Capítulo e Verso | Comentário Adventista > Números |
Nm.1:1 | 1. Falou o Senhor. Moisés enfatizou o fato de o Senhor ter lhe falado no tabernáculo, no deserto do Sinai, porque as revelações seguintes ocorreram ali, depois de ele ter sido levantado. As revelações anteriores haviam sido no próprio monte. Aquele que se encontrou com Moisés era Yahweh. Os hebreus já estavam no deserto havia quase ura ano (ver Êx 19:1; Nm 10:11, 12).Na tenda da congregação. Literalmente, “tenda do encontro” (ver Nm 3:7; Êx 27:21; Lv 1:1, 3). Era o lugar onde Deus se encontrava com Moisés e com Seu povo.No primeiro dia. Isso ocorreu um mês depois de o tabernáculo ter sido levantado (Êx 40:2, 17; Nm 9:1, 2). |
Nm.1:2 | 2. Levantai o censo. A contagem e a classificação dos homens foram medidas sábias para assegurar a disposição ordenada do acampamento e da marcha. Sugere-se que esse era o propósito do censo, porque ele foi concluído no vigésimo dia do mesmo mês, justamente o dia em que Israel saiu do deserto do Sinai rumo ao deserto de Parã (Nm 10:11). Ocorrera uma contagem anterior para recolher o imposto de meio siclo, necessário para a construção do tabernáculo (ver Ex 30:12; 38:26). A segunda contagem foi mais uma medida organizacional do que um censo: o agrupamento dos homens em idade militar, por tribos e por unidades menores, com um líder (Nm 1:3, 4) nomeado para cada tribo.A casa de seus pais. Neste contexto, o grupo é a família. No entanto, o termo pode ser usado para uma tribo inteira descendente do mesmo ancestral (Nm 17:2) ou para uma porção de uma tribo (Nm 3:24; Êx 6:14).Cabeça por cabeça. Literalmente, “crânio por crânio”. Trata-se de um termo usado para designar pessoas. |
Nm.1:3 | 3. Idade de vinte anos. Ao completar essa idade, os homens de Israel se tornavam responsáveis por pagar meio siclo ao templo (Êx 30:14) e eram considerados aptos para participar de guerra.Arão. Ele deveria ajudar na contagem, muito embora os levitas estivessem excluídos do censo. Moisés e Arão representavam as autoridades máximas da nação.Segundo os seus exércitos. Não houve regra semelhante estabelecida na contagem anterior (Êx 30). Este censo era, sem dúvida, um registro militar. |
Nm.1:4 | 4. De cada tribo [...] um homem. Homens de autoridade, respeito e dignidade ficaram responsáveis por auxiliar no trabalho. |
Nm.1:5 | 5. Os nomes. Os v. 5 a 15 contêm uma lista de 12 homens principais, cujos nomes reaparecem em Números 2, 7 e 10. A maioria deles tem significado, como Elizur, “Deus é uma rocha”. Vários dos nomes aparecem no NT, alguns em formas ligeiramente modificadas. Oito deles tinham nomes compostos por ’E1, um título de Deus, mas somente o nome de um dos pais deles (Deuel, no v. 14) contém 'El em si. O súbito aumento de nomes que levavam El sugere um maior interesse no Deus de seus antepassados, à medida que os líderes dos israelitas aguardavam expectantes a libertação prometida por Deus (’Elohim) a José (Gn 50:24, 25). |
Nm.1:6 | Sem comentário para este versículo |
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Nm.1:8 | 8. Natanael. Significa “o presente de Deus”. Este nome é encontrado com frequência em Crônicas, Esdras e Neemias. |
Nm.1:9 | Sem comentário para este versículo |
Nm.1:10 | 10. Elisama. Quer dizer “Deus ouviu”.Gamaliel. Significa “Deus é a recompensa”, usado em Atos 5:34. |
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Nm.1:16 | 16. Chamados. Literalmente, "nomeados”. Refere-se aos homens mencionados com respeito por Deus e por seus semelhantes.Príncipes. O mesmo título é dado aos espias (Nm 13:2), traduzido também por “líder” (NVI) e “maioral” (ARC). Esses 12 homens foram “chamados”, ou seja, escolhidos para ajudar Moisés a realizar o censo.Os cabeças dos milhares, jetro sugerira a Moisés que escolhesse homens de autoridade para ajudá-lo na administração (Êx 18:17, 21). Então, Moisés recebeu aordem de selecionar homens de posição, os comandantes-chefes.Milhares. Esta palavra provavelmente se refere a um grupo grande, como um clã, uma divisão de uma tribo. Também é usada para uma divisão militar (ver p. 592).Esse registro do povo de Deus, sob a liderança de Moisés, traz uma lição para a igreja de hoje sob a autoridade de Cristo. A contagem de Seus filhos pelo nome sugere que o Senhor conhece a cada um pessoalmente (2Tm 2:19). O Pastor divino está familiarizado com cada membro de Seu povo (Jo 10:3) e o Livro da Vida tem um significado eterno para todos os filhos de Deus (Ap 3:5). |
Nm.1:17 | Sem comentário para este versículo |
Nm.1:18 | 18. Toda a congregação. O total de cada tribo é proferido (v. 20 a 43). Em relação à ordem de marcha e à disposição no acampamento, ver o com. de Números 2. |
Nm.1:19 | Sem comentário para este versículo |
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Nm.1:46 | 46. Contados. Afirma-se que o total em idade militar foi de 603.550 homens. Esse número é exatamente o mesmo dado em Exodo 38:26, mas em Números 11:21 e em Exodo 12:37 fala-se do montante aproximado de 600 mil. |
Nm.1:47 | 47. Os levitas. Os levitas foram dispensados do serviço militar; por isso, não foram contados junto com os exércitos das tribos. Levi era uma tribo dedicada especialmente ao serviço de Deus (v. 50), no lugar dos primogênitos (Nm 3:12). Havia 12 tribos além de Levi, porque Jacó adotara Efraim e Manassés, os dois filhos de José (Gn 48:5, 6). Portanto, em vez de uma só tribo de José, havia duas tribos distintas: Efraim e Manassés. Yahweh deu uma ordem diferente em relação aos levitas (Nm 1:48-50). Seus deveres eram de outra natureza e são apresentados de forma mais completa nos capítulos 3 e 4. |
Nm.1:48 | Sem comentário para este versículo |
Nm.1:49 | Sem comentário para este versículo |
Nm.1:50 | 50. Tabernáculo do Testemunho. A expressão ‘‘Testemunho” se refere aos dez, mandamentos e ocorre 39 vezes no AT Quando usada em relação à arca, ao véu, à vara de Arão, a um indivíduo ou à congregaçãocomo um todo, a ênfase e a importância repousam sobre os dez mandamentos (ver com. de Ex 25:16). A grande honra da arca não se devia a alguma coisa inerente ao móvel em si, mas, ao fato de ser o lugar onde ficavam guardadas as duas tábuas de pedra com a inscrição dos dez mandamentos. A palavra “Testemunho” (Êx 25:16; 38:21; 40:3, etc.) sugere que os dez mandamentos declaram a natureza moral e ética do caráter de Yahweh e que Ele espera a manifestação das mesmas características em Seu povo.Ministrarão. A palavra traduzida desse modo só é usada em Números para designar a função sagrada dos levitas. O significado do termo é sempre honroso e também se refere à santa ministração dos anjos (Hb 1:14). Em suas diversas formas, o termo original é empregado para determinados tipos de serviço secular, de especial importância ou responsabilidade; também é usado a respeito de Josué, o servo pessoal de Moisés (Ex 24:13; 33:11), e do ministério pessoal de Eliseu a Elias (IRs 19:21). |
Nm.1:51 | 51. O estranho. Ou seja, alguém que não era levita e não tinha autoridade para se aproximar do santuário, um israelita - não necessariamente um estrangeiro, mas alguém não incluído no contexto imediato (ver Êx 29:33; Dt 25:5; Os 5:7). |
Nm.1:52 | 52. Estandarte. Proveniente do verbo “olhar”, “contemplar”, “erguer um estandarte”. O substantivo, portanto, sugere algo notável, distinto ou exaltado. Pode se aplicar a qualquer sinal ou marca, como um sinal profético (Êx 3:12), um milagre (Js 24:17), um memorial (Js 4:6) ou os corpos celestes servindo de sinais (Gn 1:14; Jr 10:2). Alguns sugerem que a palavra “turma” faria mais sentido neste contexto do que “estandarte” (ver Nm 2:3, 10, 18, 25).Segundo a tradição judaica, o estandarte de Rúben tinha a figura de um homem, o de Judá, a de um leão, o de Efraim, a de um boi e o de Dã, a de uma águia. |
Nm.1:53 | 53. Não haja ira. Isto é, por causa da violação da santidade do tabernáculo, que era o lugar onde Deus habitava entre seu povo. No NT, o cristão é o sagrado santuário de Deus (lCo 6:19) e também a igreja como um todo (lCo 3:16, 17). Em ambas as passagens, a palavra traduzida por “santuário” é a que se aplica aos lugares santo e santíssimo, com a exclusão das outras adjacências na área do templo.A palavra traduzida por “ira” vem de um radical relacionado ao siríaco e ao árabe que significa “quebrar ’, “soltar-se”. O substantivo masculino é “cavaco”, um pedaço solto. Assim também a ira de Deus envolve a idéia de cortar da igreja aquele que pecou em rela-posicionados ao redor do tabernáculo para impedir que qualquer pessoa não autorizada entrasse nos recintos sagrados da habitação de Deus.Fora do cordão de isolamento sacerdotal, os laicos de Israel armavam suas tendas de acordo com um plano divinamente estabelecido. O Senhor estava no meio deles. A impossibilidade de se aproximar dEle era colocada em evidência. Somente as pessoas designadas, que exerciam uma função especial, podiam se aproximar. Isso era rigidamente observado. O ideal cristão é exposto por Paulo em Hebreus 4:16; nessa passagem, ele exorta o cristão a se achegar “confiadamente, junto ao trono da graça”, até a própria presença de Yahweh.cão a Suas coisas santas. Os levitas ficavamCapítulo 2A ordem das tribos em suas tendas.suas turmas; e estes marcharão em terceiro lugar. |
Nm.1:54 | Sem comentário para este versículo |
Nm.2:1 | 1. E a Arão. Estas instruções foram dirigidas tanto a Moisés quanto a Arão. Só Moisés é mencionado no v. 34. No entanto, uma vez que Arão e seus filhos tinham que embalar os utensílios que seriam carregados pelos coatitas, era natural que ele também precisasse estar informado (Nm 4:5, 1 5). Este capítulo contém o relato da disposição do acampamento das tribos no deserto. O formato das quatro divisões de Levi se encontra em Números 3:23, 29, 35 e 38. Sobre a localização das tribos deIsrael em relação ao santuário, ver diagrama na página seguinte. |
Nm.2:2 | 2. Junto ao seu estandarte. Ver com. de Nm T52.insígnias. O estandarte pertencia a um grupo mais amplo (v. 3, 10, 18, 25), ao passo que cada grupo familiar exibia sua “insígnia”.A certa distância (NVI). A prescrição de preservar a santidade da área do santuário era estritamente ordenada e cumprida.iEfraim\ blll.l^ésI Usi jü mimDã Wr X.ifliili Lc\ ii.isUlKTUtil.l.s1I c\ il as .versou ilusiO s\.\IL \l!!()sLe\ ii.isdilhosdc \rnoiJ ndáIsvicar/.cbulom! i-\ il |
Nm.2:3 | 3. Lado oriental (para o nascente).Esse tipo de expressão duplicada é comum no hebraico. Êxodo 26:18, por exemplo, diz, literalmente, “para o lado sul na direção meridional”.Judá. Por ser a tribo preeminente, a Judá foi designado o leste, a posição de honra. Alguns sugerem que o nome de Judá provém do verbo “louvar”, das palavras de Lia durante o nascimento deste: “Esta vez louvarei” (Gn 29:35). Acerca dele, Jacó predisse: “Teus irmãos te louvarão” (Gn 49:8). |
Nm.2:4 | Sem comentário para este versículo |
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Nm.2:10 | 10. Rúben. Esta tribo acampava “para o lado sul”, literalmente, “em direção ao sul”. Os quatro pontos cardeais foram definidos a partir da perspectiva de uma pessoa que olha para o leste. Rúben era o mais velho dos 12 filhos de Jacó (Gn 35:23), mas perdeu o direito à honra e às prerrogativas do primogênito por causa da instabilidade de seu caráter. |
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Nm.2:17 | 17. No meio dos arraiais. Se a ordem de menção neste capítulo indica a ordem de marcha, então os (evitas com o santuário seguiam os acampamentos de Judá e Rúben. No entanto, o relato da verdadeiraordem de marcha (Nm 10:14-21) coloca o tabernáculo, ou seja, a tenda e as cortinas do átrio, entre as primeiras duas divisões, Judá e Rúben. Ele era colocado na frente para que pudesse estar armado e pronto para receber o “santuário”, isto é, as coisas sagradas - a arca, os altares, etc. - que seguiam Rúben no centro do grande grupo em marcha. Não é possível determinar se os levitas com o santuário precediam Rúben e seu grupo, ou se os seguiam. Tanto na marcha como no acampamento, as diversas divisões, com os respectivos estandartes, prosseguiam em estrita formação.No seu lugar. Literalmente, "cada indivíduo em sua mão”. A expressão literal heb. “à mão cio Jordão” (Nm 13:29) é traduzida por “pela ribeira do Jordão”. A palavra correspondente a “mão” é traduzida às vezes por “lugar” (ver Dt 23:12; jr 6:3). |
Nm.2:18 | 18. Arraial de Efraim. O segundo filho de José (Gn 41:52; 46:20), Efraim, era contado entre os filhos de Jacó; fora abençoado por ele e recebera preferência sobre Manassés (Gn 48:1, 5, 13, 14, 17, 20).Seu nome está relacionado ao verbo “dar fruto", “ser frutífero”; o substantivo derivado descreve “uma terra frutífera”, de cereais ou pastos. |
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Nm.2:25 | 25. Arraial de Dã. Dã era o filho de Jacó e Bila (Gn 30:6; 35:25). O significado de seu nome é “juiz”. Seu radical verbal significa “julgar", “atuar como juiz”. O radical árabe equivalente significa “ser obediente", “ser submisso” e também “governar”, “recompensar". A posição exaltada de Dã nas circunstâncias deste versículo contrasta com as profundezas em que a tribo caiu posteriormente; pois se estabeleceu entre os pagãos, foi eliminada do registro sagrado e não é mencionada entre as 12 tribos da nova Jerusalém (ver Jz 18; Ap 7:5-8). |
Nm.2:26 | Sem comentário para este versículo |
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Nm.2:33 | Sem comentário para este versículo |
Nm.2:34 | 34. E assim marcharam. A multidão que saiu do Egito já tinha se transformado num exército disciplinado em marcha, agrupado segundo as tribos, os clãs e as famílias.Os capítulos 1 e 2 informam o tamanho e a disciplina da hoste israelita. O centro das atenções era o tabernáculo, o lugar da morada de Deus. Yahweh estava no meio deles (Dt 4:7; 23:14; SI 78:52, 53; ver Rm 8:31), provendo garantia de esperança, segurança e progresso. Era o protetor do povo (Os 11:10), poderoso para libertar (Is 49:25, 26). Era para eles uma luz durante a noite e uma sombra bem-vinda ao longo do dia (Is 4:5). Todos esses conceitos se centralizavam no tabernáculo, o lugar da habitação do Senhor.O temor e a reverência que o tabernáculo inspirava se deviam ao fato de Yahweh habitar ali. A separação do lugar da presença divina das ocupações da vida diária ajudava a inspirar respeito pela autoridade e um sentido de disciplina entre o povo. Atualmente, a igreja é como um exército em marcha, e o Senhor está com ela (ver 2Co 6:16; lPe 2:9).Capítulo 3levitas. 44 O resgate do excedente.santuário, para cumprirem seus deveres prescritos, em prol dos filhos de Israel; o estranho que se aproximar morrerá. |
Nm.3:1 | 1. São estas, pois, as gerações. Esta é uma fórmula comum que aparece com frequência em Gênesis (10:1; 11:10, 27; 25:12, 19; 36:1, 9). Trata-se de um título usado para introduzir uma nova seção da narrativa. "Gerações” quer dizer, literalmente, “origens”, e provém do verbo normalmente traduzido por “dar à luz”, “gerar”, “dar nascimento a”. Introduz o relato ou a história da pessoa ou das pessoas mencionadas.De Arão e de Moisés. Estes homens são anunciados como os líderes escolhidos da tribo de Levi, a selecionada para o serviço sagrado. Seria compreensível esperar que o nome de Moisés viesse primeiro. Mas nenhum de seus descendentes é mencionado e, como a passagem só se ocupa dos descendentes de Arão, o nome dele assume precedência. Alguns têm sugerido que, como não se menciona nenhum descendente de Moisés, mas somente os de Arão, Moisés,aquele que lhes deu instruções especiais quanto a seus deveres sagrados, era considerado seu pai espiritual. O ofício de Moisés, muito embora mais elevado do que o de Arão, era pessoal e não ligado à tribo, ao passo que Arão foi o progenitor de uma longa e distinta linhagem de sacerdotes.No dia. Um dia importante na história dos levitas, pois marca o momento em que ocorreu o início de sua organização e cie seu chamado para os deveres sagrados da igreja israelita.No monte Sinai. Talvez seja uma referência retrospectiva a Êxodo 24:1, em que Nadabe e Abiú são mencionados, mas não como filhos de Arão (ver Èx 24:16; 31:18; Lv 7:38; 25:1; 26:46; 27:34; Nm 28:6). |
Nm.3:2 | 2. Filhos de Arão. Quatro ao todo, somente até o momento da construção do tabernáculo, ocasião em que Nadabe e Abiú morreram. |
