simbolizando a mediação contínua de Jesus. Por esse meio, o pecado era, então, simbolicamente transferido para o santuário e permanecia ali até o Dia da Expiação. Através desse ato do sacrifício diário, Deus queria lembrar ao povo que o salário do pecado é a morte e apontava para o sacrifício de Jesus, o verdadeiro Cordeiro de Deus.
8.5 O dia dez do sétimo mês era o Dia da Expiação. Todos os pecados confessados estavam simbolicamente registrados no santuário até o dia da expiação. Nesse dia acontecia a remoção final dos pecados e a purificação do santuário. Era um dia de juízo que ilustrava o grande juízo de Deus.
8.6 O santuário era o coração do culto israelita. Através de suas atividades e rituais, Deus empregou um recurso didático para exemplificar o plano da salvação. Além disso, o santuário apontava para o Messias vindouro e o ministério de Jesus no verdadeiro santuário que o Senhor erigiu e não o homem.
9.1 O calendário religioso anual dos israelitas era marcado por diversas festas. Cada uma delas direcionava a mente do povo para os simbolismos relacionados com a redenção. Elas apontavam para Jesus em sua atividade salvífica. A expectativa solene gerada na preparação e realização de algumas e a alegria reinante em outras mantinham diante dos adoradores tanto o alto preço pago pela nossa redenção quanto a alegria produzida pela certeza do amor de Deus e a vitória sobre o pecado e a morte. O simbolismo de cada festa era impressivo e claro e os grandes ensinamentos divinos eram transmitidos de pai para filho. Estudemos festa por festa e aprendamos seu significado para nós hoje.
No primeiro mês judaico (março/abril do nosso calendário), aconteciam três festas: a dos pães asmos, das primícias e a páscoa. No outono (outubro/novembro) ocorriam as demais festas: o pentecostes, as trombetas, a expiação e a festa dos tabernáculos. Tais festividades ocorriam em datas fixas e poderiam cair em qualquer dia da semana e eram santas convocações, feriados religiosos. Cada festa era considerada um sábado cerimonial, mesmo que não fosse o sétimo dia da semana (Lv.23:32; Lv.23:37-38).
9.2 A palavra páscoa (no hebraico peshar) significa “passar por cima”. Era uma cerimônia que comemorava a libertação do povo de Israel da escravidão no Egito. A Páscoa indicava a morte de Jesus, quando fomos libertos da escravidão do pecado (Mt.26:26-28); da mesma forma que a morte não entrou na casa dos que colocaram o sangue no umbral da porta, também os que aceitam o sacrifício de Cristo passam da morte para a vida (Jo.5:28-29).
9.3 Durante os sete dias dessa festividade, o fermento deveria ser totalmente excluído (Ex.12:15) das casas de Israel, uma vez que o fermento tornou-se símbolo da malícia, falsidade e pecado (1Co.5:8). Os pães asmos representam a Jesus como o Pão da Vida, sem pecado, como os pães sem fermento. Assim como o pão alimenta, Cristo é o sustento daqueles que nEle crêem.
9.4 No dia seguinte a este sábado cerimonial dos pães asmos, ou seja, o décimo sexto dia do primeiro mês (abib) do calendário judaico, os filhos de Israel levavam ao santuário os primeiros frutos da colheita, num ato de consagração e gratidão, como reconhecimento de que tudo o que tinham era proveniente de Deus. As Primícias indicavam a ressurreição de Cristo como primícias dos que dormem (1Co.15:23). Hoje simbolizam também dedicar a Deus o primeiro lugar em tudo em nossa vida (Mt.6:33).
9.5 O Pentecostes acontecia 50 dias depois da entrega dos molhos de cereais na Festa das Primícias. Eram levados dois pães de farinha assados e animais para serem sacrificados. A Festa de Pentecostes representava o envio do Espírito Santo após a ascensão de Cristo (At.2:1-4).
9.6 Era uma solene chamada de todo Israel para que se preparasse para encontrar-se com Deus. Anunciava-lhes que o dia do juízo (dia da expiação) se aproximava, apontando a necessidade de confissão e consagração. Hoje representa um chamado ao juízo e o preparo para a volta de Cristo.
9.7 Era uma cerimônia de juízo na qual acontecia a purificação do santuário e a eliminação do pecado do meio do povo de Israel. Esse dia representa o início do juízo investigativo que começou em 22 de outubro de 1884, quando Cristo entrou no lugar santíssimo para a purificação do santuário celestial (Dn.8:14); (Esse tema será detalhado na lição 11).
9.8 Esta era a última festa do ano quando os israelitas preparavam cabanas com folhas de palmeiras. Esta festa relembrava a peregrinação no deserto e demonstrava fé na direção de Deus em relação ao futuro. A festa dos Tabernáculos apontava para a reunião do povo de Deus no reino celestial (Mt.8:11).
9.9 Não podemos confundir os sete sábados cerimoniais das festas solenes que tiveram seu cumprimento na morte de Cristo com o sétimo dia da semana, o sábado bíblico, presente no quarto mandamento da lei de Deus (Ex.20:8-11) que é um eterno memorial da criação. Os sábados cerimoniais perderam sua validade porque tiveram seu pleno cumprimento na vida e sacrifício de Cristo. Eram sombras que indicavam uma realidade superior (Cl.2:17).
10.1 Nenhuma linguagem pode descrever a glória do cenário apresentado dentro do santuário. Cada móvel e objeto ali presentes tinham um objetivo e eram um pálido reflexo dos esplendores do templo de Deus no céu. Seu simbolismo apontava para as fases do ministério de Jesus no santuário celestial e os objetos estavam relacionados com doutrinas fundamentais para a compreensão do plano da salvação. Por isso o santuário tornou-se o foco dos ataques do inimigo de Deus, que procurou desviar a atenção das pessoas para um sistema falso de salvação. Vejamos no estudo de hoje a importância dos ensinos do santuário bem como os ataques do inimigo contra eles.
1. Pátio: Todos os dias o sacerdote ministrava nesse local. Nele estava o altar que representava a cruz de Cristo. O sangue derramado apontava para o sacrifício do verdadeiro Cordeiro de Deus, Jesus. Outro utensílio dentro do pátio era a pia, que representava o batismo. Desta forma este local ensinava a justificação pela fé. O crente é salvo quando aceita o sacrifício expiatório de Cristo e é batizado.
2. Santo: O sangue do cordeiro morto no pátio era recolhido e levado pelo sacerdote somente ao lugar Santo. Esse era o serviço diário, quando os pecados eram simbolicamente transferidos para o santuário. Esse local continha a mesa com doze pães da proposição, que indicavam simbolicamente Jesus como o Pão da Vida e o alimento diário do cristão que é a Bíblia. Encontrava-se também neste local o candelabro que apontava para o ministério do Espírito Santo ao conduzir as pessoas a Cristo Jesus, a verdadeira luz do mundo. Outro objeto sagrado era o altar de incenso, (Ap.8:3), que representava a oração dos santos e a intercessão contínua de Cristo. Desta forma, Deus ensinava o processo da santificação através do estudo da Bíblia, oração e testemunho.
3. Santíssimo: Neste local, uma vez por ano acontecia a purificação do santuário, e era um dia de juízo para o povo de Deus. Neste dia o sumo-sacerdote:
a) Oferecia um bezerro e um cordeiro por si e por sua família e outro em holocausto pelo povo;
b) Lançava a sorte sobre dois bodes: Um era separado para Deus e o outro era chamado de Azazel;
c) O bode separado pela sorte ao Senhor era oferecido como sacrifício a Deus e o seu sangue fazia a purificação do santuário;
d) Após terminar a cerimônia de purificação o sacerdote transferia simbolicamente a culpabilidade dos pecados para o bode Azazel, que segundo a tradição judaica, representava Satanás. Esse bode era então enviado para o deserto. No lugar Santíssimo estava a arca da aliança, que continha as tábuas com os Dez Mandamentos, e uma porção do maná. Através deste local Deus ensinava: A verdade sobre o juízo, a santidade de Sua Lei, o sábado, a reforma de saúde e a verdade sobre o milênio quando a culpabilidade dos pecados do povo de Deus será transferida para o autor do pecado: Satanás. Através do ritual do santuário, o povo de Deus conseguia vislumbrar o plano da salvação e, ao exercer fé nos símbolos, estava seguindo as grandes verdades da Bíblia. Esse sistema era temporário e deveria cessar com a morte de Cristo (Dn.9:27), mas as verdades do santuário deveriam ser pregadas até à segunda vinda de Cristo.
O objetivo de Satanás, ao desprezar as verdades, é fazer com que o ser humano não compreenda o plano da salvação. As verdades do santuário atacadas por ele são as seguintes:
Lugar Santíssimo: o juízo, os dez mandamentos, o sábado, a reforma de saúde e o milênio.