Nm.3:3 | 3. Ungidos. Algumas passagens abordam apenas a unção do sumo sacerdote (ver Êx 29:7, 29; Lv 8:12). Outras mencionam também a de seus filhos (Êx 28:41; 30:30; 40:15). Sobre a diferença entre a unção do sumo sacerdote e a dos sacerdotes comuns, ver o com. de Êxodo 29:8. Literalmente, ungir é “untar”. O termo está relacionado à palavra árabe “esfregar”, “pincelar com a mão”. Usado com a palavra “azeite” significa “consagrar para um serviço sagrado ”, e consiste no único termo usado dessa maneira no AT. E o radical do qual se origina o termo “Messias”. A palavra grega traduzida por “ungir”' é usada cinco vezes no NT, e quatro delas se referem à unção de Cristo pelo Pai. Portanto, isso enfatiza que Cristo (uma palavra de mesmo radical grego, ver com. de Mt LI) foi “ungido” por autoridade divina, sendo alvo do derramamento do Espírito Santo com a maior riqueza possível (ver At 10:38).Consagrados para oficiar. Literal- mente, “ele encheu as mãos deles”. Trata-se de uma expressão antiga (Jz 17:5, 12) cujo significado exato é enigmático. Alguns dizem que significava encher as mãos com dinheiro (ver Jz 18:4). Outros defendem que o “enchimento” se refere ao ofício e à autoridade que o consagrado recebia. O sentido exato parece ter-se perdido de vista, já que posteriormente foi aplicado ao altar (Nm 7:88; Ez 43:26). Os descendentes de Arão se tornavam sacerdotes automaticamente, mas seus primeiros filhos foram nomeados, pois nasceram antes de o pai ser chamado a esse sagrado ofício. |
Nm.3:4 | 4. Perante o Senhor. Esta expressão, que aparece duas vezes no versículo, parece colocar ênfase não na morte anormal dos dois sacerdotes, mas na tristeza do Senhor em relação ao incidente.Fogo estranho. Literalmente, “fogo ilegal” ou “fogo não autorizado", uma vez que a palavra “estranho”’, em Números 1:51, significa alguém sem as credenciais necessárias.Em relação ao motivo para o fogo ser contrário à lei, ver o com. de Levítico 9:24 e 10:1.Não tiveram filhos. Não se declara esse fato em Levítico 10, mas em 1 Crônicas 24:2, sim. Se Nadabe e Abiú tivessem filhos, estes, e não Eleazar e ítamar, teriam sucedido Arão no sumo sacerdócio. Todas as famílias sacerdotais traçavam sua ascendência até Eleazar e ítamar.Diante de Arão. Literalmente, "perante |
Nm.3:5 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:6 | 6. Faze chegar. Esta expressão é comum, mas não é usada no sentido técnico (Nm 16:5) de um ato externo de apresentação, mas simplesmente no de atribuir aos homens os deveres a eles designados. Trata-se de um termo empregado para os subordinados que se aproximam a fim de receber ordens.Para que o sirvam. Os 1 evitas estavam sob a liderança de Arão, para ajudá-lo em suas responsabilidades e vigiar o taber- náculo. Arão representa, nesta passagem, toda a casta sacerdotal, que o v. 9 chama de “Arão e a seus filhos”. Quanto aos deveres posteriormente atribuídos aos levitas, ver |
Nm.3:7 | 7. Cumpram seus deveres. Ou seja, eles desempenhariam todas as tarefas do serviço de Arão e dos outros sacerdotes.Para com todo o povo. Estas palax ras se referem ao ritual de sacrifícios realizados em favor dos laicos de Israel. |
Nm.3:8 | 8. Utensílios. Isto é, a mobília e as vasilhas do tabernáculo. |
Nm.3:9 | 9. Arão. Arão e seus filhos se tornaram instrutores dos levitas. Os levitas prestavam contas a eles no desempenho de seus deveres.Dentre os filhos de Israel. Toda a tribo de Levi pertencia a Deus e foi dadapara o serviço sagrado. De modo semelhante, afirma-se que vários tipos de obreiros da igreja cristã são dados ou “concedidos” (Ef 4:11).São dados. De nethunim nethunim, cujo sentido literal é “dados dados”, uma expressão tipicamente hebraica; a palavra afim nethi- nim, “dedicado”, foi aplicada mais tarde aos estrangeiros que se transformaram em servidores do templo nos tempos de Esdras (Ed 7:24; 8:20; etc.). Acredita-se que eles eram descendentes dos gibeonitas (Js 9:27).Há muito ensino a ser considerado nos detalhes da organização dos sacerdotes e dos levitas. Os levitas foram “inteiramente dedicados” (NVI) ao sumo sacerdote Arão, isto é, estavam sob plena liderança dele. O cristão completamente consagrado e entregue nas mãos de Cristo, guiado e fortalecido pelo Espírito Santo, pertence ao “sacerdócio real” (IPe 2:9).Os levitas deviam dedicar todo o tempo e a energia para cooperar com Arão no ministério do santuário. O cristão de hoje deve cooperar com Cristo para a saúde espiritual e o crescimento da igreja. Foi pago o preço do resgate dos primogênitos (ver com. dos v. 12 e 13). Cristo pagou o preço de Seu sangue para resgatar os pecadores. Aqueles que entram para a igreja e vivem pela fé têm o nome inscrito nos livros do Céu. |
Nm.3:10 | 10. O estranho. A palavra não tem, neste versículo, o mesmo significado que em Números 1:51, onde o termo denota um não levita. Aqui inclui os levitas; na verdade, refere-se em especial a eles. Os levitas comuns não tinham permissão de participar na esfera exclusiva da atividade de Arão e de seus filhos. A violação dessa ordem divina foi um dos pecados de Jeroboão, pois ele permitiu que não levitas desempenhassem funções sacerdotais (ver lRs 12:25-33).Aproximar. A palavra não quer dizer chegar perto no âmbito físico, em sentidocomum, mas realizar qualquer função sagrada do sacerdócio. |
Nm.3:11 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:12 | 12. Em lugar de todo primogênito.Anteriormente, o pai de família realizava as funções sacerdotais (Êx 13:8; Jz 17:10) e transmitia esse ofício ao filho primogênito. Esse costume foi substituído, nessa ocasião, pela nomeação dos levitas, que ficaram do lado de Moisés no episódio da adoração ao bezerro de ouro (Ex 32:26). |
Nm.3:13 | 13. Desde o dia. Trata-se de uma referência a Êxodo 13:1-3.Consagrei para Mim. Todos os primogênitos são de Yahweh porque Ele não os matou com os egípcios. Todo ser humano pertence, em primeira instância, a Deus, mas aqui o Senhor reivindica aqueles que foram tirados do Egito como Suas primícias. A dedicação dos primogênitos ao Senhor foi ordenada em Êxodo 13:11-15; 22:29; 34:20; e em Números 18:15.Serão Meus. Literalmente, “para minha posse serão meus”. Essas pessoas eram reivindicadas por Deus como grupo separado para Ele, assim declarados por Seu nome (ver Êx 6:8; 12:12). |
Nm.3:14 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:15 | 15. Todo homem da idade de um mês para cima. Ver Nm 18:16. Os primogênitos só eram resgatados quando completavam um mês de vida. Portanto, os levitas que assumiam o lugar deles só eram contados a partir dessa idade. |
Nm.3:16 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:17 | 17. Filhos de Levi. As três principais divisões dos levitas em Jerusalém, após o exílio, foram traçadas até chegar aos três homens mencionados neste versículo (Gn 46:11; Êx 6:16; ver Nm 26:57). |
Nm.3:18 | 18. Libni e Simei. Também mencionados em Êxodo 6:17 e 1 Crônicas 6:17. Ver também 1 Crônicas 23:7 e 26:21, onde Libni é chamado de Ladã. |
Nm.3:19 | 19. Coate. Mencionado também em Êxodo 6:18 e 19.Anrão. Membro da família de Coate, pai de Moisés e Arão (Êx 6:18, 20). |
Nm.3:20 | 20. Malí. Pode ser comparado com o nome do primeiro marido de Rute (Rt 1:2) e com a forma feminina do mesmo nome em Números 26:33. |
Nm.3:21 | 21. Gérson. A família de Gérson acampava a oeste do tabernáculo, entre este e o estandarte de Efraim (ver Nm 1:53; 2:18; 3:23).Simeítas. Esta família é mencionada em Zacarias 12:13, sendo incluída na casa de Levi. |
Nm.3:22 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:23 | 23. Atrás do tabernáculo, ao ocidente. A expressão 'ao ocidente” quer dizer, literalmente, “para ° mar”, numa referência ao Mediterrâneo. Os hebreus mentalmente olhavam para o leste quando pensavam nos pontos cardeais (ver com. de Ex 3:1). E claro que o mar Mediterrâneo só seria considerado “na direção oeste” do ponto de vista de uma pessoa situada na Palestina. Alguns afirmaram que o uso de terminologia de uma época posterior no Pentateuco, tal como 'para o mar” com o sentido de “ao ocidente”, é uma evidência de autoria mais tardia, não mosaica. A aparição de terminologia posterior no Pentateuco e em outras partes do AT é indiscutível, mas a conclusão de que isso necessariamente indique uma autoria posterior é injustificável.A reedição de um relato do século 17 acerca da fundação de Nova Amsterdã, por exemplo, não faria sentido para leitores modernos a menos que se explicasse que Nova Amsterdã foi o nome original da cidade de Nova York. No entanto, a substituição de “Nova Amsterdã'’ por “Nova York” não afetaria a exatidão, confiabilidade ou a autoria do relato. O mesmo ocorreu com alguns termos dos livros de Moisés, para que o registro inspirado permanecesse compreensível aos leitores de épocas posteriores. O povo hebreu, porém, tinha as Sagradas Escrituras em grande respeito para permitir qualquer modificação que alterasse o pensamento central delas. |
Nm.3:24 | 24. Lael. Um nome incomum em sua formação, composto da preposição “para” e da palavra “Deus”, significando “pertencente a Deus”. Só há mais um exemplo desse tipo de formação no AT, Lemuel (Pv 31:1). |
Nm.3:25 | 25. O tabernáculo. A estrutura do tabernáculo ficava sob a responsabilidade dos meraritas (v. 36); portanto, o “tabernáculo” aqui significa, com certeza, a camada interna de dez cortinas (ver Ex 26:M4).A tenda. A segunda camada de 11 cortinas feitas de pelos de cabra.Sua coberta. As camadas finais de peles de carneiro tingidas de vermelho e de “peles finas”, ou “peles de texugo” (ver Ex 26:14 [ARC]; e o com. de Êx 25:5). |
Nm.3:26 | 26. Cordas. A saber, as do tabernáculo e parte das do átrio. Os meraritas também eram responsáveis por algumas das últimas (v. 36, 37). |
Nm.3:27 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:28 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:29 | 29. As famílias [...] de Coate se acamparão. A posição de Coate era entre o tabernáculo e o estandarte de Rúben (ver Nm 2:10). |
Nm.3:30 | 30. Elisafã. Significa “Deus tem cuidado” (ver iCr 15:8; 2Cr 29:13). |
Nm.3:31 | 31. A arca, a mesa, o candelabro. Ver com. de Êx 25:10-39.Os altares. Os dois altares, um para os holocaustos (Êx 27:1) e outro para o incenso (Ex 30:1-10), foram ambos confiados aos cuidados dos coatitas.O reposteiro. As cortinas do tabernáculo e do átrio foram atribuídas aos cuidados dos gersonitas (v. 25). “O reposteiro” se refere ao véu que separava o lugar santo do santíssimo (Êx 26:31, 33, 35; 27:21; 30:6; 36:35; 38:27; 40:3, 22, 26; Lv 4:17; 16:2, 12, 15; 21:23). A expressão de Números 4:5, “o véu de cobrir”, significa, literalmente, “o véu da separação” (também Êx 40:3, 21). |
Nm.3:32 | 32. Eleazar. Eleazar era coatita (ver Êx 6:18, 20, 23). Ele era chefe de Elisafã e de todos os coatitas. Por ser o filho vivo mais velho de Arão, era o príncipe dos príncipes, ou superintendente, dos levitas. |
Nm.3:33 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:34 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:35 | 35. Abiail. O pai de Ester tinha o mesmo nome (Et 2:15). |
Nm.3:36 | 36. As tábuas. Ver com. de Êxodo 26:15 e 19. Acerca das travessas, colunas e bases, ver com. de Êxodo 26:19-26. |
Nm.3:37 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:38 | 38. Moisés. O líder tinha posição de honra no arraial, um lugar central que lhe dava fácil acesso a todas as partes.Arão. O sacerdote com cargo hereditário. Representava, junto a Moisés, a autoridade civil e sacerdotal.Tendo a seu cargo. Os sacerdotes ficavam acampados a leste do tabernáculo, o lugar de honra. |
Nm.3:39 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:40 | 40. Conta todo primogênito. Como propósito de substituí-los pelos levitas (v. 41, 45; ver v. 12, 13). Uma vez que havia 273 levitas a menos, 273 dos primogênitos precisaram ser resgatados ao preço de cinco siclos cada um (v. 39, 43, 46-50). Esse era o preço regular do resgate dos primogênitos (ver Nm 18:15, 16).Capítulo 4) Disse o Senhor a Moisés e a Arão:suas famílias, foram três mil e duzentos. |
Nm.3:41 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:42 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:43 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:44 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:45 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:46 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:47 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:48 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:49 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:50 | Sem comentário para este versículo |
Nm.3:51 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:1 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:2 | 2. Filhos de Coate. Coate foi o segundo filho de Levi. Seus descendentes são listados em segundo lugar, depois dos gersonitas (Nm 3:19, 27). Assim como os levitas foram separados de Israel para um serviço sagrado, os coatitas foram, nessa ocasião, separados do restante dos levitas para desempenhar deveres ainda mais santos. |
Nm.4:3 | 3. Da idade de trinta anos. Estes homens estariam no auge da forma física e bem capacitados para a obra de transportar o tabernáculo e seus equipamentos. Em Números 8:23-26, fala-se na idade entre 25 e 50 anos. Escritores posteriores registram outro reajuste, atribuído a Davi, e estipulam o início do serviço aos 20 anos de idade (ICr 23:24, 27; 2Cr 31:17; Ed 3:8). Um escritor apócrifo também menciona isso (f Esdras 5:58). A primeira ordem, que atribuía o início do sacerdócio aos 30 anos, pode ter sido uma medida temporária. Os trinta anos marcavam a idade na qual um judeu era considerado maduro e preparado para assumir todas as responsabilidades de seus direitos e privilégios (ver Lc 3:23). Após os 50 anos, um levitanão era obrigado a prestar serviços, mas devia apenas ajudar no tabernácu Io, de acordo com sua capacidade (Nm 8:25, 26).Neste exército (ARC). A expressão provém de uma palavra hebraica que designa um exército em formação organizada, e é assim empregada vez após vez nas Escrituras. Também pode ser traduzida por "batalha”, numa referência às operações de combate de que recrutas e oficiais deviam participar. Neste versículo, refere-se aos deveres sagrados de um soldado de Deus. O cristão de hoje compreende isso como o serviço de um soldado da cruz. |
Nm.4:4 | 4. Coisas santíssimas. Ou seja, a arca, a mesa dos pães da proposição, o candelabro, os altares, as cortinas e os diversos utensílios do santuário. A expressão hebraica é a mesma usada para o lugar santíssimo (Ex 26:33). |
Nm.4:5 | 5. Véu de cobrir. Ver Êx 35:12; 39:34; e Lc 23:45. Aqui se faz referência ao véu que dividia o lugar santo do santíssimo (Ex 26:31-33). O primeiro véu, para a porta do tabernáculo, ficava sob os cuidados dos gersonitas (Nm 4:25). |
Nm.4:6 | 6. Todo azul. A arca era o único item do mobiliário sagrado a ser coberto com um pano azul (ou violeta), quando carregada de uni lugar para o outro, para ser diferenciada.Varais. As hastes usadas para carregar a arca nunca eram tiradas das argolas (Êx 25:14, 15). Presume-se que Arão e seus filhos entravam no lugar santíssimo a fim de cobri-las. |
Nm.4:7 | 7. A mesa da proposição. Literalmente, ‘á mesa das faces”, com o sentido de “mesa da Presença”, numa referência aos pães que eram colocados ali perante o Senhor.As taças e as galhetas. Ver Ex 25:29.Pão contínuo. Esta expressão só aparece esta vez na Bíblia. A explicação se encontra em Êxodo 25:30, em harmonia com as palavras literais empregadas aqui: “os pães da proposição [...] perpetuamente”. Pode ser comparada com os termos do NT que significam “o pão da partida” (Alt 12:4; Mc 2:26; Lc 6:4) e “a colocação dos pães” (Hb 9:2). |
Nm.4:8 | 8. Pano de carmesim. Trata-se de uma cobertura adicional, além da usada sobre os outros artigos. |
Nm.4:9 | 9. Candelabro da luminária. Este nome completo aparece também em Êxodo 35:14, na expressão “candelabro da iluminação”. Acerca do candelabro, ver com. de Êxodo 25:31.Os seus espevitadores. Ver com. deÊx 25:38.Apagadores. A mesma palavra é traduzida por “braseiros” (v. 14; Êx 27:3; 2Rs 25:15; Jr 52:19) e “incensários” (Nm 16:6). Deve se referir a recipientes rasos de metal ou pires. |
Nm.4:10 | 10. Varais. Utensílios usados dentro das argolas para carregar os móveis (Êx 30:4, 5). A mesma palavra é traduzida por “vara” (Nm 13:23) e por "jugo” (Na 1:13). |
Nm.4:11 | 11. Altar de ouro. O altar de incenso, recoberto de ouro (Êx 30:3). |