Lugar Santo: a verdade sobre a pessoa e o ministério do Espírito Santo, a intercessão contínua de Cristo, a oração e a importância da Bíblia como a Palavra eterna de Deus.
Pátio: batismo, a confissão somente a Jesus (O pecador confessava sobre a cabeça do cordeiro) e a salvação pelo sacrifício de Cristo.
10.2 Em profecia um dia equivale a um ano (360 dias do calendário judaico) Nm.14:34; Ez.4:6. Como o historicismo ensina que a profecia se cumpre na história, encontramos no edito de Justiniano o início de um período que se identifica com o cumprimento desta profecia. Em 538 d.C. o bispo de Roma tornou-se o líder supremo do cristianismo. Esta supremacia estendeu-se por 1.260 anos, terminando no ano de 1.798 d.C., com o aprisionamento do Papa Pio VI pelas tropas de Napoleão Bonaparte.
10.3 Estamos diante de dois conjuntos de verdades:
1) A verdade do santuário apresentada pelos símbolos
2) Uma “suposta verdade”, ou seja, os ensinamentos falsos levantados por Satanás para combater a verdade. Cada ser humano encontra-se diante desse conflito que envolve a verdade de Deus e os falsos ensinos. Qual vamos aceitar?
O mito de Platão: Quando Deus criou os seres humanos, criou alguns com ouro por dentro, alguns com prata e outros com bronze. Aqueles que tinham ouro por dentro deveriam ser os guardiões, o mais elevado nível político e social da nação. Os que tinham prata seriam os auxiliares. Finalmente, os de bronze seriam a classe mais baixa. Se o povo acreditasse nesse mito, ele disse, estariam satisfeitos com sua condição social, qualquer que fosse ela, porque era ordenado por Deus. E alguém lhe perguntou: “Você conhece alguma forma de fazê-los acreditar nisso?”. A resposta de Platão, foi uma das mais assustadoras: “Não na primeira geração, disse ele, mas você pode ter sucesso na segunda e nas gerações posteriores. Dê tempo suficiente a qualquer mentira ou mito, e um dia o povo vai acreditar neles”.
11.1 A profecia de tempo mais longa da Bíblia está relacionada com o santuário. Volta-se para o tempo do fim, mas tem ancoragem sólida na história podendo ser acompanhada passo a passo no desenrolar de acontecimentos bem definidos. Jesus Cristo é o centro dessa profecia sendo ao mesmo tempo o penhor de seu cumprimento, pois é na vinda do Messias e na aliança promovida por Sua morte vicária que se confirma a concretização do plano da redenção no santuário celestial ao final desse período de tempo. Sem a compreensão do ritual do santuário essa profecia perde totalmente o seu significado. Enquanto o juízo acontece no santuário celestial, na Terra Deus levanta um movimento de restauração das veredas lançadas por terra. Façamos do estudo de hoje uma oportunidade de aceitar a intercessão de Jesus no santuário celestial e entender o tempo em que vivemos.
Jesus, após Sua ascensão (Ano 31 d.C.) subiu para o lugar Santo do santuário celestial onde iniciou a primeira fase de Sua obra de intercessão (Ap.1:12-13).
11.2 Como um tipo do santuário celestial, o santuário terrestre era purificado uma vez por ano, no dia dez do sétimo mês. Da mesma forma o santuário celestial teria a sua purificação, iniciou no final desse período profético e inaugurou a segunda fase do ministério de Cristo no lugar Santíssimo do santuário. A expressão “tarde e manhã” é identificada na Bíblia como um dia de 24 horas (Gn.1:5; Gn.1:8; Gn.1:13; Gn.1:19; Gn.1:23; Gn.1:31). Portanto, esse período profético adequadamente se refere a um período de 2.300 dias.
11.3 Seguindo esse modelo de interpretação profética, chamado princípio dia/ano, esse período profético se estende por 2.300 anos.
11.4 Datas Importantes:
457 a.C. Decreto para restaurar Jerusalém (Ed.7:14; Ed.7:11-26).
27 d.C. Messias Ungido – Batismo de Jesus (Mt.3:13-17).
31 d.C. Morte de Cristo (Dn.9:26-27)
34 d.C. Apedrejamento de Estevão; fim do tempo de Israel como “nação”, povo especial (At.7:59-60; Dn.9:24).
34 d.C. Início da pregação aos gentios – Conversão do Apóstolo Paulo (At.7:49; At.9:5-6; Ap.9:15-18).
1844 d.C. Purificação do santuário no Céu e início do juízo de investigação (Dn.7:9-10; Ap.14:6-7).
1844 d.C. Início do movimento Adventista (Ap.10:7-10).

O texto que nos ajuda a entender que as 70 semanas são parte dos 2.300 anos e chave para sua interpretação é Dn.9:23-24. O anjo veio para esclarecer a visão dos 2.300 anos e inicia a explicação com o período das 70 semanas. Consequentemente, o início das 70 semanas é também o marco inicial dos 2.300 anos.
11.5 Embora a verdade de Deus tenha sido deturpada ao longo de 1.260 anos, Deus executaria a purificação do santuário celestial através de Jesus Cristo e a restauração de Sua verdade na Terra através do remanescente. Para isso, estabeleceu uma data específica para esse processo de purificação e restauração. A exatidão profética é extraordinária, sendo a pessoa de Cristo o centro dessa profecia.
12.1 Uma das preocupações de Deus em relação ao ser humano é Sua comunicação com ele e a maneira clara pela qual deseja revelar Sua vontade. Tanto assim que tomou a iniciativa de procurar o homem após a queda, criou um sistema audiovisual através do santuário para transmitir seus propósitos e utilizou profetas como seus porta-vozes. Entre as doutrinas restauradas por Deus no tempo do fim está o dom profético como uma das características do povo remanescente desse tempo. Através desse dom Seu povo seria protegido e guiado a uma compreensão maior das verdades esquecidas. Ouçamos a voz de Deus a nos falar através da Sua Palavra acerca da importância desse dom para o Seu povo no tempo do fim.
Ao longo da história Deus comunicou-se com os profetas através de sonhos e visões (Nm.12:6). Sua função era ensinar, alertar e corrigir o povo. Através dos profetas e dos seus escritos a comunhão entre Deus e o ser humano foi preservada.
12.2 A existência de falsos profetas confirma a existência do dom verdadeiro. Esse dom acompanharia a Igreja de Deus até o final dos tempos (Ef.4:11-14).
12.3 Entre os anos 538 e 1798, muitas verdades fundamentais da Palavra de Deus foram deturpadas, desviando o povo da verdade. Mais uma vez, Deus utilizou o Dom de Profecia para confirmar as verdades bíblicas contidas na Palavra de Deus. Quando o povo se afasta da revelação divina, mergulha num estado terrível de pecado e ignorância. A Bíblia havia profetizado um período de abandono e deturpação da verdade (Ap.12:1-6). Este foi o período de supremacia da Igreja Romana, que durou 1.260 anos. Começando em 538 d.C., com a consolidação do papado, e terminou em 1.798 d.C., quando a Igreja romana foi vítima de um golpe, perdendo temporariamente seu domínio mundial (Ap.13:3).
12.4 O Apocalipse apresenta de forma bem clara as duas características do povo de Deus: guarda os Dez Mandamentos e têm o Testemunho de Jesus, que é o Espírito de Profecia. Ap.10:1-11 aponta para o surgimento profético da igreja remanescente. A expressão “espírito de profecia” refere-se ao renascimento do dom profético no tempo do fim, para guiar o povo de Deus conduzindo-o às verdades bíblicas deturpadas no período dos 1.260 anos. Deus chamou uma frágil moça, Ellen Gold White, e lhe concedeu o dom profético. Sua vida, escritos e ministério, são provas incontestáveis de que foi realmente uma profetisa do Senhor, com uma luz especial para o povo que espera a volta de Jesus.
12.5 Características dos profetas verdadeiros:
1) Estão em harmonia com as mensagens já recebidas por outros profetas verdadeiros (Je.28:1-9; Je.28:15-17);
2) Ensinam a encarnação de Jesus (1Jo.4:2);
3) Produzem bons frutos (Mt.7:15-23);
4) Suas profecias sempre se cumprem (Dt.18:21-22);
5) Vivem em conformidade com a Bíblia e a Lei de Deus (Is.8:19-20);
6) Podem ser homem ou mulher. Deus não faz distinção (Ex.15:20; Jz.4:4; Lc.2:36).

Provas Físicas: Durante a visão, perde todas as forças naturais; recebe posteriormente força sobrenatural; mantém os olhos abertos; não respira durante a visão; fala sem respirar; a língua é controlada pelo Senhor; não tem qualquer consciência daquilo que o cerca durante a visão (Dn.10:7-10; Nm.24:16).