Nm.4:12 | 12. Utensílios do serviço. Os instrumentos (facas, vasilhas, recipientes, etc.) usados dentro do tabernáculo. Algunscomentaristas associam esta expressão às “vestes do ministério” (Êx 31:10, ARC). |
Nm.4:13 | 13. Do altar. Ou seja, o altar de bronze, dos holocaustos (Êx 27:1-3).Um pano de púrpura. O pano de púr- pura ou vermelho escuro devia ser usado como uma marca distintiva, pois esse era o altar dos holocaustos que ficava no átrio, e não no lugar santo.Este versículo fala sobre tirar as “cinzas”. Muitos comentaristas não dizem nada a respeito disso porque o significado cia palavra assim traduzida é duvidoso. O radical verbal só é usado 11 vezes no AT e geralmente é apresentado como “engorda” (Pv 13:4; 15:30, ARC), “engordará” (Pv 11:25; 28:25, ARC) ou “de gordura se encherá” (Is 34:7, ARC). O substantivo é encontrado sete vezes e é traduzido, sem exceção, por “gordura”. O mesmo radical, usado oito vezes e listado como um substantivo separado, traduz-se por “cinzas”. Em sua forma adjetiva, aparece três vezes no AT como “gordo”. Tudo isso sugere que a referência poderia ser à gordura queimada dos holocaustos que se acumulava. |
Nm.4:14 | 14. Bacias. Elas se destinavam ao sangue que devia ser aspergido sobre o altar. Amós 6:6 usa o mesmo termo (traduzido por “taças”) se referindo a recipientes para o vinho. Nesse caso, pode sugerir a cor vermelha do vinho ou a embriaguez dos que o bebiam. |
Nm.4:15 | 15. Então. Os levitas só tinham permissão de tocar as coisas santas depois de elas serem cobertas e embaladas por Arão e pelos sacerdotes; os coatitas apenas levantavam a carga e a levavam (v. 12-14).Para levá-lo. Os levitas eram os carregadores costumeiros (2Sm 15:24). Somente em duas ocasiões incomuns outros arranjos foram feitos (lSm 6:8; 2Sm 6:3).Nas coisas santas, não tocarão. A palavra traduzida por “coisas santas” deve ser um termo coletivo que se refere a todos os objetos sagrados. |
Nm.4:16 | 16. Eleazar. Ao que parece, Eleazar tinha a responsabilidade pessoal pelo transporte dos artigos sagrados e pelo cuidado geral por eles.Azeite. Ver com. de Êx 27:20.Incenso aromático. Ver com. de Ex 30:34.Contínua oferta dos manjares. Esta oferta de cereais ou refeição pode ser idêntica à “oferta contínua” de carne oferecida duas vezes ao dia junto com o holocausto (Êx 29:38-41; Ne 10:33) ou, mais provavelmente, à oferta de manjares para os sacerdotes ungidos (Lv 6:20-23). |
Nm.4:17 | 17. E a Arão. Arão foi instruído por Yahvveh de que era dever dos sacerdotes supervisionar os coatitas. |
Nm.4:18 | 18. Não deixareis [...] que seja eliminada. Não deixe que os coatitas sejam mortos por negligenciar o dever de supervisão. Se os sacerdotes fossem descuidados, os coatitas provavelmente seguiriam o exemplo deles e seriam condenados. Arão e os coatitas eram da mesma tribo. No entanto, estes não deviam tocar as coisas sagradas nem sequer contemplar algumas delas. Portanto, os sacerdotes ungidos receberam a ordem de ser exemplo de responsabilidade moral, pois eram considerados responsáveis por seus irmãos mais humildes. Da mesma maneira, os obreiros cristãos devem ser exemplos de semelhança a Cristo, de uma vida vitoriosa e de plena consagração à verdade e a tudo que ela envolve. |
Nm.4:19 | 19. Para que vivam. A recompensa dos fiéis, conforme prometida hoje, é a imortalidade, cuja origem se encontra em Jesus Cristo (Mt 19:17, 29; Jo 1:4; 6:47; Ap 21:27).E lhes designarão. Na obra de Deus, é preciso haver submissão à Sua vontade. Não devemos recusar a aceitação de determinadas tarefas meramente por inclinação contrária. |
Nm.4:20 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:21 | 21. Moisés. Arão cooperou na realização das exigências (v. 1, 19, 34). |
Nm.4:22 | 22. Dos filhos de Gérson. Eram apenas dois (Nm 3:21). O trabalho de carregar as cortinas e cobertas era dos gersonitas(v. 24-28), que usavam carros de bois para esse propósito (Nm 7:7). |
Nm.4:23 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:24 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:25 | 25. Cortinas. Isto é, as dez cortinas que compunham a cobertura interna do taberná- culo (Êx 26:1, 2).Tabernáculo. As tábuas do tabernáculo ficavam sob a responsabilidade dos meraritas (v. 31), mas as 11 cortinas de pelos de cabra que as cobriam são também mencionadas neste versículo (ver Ex 26:7, 8).Peles finas. A cobertura mais exterior (Êx 26:14; ver com. de Êx 25:5).Reposteiro da porta. Ver com. de Ex 26:36. |
Nm.4:26 | 26. Cortinas do pátio. Ver com. de Êx 27:9.Reposteiro da porta do pátio. Vercom. de Êx 27:16.Objetos. Ver com. de Ex 27:19. |
Nm.4:27 | 27. Mandado de Arão. Literalmente, “pela boca de Arão”, ou seja, sob sua ordem. Os sacerdotes deviam dar as ordens necessárias aos gersonitas (Nm 3:6, 7). |
Nm.4:28 | 28. Itamar. Ele era o superintendente chefe dos gersonitas e meraritas (v. 33). Essa era sua responsabilidade pessoal. |
Nm.4:29 | 29. Filhos de Merari. Havia apenas duas famílias de meraritas (Nm 3:33). |
Nm.4:30 | 30. Neste serviço. Mesma expressão usada no v. 3. |
Nm.4:31 | 31. Obrigação. O dever dos meraritas era transportar a estrutura do tabernáculo em si. Eles também usavam carros (Nm 7:8). Seus fardos deviam ser muito mais pesados do que os carregados pelos coatitas, pois consistiam de todas as partes sólidas da estrutura, com seus acessórios.Tábuas. Ver com. de Êx 26:15.Varais. Ver com. de Êx 26:26.Colunas. Ver com. de Êx 26:32.Bases. Isto era para as tábuas do tabernáculo e também para as colunas. Ver com. de Êx 26:19. |
Nm.4:32 | 32. Colunas do pátio. Sobre as colunas e bases, ver Êxodo 27:10-12.Estacas. Ver Êx 27:19; 38:20.Cordas. Ver com. de Êx 35:18.Nome por nome. Ou seja, atribuição individual de um objeto em particular para determinada pessoa. |
Nm.4:33 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:34 | 34. Os príncipes do povo. Literalmente, “os príncipes da congregação” (ver Nm 16:2; 31:13; Êx 16:22; Js 9:15).Contaram. Isto não inclui todos os homens descendentes de Coate (ver Nm 3:28), mas só aqueles entre 30 e 50 anos de idade (Nm 4:35). |
Nm.4:35 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:36 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:37 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:38 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:39 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:40 | 40. Os que deles foram contados.O total mencionado neste versículo é pouco mais que a terça parte dos homens, ou todos os que eram aptos para o serviço (ver Nm 3:22). |
Nm.4:41 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:42 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:43 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:44 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:45 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:46 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:47 | 47. A tarefa do serviço. Alguns defendem que aqui se trata do canto do coro dos levitas, acompanhado por instrumentos musicais durante o oferecimento de sacrifícios. Deve se notar que a idade é de 30anos para cima. Essa é a idade em que Jesus começou seu ministério (Lc 3:23).As ordens precisas que detalham os deveres para as tribos, os clãs e os indivíduos em particular, com a especificação das faixas etárias, trazem uma lição para a igreja da atualidade. Em 1 Coríntios 12, o apóstolo Paulo fala de “dons espirituais” (v. 1), “dons [...] diversos” (v. 4) e “diversidade nos serviços” (v. 5). Também há “diversidade nas realizações” (v. 6); mas, por meio de todos e em todos, há “o mesmo Deus” (v. 6), “o Senhor é o mesmo” (v. 5) e “o Espírito é o mesmo” (v. 4). Além disso, “o corpo é um”, embora seja composto de “muitos membros” (v. 12); e todos devem trabalhar harmoniosamente para que não se rompa em pedaços (v. 25). A unidade organizada da igreja do deserto tem seu equivalente na igreja com os membros batizados em conexão vital com o Espírito Santo (v. 13). E a ação do Espírito Santo que transforma tudo em um só corpo, o corpo de Cristo.Capítulo 5então, o que se restitui ao Senhor pela culpa será do sacerdote, além do carneiro expiatório com que se fizer expiação pelo culpado..12 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Se a mulher de alguém se desviar e lhe for infiel, |
Nm.4:48 | Sem comentário para este versículo |
Nm.4:49 | Sem comentário para este versículo |
Nm.5:1 | Sem comentário para este versículo |
Nm.5:2 | 2. Lancem para fora. Todas as pessoas cerimonialmente imundas deviam ser retiradas da proximidade do acampamento.Talvez tenha havido outras razões para essa ordem, além do princípio da quarentena. Mas essa parece ser a razão evidente.Arraial. O termo se refere à área do acampamento em seu sentido mais amplo, estendendo-se aos limites de todos os lados 3 (Nm 2 e 3). A mesma palavra também é traduzida por “habitação” (2Cr 31:2, NVI).Todo leproso. Ver com. de Lv 13:2 e nota adicional a Levítico 13. Os judeus consideravam esta doença um sinal do desagrado de Deus. Em alguns casos, esse foi o motivo, conforme evidenciam os episódios de Aliriã (Nm 12:9, 10, 12), Geazi (2Rs 5:27) e Azarias (2Rs 15:5).Todo o que padece fluxo. Ver com. de Lv 15. Esta classe não era excluída da área exterior do arraial.imundo por ter tocado em algum morto. Este grupo de pessoas era eliminado só da parte interior do arraial (Lv 11:24; 21:1, 11).A palavra aqui traduzida por “morto’’ é nefesh, vertida muitas vezes por “alma” (ver com. de Gn 35:18). Ela tem vários significados e, neste versículo, se refere a um cadáver, considerado cerimonialmente imundo (ver Nm 6:6, 11; 9:6, 7, 10; Lv 21:11).Os três grupos aqui especificados tinham algumas coisas em comum: (1) a duração da imundícia - sete dias após a remoção da causa; e (2) o conceito de que os imundos eram um meio de contaminação para quem entrava em contato com eles. |
Nm.5:3 | 3. No meio do qual Eu habito. A mesma expressão é usada em relação à terra de Canaã (Nm 35:34), numa admoestação para não profaná-la com atos de violência e injustiça. |
Nm.5:4 | Sem comentário para este versículo |
Nm.5:5 | Sem comentário para este versículo |
Nm.5:6 | 6. Homem ou mulher. As palavras hebraicas neste contexto se referem, a indivíduos específicos.Homens. De um termo genérico que significa “humanidade”.Ofendendo ao Senhor. Um pecado contra o próximo era considerado pecado contra Deus e, portanto, exigia o oferecimento de sacrifício, bem como a restituição à pessoa prejudicada (ver Nm 5:7; Lv 6:2-4). Embora seja possível pecar contra Deus semprejudicar o próximo, é impossível pecar contra um ser humano sem cometer, ao mesmo tempo, um pecado contra Deus. |
Nm.5:7 | 7. Pela culpa, fará plena restituição. Literalmente, “retornar a culpa”. Neste versículo, o substantivo abstrato “culpa” é usado no lugar do objeto concreto que foi roubado ou qualquer coisa que possa ter feito se dispondo dele.Segundo a soma total (ARC). Literalmente, “com sua cabeça”, ou seja, de forma completa.Quinta parte. Existe uma compensação semelhante em Levítico 6:5 e 22:14 (ver Lv 27:11, 27, 31). |
Nm.5:8 | 8. Parente. Esta é a palavra goel, do verbo “resgatar”, “agir como um parente”. Aplica-se ao caráter redentor de Cristo (ver Jó 19:25; SI 19:14; 78:35; 103:4; Is 41:14; 43:14; 47:4; 54:5; 59:20; 60:16). já que os israelitas, de modo geral, tinham um parente para fazer restituição, é possível que o homem sem parentela fosse um prosélito.O que se restitui ao Senhor [...] será do sacerdote. Literalmente, “para Yahweh para o sacerdote”. O sacerdote era o representante pessoal do Senhor e a propriedade se tornava dele (ver Lv 23:20).Carneiro expiatório. A oferta exigida (Lv 5:15; 6:6; 7:7), pertencente ao sacerdote em lugar do Senhor. |
Nm.5:9 | 9. Oferta. A palavra “oferta” tem o significado de “aquilo que levanta ”, isto é, de uma quantidade maior e que se dedica a um propósito santo. O ensino judeu afirma que esta é uma referência às primícias dos frutos (Ex 23:19). Portanto, elas também se tornavam propriedade dos sacerdotes (Nm 15:19- 21; 31:29, 41, 52; Dt 12:6, 11). A ideia de contribuição, seja em sentido geral ou para propósito específico, aplica-se aclequacla- mente neste contexto. A “oferta” pertencia ao sacerdote (Lv 7:14, 32, 34). |
Nm.5:10 | 10. Será deste. Este versículo menciona as duas fontes dos rendimentos sacerdotais:o que se devia ao Senhor e as dádivas para os sacerdotes. Um sacerdote não poderia solicitar dádivas específicas de indivíduos. Elas dependiam do doador, estavam sujeitas a essa advertência geral e ao princípio de que qualquer coisa que Yahweh exigisse devia vir em primeiro lugar. |
Nm.5:11 | Sem comentário para este versículo |
Nm.5:12 | Sem comentário para este versículo |
Nm.5:13 | 13. Não houver testemunha. Neste caso, havia total suspeita por parte pelo menos do marido, mas nenhuma prova concreta. Eram necessárias duas testemunhas para garantir a condenação (Nm 35:30; Dt 17:6; 19:15). A morte era o castigo para a culpa comprovada (Lv 20:10; Dt 22:22-27). |
Nm.5:14 | 14. Espírito. De ruach, palavra traduzida por “espírito” no AT. Aparece 377 vezes no hebraico e foi traduzida por "espírito” 206 vezes. A idéia predominante desta palavra é “poder”. Quando a rainha de Sabá viu o esplendor de Salomão, “não houve mais espírito nela” (lRs 10:5, ARC). Ouando Isaías fala dos cavalos do Egito como “carne e não espírito” (Is 31:3), quer dizer que os animais eram fracos comparados com Deus. Um homem que controla seu espírito é, ao mesmo tempo, forte e digno (Pv 16:32; 25:28). Nesta passagem (Nm 5:14), o termo indica um impulso ou emoção intensa. |
Nm.5:15 | 15. Uma décima de efa. Cerca de 2,2 litros.Farinha de cevada. Um tipo de farinha mais barata, alimento rústico usado só pelos pobres (Jz 7:13; Jo 6:9, 13) e como forragem para os animais (lRs 4:28). A “flor de farinha” requerida para outras ofertas (Ez 46:14) não era permitida num caso dessa natureza, em que os motivos eram corrupção moral e desonra. Os elementos inferiores desta oferta eram um indício da vileza e grosseria do ato pecaminoso.Não deitará azeite. Esta era uma ocasião extremamente infeliz; por isso, o azeite, símbolo de alegria e felicidade, ficava de fora. O azeite e o incenso, embora incluídos na oferta de manjares das primícias, não eram permitidos na oferta pelo pecado de uma pessoa pobre (Lv 2:15; 5:11).De ciúmes. A palavra hebraica usada está no plural, uma vez que a ofensa, caso a mulher fosse culpada, era contra Deus e seu marido, ao mesmo tempo. Além disso, mais de uma pessoa tinha culpa.Memorativa. Termo empregado para lembrar aos seres humanos que Deus não ignora a iniquidade nem a esquece até ser confessada (lRs 17:18; Ez 29:16; Os 8:13; Jr 44:21; SI 25:7). |
Nm.5:16 | 16. Perante o Senhor. Ou seja, perante o tabernáculo. |
Nm.5:17 | 17. Agua santa. Era a água contida no lavatório, reservada para as abluções dos sacerdotes (Ex 30:18, 19). Alguns, porém, defendem que se refere a “água corrente” (ver Nm 19:17; Lv 14:5). Esta expressão não é usada em nenhuma outra parte da Bíblia. Não há semelhança alguma entre essa e a suposta “água benta” usada por algumas igrejas.Num vaso de barro. O tipo mais barato de vasilha, em conformidade com a qualidade inferior da farinha — e com a bedionclez do pecado. O vaso provavelmente era quebrado depois da cerimônia, como no caso da oferta pelo pecado (Lv 6:28; ver 14:5, 50). Alguns comentaristas sugerem que isso apontava para a vida quebrantada da mulher, caso fosse constatada sua culpa. |
Nm.5:18 | 18. Soltará a cabeleira dela. Tratava-se de um gesto de vergonha (ver Lv 10:6; 13:45; 21:10).E lhe porá nas mãos. Todos esses atos tendiam a minar a resistência da mulher e levá-la a confessar, caso fosse culpada.Agua amarga. A expressão literal em hebraico é “águas de amargura”. A água, em si, não tinha gosto amargo, mas para a pessoa culpada, ela traria resultados amargos (ver Jr 2:19; 4:18; Ez 23:48). |
Nm.5:19 | 19. Sob o domínio de teu marido. O hebraico diz "sob teu marido”, com o sentido de "sujeita a teu marido”. Em Ezequiel 23:5, a tradução é "quando era minha”,literalmente, “quando ela estava sob meu domínio”. Em Romanos 7:2, a palavra traduzida por “mulher” é um vocábulo composto que significa “sob um homem”, isto é, sob seu direcionamento na posição de cabeça do lar.Serás livre. Ou seja, livre da maldição envolvida, se não fosse culpada. |
Nm.5:20 | Sem comentário para este versículo |
Nm.5:21 | 21. O Senhor te ponha por maldição. Quando proferissem uma maldição ou fizessem um juramento, as pessoas lembrariam o nome dela nas imprecações destinadas aos ofensores dizendo: “Que o Senhor te faça como àquela mulher”.A coxa. Significando, talvez, que a mulher nunca mais daria à luz uma criança saudável (ver v. 28). Ela se tornaria, assim, uma amarga decepção para o marido, incapaz de estabelecer descendência. |
Nm.5:22 | Sem comentário para este versículo |
Nm.5:23 | 23. E [...] as apagará. As palavras escritas seriam lavadas e transferidas, desse modo, para a água. |
Nm.5:24 | 24. Beba. A mulher bebia a água após a oferta de manjares (v. 26), mas o ato é antecipado aqui. |
Nm.5:25 | Sem comentário para este versículo |
Nm.5:26 | 26. Oferta memorativa. Como um lembrete para Yahweh impedir as águas de amargura de causar dano à mulher se ela fosse inocente. O termo, também traduzido por “memorial” (NVI), é técnico (Lv 2:2, 9, 16; 5:12; 6:15; 24:7). |
Nm.5:27 | 27. Será por maldição. Ela seria um exemplo e advertência aos outros. |
Nm.5:28 | 28. Livre. Ou seja, sua inocência seria declarada (ver Jr 2:35) e ela não sofreria nenhum dano.Conceberá. Compensação que implicava o favor divino e, por isso, era grandemente apreciada pelos israelitas. |
Nm.5:29 | Sem comentário para este versículo |
Nm.5:30 | Sem comentário para este versículo |
Nm.5:31 | 31. Levará a sua iniquidade. O princípio básico de todo o procedimento era que o resultado repousava nas mãos de Deus.Capítulo 6por ele, visto que pecou relativamente ao morto; assim, naquele mesmo dia, consagrará a sua cabeça.tomá-la-á, e a porá sobre o fogo que está debaixo do sacrifício pacífico. |
Nm.6:1 | Sem comentário para este versículo |
Nm.6:2 | 2. Seja homem seja mulher. Há poucos exemplos de mulheres que fizeram o voto de nazireu. Elas precisariam cumprir condições semelhantes às exigidas dos homens. Se a mulher era sujeita ao pai ou ao esposo, qualquer um deles tinha autoridade para anular o voto dela (Nm 30:3-8). O fato de a mãe de Sansão ter recebido a ordem de não beber vinho indica que talvez ela tenha feito um voto de nazireu temporário (Jz 13:4, 5). Em relação a esse primeiro uso da palavra "nazireu”, deve-se notar que a grafia empregada obedece a dois motivos: é a melhor transliteração do hebraico; e protege contra uma confusão comum do termo como significando um habitante de Nazaré, ou um “nazareno”.Fizer voto. Ver Nm 15:3 e Lv 22:21 e 27:2.Nazireu. O radical hebraico significa “separar”, “consagrar”, “dedicar”, num sentido religioso ou cerimonial. O substantivo nazir significa “consagração", “coroa” (em sinal de consagração), e se refere também à pessoa consagrada. A expressão mais completa, “nazireu consagrado a Deus” (Jz 13:5, 7), denota uma pessoa plenamente dedicada ao Senhor. |
Nm.6:3 | 3. Vinho. De uma palavra que designava o vinho da uva, uma bebida comum (Gn 14:18; 27:25; Jz 19:19; 2Sm 16:2; Am 5:11; 9:14, etc.).Vinagre. Produto azedo proveniente da fabricação de tipos inferiores de vinho comconteúdo ácido. Era diluído em água pelo povo comum e usado como uma bebida barata.Bebida forte. Bebidas embriagantes em geral. A expressão é usada para bebidas feitas de outros ingredientes, que não as uvas. O radical hebraico significa “ficar embriagado” e é usado metaforicamente para indicar destruição (Is 49:26). O vinho e as bebidas fortes eram proibidos para sacerdotes em atividade (Lv 10:9) e para nazireus (Jz 13:4, 7,14). Eram considerados especialmente nocivos para os príncipes e outras pessoas em posição de responsabilidade (Pv 31:4). Todos os demais foram advertidos quanto a seu consumo (Pv 20:1; 23:29-33; Hb 2:15).Beberagerts de uvas. "Suco de uva” (NVI). Pode ser uma referência a qualquer bebida feita a partir de uvas frescas. |
Nm.6:4 | 4. Sementes. As palavras traduzidas por “sementes” e “cascas” não são encontradas em nenhum outro lugar do AT e o significado delas é incerto. A ARC traz “caroços” e "cascas”. |
Nm.6:5 | 5. Não passará navalha. O exemplo mais conhecido de cabelos compridos é o de Sansão (Jz 13:5). A proibição de passar navalha se encontra em todas as referências aos nazireus, pois os cabelos longos eram um sinal externo de dedicação a Deus (ver Lv 21:5; Jz 13:5; 16:17; lSm 1:11).Até que se cumpram os dias. Ver At 21:24 e 26.A cabeleira. A cabeleira era o sinal claro do nazireu consagrado (ver Jz 16:17). |
Nm.6:6 | 6. Não se aproximará de um cadáver.O nazireu era proibido de tocar em cadáver, de estar na mesma casa em que houvesse pessoa morta e de acompanhar o defunto à sepultura (Nm 19:11-16). Da mesma maneira, o sumo sacerdote era proibido de entrar em contato com um corpo morto (Lv 21:11). A expressão literal nesta passagem é “a alma do morto” (ver com. de Nm 5:2; Gn 35:18). Sansão não observou esta ordem nem várias outras (Jz 14:19; 15:8). |
Nm.6:7 | 7. Por seu pai. A mesma ordem se aplicava ao sumo sacerdote (Lv 21:11), mas não aos outros sacerdotes, que o auxiliavam (Lv 21:1,2).O nazireado. O termo se refere ao cabelo não cortado como uma coroa real. A mesma palavra é traduzida por “coroa” (Ex 29:6; 39:30; Lv 8:9; 2Sm 1:10; 2Rs 11:12; 2Cr 23:11; SI 89:39; 132:18; Pv 27:24; Zc 9:16) e por “consagração” (Lv 21:12). |
Nm.6:8 | Sem comentário para este versículo |
Nm.6:9 | 9. Contaminar. A contaminação era causada pelo cadáver; não se tratava, portanto, de um ato intencional do nazireu. Até mesmo os pecados não intencionais e “ocultos” eram considerados sérios (SI 19:12; 90:8).Rapará. Uma vez que o cabelo fora contaminado, era necessário se livrar dele. Não se menciona como isso era feito. A prática tradicional entre outros povos era enterrar objetos contaminados.Sua purificação. O processo envoh ia a aspersão de água que continha as cinzas de uma novilha vermelha (Nm 19). |
Nm.6:10 | 10. Duas rolas. Ou dois pomhinhos. Os que eram contaminados por impureza ofereciam as mesmas ofertas baratas em substituição às mais caras (Lv 5:7; 12:8; 15:14, 29). Quem não era nazireu e se contaminava por entrar em contato com cadáver não precisava apresentar uma oferta (Nm 19:19). |
Nm.6:11 | 11. Oferta pelo pecado. O propósito deste sacrifício era eliminar a contaminação. Era oferecido na consagração dos sacerdotes (Êx 29:1, 14; Lv 8:2, 14), dos levitas (Nm 8:8, 12), em casos de contaminação cerimonial (Lv 12:6, 8; 14:19; 15:15) e para a consagração de objetos (Êx 29:36; Lv 8:14).Holocausto. A consagração era declarada de novo por meio desse sacrifício.Pecou, isto é, contraiu um estado de impureza legal e assim pecou contra Deus, pois não tomou as precauções adequadas para não entrar em contato com um cadáver. Isso pode ser comparado com a ênfase de Cristo à importância da pureza do coração (Mc 7:18-23).Consagrará a sua cabeça. A pessoa voltava a ter status de nazireu, reiterava seus votos após rapar a cabeça e reconsa- grar seu cabelo. |
Nm.6:12 | 12. Consagrará. Após voltar a ficar limpo, o nazireu precisava recomeçar todo o período de seu voto de nazireu.Um cordeiro. O hebraico diz: “Ele apresentará um cordeiro macho, o filho de um ano, para oferta pela culpa.” A apresentação desta oferta significava o reconhecimento da culpa (ver Lv 5:15).Serão perdidos. Os dias do voto de nazireu já cumpridos eram cancelados por causa da contaminação. |
Nm.6:13 | 13. Os dias de seu nazireado. Este período devia ser variável. No entanto, os exemplos bíblicos de nazireus se referem a votos para a vida inteira: Sansão (Jz 13:5), Samuel (ISm 1:11) e João Batista (Lc 1:15). |
Nm.6:14 | 14. Apresentará a sua oferta. Ao completar o período do voto, a pessoa voltava à forma habitual de vida, daí a necessidade de uma oferta pelo pecado. Essa oferta normalmente era apresentada antes do holocausto. A oferta pelo pecado se destinava a qualquer omissão de que o indivíduo fosse culpado durante os dias do voto.Oferta pacífica. A palavra hebraica empregada tem origem duvidosa e pode estar relacionada com a palavra “paz’' ou com o significado de “fazer restituição”. Tratava-se de uma oferta para ocasiões felizes, uma oferta de gratidão, em que o adorador comia parte do sacrifício. |
Nm.6:15 | 15. Oferta de manjares. Ou seja, a oferta de cereais de flor de farinha e as liba- ções, usadas com o holocausto e a oferta pacífica do v. 14. A oferta pelo pecado não exigia oferta de manjares, nem líbação. |
Nm.6:16 | 16. Apresentará. O sacerdote levaria as ofertas ao altar. |
Nm.6:17 | Sem comentário para este versículo |
Nm.6:18 | 18. A porta. A navalha era usada ao lado da oferta pacífica sacrificada (ver Lv 3:2) e o cabelo era jogado no fogo do sacrifício sobreo altar que ficava em frente à porta do taber- náculo (Ex 40:6). O cabelo havia sido dedicado ao Senhor. Portanto, era destruído para evitar qualquer perigo de contaminação. |
Nm.6:19 | 19. Espádua cozida. A espádua (o ombro) do carneiro já estava preparada, em prontidão para ser utilizada.Nas mãos. O hebraico diz: "sobre as palmas das mãos viradas para cima” do nazireu (ver Êx 29:24; Lv 8:27). |
Nm.6:20 | 20. O sacerdote os moverá. O sacerdote movia e recebia para si uma porção maior da oferta do nazireu do que de qualquer outra oferta, pois a “espádua cozida” era um acréscimo à coxa direita, que já lhe era devida (Lv 7:30-33).Santo para o sacerdote. Alusão à espádua cozida, a porção extra mencionada no v. 19. Presume-se que o nazireu comia da carne do sacrifício após ser dispensado pelo sacerdote.Pode beber vinbo. Uma permissão referente ao futuro; a pessoa se encontrava livre para viver como as outras. A palavra usada para “vinho” é a mesma do v. 3. |
Nm.6:21 | 21. Afora. Não havia leis proibindo o nazireu de apresentar outros holocaustos e ofertas pacíficas, se suas posses permitissem; mas só se admitia uma oferta pelo pecado. |
Nm.6:22 | Sem comentário para este versículo |
Nm.6:23 | 23. Dir-lhe-eis. A palavra sugere que a bênção era pronunciada na presença de toda a congregação (ver Lv 9:22; Dt 21:5). |
Nm.6:24 | 24. O Senhor te abençoe e te guarde. Bênção dupla de vida longa e felicidade, uma proteção contra perda e pecado. |
Nm.6:25 | 25. Resplandecer o rosto. A palavra significa “iluminar”, “envolver em glória” (ver ISm 14:29; Ed 9:8; Pv 4:18; Is 60:19).Tenha misericórdia. Sugere todo tipo de graça e terna consideração. O atributo divino mais precioso à humanidade pecadora é a graça do Senhor. |
Nm.6:26 | 26. Levante o rosto. Compare com o Salmo 4:6. Quando o rosto de Yahweh ficaoculto, o desespero se apodera do crente (Dt 31:17, 18; Jo 13:24). Quando Seu rosto se volta contra a pessoa, morte e destruição recaem sobre ela (Lv 17:10; SI 30:7; 34:16; 44:24, 25; 104:29).Paz. Compare com Isaías 26:3. A palavra hebraica significa “unidade”, “comple- tude” e “perfeição”. |
Nm.6:27 | 27. Porão o Meu nome. Deus revelou pessoalmente Seu nome (Êx 3:13-15; 6:3), que tem uma santidade inexprimível (Êx 20:7; 33:19; 34:6, 7).A palavra hebraica “nome” tem significados extremamente úteis: “pelo nome” ou “memorial” (Is 55:13). Outros textos mostram a relação entre o nome de Deus e o lugar de culto (Êx 20:24; Jr 7:10); também Seu caráter revelado (Am 9:6). A lição fundamental da expressão “porão o Meu nome sobre os filhos de Israel” se encontra no fato de que eles eram a posse particular de Deus (ver com. de Ex 19:5) e estavam associados a Ele de forma íntima (ver Dt 28:10; Jr 14:9).Capítulo 7utensílios foi de dois mil e quatrocentos siclos, segundo o sido do santuário; |
Nm.7:1 | 1. No dia. De acordo com Êxodo 40:17 e 18, esse teria sido o primeiro dia do primeiro mês do segundo ano de peregrinação. Trata-se do dia da conclusão do tabernáculo e da unção do altar (v. 1, 10, 84, 88). A narrativa retorna para o primeiro dia do segundo ano, o mês anterior à contagem dos exércitos.Acabou de levantar. Moisés supervisionou pessoalmente a construção do tabernáculo (Êx 40:18).E o ungiu. Ver Êx 40:9 e Lv 8:10 e 11. |
Nm.7:2 | 2. Os príncipes de Israel. Isto equivale a “príncipes das tribos” e a “príncipes do povo” (Nm 1:16; 4:34). |
Nm.7:3 | 3. Carros cobertos. Necessários para as partes pesadas do tabernáculo e cobertos a fim de fornecer proteção adequada em relação a intempéries. |
Nm.7:4 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:5 | 5. Recebe-os deles. Os carros e os bois eram uma oferta voluntária (v. 3), que deve ter sido recebida com gratidão pelos levitas, para o trabalho de transporte. Parece que Moisés só aceitou a dádiva quando recebeu autorização específica do Senhor para fazê-lo (v. 4, 5). |
Nm.7:6 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:7 | 7. Segundo o seu serviço. Os gersoni- tas transportavam menos que os meraritas (v. 7, 8; ver Nm 4:24-26, 31-33). |
Nm.7:8 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:9 | 9. Filhos de Coate. Os coatitas não receberam carros, pois não eram responsáveis pelo exterior do tabernáculo. Sob seu encargo estavam a arca, a mesa dos pães da proposição, etc. Essas coisas eram carregadas em varas, sobre os ombros (Nm 4:15). |
Nm.7:10 | 10. Ofereceram [...] para a consagração. Ou seja, apresentaram para o serviço santo antes de serem levados ao altar. A oferta de objetos (v. 13-17, etc.) para o serviço do altar era, num sentido especial, uma nova dedicação do próprio altar. Em relação à consagração do altar, ver Êxodo 29:37 e Levítico 8:10, 15. |
Nm.7:11 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:12 | 12. Tribo de Judá. Naassom, representando sua tribo, deu uma contribuição no primeiro dia. Ele fora nomeado para ajudar Moisés no censo e para ser líder de judá (Nm 1:7; 2:3). |
Nm.7:13 | 13. Prato. Mesmo termo de Êxodo 25:29 e 37:16.Bacia. Também ocorre em Êxodo 27:3 e em outras passagens. |
Nm.7:14 | 14. Um recipiente. Esta palavra hebraica corresponde à normal mente usada para designar a palma da mão. Trata-se de referência a uma vasilha semelhante a um prato. |
Nm.7:15 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:16 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:17 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:18 | 18. Príncipe de Issacar. A oferta de Natanael e dos outros príncipes da mesma categoria de Naassom é descrita em termos semelhantes. |
Nm.7:19 | Sem comentário para este versículo |
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Nm.7:82 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:83 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:84 | 84. Foi ungido. A consagração das ofertas dos príncipes foi realizada por um período de 12 dias. |
Nm.7:85 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:86 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:87 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:88 | Sem comentário para este versículo |
Nm.7:89 | 89. Ouvia a voz. O Senhor falou com Moisés de forma audível, assim como fizeracom Adão e Eva no jardim (Gn 3:9) e com Abraão à porta de sua tenda (Gn 17:1). Nesta ocasião, só Moisés recebeu permissão para entrar no tabernáculo a bm de ouvir a mensagem de Deus (ver Êx 25:22; 40:33, 34; Lv 16:2).Capítulo 8congregação e para fazerem expiação por eles, para que não haja praga entre o povo de Israel, chegando-se os filhos de Israel ao santuário.perante Arão e seus filhos; como o Senhor ordenara a Moisés acerca dos levitas, assim lhes fizeram. |
Nm.8:1 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:2 | 2. Colocares as lâmpadas. Literalmente, “montares as lâmpadas”.Do candelabro. Juntas, as sete lâmpadas do candelabro iluminavam o santuário. |
Nm.8:3 | 3. E Arão fez assim. Ver Êx 27:21; 30:8; Lv 24:2, 3; 2Cr 13:11. |
Nm.8:4 | 4. Ouro batido. Provavelmente algo idêntico à obra de martelo, com relevos, trabalho comum por todo o Oriente desde tempos bem antigos (ver Êx 25:18, 31, 36; 37:7, 17-22). Estas palavras são formadas de um termo hebraico traduzido por “de obra batida” (Nm 10:2). |
Nm.8:5 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:6 | 6. Purifica-os. Este ritual deveria ser realizado para os levitas antes de começarem a desempenhar seus solenes deveres. |
Nm.8:7 | 7. Agua da expiação. Literalmente, “água da transgressão”, isto é, a água que lava a transgressão e assim a retira. Esta expressão não é encontrada em nenhuma outra parte da Bíblia. Não se sabe o que era acrescentado à água. Pode-se compará-la com "água amarga” ou “água purifieadora” (ver com. de Nm 19:9,Passar a navalha. Literalmente, “fazer uma navalha passar por cima”. Essa situação pode se comparar com a experiência do nazireu (Nm 6:9), do leproso (Lv 14:8) e da mulher cativa (Dt 21:12). |