12.6 Durante os longos anos de apostasia, o dom profético foi desprezado, e assim, densas trevas envolveram o cristianismo.
12.7 Alguns profetas (Isaías, Daniel) receberam mensagens divinas que abrangeriam um grande período de tempo e seriam dirigidas a todos os homens. Outros receberam mensagens de aplicação local, de valor apenas para um grupo de pessoas (Elias, Eliseu, João Batista). É interessante saber que algumas mulheres também foram usadas por Deus como profetisas como: Miriã (Ex.15:20), Débora (Jz.4:4), Hulda (2Rs.22:14), Ana (Lc.2:36). Os profetas foram importantes no processo educacional, fundando escolas (2Rs.2:1-18), bem como na obra da saúde (2Rs.5:1-27), trazendo cura para muitas pessoas. Em outros momentos repreenderam os pecados individuais e do povo em geral (1Rs.18:18). Através do ministério profético, reformas espirituais aconteceram (1Rs.18:1-46), e por vezes a nação mergulhada no pecado se arrependia e recebia instrução sobre o plano da salvação.
13.1 Logo depois do início do tempo do fim, e antes que comece o Dia da Expiação no santuário celestial o Senhor faz a proclamação de três mensagens especiais destinadas à preparação para o juízo e o convite para unir-se ao remanescente escapando das garras da Babilônia mística. Também é feito o alerta para a adoração ao verdadeiro Deus e a libertação das falsas doutrinas e do castigo reservado aos adoradores do falso sistema de culto. Essas três mensagens são verdades restauradas que preparam o mundo para a volta de Jesus e que são confiadas por Deus ao remanescente para serem proclamadas como parte de sua missão. Examinemos juntos essas solenes mensagens de Deus, específicas para o tempo do fim.
Anjo: Representa um grupo de pessoas comprometidas em proclamar a verdade (Dn.12:3; Ap.1:20).
Evangelho: No grego esta palavra significa “boa notícia”. A melhor notícia para este mundo é que Jesus é o nosso salvador, intercessor e deve ser o Senhor de nossas vidas (Rm.1:16).
Eterno: O plano da salvação elaborado mesmo antes da fundação do mundo será mantido por toda a eternidade (Ap.13:8).
Grande voz: Urgência com que a mensagem deve ser proclamada ao mundo.
Temer: Temor (não é medo) indica respeito a Deus e obediência a Sua pessoa e aos Seus mandamentos (Ec.12:13).
Deus Criador: A mensagem convida a adorar o único Deus verdadeiro, o Criador (Is.46:9; 1Tm.1:17).
Dai-Lhe Glória: Esse foi o propósito original de Deus quando nos criou, fomos criados para glorificá-Lo em nossas vidas (1Co.10:31). Tudo o que fazemos deve glorificar a Deus: comer, beber, vestir, comprar, etc...( 1Co.6:19-20).
Hora do Juízo: O tema do juízo faz parte das boas novas do evangelho e deve ser proclamado como um momento em que Deus vindica Seu povo, Seu caráter e executa Sua justiça. Esse julgamento é a favor dos santos (Dn.7:26-27). Embora enfrentem o juízo, para eles não haverá nenhuma condenação, pois estão em Cristo (Rm.8:1). Esse juízo iniciou em 1844 (Ap.11:18; Dn.8:14; Dn.9:24-27).
Adoração: Esse é o tema central do grande conflito. Todos são convidados à verdadeira adoração. Deus se apresenta como Criador dos céus, do mar e da Terra, por isso Ele deve ser adorado (Ex.20:11). Nesses dias finais devemos escolher a quem iremos adorar. Deus tem um memorial que estabeleceu na criação do mundo. O sábado foi deixado para adoração e relacionamento íntimo com Ele. Esse é o propósito pelo qual devemos observar o sábado. Satanás mudou o dia de adoração, visando atingir o próprio Deus e privar as pessoas da intimidade com o Criador e a bênção da santificação.
13.2 Caiu, Caiu: Foi derrubada, desmascarada, derrotada. Hoje você já está entendendo, então ela não engana mais você.
A Grande: A mãe das meretrizes, mulher significa igreja (Ef.5:23; Ef.5:32) neste caso, por ser meretriz, significa igreja caída; a grande de Ap.17:5; mãe de muitas outras igrejas caídas.
Babilônia: Aparece na Bíblia como uma nação inimiga de Deus. O livro do Apocalipse dá uma nova dimensão a este termo, apresentando Babilônia como um poder religioso que perseguiu o povo de Deus e deturpou as verdades do santuário durante a história (1.260 anos, conforme Ap.12:5-6). Babilônia é símbolo de confusão, bagunça.
Vinho: É símbolo dos falsos ensinamentos que têm embriagado as pessoas.
Prostituição: Verdades bíblicas que foram adulteradas ao longo dos anos promovendo uma falsa adoração (Rm.1:25).
13.3 Besta: Sistema religioso apóstata, criado por Satanás para combater o sistema religioso de Deus. Desviou as pessoas dos mandamentos de Deus. Promove a união da igreja com o estado.
Imagem: Semelhança da união igreja-estado estabelecida pela primeira besta.
Sinal: A marca oficial da Besta é a desobediência à lei de Deus. Essa marca é demonstrada na mudança do sábado para o domingo (Dn.7:25).
Fronte: Indica o cérebro, local onde pensamos e tomamos decisões. Ou seja, uma aceitação consciente dos ensinos de Babilônia, inclusive a observância do domingo, quando ele for imposto, será a marca oficial desse sistema religioso.
Mão: Significa trabalho, ação. Além de aceitar a marca da besta, os que receberem esse sinal, o domingo, irão contribuir para sua aceitação universal.
Vinho da Cólera de Deus: Juízo de Deus em sua plenitude. Ele, ao longo da história, tem sido misericordioso. Mas chegará o momento em que derramará Seus juízos sobre a Terra, para vindicar o Seu caráter e Seu povo. Na vinda de Cristo, a ira de Deus se manifestará sobre Satanás e os que permaneceram ao seu lado.
Adoradores da Besta: São aqueles que aceitam os ensinos falsos desse sistema religioso. O Sábado é a linha divisória entre os servos de Deus e os servos do maligno (Ez.20:12; Ez.20:20; Ez.22:26).
13.4 O povo de Deus persevera mesmo em meio às perseguições, seguindo os mandamentos de Deus e mantendo o conceito de fé estabelecido por Jesus e os profetas.
13.5 “A igreja mundial se compõe de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas nos últimos dias, um tempo de ampla apostasia, um remanescente tem sido chamado para fora, a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento. Essa proclamação é simbolizada pelos três anjos de Ap.14:1-20 e coincide com a obra de julgamento no Céu, que resulta numa obra de arrependimento e reforma na Terra. Todo crente é convidado a ter parte pessoal neste testemunho mundial” (Crença Fundamental, 12).
14.1 No ritual do santuário terrestre havia um dia da expiação no qual os pecados eram eliminados purificando aquele lugar sagrado. Entretanto, sendo sombra do que acontecia no céu, o próprio santuário celestial também tem seu dia da expiação, que é um tempo de juízo, indicado na profecia dos 2.300 anos. Para muitas pessoas, pensar no dia do juízo é assustador. Mas Deus deixou no ritual do santuário a revelação de que esse dia é a favor dos seus filhos apresentando o desejo de Deus de salvar e livrar da condenação. Assim o dia do juízo no santuário celestial é dia de justificação. Vamos conhecer na Bíblia agora a verdade sobre o dia do juízo no santuário celestial.
O objetivo principal das três mensagens angélicas é alertar sobre o juízo divino; chamar atenção para os mandamentos, desmascarar movimentos religiosos falsos, e destacar o selo de Deus como marca distintiva do Seu povo. O livro do Apocalipse relaciona essas mensagens com a chegada do evangelho do reino, anunciada por Cristo (Mt.24:14). Também apresenta o ataque de Satanás à verdade (Dn.8:11-12), e que seria restaurada pelo povo de Deus nos últimos dias (Ap.10:7-10).
14.2 No santuário terrestre havia um dia no ano em que o sumo sacerdote entrava no lugar Santíssimo. Era o dia dez do sétimo mês e era conhecido como Dia da Expiação, representando o juízo. Este evento apontava para o dia determinado por Deus para o início do juízo no santuário celestial, quando Cristo entrou no lugar Santíssimo, em 22 de outubro de 1844, para ministrar ali, em Sua obra de apagamento dos pecados e purificação do santuário (At.17:31; Ap.11:18-19).
14.3 O propósito do juízo é a vindicação do caráter de Deus perante o universo, através do julgamento da humanidade, a começar pelos que já morreram, determinando a recompensa dos salvos e a destruição dos ímpios (Ap.11:18).
14.4 No livro da vida estão escritos os nomes de todos aqueles que aceitaram a Cristo (1Jo.5:12). No livro memorial está o registro dos atos dos que temem ao Senhor (Ml.3:16).
14.5 O Juízo é realizado em três fases:
a) Investigação: Teve início em 1844 e terminará pouco antes da volta de Cristo (Dn.8:14; Dn.9:24-27). Esse juízo será para todos que aceitaram a Cristo e tiveram seus nomes escritos no livro da vida e entraram para o serviço de Deus. Deus os vindicará ao mostrar os motivos pelos quais eles receberão a vida eterna. Nesta fase aceitam-se nomes e rejeitam-se nomes (wGC.483.1).
b) Comprovação: Ocorrerá durante os mil anos, no Céu, quando os salvos revisarão a vida dos que se perderam e comprovarão a justiça de Deus (Ap.20:4; 1Co.6:2).
c) Execução: Juízo final que ocorrerá após os mil anos, onde Deus executará seu “estranho ato” sobre a Terra. Satanás e os ímpios serão destruídos pelo fogo e deixarão de existir (Ap.20:7-10).
14.6 Não existe julgamento sem lei. A base do julgamento celestial é a lei de Deus, os Dez Mandamentos. É importante a compreensão de que apenas o sacrifício de Cristo nos garante a certeza da salvação.
14.7 Concluída essa fase, Jesus deixará o santuário, findar-se-á a intercessão e sobrevirão as pragas sobre os ímpios (Ap.16:1-16).
14.8 Os nomes dos salvos irão a juízo, mas não haverá para eles condenação (1Jo.5:12).
14.9 Hoje estamos vivendo o grande Dia da Expiação e aguardamos com expectativa a grande festa que ocorrerá no Céu (Tabernáculos). O afligir a alma do Dia da Expiação serve como exemplo para aqueles que não estão confessando os pecados e obedecendo a lei de Deus. Ao Jesus concluir o juízo da Expiação, retornará a Terra e dará a sentença: “Apartai-vos de Mim, não vos conheço” (Mt.7:23).
15.1 A partir deste estudo, estão apresentadas as verdades demonstradas através dos objetos do santuário, começando pelo lugar Santíssimo, o lugar mais sagrado do tabernáculo. Ali foi colocada a principal maravilha do santuário, a arca da aliança, um visível elo de ligação entre o céu e a Terra. Dentro da arca foi depositado o objeto mais precioso confiado aos mortais, as tábuas da lei contendo os Dez Mandamentos, pois foram escritas pelo próprio dedo de Deus e entregues através do povo de Israel à humanidade. A lei dentro da arca e o propiciatório sobre ela representavam a justiça e a misericórdia, unidas na reconciliação do homem com Deus. Ouçamos a voz de Deus falando a respeito dos Seus mandamentos.
O santuário terrestre foi feito segundo o modelo exato do santuário celestial revelado a Moisés no monte Sinai (Ex.25:8; Ex.25:40).
15.2 Deus escolheu depositar Sua lei no local mais solene do santuário, o lugar Santíssimo, dentro da arca da aliança, sob as asas dos querubins, no lugar chamado de propiciatório, onde se manifestava o brilho da glória de Deus (Shekinah).
15.3 A Palavra de Deus foi escrita por homens, mas inspirada por Deus (2Pe.1:21). No entanto, os Dez Mandamentos foram escritos pelo próprio Deus. O fato de Deus ter escrito evidencia a santidade da Sua lei (Rm.7:12).
15.4 Jesus apresentou o resumo da lei (Mt.22:36-40) já existente no Antigo Testamento (Dt.6:5; Lv.19:18) da seguinte maneira: amar a Deus (do primeiro ao quarto mandamento) e amar ao próximo (do quinto ao décimo mandamento). Destes dois mandamentos “dependem toda a lei e os profetas” (Rm.3:31).
15.6 A salvação está disponível a todos, unicamente pela graça de Jesus (Ef.2:8-10). Embora não sejamos salvos pela lei, o resultado da graça é capacitar o crente a viver em conformidade com a lei de Deus (Hb.5:9). A melhor maneira de expressar nosso amor por Cristo é seguir os Dez Mandamentos (Jo.14:15).
15.7 Uma das características do povo de Deus no tempo do fim é a observância de Sua lei. O temor do Senhor envolve lealdade aos Seus mandamentos (Ec.12:13-14).
15.8 Não somos salvos devido à nossa obediência – mas porque fomos salvos é que obedecemos. Primeiro Deus salva e depois pede obediência. Essa é a dinâmica divina para pedir obediência (Ex.20:1). A prova do amor é a obediência. Ao obedecer os Dez Mandamentos somos poupados de muitas dores, sofrimentos e problemas desta vida.
16.1 Entre os Dez Mandamentos escritos nas duas tábuas de pedra, se destaca o quarto mandamento que identifica o Doador da lei. Sua posição dentro da arca, abaixo dos querubins, sob a Shekinah, que indicava a presença do próprio Deus no santuário, revela sua importância no plano da salvação e santificação. O Criador nesse mandamento indica o dia para ser santificado em Sua homenagem, como reconhecimento de Sua obra criadora. Com Seu próprio dedo deslizando pelas tábuas de pedra escreveu: “Lembra-te do dia de sábado para o santificar” tornando esse dia Seu selo, que identifica aqueles que aceitam Sua soberania. Confirmemos nas páginas da Bíblia esse sagrado legado do Criador.
O fato de Deus de habitar com Seu povo expressa seu desejo de aproximar-se de seus filhos.
16.2 Desde a criação Deus estabeleceu o sábado (Gn.2:1-3). O propósito da instituição desse dia era desenvolver um relacionamento íntimo entre Criador e criatura. Através do ritual do santuário o povo de Deus pode obter uma compreensão mais ampla do propósito e da santidade do sábado.
16.3 O inimigo de Deus, sabendo da importância do sábado, tem procurado desviar a humanidade dessa verdade tão importante. Contudo, Deus, utilizando-se dos profetas, tem alertado Seu povo sobre a santidade desse dia. A mensagem da santidade da lei e da observância do sábado foi defendida nos dias dos patriarcas (Abraão – Gn.26:5), no início da nação de Israel, ou seja, nos dias de Moisés (Ex.16:21-23), no tempo dos profetas (Isaías, Jeremias, Ezequiel), e após a saída do povo de Deus do cativeiro Babilônico (Ne.13:15-21).
16.7 O povo de Deus no tempo do fim será fiel aos dez mandamentos, inclusive o quarto mandamento que requer a observância do sábado como dia do Senhor (Ap.12:17).
16.9 Além disso, é importante ressaltar que a igreja romana mudou os mandamentos e não esconde isso de ninguém (Dn.7:25). Tudo está documentado no catecismo. A igreja não oculta nada de seus seguidores, embora seus ensinos contrariem as Escrituras e sejam contrários aos ensinos de Cristo e da igreja apostólica (At.16:21).
O Catecismo da Igreja Católica – Edição revisada de acordo com o texto oficial em latim, na página 545, no parágrafo 2066 (Edições Loyola, 10ª edição – junho de 2000) diz: “O catecismo segue a divisão dos mandamentos estabelecidos por santo Agostinho e que se tornou tradicional na Igreja Católica”.
Foi o imperador Constantino que impôs a observância do domingo como dia santo, no dia 7 de março de 321 d.C. Posteriormente a igreja romana também adotou esse dia como santo no concílio de Laodicéia em 364 d.C. Constantino era adorador do deus sol. Nunca se converteu realmente. Foi por conveniências políticas que adotou o cristianismo, trazendo para a igreja cristã essa e outras práticas pagãs. Foi batizado somente antes da sua morte pelas mesmas razões políticas.
17.1 No lugar santíssimo do santuário foi conservado um recipiente com o maná que Deus enviou no deserto para alimentação do Seu povo. Era uma figura de que Ele é o provedor da alimentação para seus filhos. Na criação isso já ficou bem claro quando o Criador definiu o regime alimentar ideal para o ser humano, providenciando uma variedade de produtos destinados a manter a vida e preservar a saúde. O corpo é o santuário do Espírito Santo e tudo o que fazemos através dele deve glorificar a Deus. Examinemos as orientações precisas reveladas em Sua Palavra, sobre esse assunto tão importante.
17.2 O maná era um alimento completo e natural. Seu uso evitaria enfermidades.
17.3 Desde que entrou o pecado no mundo, por razões diversas, o homem tem se desviado do regime alimentar estabelecido por Deus.