Nm.8:8 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:9 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:10 | 10. Porão as mãos. Este era um ato simbólico. Alguns comentaristas pensam que fosse realizado pelos príncipes, para transferir aos levitas as obrigações da congregação relacionadas com os serviços do tabernáculo. Os levitas foram entregues a Deus em lugar dos primogênitos; e, como toda a família era santificada mediante o primogênito, assim também toda a congregação se beneficiava. |
Nm.8:11 | 11. Apresentará os levitas como oferta. Esta ordem é repetida três vezes (v. 11, 13, 15). Os levitas eram uma oferta viva para o serviço (ver Rm 12:1). |
Nm.8:12 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:13 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:14 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:15 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:16 | 16. Os filhos de Israel Me são dados. Ver com. de Nm 13:9.Em lugar [...] do primogênito. Que pertencia a Deus (v. 17-18; ver Nm 3:12, 13). |
Nm.8:17 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:18 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:19 | 19. Fazerem expiação. Literalmente, “fazer unia cobertura", o mesmo radica] de que se origina a palavra traduzida por “propiciatório”. Ao realizar esses serviços, os levitas faziam expiação pelos filhos de Israel.Praga. Em geral, uma retribuição da desobediência (Êx 12:13; 30:12; Js 22:17). Os levitas se posicionavam entre Deus e a congregação, fornecendo uma “cobertura” (expiação) para o povo. |
Nm.8:20 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:21 | 21. Os levitas se purificaram. Lite- ralmente, “tiraram o pecado”, uma referência ao preparo pessoal necessário, não à aspersão cerimonial (v. 7). |
Nm.8:22 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:23 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:24 | 24. Vinte e cinco. O levita com idade entre 25 e 50 anos deveria aceitar as responsabilidadesdos serviços do tabernáculo, ficando livre desses deveres aos 50. Então lhe restava o privilégio de realizar serviços menores no santuário em caráter voluntário, como uma distinção honorária. Não era aposentado arbitrariamente contra a própria vontade.Capítulo 9achar-se imundo por causa de um morto ou se achar em jornada longe de vós, contudo, ainda celebrará a Páscoa ao Senhor.do Senhor, permaneciam e, segundo a ordem do Senhor, partiam. |
Nm.8:25 | Sem comentário para este versículo |
Nm.8:26 | Sem comentário para este versículo |
Nm.9:1 | 1. Ano segundo. O segundo é incluído na contagem. O primeiro foi o ano em que ocorreu o êxodo (ver p. 160, 166).Mês primeiro. O dia exato mão é mencionado, mas tratava-se do mês no qual o tabernáculo foi levantado, o mês anterior à realização do censo. |
Nm.9:2 | 2. Páscoa. A primeira, é claro, foi celebrada após a entrega da lei. O problema da impureza cerimonial que esses comentários introduzem parece ser novo (v. 6-8). |
Nm.9:3 | 3. Ao crepúsculo da tarde. Literalmente, ‘entre os entardeceres”. E difícil determinar o significado preciso desta expressão (ver com. de Ex 12:6). Ela também é encontrada em Êxodo 16:12; 29:39, 41; 30:8 e em Números 28:4.Ritos. Ver Êx 12:3-28, 42-49; iCo 5:7; Cl 1:14; e Ef 1:7. |
Nm.9:4 | Sem comentário para este versículo |
Nm.9:5 | Sem comentário para este versículo |
Nm.9:6 | 6. Tocado o cadáver. Por isso ficaram imundos (Nm 19:11). Assim como em Números 5:2 e 6:11, a palavra traduzida por “cadáver” é nejesh, “alma”.Não puderam celebrar. O imundo que participasse de uma festa com sacrifícios deveria ser “eliminado” do povo (Lv 7:20; sobre “ser eliminado”, ver Ex 12:15). |
Nm.9:7 | Sem comentário para este versículo |
Nm.9:8 | 8. Ouvirei. Moisés não oferecia soluções sem buscar a orientação divina (Nm 15:34; 27:5; Lv 24:12). |
Nm.9:9 | Sem comentário para este versículo |
Nm.9:10 | 10. Gerações. Tratava-se de uma provisão para gerações futuras. |
Nm.9:11 | 11. Dia catorze. Um mês era destinado aos preparativos para a celebração da Páscoa. |
Nm.9:12 | 12. Não quebrarão osso algum. Ver Êx 12:46; SI 34:20; e Jo 19:36. |
Nm.9:13 | 13. Eliminada. Ver com. de Gn 17:14 e Êx 12:15. |
Nm.9:14 | 14. Estrangeiro. Literalmente, “peregrino”, alguém que passara a habitar entre os hebreus. A pessoa completamente estranha, o estrangeiro (de uma palavra hebraica diferente), não obteria permissão para comer da Páscoa (Êx 12:45, 48). |
Nm.9:15 | 15. Tenda do Testemunho. A expressão hebraica assim traduzida aparece só aqui e em Números 17:7 e 8; 18:2; e em 2 Crônicas 24:6. A NVI traz “a tenda que guarda as tábuas da aliança”.Testemunho. Isto é, as duas tábuas de pedra escritas pelo dedo de Deus e colocadas dentro da arca. A lei moral, o decá- logo, era a pedra fundamental sobre a qual o judaísmo se fundamentava. A nuvem cobriaa parte do santuário que continha a arca, na qual ficava guardada a santa lei, os dez mandamentos.Aparência de fogo. Em Gênesis 15:17, Deus é representado numa imagem semelhante. |
Nm.9:16 | Sem comentário para este versículo |
Nm.9:17 | Sem comentário para este versículo |
Nm.9:18 | 18. Mandado do Senhor. Literalmente, “da boca de Yahweh”. Não se sabe se a ordem era proferida em voz alta. Em todo caso, o afastamento da nuvem anunciava o momento de levantar o acampamento. |
Nm.9:19 | Sem comentário para este versículo |
Nm.9:20 | Sem comentário para este versículo |
Nm.9:21 | Sem comentário para este versículo |
Nm.9:22 | 22. Ou por mais tempo. A palavra traduzida por “tempo” quer dizer, literalmente, "dias”. Trata-se de um substantivo plural quesugere um período indefinido. Essa palavra hebraica é traduzida do mesmo modo em Gênesis 4:3 e 40:4. Em Levítico 25:29, a expressão “dentro de um ano” provém da mesma palavra, “dias”.A realidade da dependência da igreja da direção pessoal de Deus é impressionante. O Senhor escolheu a rota, os lugares de descanso e o tempo de permanência em cada um deles. O sinal visível de sua presença no deserto deve ter proporcionado grande ânimo, pois fornecia um forte incentivo à fé (ver sobre a nuvem, em Ex 13:21; 14:19, 20, 24; Lv 16:2; Ne 9:19).Capítulo 10c 6 Mas, quando a segunda vez as tocardes a rebate, então, partirão os arraiais que se acham acampados do lado sul; a rebate, as tocarão para as suas partidas.trombetas; e a vós outros será isto por estatuto perpétuo nas vossas gerações.do deserto do Sinai, jornada após jornada; e a nuvem repousou no deserto de Parã.filhos de Dã, formando a retaguarda de todos os arraiais, segundo as suas turmas; e, sobre o seu exército, estava Aiezer, filho de Amisadai; |
Nm.9:23 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:1 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:2 | 2. Trombetas de prata. Há três palavras hebraicas do AT traduzidas por "trombeta”. Unia é o chifre de carneiro usado no Sinai (Ex 19:13, NTLH; a ARA traz “buzina” e a NVÍ, “corneta”) e em jerico (js 6:5). Havia a trombeta usada nas convocações seculares; e também a chamada de “clarim” por alguns escritores. Era um tubo reto e delgado com uma abertura bojuda. |
Nm.10:3 | 3. Quando tocarem, O som das duas trombetas era uma convocação de todo oarraial, joel 2:15 fala de um importante toque das trombetas. |
Nm.10:4 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:5 | 5. Tocardes a rebate. A palavra para “rebate” é traduzida por “alarido” em Jeremias 20:16 e Amós 1:14. |
Nm.10:6 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:7 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:8 | 8. Sacerdotes. As trombetas se destinavam a práticas religiosas e soavam em harmonia com os expressos desejos de Deus. Portanto, era natural colocar esses instrumentos sob a custódia dos sacerdotes e permitir que somente eles os tocassem. |
Nm.10:9 | 9. Na vossa terra. Uma referência à terra de Canaã, quando as peregrinações houvessem cessado e o uso prático das trombetas chegasse ao fim. |
Nm.10:10 | 10. Dia da vossa alegria. Qualquer ocasião de ações de graças para toda a nação (ver 2Cr 5:12, 13; 7:6; 29:27; Et 9:19; Jo 10:22).Nas vossas solenidades. Literalmente, "em vossas reuniões designadas”, ou seja, a Páscoa, a Festa dos Pães Asmos, a Festa das Semanas, a Festa das Trombetas, o Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos (Lv 23).Princípios dos vossos meses. Isto é, no primeiro dia de cada mês ou a cada lua nova (ver artigo sobre o Calendário Judaico no vol. 2). |
Nm.10:11 | 11. Ano segundo. Um ano e pouco mais de um mês após o início do êxodo (ver. p. 166).Aos vinte do mês. Esta foi a primeira jornada dos israelitas partindo do deserto do Sinai, onde ficaram acampados por quase um ano (ver Êx 16:1; 19:1).A nuvem se ergueu. A nuvem estava sobre o tabernáculo havia um mês e 19 dias (Êx 40:17, 34). |
Nm.10:12 | 12. Deserto de Parã. Os limites precisos deste deserto não foram estabelecidos. Em termos gerais, estava limitado pelo golfo de Aqaba a leste, pelo golfo de Suez a oeste e pelas montanhas do Sinai ao sul. Era a morada de Ismael (Gn 21:21; ver Gn 14:6; Dt 33:2). |
Nm.10:13 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:14 | 14. Naassom. O príncipe, em todos os casos (v. 14-27), era o líder escolhido de sua tribo (Nm 1:4-16) e quem dava as ordens quando em marcha. |
Nm.10:15 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:16 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:17 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:18 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:19 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:20 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:21 | 21. Coisas santas. Não se trata de uma referência ao tabernáculo ou à tenda, que era carregada pelos gersonitas e meraritas, mas à mobília santa — arca, etc. —, levada sobre os ombros dos coatitas (Nm 4:4, 15). |
Nm.10:22 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:23 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:24 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:25 | 25. A retaguarda. Ou seja, posterior ou último, literalmente, ”0 coletor”. Naftali, parte do destacamento sob a liderança de Dã, ficava na última posição. A palavra éaplicada ao caráter protetor de Deus em Isaías 52:12 e 58:8. |
Nm.10:26 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:27 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:28 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:29 | 29. Hobabe. Este versículo não deixa claro se Hobabe ou Reuel era o sogro de Moisés, pois a palavra significa apenas um parente da família do cônjuge, de qualquer natureza. O contexto deve determinar cada caso. Mas Reuel era o sogro (Ex 2:16-21); portanto, seu filho Hobabe era cunhado de Moisés (ver PP, 628). |
Nm.10:30 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:31 | 31. Tu sabes. Por habitar no deserto, Flobabe estaria bem familiarizado com os sinais da natureza e saberia onde procurar água. |
Nm.10:32 | 32. Se vieres conosco. Parece que Hobabe acabou consentindo em acompanhar o povo, pois seus filhos habitaram entre os descendentes de Judá (Jz 1:16; 4:11). |
Nm.10:33 | 33. Arca da Aliança. Ou seja, dos dez mandamentos (Nm 14:44; Dt 10:8; 31:9, 25; Js 4:7, 18; 6:8). Uma aliança é um acordo. A aliança entre Deus e os israelitas consistia no acordo em que as duas partes entraram. Os israelitas deviam ser o povo de Deus, obe- decer-Lhe e se transformar em Seus representantes perante o mundo; 0 Senhor, por sua vez, os abençoaria e seria seu Deus (ver com. de Ex 19:5 e 24:7). Foi com base na decisão voluntária de aceitar o papel de ser o povo escolhido que Deus entregou os dez mandamentos aos israelitas. Eles prometeram obediência como sua parte no acordo (Ex 19:8; 24:3, 7). Com razão, os dez mandamentos, escritos pela mão de Deus sobre duas tábuas de pedra, passaram a ser chamados de "aliança” (Dt 4:13), pois constituíam uma cópia escrita das condições em que esta se baseava. Portanto, a arca, que continha os dez mandamentos, tornou-se conhecida como “arca da aliança” (ver com. Êx 25:16; Nm 1:50). |
Nm.10:34 | Sem comentário para este versículo |
Nm.10:35 | 35. Moisés dizia. A jornada dos filhos de Israel, em sua marcha para a terra de Canaã, foi uma demonstração de fé e esperança. Sohre Moisés repousava 0 maior fardo. Os v. 35 e 36 registram sua oração matinal por um bom dia de viagem e a oraçãovespertina por descanso e proteção. O após- batizados, assim na nuvem como no mar, tolo Paulo fala que os israelitas foram “todos com respeito a Moisés'' (ICo 10:2).Capítulo 11carne a comer? íamos bem no Egito. Pelo que o Senhor vos dará carne, e comereis.tenda; e profetizavam no arraial. |
Nm.10:36 | Sem comentário para este versículo |
Nm.11:1 | 1. Queixou-se o povo. Literalmente, os israelitas "foram como murmuradores do mal”; mal no sentido de infortúnio e infelicidade. E provável que o deserto lhes parecesse uma armadilha de morte. Extremamente aterrorizados pela própria imaginação, começaram a predizer toda sorte de males que ali poderia sobrevir.Extremidades. O populacho (ver com. do v. 4) ficava nas extremidades do arraial, pois, pela disposição das tribos (Nm 2) só lhes restava essa posição. |
Nm.11:2 | 2. Moisés [...] orando. Moisés era um homem de oração, pronto a interceder pelo povo (ver Nm 12:13; 14:13-19; 16:22). |
Nm.11:3 | 3. Taberá. Esse local só é mencionado mais uma vez (Dt 9:22). O lugar nunca foi identificado. Seu nome provém de um verbo que significa “queimar”, “consumir” ou "exterminar”. |
Nm.11:4 | 4. O populacho. Do heb. hasafsuf, uma forma de repetição do verbo asa}, "coletar”. O termo “ralé" já foi sugerido corno uma tradução moderna (acerca da identidade dessas pessoas, ver com. de Ex 12:38; e também Dt 29:11; Js 8:35).Veio a ter grande desejo. Literalmente, “teve grande ânsia” (ver SI 106:14; 78:29).Os filhos de Israel tornaram a chorar. Esta reação havia praticamente setornado um hábito dos israelitas nos momentos de petulante insatisfação (Nm 14:1; Dt 1:45; 34:8; Jz 2:4; 20:23, 26; 21:2).Carne a comer. Quando saíram do Egito, os israelitas possuíam muito gado (Ex 12:32, 38; 17:3; 34:3; Nm 32:1). Mas presume- se que nem todos tinham grandes rebanhos e, sem dúvida, a quantidade de que dispunham não era suficiente para proporcionar um regime cárneo regular para todo o povo, mesmo se isso fosse o melhor para eles. |
Nm.11:5 | 5. Lembramo-nos. Ver Ex 16:3.Dos peixes. Comuns e muito baratos no Egito (Êx 7:21; Is 19:8).Pepinos. Refrescantes em regiões de clima quente (Is 1:8). Estes alimentos não eram, é claro, disponíveis no deserto.Melões. Ou melancias, um dos alimentos preferidos em regiões quentes e secas. Os peixes, frutas e legumes mencionados neste versículo eram o alimento das classes pobres do Egito na época, assim como hoje. |
Nm.11:6 | 6. Seca-se a nossa alma. Isso se dava por causa da falta de frutas e legumes com elevado teor de água, que são refrescantes em clima quente e seco.Maná. O original hebraico significa: ‘'Não há nada que nossos olhos contemplem, exceto este maná.” Jesus usou o maná como símbolo do alimento espiritual oferecido em abundância pelo Céu (Jo 6:30-35, 41-58). O cristão vencedor tem a promessa de receber o ‘‘maná escondido” (Ap 2:17). |
Nm.11:7 | 7. Semente de coentro. De formato redondo e coloração clara (Ex 16:14), tão facilmente visto quanto o bdélio (Gn 2:12) na luz do sol do deserto. |
Nm.11:8 | 8. O seu sabor. Ou seja, tinha sabor fresco e apetitoso como um alimento recém saído do forno ou frito em óleo adequado. Também tinha sabor de bolos de mel (Ex 16:31). |
Nm.11:9 | 9. Quando [...] descia o orvalho, O maná caía sobre a terra fresca junto com o orvalho (ver SI 78:23-25). |
Nm.11:10 | 10. Cada um. Os orientais têm o costume de dizer a todos sobre seus pesares e luto. Neste caso, ao que tudo indica, houve um plano pré- -concebido de ação conjunta: cada família choraria em voz alta na porta de sua tenda. |
Nm.11:11 | 11. Fizeste mal a Teu servo. Moisés se refere a seu chamado para ser líder do povo, que, nesta ocasião, exagerava os problemas e que com tanta rapidez se esquecera das bênçãos (ver Ex 33:1-3). |
Nm.11:12 | 12. Como a ama leva a criança quemama. Moisés fala de Yahweh como o gerador dos filhos de Israel (Dt 32:18), Seus filhos problemáticos (Os 11:1-3). Este versículo se coloca em paralelo com outras expressões da solicitude e do cuidado divino (Dt 1:31; Is 40:11; 16:3; Os 11:3, 4). |
Nm.11:13 | 13. Donde teria eu carne [...]? Esta experiência se compara com a dos discípulos, registrada em Mateus 15:33 e Marcos 8:4. |