17.4 “Cereais, frutas, nozes e verduras constituem o regime dietético escolhido por nosso Criador. Estes alimentos, preparados da maneira mais simples e natural possível, são os mais saudáveis e nutritivos. Proporcionam uma força, uma resistência e vigor intelectual, que não são promovidos por uma alimentação mais complexa e estimulante” (Conselho Sobre o Regime Alimentar, p. 81 e 111).
17.5 “…Satanás está constantemente alerta, para submeter a raça humana inteiramente ao seu controle. Seu mais forte poder sobre o homem exerce-se através do apetite, e este procura ele estimular de todos os modos possíveis” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p.150). “O corpo é o único agente pelo qual mente e alma se desenvolvem para a edificação do caráter” (O Melhor da Vida, p. 04).
17.6 O apóstolo Paulo afirma que: “Com a mente servimos ao Senhor”. “É a mente que adora a Deus e nos põe em contato com os seres celestiais. No entanto muitos passam toda a vida sem se tornarem inteligentes em relação ao corpo humano que contem esse tesouro” (Orientação da Criança, p.360).
17.7 A ciência comprova que uma alimentação saudável promove a longevidade. Além disso, temos o exemplo de Daniel e seus companheiros que, como resultado de um correto regime alimentar, tornaram-se dez vezes mais sábios (Dn.1:12; Dn.1:20). Devido à degeneração física, através de séculos de pecado, não podemos mais viver tantos anos, como Adão, Sete e Matusalém, mas uma dieta saudável nos proporcionará uma boa qualidade de vida (Jo.10:10; Pv.3:1).
17.8 Os que vivem nos últimos dias da história da Terra precisam estar firmemente fundados nos princípios da reforma pró-saúde. Deus nos convida a dar atenção aos seus reclamos, a não mais desonra-Lo atrofiando as capacidades físicas, mentais e espirituais (Evangelismo, p.262).
17.10 A doença é resultado do pecado, e tem como causa a transgressão das leis da saúde. Uma vida longa e feliz é resultado da obediência a princípios e regras que promoverão no organismo a resistência necessária para prevenir doenças e até curá-las. Deus nos oferece oito remédios da natureza para um viver saudável, são eles: exercício físico, ar puro, repouso, alimentação correta, temperança, água, luz solar e confiança em Deus.
18.1 No lugar santo, diante da cortina, o mais próximo possível da arca, estava o altar de ouro para o incenso. Os aromas delicados e valiosos, que dele emanavam dia e noite, alcançavam o lugar Santíssimo, perfumando todo o ambiente. O simbolismo é impressivo porque, representa a imagem de nosso Redentor, como Mediador, apresentando diante do Pai, os méritos do Seu sangue, colocado nas pontas do altar, junto com as orações dos filhos de Deus. Por isso, as preces devem ser feitas em nome de Jesus. Note-se que a própria posição do altar mostra o desejo de Deus de estar próximo do pecador arrependido para ouvir suas petições, perdoá-lo e atender suas necessidades. Antes de falarmos com Deus, ouçamos Sua palavra nos ensinando sobre a oração.
O incenso significa a oração dos santos subindo ao Céu e a intercessão contínua de Cristo por nós.
18.2 Jesus é o único que nos representa junto ao Pai, por ser Senhor e Salvador (1Tm.2:5). A mediação de Cristo é a única capaz de ser aceita pelo Pai, porque está apoiada no sacrifício vicário de Seu imaculado Filho. A oração intercessória fazia parte da prática da Igreja Cristã primitiva (At.12:5; At.12:12).
18.3 Oração é o abrir do coração a Deus como a um amigo. Através da oração compartilhamos nossos sonhos, apresentamos petições e recebemos o poder do Espírito Santo. Nesses momentos finais da história devemos estar atentos aos obstáculos que nos afastam desta prática: sono, televisão, diversões impróprias, computador, falta de disciplina, preguiça, auto-suficiência. Nós sempre encontramos tempo para aquilo que realmente consideramos importante. Para Lutero, quanto mais atividades, mais tempo deveria ser gasto em oração. Ele afirmou: “Na verdade tenho tanto trabalho a fazer que passarei as primeiras três horas do dia em oração”.
18.4 Deus conhece a nossa necessidade, mas mesmo assim deseja que nos comuniquemos com Ele por meio da oração. Ele deseja que Lhe apresentemos nossas petições e que perseveremos na oração, sem repetir frases vazias e decoradas.
18.5 Esse é o modelo de oração apresentado por Jesus. NEle, encontramos todos os elementos necessários para uma comunicação apropriada com Deus.
18.6 Nem sempre Deus dá aquilo que queremos, mas sempre o que precisamos. O propósito da oração não é obter aquilo que desejamos, mas aprender a desejar aquilo que Deus tem para nós. A oração não deve ser ocasional, ou circunstancial, mas sim, um estilo de vida.
18.7 Se mantivermos pensamentos pecaminosos premeditados, espírito de rebelião, desejo de vingança, rejeição da lei de Deus, a linha de comunicação por meio da oração será interrompida (Sl.66:18). Gritaria nos cultos entristece o Espírito Santo (Ef.4:30-31). Rezas repetitivas tiram a intimidade com Deus (Mt.6:5-7). Falta de ordem e decência nos cultos atrapalha a verdadeira adoração (1Co.14:40).
18.8 “Não há tempo nem lugar impróprios para erguer a Deus uma prece. Nada há que nos possa impedir de alcançar o coração no espírito de oração sincera. Entre as turbas de transeuntes na rua, em meio de uma transação comercial, podemos elevar a Deus um pedido, rogando a direção divina. Devemos ter constantemente aberta a porta do coração, erguendo sempre a Jesus o convite para vir habitar nossa alma, como hóspede celestial” (Caminho a Cristo, p.99)
19.1 Outro simbolismo precioso encontrado no lugar santo eram os doze pães da proposição. Jesus é chamado de pão da vida, então os pães também apresentam nosso Salvador no santuário. Assim como o trigo tem que ser triturado para ser utilizado na elaboração do pão, Cristo foi moído pelas nossas transgressões para alimentar a nossa alma. Mas é na Bíblia que nosso Salvador é apresentado e através dela nos alimentamos de Cristo e de seu plano de redenção. Por isso, a Palavra de Deus é também adequadamente representada pelos pães do santuário. A presença constante daqueles pães indica que devemos alimentar-nos diariamente de Sua Palavra. Usemos agora esse alimento precioso.
Os pães da proposição representavam a provisão constante de Deus para o alimento de Seu povo. Jesus é o pão da vida. É em Sua Palavra que O encontramos e conhecemos o Seu plano de salvação para nós. Por isso é que os pães da proposição estão relacionados com Jesus e Sua Palavra (Mt.4:4).
19.2 Quando iniciamos o dia sem comunhão e adoração, temos um dia de desânimo e ansiedade, um dia perdido. A comunhão deve ser diária, pois a de ontem não vale para o dia de hoje, e assim por diante. Todos os dias levantamentos vazios, vulneráveis e fracos espiritualmente. O estudo diário da Bíblia nos ajuda a experimentar o poder de Deus (Mt.8:8); vencer as tentações que nos sobrevêm diariamente (1Co.10:13); desenvolver as virtudes cristãs, (Gl.5:22-25) e testemunhar de Cristo (Jo.8:31). Ela ainda nos ensina, repreende, educa e corrige, proporcionando um crescimento equilibrado ao cristão.
19.3 Ao longo da história, o tema da interpretação bíblica tem desafiado até as mentes mais brilhantes. A própria Bíblia se explica, e não o ser humano. Um texto lança luz sobre outro texto; uma passagem explica outra passagem (Is.28:10). O próprio Jesus utilizou esse método, ao esclarecer aos discípulos no caminho de Emaús o tema do Messias (Lc.24:27). A razão da existência de muitas religiões, embora todos utilizem a mesma Bíblia, está na utilização de conceitos meramente humanos para interpretá-la.
19.4 1) Estude a Bíblia com o coração aberto. Se você meditar nas Escrituras com o coração e a mente abertos, e orar, o estudo se torna um contato pessoal com Jesus (Jo.16:13-14).
2) Ao lê-la, deixe que a Bíblia fale por si mesma. Pergunte: o que o escritor bíblico queria dizer? Ao meditar sobre o que o texto significa, você poderá aplicá-lo de maneira inteligente à sua vida.
3) Ouça enquanto Deus fala com você através de Sua Palavra. Se uma pessoa deseja conhecer a verdade bíblica sobre determinado assunto, ele ou ela precisa estar desejoso de seguir o que as Escrituras ensinam (Jo.7:17), e não o que alguém pensa ou o que é ensinado por alguma igreja.