Nm.11:14 | 14. Não posso. Na verdade, Moisés estava sendo tão irracional quanto o povo, pois Deus nunca o deixara sozinho, nem esperava que ele, por si mesmo, fornecesse alimento para o arraial. |
Nm.11:15 | 15. Mata-me. O sentido é "mata-me e acaba com isso” (ver Êx 32:32; lRs 19:4). |
Nm.11:16 | 16. Setenta homens. Estes anciãos (ver Ex 24:1, 9) eram líderes de várias famílias (Êx 12:21; ver lSm 4:3; 8:4; 2Sm 17:15).Superintendentes. Esta é a palavra usada para designar os capatazes israelitas que trabalhavam sob o comando de supervisores egípcios (Ex 5:15). O sentido original do termo é ‘organizador” ou “secretário”. |
Nm.11:17 | 17. Do Espírito. Isso pode se comparar com a transferência do "espírito de Elias” (2Rs 2:15) a Eliseii. Este verso retrata como os dons e a atuação do Espírito Santo são fatores que conferem energia ao espírito humano a fim de que cumpra os planos de Deus. |
Nm.11:18 | 18. Santificai-vos. Palavra usada com referência à purificação cerimonial mediante lavagens e abstenções (ver Nm 19:10, 14) eem preparação para o sacrifício (Gn 35:2). A mesma palavra é traduzida por “destina-os”, no sentido de separar para uma matança (Jr 12:3). Alguns comentaristas judeus encontrariam esse significado aqui. Na verdade, a palavra em si é neutra e pode significar um preparo para o bem ou para o mal. |
Nm.11:19 | Sem comentário para este versículo |
Nm.11:20 | 20. Rejeitastes. A palavra original tem esse sentido de “rejeitar” (Jr 6:19; 7:29; 8:9; Os 4:6). |
Nm.11:21 | Sem comentário para este versículo |
Nm.11:22 | Sem comentário para este versículo |
Nm.11:23 | 23. Encurtado. Ver Is 50:2; 59:1. |
Nm.11:24 | Sem comentário para este versículo |
Nm.11:25 | 25. Na nuvem. A mesma palavra significa “u ma massa nebulosa”. E usada para circunstâncias variadas (Gn 9:13; Ex 13:21, 22; 24:18; Ez 8:11; 30:3; JJ 2:2; Sf 1:15). |
Nm.11:26 | 26. Estavam entre os inscritos. Ou seja, listados entre os 70, mas ainda não haviam se unido a eles. |
Nm.11:27 | Sem comentário para este versículo |
Nm.11:28 | Sem comentário para este versículo |
Nm.11:29 | 29. Espírito. Como agente de Deus (Gn 1:2; Jz 3:10; Is 11:2; J1 2:28). |
Nm.11:30 | Sem comentário para este versículo |
Nm.11:31 | 31. Um vento. Pode ser comparado como uso que Deus fez do vento em Gênesis 8:1; Êxodo 10:13, 19; e 14:21.Trouxe codornizes. O verbo traduzido por “trouxe” significa “cortar”, “seccionar” ou “separar”. Ao que parece, a ideia é que Yahweh usou o vento para separar o bando de seu lugar de descanso à beira do mar e o conduziu ao arraial.Dois côvados. Aproximadamente um metro. Era uma altura que tornava fácil a captura dos pássaros. |
Nm.11:32 | 32. Dez ômeres. Equivalente a cerca de dois metros cúbicos.Estenderam. Provavelmente para secá- -las e conservá-las. |
Nm.11:33 | 33. Praga. Ao longo de Números, várias pragas ocorrem em resultado de desobediência e rebelião (ver Nm 16:47; 25:9). |
Nm.11:34 | 34. Quibrote-Hataavá. Esse local não é identificado com precisão. O significado do nome é “as sepulturas de seus desejos”.Capítulo 12em visão a ele, Me faço conhecer ou falo com ele em sonhos.pois loucamente procedemos e pecamos.O Deus, rogo-te que a cures. |
Nm.11:35 | Sem comentário para este versículo |
Nm.12:1 | 1. Falaram. Este verbo está no feminino e no singular, indicando que Miriã foi a insti- gadora. “Ela falou”.Miriã e Arão. O nome de Miriã é mencionado primeiro, uma vez que ela foi líder na murmuração.Mulher cuxita. Ver com. de Gn 10:6. O pai de Zípora era, na verdade, midianita (Ex 2:16-19; 3:1) e, portanto, descendente de Abraão (Gn 25:1, 2; PP, 383). Ao se unir a Moisés no monte Sinai (ver com. de Ex 4:25 e 18:2), Zípora observou o pesado fardo que seu esposo carregava e expressou a Jetro seu temor pelo bem-estar de Moisés. Por esse motivo, jetro aconselhou o genro a escolher outros para compartilhar com ele as responsabilidades da liderança. Quando Moisés seguiu esse conselho sem consultar Miriã e Arão, estes ficaram com inveja e culparam Zípora pelo que julgaram ser uma desconsideração de Moisés para com eles (ver PP, 383). O fato de Zípora ser midianita, muito embora adorasse o Deus verdadeiro, foi apenas uma desculpa usada por Miriã e Arão para se rebelar contra a autoridade de Moisés. Ele não violara o princípio de não se casar com pagãos quando a tomou como esposa, conforme alegava a acusação feita. |
Nm.12:2 | 2. Tem falado [...] somente porMoisés? O irmão e a irmã reivindicaram igualdade com Moisés, ignorando que Deus o colocara numa posição única de autoridade (ver Êx 4:10-16; Dt 34:10).O Senhor o ouviu. Ele ouve todas as reclamações contra Seus servos (ver Nm 11:1; 2Rs 19:4; Ml 3:16). |
Nm.12:3 | 3. Manso. De um radical que significa “humilde”, “submisso”, “modesto”. A mesma palavra é traduzida de várias maneiras, por exemplo: “pobres” (Jó 24:4), “aflitos” (SI 9:12) e “humildes” (Pv 3:34; 16:19). O traço de caráter destacado neste texto como mansidão é essencial para a liderança na causa de Deus. Moisés não era naturalmente manso (Ex 2:11-14); desenvolveu essa qualidade era resultado dos 40 anos passados na dura escola do deserto de Midiã. Só um homem manso sabe ser submisso a Deus e a seus subordinados, ao mesmo tempo em que exerce corajosa e dinâmica liderança. Não há lugar na obra do Senhor para um líder que pensa ter o privilégio de dominar sobre seus colaboradores, agindo como ditador. |
Nm.12:4 | Sem comentário para este versículo |
Nm.12:5 | Sem comentário para este versículo |
Nm.12:6 | 6. Em sonhos. Deus sempre revelou Sua vontade aos profetas, por meio de visões e sonhos e promete continuar a fazê-lo (JJ 2:28; Am 3:7).Com base em joel 2:28, já se sugeriu que as “visões” costumam ser concedidas a pessoas mais jovens e os “sonhos”, aos mais velhos. Uma “visão manifesta” (ISm 3:1, ARC) é uma experiência fisicamente exaustiva (ver Dn 10:8-11, 16-19). Vários dos profetas se referem a experiências semelhantes à de Daniel. Os sonhos inspirados parecem exaurir bem menos as forças físicas de quem os recebe. |
Nm.12:7 | 7. Meu servo Moisés. Descrição semelhante a Exodo 14:31 e Deuteronômio 34:5.Minha casa. Uma referência, neste contexto, ao povo de Deus (ver Hb 3:2, 5). |
Nm.12:8 | 8. Boca a boca. Ou seja, de maneira direta, sem intermediários. A expressão é similar a “face a face” (Êx 33:11; Dt 34:10).Enigmas. Ou, “figuras” (ARC). Mesmo termo usado em Ezequiel 17:2.A forma do Senhor. Não o verdadeiro ser de Deus, mas alguma forma visível que um ser humano fosse capaz de ver e observar. A palavra aqui traduzida por “forma”, às vezes, é vertida como “aparência”, “imagem”, “semelhança”, “coisa semelhante” (Dt 4:15, 16, 23, 25; SI 17:15; Is 40:18; ver Jo 1:18 e lTm 6:16).Falar contra o Meu servo. O grande erro de Miriã foi a falta de respeito por uma autoridade legalmente constituída - neste caso pelo próprio Deus - e a rebelião contra a mesma. Erros de julgamento por parte dos líderes que Deus emprega hoje não são uma desculpa para privá-los de leal apoio. Por exemplo, Davi permaneceu leal, em palavra e ação, ao rei Saul, apesar de este desejar matá-lo. “O Senhor me guarde de que eu estenda a mão contra o Seu ungido” (ISm 26:11). Embora condenasse a hipocrisiados fariseus, Cristo ordenou que os discípulos cooperassem com eles, por serem os líderes escolhidos da nação (Mt 23:3). Quando uma pessoa se sente tentada a perguntar acerca de algum líder da igreja: “E quanto a este?", o Senhor responde como fez a Pedro; "Que te importa? Quanto a ti, segue-Me” (Jo 21:21, 22). O conselho de Paulo é explícito: “Não vos vingueis a vós mesmos, amados” (Rm 12:19), e depois cita as Escrituras: “À Mim Me pertence a vingança; Eu é que retribuirei, diz o Senhor.’’ Cada verdadeiro discípulo do Mestre hoje deve ser leal aos que têm autoridade dentro da igreja, mesmo que pareçam errados em seus julgamentos (lTm 5:1; Tt 3:1). |
Nm.12:9 | Sem comentário para este versículo |
Nm.12:10 | 10. Leprosa, branca como neve. Ver Ex 4:6; 2Re 5:27; e 2Cr 26:19-21. Arão não recebeu castigo físico. Fica claro que todo o clamor foi tramado por Miriã, que recebeu a punição. |
Nm.12:11 | 11. Não ponhas [...] sobre nós este pecado. Em Zacarias 14:19, a mesma palavra hebraica é traduzida por “castigo”, uma vez que se refere tanto ao pecado como a sua punição. |
Nm.12:12 | 12. Como um aborto. Ou seja, condenada a morrer. Ela foi afastada como se fazia com os criminosos. |
Nm.12:13 | Sem comentário para este versículo |
Nm.12:14 | 14. Cuspira no rosto. Entre os orientais, o cuspe supostamente tem efeitos bons e maus (ver Dt 25:9; Jó 30:10; Mc 7:33; 8:23). Alguns povos, mesmo hoje, creem que o cuspe é uma forma de transferir poderes sobre-humanos.Depois. O v. 14 informa que Miriã pode- ria voltar para o arraial uma semana depois de ter sido acometida de lepra. Isso indica que ela foi curada imediatamente (ver v. 13), e logo em seguida começou o ritual de purificação (Lv 13:4).Capítulo 13Anaque são descendentes de gigantes), e éramos, assim também o éramos aos seus olhos. |
Nm.12:15 | Sem comentário para este versículo |
Nm.12:16 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:1 | 1. Disse o Senhor. Fica claro que Deus estava, nesta ocasião, cedendo a um pedido feito originalmente pelo povo (ver Dt 1:22). |
Nm.13:2 | 2. Canaã. Prometida a Abraão (Gn 17: 8), a Jacó (Gn 48:3, 4; SI 105:10, 11) e a Moisés (Ex 6:4). Deus admoestou os israelitas a obedecer a Suas leis e a não profanar a terra, para que não fossem expulsos dela, como ocorreu com os habitantes anteriores (Lv 18:3, 24-28; cf. Êx 16:29). |
Nm.13:3 | 3. O mandado. Foi dado a Moisés nos “dias das primícias das uvas” (v. 20). O incidente teria ocorrido, portanto, por volta do quinto mês do segundo ano após Israel ter partido do Egito.Do deserto de Parã. Ou seja, de Cades- Barneia (Nm 32:8; Dt 1:19-22; 9:23; Js 14:7).Cabeças. Recebiam este título os chefes de cem e de mil (Ex 18:25) e os príncipes das tribos (Nm 1:16). Isso indica que esses eram os “cabeças” das tribos de uma categoria mais inferior. |
Nm.13:4 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:5 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:6 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:7 | Sem comentário para este versículo |
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Nm.13:9 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:10 | Sem comentário para este versículo |
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Nm.13:13 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:14 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:15 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:16 | 16. Josué. Este nome pode ter sido dado a Oseias, da tribo de Efraim (v. 8), pouco depois de Israel ter partido do Egito; caso contrário, é usado por antecipação em Exodo 17:9. O nome Oseias significa “salvação”, e Josué, uma forma abreviada de Yehoshua, “Yahweh é salvação”. Os nomes bíblicos carregam significados importantes (ver Ap 2:13, 17; 3:12; 14:1; 19:12, 13, 16; 21:12, 14; 22:4). |
Nm.13:17 | 17. Ao Neguebe. A parte sul da Palestina (ver com. de Gn 12:9). Na verdade, os espias partiram de Cades em direção ao norte, para chegar a esta região “sul”. Esta palavra, que se origina de um radical que significa “seco” ou “rachado”, costuma ser aplicada à área desértica no extremo sul da Palestina. Tratava-se de uma região de transição entre o deserto meridional e a terra cultivável ao norte. Era, portanto, boapara o pastoreio do gado. A região ainda é conhecida pelo mesmo nome. Pelo fato de o Neguebe ficar ao sul da Palestina, a palavra se tornou o termo hebraico costumeiro para “sul”.Nas montanhas. A região montanhosa da Palestina central (ver com. do v. 29). |
Nm.13:18 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:19 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:20 | 20. Fértil. Ou seja, produtiva (ver Ne 9:25, 35). |
Nm.13:21 | 21. Deserto de Zim. Não se deve confundi-lo com o deserto de Sim, próximo ao monte Sinai (Ex 16:1). Cades ficava situada no deserto de Zim (Nm 20:1; 27:14; 33:36; 34:3, 4; Dt 32:51; Js 15:1, 3), o qual se encontrava dentro do deserto de Para ou unido a ele (ver Nm 13:3).Até Reobe. Pode se tratar de Reobe que ficava perto do mar da Galileia, ou de outro lugar, mais ao norte, próximo ao rio Orontes. |
Nm.13:22 | 22. Pelo Neguebe. Ver o v. I /.Hebrom. Cidade situada a cerca de 30km ao sul de Jerusalém (Jz 1:10).Filhos de Anaque. Alguns pensam que o nome significa “os filhos do pescoço”, indicando que se tratava de um povo com pescoço comprido. A palavra que serve de radical é traduzida como “gargantilha”, ou seja, um colar para o pescoço (Jz 8:26; Pv 1:9; Ct 4:9). Deduz-se disso que os habitantes da região de Hebrom eram altos e resistentes (ver Dt 1:28; 9:2). |
Nm.13:23 | 23. Vale de Escol. 'Eschol significa “cacho” (ver Gn 40:10; Dt 32:32; Is 65:8; Mq 7:1). |
Nm.13:24 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:25 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:26 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:27 | 27. Leite e mel. Uma expressão geral para indicar fartura (ver com. de Ex 3:8; ver 13:5; 33:3). A Palestina era, na época, menos seca e deserta do que hoje (ver com. de Gn 12:6). |
Nm.13:28 | 28. Porém. A palavra traduzida por “porém”, neste verso, sugere algo impossível para o homem. Seu uso, neste caso, apontapara a falta de fé dos espias e revela seu pecado. Se tivessem apenas apresentado os fatos, teriam feito tudo o que deles se exigia. No entanto, ao usar esta palavra, intervieram com a opinião particular de que a tarefa à frente era maior do que a força de Israel. |
Nm.13:29 | 29. Amalequitas. Descendentes de Esaú (ver com. de Gn 36:12); eram uma tribo nômade da região deserta ao sul da Palestina. Sobre seu primeiro ataque a Israel, ver Exodo 17:8-16.Heteus. Súditos de um poderoso império (ver com. de Gn 10:5).Jebuseus. Um povo relativamente sem importância, que habitava nas redondezas de Jerusalém. Foram, depois, conquistados por Davi (2Sm 5:6; ver com. de Gn 10:16).Amorreus. Remanescentes de um povo outrora poderoso, encontrado numa região montanhosa (Dt 1:19, 44; ver com. de Gn 10:16).Ao pé do mar. A saber, do mar Mediterrâneo.Pela ribeira do Jordão. Ao longo, ou, literalmente, “pela mão do” Jordão (ver Nm 2:17). |
Nm.13:30 | 30. Calebe. Talvez Josué fosse mais um guerreiro do que um orador eloquente (ver Nm 14:6). |
Nm.13:31 | Sem comentário para este versículo |
Nm.13:32 | 32. Infamaram a terra. A mensagem foi desanimadora em extremo, ainda que não necessariamente falsa no que se referia aos fatos. A palavra traduzida por “infamaram” significa “inventar”, “espalhar”. Sem dúvida, as aparências pareciam justificar o relatório pessimista. Do ponto de vista humano, a conquista de Canaã parecia impossível. Deus, porém, tinha prometido a terra aosisraelitas e lhes ordenou que entrassem e a subjugassem. O fracasso em cumprir a ordem naquela época refletiu dúvida quanto ao poder de Deus para lhes dar Canaã. A eloquente súplica de Paulo em prol da fé sugere que a triste experiência de Cades-Barneia consiste numa lição significativa para os cristãos (Hb 3:8 a 446).Devora os seus moradores. O significado da expressão traduzida dessa forma não fica claro. Dificilmente seria uma referência à pobreza da região, uma vez que esta acabara de ser descrita como uma terra que mana leite e mel; e seria uma contradição ao relatório de que Canaã era terra fértil (v. 27). A referência à superioridade física dos gigantes também parecia desmentir o relato.Homens de grande estatura. Os amorreus eram altos como cedros e fortes como carvalhos (Am 2:9). |
Nm.13:33 | 33. Gigantes. A palavra traduzida por “gigantes”, nefilim (termo usado em Gn 6:4), pode se originar do verbo nafal, “cair”. Seria uma referência a homens que caíam pela espada, indicando assim que a terra devorava seus moradores (v. 32), ou pode significar homens cuja estatura gigantesca fazia o coração dos outros “cair” devido ao temor (ver com. de Gn 6:4). Emprega-se o verbo correlato para expressar morte violenta (lSm 4:10; 14:13).Como gafanhotos. Isaías 40:22 usa a mesma expressão para se referir à condição dos homens à vista de Deus. Essas figuras de linguagem são comuns nas línguas semí- ticas (lSm 24:14; 26:20; lRs 20:27).Capítulo 14iniquidades quarenta anos e tereis experiência do Meu desagrado. |