19.6 “Devemos refugiar-nos na Palavra de Deus e na oração; cumpre-nos fazer disto nossa primeira ocupação” (Testemunhos Seletos, v.1, p. 333). Separe a primeira parte de cada dia para estudo das Escrituras e a comunhão com Deus, pois o estudo da Bíblia Sagrada nesse horário ativa a mente, robustece a memória e aguça o intelecto; traz força espiritual e crescimento; desenvolve nobres aspirações e modela o caráter segundo a semelhança divina. Assim teremos força espiritual, e cresceremos no favor de Deus. Ao buscarmos a Deus, em primeiro lugar, as demais necessidades serão supridas segundo a sua graça (Mt.6:33).
19.7 Quando o crente hesita, evita e resiste relacionar-se com Cristo, sua mente torna-se obscura e, aos poucos, a porta do coração é fechada ao Espírito Santo. Infelizmente, para tal cristão o sangue de Cristo perde seu valor (Hb.10:26). Não é Deus quem se afasta do ser humano; o homem é quem se afasta de dEle e já não Lhe ouve a voz. Entretanto, se estivermos dispostos a seguir a voz de Deus, passo a passo, trilharemos o caminho da santificação. Esse processo que nos envolve desde o momento em que aceitamos a Cristo como salvador, culminará com a volta de Jesus, quando seremos então glorificados.
20.1 Todo santuário era iluminado por uma suave luz provinda do candelabro de ouro puro que ficava no lugar Santo. Jesus Cristo é a luz do mundo, mas Ele mesmo falou que seria através do Espírito Santo que as pessoas seriam levadas a Ele para serem salvas. Assim sendo, de forma apropriada era o azeite que mantinha as lâmpadas acesas continuamente. É trabalho do Divino Espírito manter a graça de Cristo sempre presente para o cristão, iluminando seu caminho. A Bíblia também é chamada de luz, por refletir a Cristo, e foi produzida pelo Espírito Santo para nos guiar com segurança em direção à Canaã Celestial. Conheçamos nas Escrituras Sagradas a maravilhosa pessoa do Espírito Santo.
Jesus é a luz do mundo, Ele é encontrado nas páginas sagradas que iluminam o cristão (Sl.119:105).
20.2 No grego existem duas palavras para definir a palavra “outro”: Allós e Héteros. A palavra Állos significa outro da mesma espécie, exatamente igual. Héteros significa outro (objeto, pessoa), mas não precisamente igual. Jesus ao referir-se ao Espírito Santo, usou a palavra grega Állos, pois desta forma queria enfatizar que o Consolador prometido era exatamente igual a Ele: Deus! (At.5:1-4, Mt.28:19). Considerando que o Espírito Santo é Állos em relação a Jesus, pode-se afirmar com propriedade que o Espírito Santo é a luz, uma vez que Ele veio como representante de Jesus, a verdadeira luz do mundo. Desta forma, os discípulos foram confortados com a promessa de que não estariam sozinhos, pois o Espírito Santo, que é Deus como Jesus, estaria em todos os momentos ao lado deles, dirigindo-os na missão de pregar o evangelho.
20.3 Embora seja impossível para uma pessoa entender completamente a natureza do Espírito Santo, a Bíblia revela o suficiente para que possamos ter a certeza de que Ele não é meramente uma força ou influência de Deus, mas uma pessoa, Deus verdadeiramente. Juntamente com o Pai e Filho forma a Trindade divina. Existem três fatores que caracterizam qualquer indivíduo como um ser pessoal, real, e inteligente: o intelecto, a vontade, e as emoções. Na Palavra de Deus encontramos estas três características referentes ao Espírito Santo, indicando que Ele é real, pessoal, e, por conseguinte, também Deus. Ele contende (Gn.6:3); ensina (Lc.12:12); convence (Jo.16:8); dirige a igreja (At.13:2); auxilia e intercede (Rm.8:26); inspira (2Pe.1:21); tem inteligência (1Co.2:10-11); pode ser contristado (Is.63:10); fala (2Sm.23:2); separa e envia (At.13:2).
20.4 Após a ascensão de Cristo, os discípulos se reuniram no cenáculo e perseveraram unânimes em oração e contrição de alma, esperando o cumprimento da promessa (At.1:12-14). Assim que receberam o Espírito Santo, tornaram-se a luz do mundo e proclamavam com poder o evangelho e como resultado a igreja crescia e se multiplicava a cada dia (At.5:14).
20.5 Embora o Espírito Santo possa convencer o ser humano de sua pecaminosidade, não pode força-lo a arrepender-se. Embora Sua missão seja encaminhar o pecador a Jesus, não pode forçá-lo a crer e obedecer-lhe. Se obrigasse, mesmo do modo mais sutil, o livre arbítrio seria perdido, e Satanás acusaria a Deus de manipular a mente e o coração do homem.
20.6 O Espírito Santo dá poder ao crente para viver uma vida vitoriosa, de obediência à Palavra de Deus e o capacita a apresentar os frutos do Espírito. Concede dons aos crentes para edificação da Igreja (1Co.13:4-11; Ef.4:11-14). A presença do Espírito Santo na vida do cristão desenvolve o amor a Cristo, produz uma vida de serviço e conformidade com os Seus mandamentos.
20.7 Após o batismo, o crente torna-se ministro e faz parte do sacerdócio de todos os crentes, com objetivo de proclamar o evangelho “dAquele que nos chamou das trevas para Sua maravilhosa luz” (1Pe.2:9). O batismo do Espírito deve ser uma experiência diária na vida daqueles que se entregaram a Jesus e submetem sua vida a Ele. É através da comunhão diária que o crente experimenta o batismo do Espírito.
20.8 “Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na Criação, Encarnação e Redenção. Inspirou os escritores das Escrituras. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. Enviado pelo Pai e pelo Filho para estar sempre com Seus filhos, Ele concede dons espirituais à Igreja, a habilita a dar testemunho de Cristo e, em harmonia com as Escrituras, guia-a em toda a verdade” (Crença Fundamental, 5 – Nisto Cremos).
21.1 Uma das grandes verdades encontradas no pátio é que ele não tem portas. Não pode ser fechado. Isso significa que o pecador pode a qualquer momento entrar para demonstrar seu arrependimento e buscar o perdão e justificação. Entretanto haverá um tempo em que o santuário se encherá de fumaça e ninguém poderá entrar para ministrar em favor do pecador. Este acontecimento é chamado de fechamento da porta da graça. Hoje o santuário está aberto a toda pessoa que aceita a Jesus e seu sacrifício. Vejamos o que Deus nos ensina sobre esse tempo memorável de consequências eternas.
Antes da volta de Jesus a esta Terra, a Bíblia anuncia o derramamento das sete pragas sobre os que rejeitaram o plano da salvação (Ap.16:1-21). Consequentemente a definição dos salvos já foi realizada, pois o justos não sofrerão os efeitos das pragas (Sl.91:7-11; Sl.23:1-6). O início das pragas marca o fim do juízo investigativo e da intercessão de Cristo.
21.2 Esse evento é chamado de “fechamento da porta da graça”. Quando isso acontecer, cessa o ministério de intercessão do Espírito Santo e não há mais oportunidade de salvação para os ímpios. Nesse tempo, a humanidade enfrentará uma crise mundial sem precedentes, pois os anjos de Deus não mais estarão segurando os quatro ventos da Terra (Ap.7:1-3). Inicia-se então, o tempo de angústia (Dn.12:1).
21.3 As pragas são derramadas sobre os portadores da marca da besta e os adoradores da sua imagem (Ap.7:2-3), sobre eles sobrevirão úlceras malignas e perniciosas. Cremos que as pragas serão literais, porém não universais.
21.4 Em Ap.16:13-14 a figura dos três espíritos imundos semelhantes a rãs é uma indicação profética da tríplice aliança satânica, para guerrear contra a Trindade:
1) Dragão: referência ao “Espiritualismo”.
2) Besta: “Catolicismo”.
3) Falso Profeta: “Protestantismo Apostatado”.
São espíritos de demônios que se uniram para combater e perseguir o povo de Deus. Vão operar sinais, milagres e prodígios como meio para promover uma contrafação da verdade (Ap.13:13). Essa união das igrejas ocorrerá através do carismatismo.
21.5 O armagedom é uma batalha espiritual entre o bem e mal. A última tentativa de Satanás para destruir o povo de Deus, mas da mesma forma que Satanás reúne seus seguidores, Cristo confirma seus fiéis livrando-os das mãos de seus perseguidores. Está tudo preparado para a volta de Jesus (Mt.24:29-30).
21.6 O santuário nos ensina a perpetuidade da lei de Deus. Consequentemente a proteção de Deus repousará sobre seus filhos fiéis. Entre os mandamentos de Deus está o Seu selo que garante a proteção divina em meio aos terríveis conflitos que marcarão o final da história do pecado neste planeta. Somente aqueles que aceitam a Jesus e recebem o selo de Deus, o sábado, estarão prontos para a volta de Jesus (Is.25:9).