Nm.14:1 | 1. O povo chorou. Quando os espias expressaram suas dúvidas aos príncipes e a suas respectivas tribos, o relatório pessimista se espalhou por todo o arraial. |
Nm.14:2 | 2. Murmuraram. Pode-se imaginar as acusações terríveis feitas contra Moisés e Arão, e a agitação para eleger outros líderes que os levassem de volta para o Egito (v. 4). |
Nm.14:3 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:4 | 4. Um capitão. O povo chegou ao ponto de nomear um líder para substituir Moisés (Ne 9:17). |
Nm.14:5 | 5. Caíram sobre o seu rosto. Moisés e Arão se prostraram em desespero aos pés de toda a congregação; contudo, seus pensamentos se voltavam para Deus. |
Nm.14:6 | 6. Rasgaram as suas vestes. Rasgar asvestes era o método antigo de expressar pesar profundo (Gn 37:29; Jó 1:20; ver jl 2:13). |
Nm.14:7 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:8 | 8. Se o Senhor Se agradar de nós. Uma expressão do favor de Deus, também usada acerca de Davi (2Sm 22:20), de Salomão (lRs 10:9) e da igreja (Is 62:4: “Se agrada de ti”, ARC). |
Nm.14:9 | 9. Como pão, os podemos devorar. Isto é, seria fácil conquistá-los (ver Nm 13:32; 24:8; Dt 7:16; Sl 14:4; Jr 10:25). Esta expressão demonstrava grande fé na capacidade e no desejo de Deus em cumprir Suas promessas.Seu amparo. Literalmente, “sua sombra”. Talvez Josué e Calebe estivessem pensando na nuvem de Deus que ficava sobre o arraial para orientar e proteger os israelitas. Sugeriram, assim, a incapacidade dos deuses pagãos de garantir proteção. |
Nm.14:10 | 10. A glória do Senhor. A glória que apareceu no monte Sinai (Êx 24:16, 17) e encheu o tabernáculo durante a dedicação (Ex 40:34, 35). Sem dúvida, a aparição da santa shekinah impediu que o povo apedrejasse os dois espias. |
Nm.14:11 | 11. Não crerá em Mim. Ao longo de toda sua história, os judeus atribuíram grande ênfase ao fato de serem descendentes de Abraão. No entanto, falharam repetidas vezes precisamente naquilo que levou o patriarca a ser honrado por Deus (Gn 15:6; Cl 3:7, 9). Foi a falta de fé que os impediu de entrar no descanso de Deus (Hb 3:19; 4:11).Todos os sinais. Apesar da falta de fé cia maior parte do mundo moderno, os “sinais”, em sua forma mais elevada, são um tipo de evidência destinada a confirmar as palavras de Deus (ver Ex 14:31; Jo 12:37). |
Nm.14:12 | 12. Pestilência. A palavra denota praga ou peste de modo geral, nos seres humanos ou em animais.Povo maior. Moisés (ver Ex 32:10) se tornaria um segundo Abraão, cumprindo, assim, tudo o que fora prometido ao patriarca (Gn 12:2; 18:18; Dt 26:5; Is 51:2). |
Nm.14:13 | 13. Os egípcios [...] ouviram.Moisés usa estas palavras como um argumento ao Senhor em sua súplica por Israel (ver Êx 32:12; Dt 9:28; Js 7:9; Is 48:9, 11, etc.). |
Nm.14:14 | 14. Desta terra. Referência a Canaã.Face a face. Literalmente, “olho sobreolho” (ver expressões semelhantes em Nm 12:8; Êx 33:11; e Is 52:8). |
Nm.14:15 | 15. Como a um só homem. Uma imagem de destruição completa, como um homem morto por um só golpe (Jz 6:16).A Tua fama. A palavra hebraica quer dizer “relato” ou “notícias”, fossem verdadeiros ou falsos. |
Nm.14:16 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:17 | 17. Força do meu Senhor. A palavra “Senhor”' aqui não é Yahweh, como nos v. 16 e 18 (ver com. de Êx 6:3; 15:2). Aqui Moisés usa um argumento baseado na natureza de Deus conforme Sua revelação no monte Sinai (Êx 34:6, 7). |
Nm.14:18 | 18. Perdoa a iniquidade e a transgressão. Literalmente, “alguém que tira a iniquidade e a transgressão”. A palavra traduzida por “iniquidade” significa “perversão”, “distorção”, “torcido”; já “transgressão” quer dizer “rebelião”, “desafio ”, “revolta”. |
Nm.14:19 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:20 | 20. Segundo a tua palavra. O povo ainda pereceria no deserto (Ex 32:34), mas a oração de Aloisés impediu o completo extermínio da nação. Ao desempenhar o papel de intercessor, Moisés atuou como um precursor de Cristo (SI 106:23; jr 1 5:1). |
Nm.14:21 | 21. Como Eu vivo. Expressão usada para confirmar uma declaração solene (ver Is 49:18; Jr 22:24; 46:18; Sf 2:9). |
Nm.14:22 | 22. Todavia, Me puseram à prova. A palavra hebraica usada neste versículo significa “testar”. Outros usos do mesmo verbo traduzido por “provar” e “experimentar”, com o mesmo sentido estão em Êxodo 15:25; 20:20; Daniel 1:12, 14; e Malaquias 3:10. |
Nm.14:23 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:24 | 24. O Meu servo Calebe. O cumprimento desta promessa é registrado em Josué 14:6-15 e em juizes 1:20.Outro espírito. Ou seja, a influência do Espírito Santo sobre o espírito pessoal de Calebe (ver Jz 3:10; 6:34; Is 59:19; 61:1).Perseverou em seguir-Me. Esta expressão é repetida diversas vezes (ver Js 14:8; Nm 32:11; Dt 1:36). |
Nm.14:25 | 25. No vale. Se Israel tentasse entrar na terra prometida pelo vale, os amalequitas e cananeus o derrotariam.Mudai. O povo recebeu a ordem de seguir outro rumo, na direção sudeste ao Mar Vermelho. |
Nm.14:26 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:27 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:28 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:29 | 29. O vosso cadáver. Termo usado para corpos mortos de seres humanos (Am 8:3) e de animais (Gn 15:11). Neste texto, é empregado em tom de desprezo (ver Lv 26:30; Ez 6:5).De vinte anos para cima. Costuma-se pensar que os levitas foram excluídos desta predição, pois não figuraram entre os contados a partir dos 20 anos de idade, mas de um mês (Nm 3:15) ou a partir dos 30 anos (Nm 4:3). Além disso, não houve representante levita entre os espias. Isto é confirmado pela sobrevivência de Eleazar, filho de Arão, que certamente tinha mais de 30 anos quando se tornou sacerdote (js 17:4; 24:33). |
Nm.14:30 | 30. Da qual jurei. Literalmente, “da qual levantei minha mão” (ver Gn 14:22; Dt 32:40; Ez 20:5, 6, 15, 23) |
Nm.14:31 | 31. Os vossos filhos. Com menos de 20 anos de idade (ver v. 3; Dt 1:39). |
Nm.14:32 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:33 | 33. Serão pastores. O povo peregrinaria pelo deserto, cuidando de seus rebanhos. A mesma palavra é usada diversas vezes (Gn 13:7; 47:3; Êx 2:17; Is 31:4; Jr 6:3).Consuma. A palavra assim traduzida não significa “desgastar-se” ou “apodrecer”, mas "ser usado até o fim”, “ser rivalizado”, “ser exterminado”. Refere-se ao desaparecimento completo dos condenados a morrer. A mesma palavra é traduzida como “se acabou” (Gn 47:18), “fim” (Jó 31:40) e “caída” (Is 18:5). |
Nm.14:34 | 34. Cada dia. Deyom, palavra traduzida de diversas formas, como “dia” (Pv 25:20), “tempo” (Gn 26:8; 40:4), “idade” (Gn 18:11), “quando” (Lv 14:57), “hoje” (Dt 31:21), “agora” (ISm 9:27, ARC), “anos” (2Sm 13:23), “todos os dias” (2Rs 17:37), “longevidade” (SI 91:16), “qualquer dia da minha vida” (Jó 27:6) e “ano” (Ex 13:10). Fica claro que yom era um termo mais flexível em seu significado do que a palavra usada hoje para “dia”. No hebraico familiar, yamin, “dias”, era empregado com frequência para designar “ano” (ver Ex 13:10; Lv 25:29; Nm 9:22; Js 13:1; jz 11:40; 17:10; 21:19; ISm 1:3; 2:19; 20:6; 27:7; 2Sm 14:26; lRs 1:1; 2Cr 21:19; Am 4:4).A palavra yom é uma forma suavizada de chom, “calor”, do radical yacham, “estar quente”. Dizia-se que cada dia era composto por “tarde”, a parte escura ou “fresca” (Gn 1:4, 5; 3:8), e “manhã”, a parte luminosa ou “quente” (Gn 1:4, 5; 18:1). Da mesma maneira, um ano era formado pelo frio do inverno e pelo calor do verão (ver Gn 8:22). Portanto, dia e ano se assemelhavam com respeito a seus ciclos de temperatura, uma característica importante para ambos. Em Gênesis 8:22, as várias expressões “sementeira e ceifa”, “frio e calor”, “verão e inverno” e “dia e noite”' são usadas nesse sentido paralelo. As primeiras duas são o produto ou resultado dos dois últimos pares. Nas duas primeiras, o calor se segue ao frio; nas duas últimas, o frio é posterior ao calor. Observe especialmente o estrito paralelismo dos dois últimos pares, nos quais o calor e o frio do ano são paralelos ao calor e ao frio do dia.Neste versículo (Nm 14:34), ocorre o primeiro uso das palavras “dia”” e “ano” juntas em sentido correlato, num contexto profético. Os espias passaram 40 dias analisando a terra de Canaã e fizeram um relato pessimista quanto às perspectivas de ocupá-la. Ao proceder assim, demonstraram falta de fé nas promessas de Deus e em Seu poder para cumpri-las. Mesmo assim, o relatório foi aceitopelo povo (ver com. do v. 4). Como resultado dessa decisão, a nação foi sentenciada a 40 anos de sofrimento no deserto. Os 40 dias literais foram proféticos de 40 anos literais: um ano de peregrinação corretiva no deserto para cada dia desprovido de fé na caminhada pela terra prometida. Esse não é um exemplo isolado do uso do princípio do dia-ano na profecia. Isso fica evidente em Ezequiel 4:7, onde ele é aplicado mais uma vez. Deus disse a Ezequiel: “Quarenta dias te dei, cada dia por um ano”; e, ao fazer isso, confirmou o princípio estabelecido em Números 14:34.Meu desagrado. De um verbo que significa “atrapalhar", “frustrar", “restringir”. Também é traduzido por “desaprovar” (Nm 30:5, 8, 11), “desanimar” (Nm 32:7), “desencorajar” (Nm 32:9) e “anular” (SI 33:10). Os israelitas haviam se colocado em oposição a Deus e se afastado dEle. A fim de que aprendessem a cooperar com o Senhor, Ele ordenou que experimentassem Sua oposição e a frustração dos planos do povo. |
Nm.14:35 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:36 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:37 | 37. De praga. Literalmente, um “golpe”. A mesma palavra é usada para as dez pragas do Egito (Ex 9:14), para a praga que se seguiu à rebelião de Corá, Data e Abirão (Nm 16:48, 49) e para o extermínio pela espada (ISm 4:17; 2Sm 17:9; 18:7). Não se revela o tipo de “golpe” que castigou o povo nesta ocasião.Perante o Senhor. Ou seja, a “praga” era um julgamento divino. |
Nm.14:38 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:39 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:40 | 40. Do monte. A saber, a “região montanhosa dos amorreus” (Dt 1:19, 20) ou a área serrana do Neguebe, ao norte de Cades- Barneia (ver com. de Nm 13:17).EIs-nos aqui. Um reconhecimento de que estavam prontos para fazer conforme Calebe e Josué lhes haviam falado (Nm 13:30; 14:9). |
Nm.14:41 | 41. Por que. Deus havia ordenado uma mudança de rumo (v. 25), não que o povo avançasse. |
Nm.14:42 | 42. Não estará no meio de vós. A arca não acompanharia os israelitas nessa empreitada (Nm 14:44; ver Js 6:8, 9) nem a nuvem iria adiante deles. |
Nm.14:43 | Sem comentário para este versículo |
Nm.14:44 | 44. Tentaram. Um caso gritante de conduta imprudente e presunçosa contra a vontade de Deus.A arca. A nuvem repousava sobre o taber- náculo. Portanto, Moisés não fez nenhum movimento para sair do arraial, e os levitas não levaram a arca à frente do povo (Nm 9:21, 22; 10:33). Ao que parece, com exceção dos levitas, todas as outras tribos partiram. |
Nm.14:45 | 45. Horma. Significa “consagrada à destruição”. LIorma foi uma cidade atribuída posteriormente à Judá ou Simeão e é mencionada várias vezes nas Escrituras (Nm 21:3; Jz 1:17; ISm 30:30). A rota da empreitada é apresentada com mais detalhes em Deuteronômio 1:44. Sua extensão sugere que o número de feridos e de mortos foi elevado.Capítulo 15de um him, oferta queimada de aroma agradável ao Senhor.atrevidamente, quer seja dos naturais quer dos estrangeiros, injuria ao Senhor; tal pessoa será eliminada do meio do seu povo, |
Nm.15:1 | Sem comentário para este versículo |
Nm.15:2 | 2. Quando entrardes na terra. Estas palavras deixam claro que as leis aqui ordenadas não eram para o deserto e que Israel certamente entraria na terra prometida. Portanto, supomos que a referência não é a toda a congregação (Nm 14:31), mas aos jovens, que não estavam condenados a morrer no deserto. |
Nm.15:3 | 3. Oferta queimada. Isto é, qualquer sacrifício queimado sobre o altar, por completo ou em parte.Holocausto. Esta oferta era totalmente queimada. Todas as manhãs e tardes, um cordeiro era apresentado desta maneira em prol de toda a congregação (Ex 29:38-40; ver com. de Lv 1:3).Sacrifício. Trata-se do sacrifício pacífico, mencionado no v. 8 (ver Ex 18:12; Lv 1:3; 17:5, 8).Em cumprimento de um voto. Explicando o “sacrifício”, ou seja, a oferta pacífica apresentada para cumprir um voto voluntário (Lv 7:16; 22:21).Nas vossas festas fixas. Momentos apropriados para a apresentação de ofertas adicionais (ver Lv 23 e Nm 29:39).Aroma agradável. Em relação à fra- grância da vida do cristão, ver com. de 2 Coríntios 2:15. |
Nm.15:4 | 4. Oferta de manjares. A palavra hebraica, que significa “presente” ou “tributo”, se referia originalmente a qualquer tipo de sacrifício (ver Gn 4:4). No Sinai, foi limitada à oferta de cereais.Décima parte de um efa de flor de farinha. Ou seja, um ômer (Ex 16:36), o equivalente a cerca de 2 litros.A quarta parte de um him. Pouco menos de 1 litro. |
Nm.15:5 | 5. Libação. De um radical que significa “derramar’’ (Jr 7:18; Os 9:4). Também usado para se referir ao processo de fundir metais (Is 40:19); o substantivo derivado é traduzido por “imagens de fundição”, “imagem de escultura", “imagem que esculpiu” (Is 41:29; 48:5; Jr 10:14; 51:17).Cada cordeiro. Quando havia mais de um cordeiro, a libação e a oferta de manjares era proporcionalmente aumentada. Assim era feito em especial no dia de sábado (Nm 28:4-9). Não se faz menção ao sal; no entanto, deve ter sido acrescentando, já que ele não podia faltar em nenhum sacrifício (Lv 2:13). |
Nm.15:6 | 6. Para cada carneiro. O sacrifício deste animal tem sido considerado mais aceitável do que o de um cordeiro. A oferta de manjares e a libação que o acompanhava eram maiores, proporcionais ao tamanho do animal. |
Nm.15:7 | 7. Vinho. E possível que, na época, a libação fosse derramada sobre o sacrifício.Posteriormente, passou a ser derramada sobre o altar (Josefo, Antiguidades, iii.9.4). A terça parte de um him seria equivalente a pouco mais de um litro. |
Nm.15:8 | 8. Para holocausto. Esta era uma oferta voluntária e considerada muito aceitável ao Senhor. Não era apresentada em cumprimento de um voto, mas apenas como gesto de amor a Deus. |
Nm.15:9 | 9. Oferta de manjares. Uma minchah, ou oferta de cereais. Estas ofertas aumentavam na proporção do tamanho dos holocaus- tos apresentados: determinada quantidade para um cordeiro (v. 4), mais para um carneiro (v. 6) e, para um novilho, três décimas de flor de farinha com metade de um him de azeite. |
Nm.15:10 | Sem comentário para este versículo |
Nm.15:11 | Sem comentário para este versículo |
Nm.15:12 | 12. Segundo o número. A proporção das ofertas de manjares e libações seguia ordens e regras estritas. |
Nm.15:13 | 13. Os naturais. Nascidos na terra, ou seja, israelitas nativos. |
Nm.15:14 | 14. Algum estrangeiro. Um peregrino (Nm 9:14). A LXX chama “prosélito”. |
Nm.15:15 | 15. Um estatuto. A saber, para os sacrifícios.Assim será o estrangeiro. Os judeus, mais tarde, interpretaram que essa recomendação não incluía o direito a pertencer ao Sinédrio ou ao conselho em Jerusalém. |
Nm.15:16 | 16. A mesma lei e o mesmo rito. Esta atitude liberal era planejada para incentivar os estrangeiros a se tornarem prosélitos da religião judaica e garantir que receberíam um bom tratamento da parte dos judeus. |
Nm.15:17 | Sem comentário para este versículo |
Nm.15:18 | Sem comentário para este versículo |
Nm.15:19 | 19. Pão da terra. Isto é, aquilo que a terra produzia (ver SI 104:14, 15). |
Nm.15:20 | 20. Um bolo. Não era colocado sobre o altar, mas entregue aos sacerdotes, a quem eram destinadas todas as ofertas da eira (Nm 18:8). Essas ofertas eram elevadas ao ser apresentadas ao Senhor, reconhecendo Seu papel como criador e doador de todas as coisas. |
Nm.15:21 | Sem comentário para este versículo |
Nm.15:22 | Sem comentário para este versículo |
Nm.15:23 | 23. O Senhor vos tem mandado por Moisés. A palavra “Moisés” foi acrescentadapelos tradutores. Não se encontra no texto hebraico. O sentido fica mais claro sem ela. |
Nm.15:24 | 24. Por ignorância. Ou seja, não planejado, sem intenção deliberada da parte do transgressor. O termo hebraico denota transgressões cometidas inconscientemente.Encoberta aos olhos. Literalmente, “dos olhos de” (ver Lv 4:13), ou seja, um pecado pessoal não conhecido por todos. |