22.1 Depois de concluída a obra de intercessão no santuário celestial, logo depois do fechamento da porta da graça ocorrerá a culminação do processo de redenção iniciado por Jesus desde a perda do primeiro santuário – Éden, pelo ser humano. Jesus trocará suas vestes sacerdotais pelo manto real e sairá do santuário celestial para vir à Terra como Rei dos reis e Senhor dos senhores. Sua missão será buscar os redimidos por Seu sangue, aqueles que aceitaram a purificação do pecado oferecido por Ele. Por isso será um evento de extraordinário resplendor e glória que é chamado na Bíblia de bem-aventurada esperança. Contemplemos pela fé através das páginas sagradas a descrição da volta de Jesus a esta Terra.
22.2 A promessa da vinda de Jesus é o clímax da Bíblia. De cada 25 versos, um fala sobre esse acontecimento. Desde a ascensão de Cristo ao Céu, Seus seguidores aguardam ansiosamente pelo cumprimento da promessa de Sua vinda. O Novo Testamento a menciona mais de 300 vezes. Cristo disse: “voltarei”. Muitas vezes o homem faz uma promessa com o propósito real de cumpri-la, mas algumas vezes as circunstâncias não lhe permitem. Porém, as promessas de Jesus são certas – elas irão se cumprir, e se há algo absolutamente certo, é o fato de que Cristo um dia voltará a Terra (Hb.10:37).
22.4 Embora não se saiba o dia nem a hora, há sinais abundantes que indicam a proximidade da vinda de Jesus. Ele não deixou Seus filhos sem evidências que lhes alertassem quanto ao tempo da Sua vinda.
22.5 A vinda de Jesus será literal e visível. Não há espaço no relato bíblico para uma vinda espiritual ou simbólica. De acordo com At.1:11, Jesus virá fisicamente. Os anjos são literais. A ressurreição é um acontecimento real e a ascensão ao Céu será idêntica à maneira pela qual o próprio Jesus subiu após Sua ressurreição (Jo.20:17; Jo.20:26-29). Não será um acontecimento secreto, mas acompanhado de glória e majestade, ao som das trombetas angelicais (Sl.50:3).
22.7 Jesus desce dos céus com poder e grande glória. Sua poderosa voz é ouvida por todo o mundo. Ela abre as sepulturas em cada cemitério e ressuscita milhões de pessoas que aceitaram a Jesus durante as eras. Que dia sensacional será esse! Para nos preparar para a eternidade, Cristo transforma nossos corpos mortais em corpos imortais gloriosos (1Co.15:52-54). Juntamente com os ressuscitados, os justos vivos transformados iniciam a viagem de sete dias (Ap.8:1). De acordo com o princípio dia-ano, meia hora profética é igual a sete dias literais. Há “silêncio no Céu” porque todos os anjos acompanharão Jesus em Sua segunda vinda (Mt.25:31).
22.8 De acordo com Ap.20:5, os mortos ímpios não revivem até se completarem mil anos após a segunda vinda de Jesus.
22.9 Com a morte, cessa a oportunidade de arrependimento e salvação, por isso a insistência de Jesus da imediata aceitação de seu oferecimento de graça. Embora hoje hajam lutas, problemas e dificuldades, a volta de Jesus é a bendita esperança do cristão, pois com ela receberemos de volta tudo o que o pecado tirou de nós. Jesus está ansioso para reunir Seus filhos em Sua segunda vinda (Jo.17:24).
23.1 A culminação do ritual do santuário terrestre era o Dia da Expiação e simbolizava o dia do juízo. Nesse dia era dada a solução definitiva ao pecado acumulado dia após dia no santuário. Nesse processo, depois de executada a purificação do santuário e do povo o outro animal era abandonado no deserto, representando a Satanás. Entretanto, não havia derramamento de sangue, portanto não havia expiação ou remissão. O cumprimento dessa figura se dará após a segunda vinda de Jesus. Satanás estará nessa Terra deserta durante 1.000 anos. A Bíblia explica detalhadamente este período escatológico de tempo, prefigurado no serviço do santuário. Estudemos hoje os detalhes.
Os pecados do santuário eram transferidos para o bode Azazel. Esse bode refere-se a Satanás, que no fim dos mil anos, receberá todos os pecados dos salvos, após o término do juízo de comprovação (ou de revisão) no Céu.
23.3 A Terra estará vazia, destruída e Satanás preso pelas circunstâncias. Como seu trabalho é destruir e enganar as pessoas, e a Terra estará vazia, Satanás estará sem atividades.
23.5 Cristo reina com os eleitos, e os salvos serão sacerdotes de Deus e de Cristo. Eles participarão do juízo comprobatório (ou de revisão), feito por Deus aos maus e aos anjos caídos. Cada sentença é confirmada. Será então vindicado o caráter de Deus, deturpado no Santuário celestial e no jardim do Éden. Também nesse período de tempo os justos desfrutarão de tudo o que Deus tem preparado para eles no Céu.
23.6 O fogo eterno é descrito nas seguintes passagens: Jó.20:7-8; Sl.9:6-7; Sl.37:38; Sl.145:20. A Bíblia diz que Deus é amor, e um Deus de amor não poderia queimar pessoas e o próprio Satanás por toda a eternidade. A própria obra de destruição é considerada estranha para Deus (Is.28:21). Como então explicar a expressão “fogo eterno”? Na verdade o fogo é eterno em suas consequências, ou seja, destruirá eternamente pecado e pecadores. Assim como a Bíblia descreve o fogo que destruiu Sodoma e Gomorra como sendo eterno (Jd.1:7; Gn.19:24-25; 2Pe.2:6), o fogo que destruirá os ímpios e Satanás será também de natureza eterna (Na.1:9).
23.7 A Terra voltará a ser como era na criação.
23.8 Satanás tentou frustrar o plano de Deus de povoar a Terra com seres perfeitos que O amassem e servissem. Deus, porém, não desistiu do Seu plano porque Ele ama o ser humano. Entregou-se como Cordeiro morto desde a fundação do mundo (Ap.13:8). Jesus foi a garantia divina do retorno ao lar (Jo.3:16). Seu plano é recriar essa Terra, livrando-a do mal e de suas consequências (Ml.4:1). Com as ruínas deste planeta, ferido e maltratado pelo pecado, Ele retomará Seu plano original.
24.1 O ritual do santuário apresentava o evangelho em símbolos. Todas as atividades tinham uma finalidade específica e buscavam levar o adorador a reconhecer a malignidade do pecado e a ação do sacrifício do Cordeiro de Deus na purificação do pecado e na renovação do picador. Entre so simbolismos chama a atenção a pia junto à entrada do santuário que, junto com a confissão e o sacrifício, representava o plano da salvação em símbolos. No Novo Testamento a igreja crista nascente adotou certos rituais que substituíram aqueles, mas com força simbólica ampliada pelo próprio Cristo. O Espírito Santo quer nos ensinar o que deseja que façamos ao estudar esses símbolos sagrados. Ouçamos sua voz!
O perdão e a purificação dos pecados eram obtidos através do sangue derramado do cordeiro (Hb.9:22). Este simbolismo apontava para a morte de Cristo, o único meio pelo qual temos acesso ao perdão de Deus (Hb.9:26). No Novo Testamento, Deus instituiu outra cerimônia importante: o batismo. Através dessa cerimônia, o cristão tem a oportunidade de exteriorizar sua fé em Cristo Jesus, aceitando o Seu sacrifício na cruz como único meio de perdão e purificação dos pecados (At.22:16).
24.2 Lavar-se na pia de bronze mostrava a necessidade de purificação para o sacerdote exercer o serviço sagrado. De maneira semelhante, o Novo Testamento apresenta o batismo como pelo qual o cristão recebe de Deus a purificação e a capacitação do Espírito Santo para ter uma vida cristã vitoriosa e exercer seus dons espirituais a serviço de Jesus Cristo, ingressando, assim, no sacerdócio de todos os crentes (1Pe.2:9).
24.3 A palavra “batismo” significa mergulhar, submergir, e aparece 20 vezes no Novo Testamento. Através do batismo, confessamos nossa fé na morte e ressurreição de Cristo. Jesus foi batizado da maneira correta: por “imersão”, ou seja, mergulhado totalmente nas águas do rio Jordão. O apóstolo Paulo, ao entender o plano da salvação, aceitou ser batizado da mesma forma que Jesus – por imersão. Ananias foi a voz de Deus falando ao coração de Paulo. Quando ele aceitou, tornou-se uma grande benção para a igreja apostólica, pois o batismo é requisito prévio para unir-se à igreja.
24.4 A Bíblia é clara em salientar que o batismo é um ato consciente e voluntário e que exige um novo estilo de vida. Por isso Jesus chama o batismo de novo nascimento (Jo.3:7). Toda divindade está envolvida nessa cerimônia, e é por isso que a formula batismal deixada por Cristo invoca o Pai, o Filho e o Espírito Santo no momento do batismo (Mt.28:19). Após o batismo passamos a fazer parte da família de Deus, na Terra, que é Sua igreja (Ef.2:19).
24.5 Conhecer a Cristo, Seus ensinos e aceitá-lo como Salvador é fundamental antes da decisão pelo batismo. Este conhecimento é obtido por meio do diligente estudo da Palavra de Deus. Desenvolver um relacionamento com Cristo, através da oração, complete os passos necessários para um batismo consciente. Não há base bíblica para batismo de crianças recém-nascidas.
24.6 Hoje, diz Jesus, é a sua oportunidade de se decidir pelo batismo e receber perdão, paz, esperança, nova vida e libertação da culpa. At.17:30 nos dá a certeza quanto a nossa vida passada. “Não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam”. O arrependimento deve preceder o batismo. “Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo” (At.2:38). Ao seguirmos a ordem de Jesus, experimentamos a purificação da vida e recebemos o direito à Cidade Santa (Ap.22:14).
24.7 Santa Ceia: comemora a morte de Jesus e nossa morte para o pecado. Lava-pés: Cerimônia da humildade. Pão: representa o corpo de Jesus, que foi sacrificado por nós. Suco da uva: simboliza o sangue de Cristo vertido pelos nossos pecados. O corpo do cristão como santuário reflete o desejo de Deus de também mantê-lo puro para glorificar o Seu nome (1Co.10:31). É na segunda vinda de Cristo que finalmente esse santuário terá sua purificação e a transformação definitiva, para ser semelhante ao corpo glorificado de Cristo (Fp.3:21).
25.1 Deus solicitou a construção do santuário para habitar no meio de Seu povo. A comunhão era o foco de sua construção. Por isso ele deveria ser construído com ofertas e mantido com o dízimo, que eram recursos destinados a Ele. Com o fim do sistema sacrifical do Velho Testamento a nova aliança no sangue de Cristo é chamada de evangelho e a igreja é encarregada de sua pregação, sendo um canal de comunhão e relacionamento entre Deus e o homem. Por isso ela se torna depositária dos dízimos e ofertas que pertencem a Deus e os utiliza para cumprir sua missão ao mundo. Vejamos a seguir a forma estabelecida por Deus para a manutenção de Sua obra para a pregação do evangelho. Desde que Moisés recebeu as orientações de Deus para a construção do santuário, o Senhor apresentou um plano para sua manutenção e do sacerdócio, baseado na fidelidade sistemática da nação nas doações de ofertas. Dessa maneira, o santuário foi construído e mantido ao longo dos séculos.
25.2 Os dízimos foram designados por Deus exclusivamente para a manutenção dos sacerdotes "levitas", que deveriam dedicar-se integralmente ao ministério sacerdotal.
25.3 Na experiência de Jacó está a essência do plano do dízimo. Ele não possuía nada e propôs uma sociedade com Deus na qual a fidelidade seria uma bênção do Senhor. Ou seja, Deus nunca pede nada sem primeiro dar. É Deus quem cria todas as condições para que o ser humano adquira bens (Dt.8:17;). Qualquer dádiva do ser humano sempre será uma resposta à benção divina.
25.4 Foi o próprio Deus quem declarou Seu direito sobre o dízimo (Lv.27:30), e através desses recursos era Seu propósito estender as bençãos do evangelho a todo mundo (Mt.24:14). Através da dedicação integral à pregação do evangelho, Deus tem edificado Sua Igreja em todos os tempos. Por isso, o Novo Testamento confirma o destino do dízimo para o ministério.
25.5 As bênçãos de Deus não podem repousar sobre um coração egoísta. Com a entrada do pecado, o egoísmo passou a ser natural ao ser humano, e somente o reconhecimento da dependência de Deus é capaz de quebrar esse principio pecaminoso originado na queda. Ao devolver os dízimos, reconhecemos a Deus como Criador e proprietário de todas as coisas (Sl.24:1; Sl.50:10-12). Ao Lhe dedicarmos as ofertas, O reconhecemos como redentor.
25.6 O plano de ofertas, de acordo com o modelo bíblico, é chamado de pacto, no qual o adorador define uma porcentagem de seus rendimentos como oferta dedicada ao Senhor. Através das ofertas, o cristão demonstra um coração generoso e agradecido, diante das bênçãos recebidas de Deus.
26.1 De acordo com a palavra de Deus o corpo é santuário do Espírito Santo. Tudo o que o cristão faz através do corpo afeta o ser todo. Quando alguém aceita a Jesus Cristo, é nova criatura e, portanto, seu estilo de vida deve acompanhar esse novo status, cuidando do corpo e da mente como um templo sagrado, tanto na alimentação e vestuário quanto em seus relacionamentos. A vida do crente nascido de novo deve refletir a realidade que Jesus não é apenas seu salvador, mas é também o seu Senhor. Ou seja, é Ele quem determina seu estilo de vida. Hoje estudaremos algumas das Suas expectativas quanto ao modo de vida que espera de suas novas criaturas.
26.2 Em sua infinita misericórdia, Deus oferece a salvação gratuita ao ser humano. Ele confirma essa graça através da habitação de Seu Espírito na vida de Seus filhos. Por isso, o cristão deve desenvolver hábitos de vida saudáveis, evitar a frequência a lugares impróprios, tais como bailes, cinemas, baladas, locais onde são vendidos álcool, fumo e outras drogas, e lugares onde acontecem outras diversões impróprias, cumprindo assim o desafio bíblico de levar uma vida digna, não em orgias e bebedices, não em imoralidades ou indecência (Rm.13:13). A união diária com Cristo subjuga a natureza terrena (Gl.2:20).
26.3 O cristão é uma "nova criatura". Em sua vida, "as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas" (2Co.5:17). Embora esteja no mundo, não tem compromisso com interesses mundanos pecaminosos. É cidadão e embaixador do reino celestial. Por preceito e exemplo, deve influenciar outras pessoas, oferecendo-lhes um estilo de vida melhor. Não faz isso com extremismo, afetação ou ar de superioridade, mas porque tem Cristo no coração e através da comunhão com Ele suas atitudes são transformadas (Cl.3:5; Cl.3:10).
26.4 "O povo de Deus deve situar-se sempre entre os conservadores em matéria de vestuário... Não serão os primeiros a adotar as novas modas, nem os últimos a abandonar as antigas" (Manual da Igreja, p.150). "Os costumes e as modas podem mudar com os anos, mas os princípios da reta conduta são sempre os mesmos" (Crede em Seus Profetas, p.213). "Trajar-se com simplicidade e abster-se de ostentação está em harmonia com a nossa fé" (Testemunhos Seletos, v.1, p.350). "Isto proíbe ostentação nos vestidos, cores berrantes, profusa ornamentação. Tudo que vise chamar a atenção para a pessoa, ou excitar admiração, está excluído do traje modesto..." (Mensagens aos Jovens, p.351).
26.6 Os adventistas, seguindo o exemplo de outros cristãos através dos séculos, reconhecem sua responsabilidade social e votam em candidatos comprometidos com os valores e os princípios bíblicos e procuram exercer sua cidadania de forma responsável, contribuindo para o bem-estar social. Isso significa apoiar as autoridades constituídas em todas as ações que não confrontem com a autoridade divina (At.5:29).
26.7 No plano original de Deus é apresentado um modelo de família para a felicidade do ser humano. Um homem, uma mulher e seus filhos vivendo em harmonia propiciando proteção, afeto e crescimento em todas as áreas da vida. Para a segurança mútua a união do casal deve ser estável e duradoura, até que a morte os separe.
27
SímboloDoutrinaVerdades modificadas
AltarSalvação pela féSalvação pelas obras
Pia Batismo por imersãoBatismo por aspersão/infusão
Mesa com pãesBíblia como alimentoCatecismo e tradição
CandelabroEspírito SantoSacerdócio centralizado nos líderes religiosos
Altar de IncensoOração e a intercessão de CristoRezas e intercessão através dos santos
PropiciatórioMediação de CristoMesa, hóstia, sacramentos, santos
Arca da AliançaDez Mandamentos - Sábado Mandamentos do catecismo - Domingo
ManáReforma de SaúdeNegação dos princípios bíblicos de saúde
Dia da ExpiaçãoJuízoRecompensa imediata após a morte
Deserto MilênioMilênio de paz na Terra
Bode Satanás Distorção das características de Satanás