Nm.15:25 | 25. Expiação. Da mesma palavra hebraica também traduzida por “propiciatório”, cujo sentido primário é “cobrir”. E significativo que toda a congregação estivesse envolvida no pecado de uma só pessoa e no sacrifício feito por ela. Esse fato é enfatizado no v. 26. |
Nm.15:26 | Sem comentário para este versículo |
Nm.15:27 | 27. Alguma pessoa. Literalmente, “alma da vida”, ou seja, uma criatura viva.Uma cabra. Em Levítico 4:28, é especificada uma “cabra sem defeito”, sem menção à idade do animal. |
Nm.15:28 | Sem comentário para este versículo |
Nm.15:29 | Sem comentário para este versículo |
Nm.15:30 | 30. Atrevidamente. Literalmente, “com a mão levantada”, com intenção expressa (ver Dt 17:12; SI 19:13).Eliminada. O sistema de sacrifícios não fornecia expiação para a oposição deliberada à vontade e aos mandamentos de Deus. |
Nm.15:31 | 31. Desprezou a palavra. Pode ser comparada com a experiência de Davi (2Sm 12:9; ver também Pv 13:13; 19:16). |
Nm.15:32 | 32. Apanhando lenha. A observância do sábado, o sétimo dia da semana da criação, era tão obrigatória no deserto como na terra de Canaã (Êx 16:27-30). A pena de morte fora estabelecida em caso de profanação (Êx 31:14, 15; 35:2). No clima quente do deserto, o fogo era desnecessário para a saúde e não deveria ser aceso no sábado (ver com. Ex 16:23; 35:3). O ato desse homem demonstrava presunção clara e, por isso, consistia num indicativo ao povo do tipo de pecado mencionado em Números 15:30. |
Nm.15:33 | 33. A congregação. Na verdade, provavelmente um conselho de anciãos, que representava a congregação (Ex 18:25, 26). |
Nm.15:34 | 34. O que se lhe devia fazer. Inquestionavelmente, a pena era a morte (Êx 31:14; 35:2). Alas não estava claro como o infrator deveria morrer. Moisés desejava obter esclarecimento a esse respeito. |
Nm.15:35 | 35. Toda a congregação o apedrejará. Esta era a pena para grandes crimes (Lv 20:2; 24:14). Esse homem foi o primeiro a quebrar a observância do santo sábado desde a entrega da lei, pelo menos o primeiro a ser registrado.Fora do arraial. Provavelmente a fim de evitar a contaminação cerimonial do arraial (ver At 7:58; Hb 13:12). |
Nm.15:36 | 36. Ele morreu. Foi a atitude atrevida do homem que ocasionou a severa retribuição. Ele transgrediu o sábado deliberadamente. |
Nm.15:37 | Sem comentário para este versículo |
Nm.15:38 | 38. Borlas em cada canto. Literal- mente, “nas asas” de suas vestes, referindo- se talvez à orla (ver Mt 14: 36; Mc 6:56). A palavra traduzida por “borlas” é usada para a lâmina de ouro que ficava sobre a mitra de Arão (Êx 28:36); em Jeremias 48:9, é traduzida por “asas” e, em Ezequiel 8:3, por “cachos” de cabelo. |
Nm.15:39 | 39. Para que, vendo-as. As “borlas” deveriam ser um lembrete constante aos israelitas de que pertenciam a Deus e de que, tanto no vestir como em outros hábitos, deveriam seguir os princípios transmitidos pelo Senhor. |
Nm.15:40 | 40. Santos sereis. A santidade não é alcançada por observâncias exteriores, como por meio do uso de borlas e tiras, mas somente pela obediência à vontade de Deus. |
Nm.15:41 | 41. O Senhor, vosso Deus. Isto é, “Yahvveh, vosso Deus”. Neste curto versículo, a expressão é proferida duas vezes. Deve ter sido enfatizada desta maneira tendo em vista a prontidão do povo em adorar e servir outros deuses.Capítulo 16(S Disse mais Moisés a Corá: Ouvi agora, filhos de Levi:correu ao meio da congregação (eis que já a praga havia começado entre o povo), deitou incenso nele e fez expiação pelo povo. |
Nm.16:1 | 1. Corá. Ele era descendente de Levi (Êx 6:16, 18, 21; ICr 6:37, 38). Os coraítas acampavam do lado sul do tabernáculo, perto dos rubenitas. Os filhos de Corá receberam a responsabilidade pelo ministério da música e do canto nos cultos do santuário (ver títulos de SI 42, 44-49, 84, 85, 87, 88).Tomou consigo. A KJV diz “tomou homens’’. Não há razão para o acréscimo da palavra “homens”. Em hebraico, o objeto do verbo não é fornecido. Alguns sugerem que seria mais preciso ler “ofertas” em lugar de "homens”. Talvez seja melhor considerar que o objeto do verbo "tomou” fosse a expressão "homens dos filhos de Israel”, do v. 2.Data e Abirão. O nome Data não é encontrado em nenhuma outra parte do AT. O pai dos dois era Palu, o segundo filho de Rúben (Nm 26:5, 8, 9).Om. Esta pessoa nunca mais é mencionada. Alguns pensam que isso indica seu afastamento da conspiração e sua recusa em participar dela.Filhos de Rúben. Data e Abirão, príncipes da tribo de Rúben, reivindicavam para si o direito da liderança civil em Israel, por serem descendentes do primogênito de Jacó. |
Nm.16:2 | 2. Perante Moisés. Literalmente, “contra a face de Moisés”, ou seja, de maneira aberta e desafiadora.Príncipes da congregação. Homens que pertenciam a outras tribos e também à de Levi.Eleitos por ela. Uma provável referência ao fato de serem chamados para consultas públicas em deliberações sobre assuntos importantes.Varões de renome. Literalmente, “homens de nome”. Homens tidos em alta estima na congregação estiveram envolvidos na insurreição, tornando-a, assim, ainda mais séria. Expressões semelhantes podem ser encontradas em Gênesis 6:4; 1 Crônicas 5:24 e 12:30. Estão em contraste com Jó 30:8, em que a expressão “filhos de doidos” tem o sentido literal de “filhos de homens sem nome”. |
Nm.16:3 | 3. A congregação é santa. Isto é, qualificada para exercer o sacerdócio. A expressão pode se referir ao fato de que, antes do tempo de Moisés, qualquer um podia oferecer sacrifícios dentro da própria família. Mas, agora, tal ofício estava reservado a uma família, que desfrutava todos os benefícios provenientes desse privilégio. Em certo sentido, é verdade que toda a congregação era santa, pois Israel era o povo escolhido por Deus, separado das nações vizinhas (Ex 19:6; Lv 20:26). No entanto, o Senhor ordenara que a igreja teocrática exercesse suas funções sacerdotais externas por meio de uma só família, separada para esse propósito.No meio deles. Em particular, por meio da coluna de nuvem e do santuário. Os rebeldes sugeriram que, além de Aahvveh, não era necessário outro líder (ver Ex 29:45).Sobre a congregação. A palavra aqui traduzida por “congregação’’ é diferente da anterior neste versículo. A primeira “congregação” provém do radical “nomear”, "encontrar com hora marcada”. O substantivo derivado do verbo quase sempre é traduzido por “congregação” e, com frequência, se usa para uma reunião informal do povo. Em Juizes 14:8, o termo é empregado para designar um “enxame”; em Salmo 68:30,para uma “multidão” de touros. Nesta segunda ocorrência de “congregação”, a referência é a toda sorte de reuniões de pessoas, seja para instrução religiosa, oração, guerra ou reclamação. A NVI traz “assembléia”. |
Nm.16:4 | 4. Caiu sobre o seu rosto. Presume-se que Arão também tenha orado, como em Números 14:5, mas é possível que ele não tenha participado desta oração, na qual Moisés se prostrou perante o Senhor. |
Nm.16:5 | 5. Falou a Corá. Moisés se levantou da oração e dirigiu-se a Corá, tratando-o como líder do grupo. Deus respondeu à oração de Moisés de imediato, orientando-o por meio de Seu Espírito.Pela manhã. Literalmente, “de manhã”. Não haveria atraso, nem suspense além do restante do dia, a hm de se dar tempo aos rebeldes para pensar no que estavam fazendo, para se arrepender e retratar- se caso se sentissem inclinados a fazê-lo.O Senhor fará saber. Yahweh assumiría o controle e provavelmente daria algum sinal externo pelo qual todos deveríam esperar.Quem é o santo. Isto é, “quem é dEle”. As pessoas que pertencem a Deus, são santas, separadas e consagradas, aptas para o serviço mais elevado.Fará chegar a Si. E possível que o sentido da expressão seja aproximar-se do altar para ministrar. E usada com frequência em relação aos sacerdotes (Lv 21:17; Ez 40:46). |
Nm.16:6 | 6. Incensários. A mesma palavra hebraica é traduzida por “braseiros” (Êx 27:3). O oferecimento de incenso era considerado uma das mais santas funções sacerdotais (ver com. de Lc 1:9). Corá e os homens que estavam com ele foram convidados a realizar um importantíssimo dever do ofício ao qual aspiravam. |
Nm.16:7 | 7. Basta-vos. Moisés usa a mesma palavra dita por Corá no v. 3. |
Nm.16:8 | 8. Filhos de Levi. Uma vez que Moisés dirige seus comentários aos levitas, pareceque um número considerável de integrantes desta tribo foi influenciado pelos argumentos de Corá. |
Nm.16:9 | 9. Coisa de somenos. Ou melhor, “é pouco demais para vocês?” (ver Nm 16:13; Is 7:13). Corá e os levitas que o acompanhavam já desfrutavam grandes privilégios, maiores que os das outras tribos; mesmo assim, porém, não estavam satisfeitos. Desejavam ter as mesmas prerrogativas da família de Arão.Chegar a Si. Os levitas já haviam sido designados para o serviço santo. Para eles, portanto, aspirar ao sacerdócio era um ato da mais flagrante presunção. |
Nm.16:10 | Sem comentário para este versículo |
Nm.16:11 | 11. Contra o Senhor. A rebelião não era contra Arão, mas contra Deus (ver Êx 16:8; lSm 8:7; At 5:3).E Arão, que é ele [...]? Arão era servo de Deus, escolhido pelo próprio Senhor; portanto, a responsabilidade não era dele. |
Nm.16:12 | 12. Datã e a Abirão. Após desafiar Corá, o líder, e seus seguidores levitas para um teste no dia seguinte (v. 5-7), Moisés convocou Datã e Abirão, os conspiradores da tribo de Rúben.Não subiremos. Os homens se recusaram a submeter seu caso a uma decisão judicial. A palavra “subiremos” é o termo hebraico para se apresentar perante um tribunal (ver Dt 25:7; jz 4:5). Eles negaram a autoridade legal de Moisés. |
Nm.16:13 | 13. Leite e mel. Uma referência à fartura de boas coisas no Egito, em contraste com o deserto estéril no qual o povo se encontrava na ocasião.Príncipe sobre nós. Um comentário ousado, sugerindo que Moisés exercia poder autocrático sobre os israelitas. |
Nm.16:14 | 14. Lançarás pó aos olhos. Ou “cegarás”. Estas palavras sugeriam que Moisés tentava enganar o povo. Alguns já interpretaram a expressão de maneira literal, como no caso de Sansão (Jz 16:21). A primeira explicação parece mais provável nesta circunstância (ver PP, 399). |
Nm.16:15 | 15. Irou-se muito. Ou “ficou extremamente triste” (LXX). Nem mesmo a mansidão de Moisés era capaz de suportar a insolência dos rebeldes (ver com. de Nm 12:3).Não atentes. Referência ao incenso que os rebeldes estavam prestes a oferecer (ver Gn 4:4,5).Nem um só jumento. Ver o protesto de Samuel (ISm 12:3).A nenhum deles fiz mal. Moisés não praticara nenhum tipo de opressão; pelo contrário, ele ia além do comum para fazer o bem. |
Nm.16:16 | Sem comentário para este versículo |
Nm.16:17 | 17. Perante o Senhor. Isto é, no átrio do tabernáculo.Duzentos e cinquenta incensários.O total de príncipes rebeldes (v. 2). |
Nm.16:18 | 18. Cada qual o seu incensário. Ouseja, o grupo de 250 homens.Neles puseram fogo. E possível que o fogo viesse do altar dos holocaustos, que ficava no átrio (ver Lv 16:12, 13). Os rebeldes se encontravam dentro do átrio. |
Nm.16:19 | 19. A glória do Senhor. Esta é a segunda aparição especial da glória de Yahweb (Nm 14:10), a qual saiu do lugar santíssimo, onde costumava permanecer.A toda a congregação. Deve ter sido um espetáculo incrível. A grande maioria do povo, sem discernimento, seguira Corá. |
Nm.16:20 | Sem comentário para este versículo |
Nm.16:21 | 21. Apartai-vos. A congregação que havia se reunido ao chamado de Corá, aliando-se, assim, à rebelião, se tornou alvo do desprazer de Deus (ver Gn 19:17, 22; Jr 51:6, 9). |
Nm.16:22 | 22. Eles se prostraram sobre o seu rosto. Para clamar a Deus (v. 4).Deus, Autor e Conservador de toda a vida. Aquele que criou o corpo, a alma e o espírito do ser humano tem total conhecimento dos pensamentos de cada um. Deus é plenamente capaz de discernir entre o culpado e o inocente. |
Nm.16:23 | Sem comentário para este versículo |
Nm.16:24 | Sem comentário para este versículo |
Nm.16:25 | 25. Os anciãos. A saber, os 70 anciãos escolhidos para auxiliar Moisés (Nm 11:16).Fica claro que Moisés contava com o apoio dos líderes oficiais do povo. |
Nm.16:26 | 26. Destes homens perversos. Osisraelitas são exortados a se separar por completo dos rebeldes naquele mesmo instante.Não toqueis nada do que é seu.Todos os bens dos rebeldes, assim como os próprios indivíduos, eram anátema, condenados para a destruição; por isso, não deve- riam ser tocados (Dt 13:17; ver Acã, Js 7:1).Arrebatados em todos os seus pecados. Literalmente, “varridos com todas as suas transgressões”. Ver a experiência semelhante dos habitantes de Sodoma (Gn 18:23; 19:25). |
Nm.16:27 | 27. Datã e Abirão. Corá não é mencionado, mas, ao que tudo indica, permaneceu com eles, pois seu nome aparece na primeira parte do versículo.Suas crianças. A palavra que serve de radical, traduzida por “crianças”, significa “dar passos rápidos”, “andar com passos curtos”, e se refere a crianças que têm idade suficiente para caminhar com segurança por conta própria. A mesma palavra é usada em 2 Crônicas 20:13 e 31:18. Deus não impôs a pena de morte a crianças pequenas. Mas, como ocorre com frequência, crianças inocentes sofreram pela obstinação dos mais velhos que se recusaram a se arrepender ou mesmo a atentar para a advertência de fugir. Pelo menos alguns dos filhos de Corá sobreviveram (Nm 26:11; Êx 6:24). |
Nm.16:28 | 28. De mim mesmo. Literalmente, “de meu coração” (ARC; “de minha mente, KJV). Moisés não fora governado por ambições pessoais. O hebraico bíblico não tem uma palavra para designar “mente” (ver Jr 23:16, 20). |
Nm.16:29 | 29. Então [...] não sou enviado do Senhor. E ainda mais enfático no hebraico: “Não foi o Senhor quem me enviou”. O uso da negativa atribui ênfase (ver Gn 45:8; ISm 6:9). |
Nm.16:30 | 30. Criar alguma coisa inaudita.Literalmente, “mas se Yahweh criasse uma criação”. Moisés estava pedindo uma manifestação extraordinária (ver Ex 34:10; Jr 31:22) que não pudesse ser explicada de outro modo, a não ser como uma intervenção divina.Descerem ao abismo. Eles desceríam, literalmente, “vivos para o sheol”, embora estivessem ali em perfeita saúde. A KJV diz que eles desceriam “rápido”, quick, uma palavra arcaica que quer dizer “vivos”. O sheol é a sepultura, o lugar dos mortos (ver com. de Gn 37:35 e SI 16:10).Desprezaram o Senhor. Literalmente, “ignoraram, consideraram indigno” de ser notado (ver Nm 14:23). |
Nm.16:31 | 31. Acabando ele de falar. Foi uma vindicação notável de Moisés, pois as palavras mal terminaram de sair de sua boca e Deus agiu para confirmá-las e vindicar Seu servo. |
Nm.16:32 | 32. E os tragou. Ato instantâneo de Deus para impedir a radicalização de um espírito rebelde que já havia pervertido toda a congregação.Todos os homens. Pode ser uma referência aos membros da família de Corá, embora não se faça menção das crianças mais novas (ver Nm 26:11). Também podería estar falando dos escravos pagãos ou de israelitas seguidores de Corá. |
Nm.16:33 | 33. A terra os cobriu. Todo o grupo foi tragado vivo conforme a previsão de Moisés (v. 30) e a terra se fechou novamente, um testemunho notável da direta intervenção divina. |
Nm.16:34 | 34. Todo o Israel. Embora o povo estivesse a certa distância, pois havia se afastado (v. 27), o som da convulsão da terra que tragou os rebeldes e os gritos de terror e espanto das vítimas levaram-no a fugir para ainda mais longe.Trague a nós também. Conscientes dos murmúrios e da descrença anteriores(Nm 14) e também da simpatia que demonstraram pela facção rebelde, os israelitas temeram ter o mesmo destino. |
Nm.16:35 | 35. Do Senhor saiu fogo. Da “glória do Senhor”; e "apareceu a toda a congregação” (v. 19; PP, 401). |
Nm.16:36 | Sem comentário para este versículo |
Nm.16:37 | 37. Eleazar. Ele também foi nomeado para oficiar no sacrifício da novilha vermelha (Nm 19:3). Em ambos os casos, fica claro que era imprescindível ao sumo sacerdote evitar a imundícia cerimonial (Lv 21:10-15).Do meio do incêndio. Entre os corpos queimados.Santos são. Os incensários haviam sido usados para oferecer incenso a Yahweh, e receberam fogo sagrado do altar (Nm 16:7, 18, 46; cf. Lv 16:12-13). Antes disso, eram apenas propriedade particular dos príncipes (Nm 16:6). |
Nm.16:38 | 38. Pecaram contra a sua própria vida. Este trecho poder ser entendido como “à custa da própria vida” (ver Pv 20:2; Hc 2:10; Hb 12:3).Cobertura do altar. O altar do incenso era de ouro (Ex 30:3; 37:26); portanto, ao que tudo indica, o texto se refere ao altar de bronze do átrio. No entanto, esse altar fora coberto de bronze durante sua fabricação no Sinai (Ex 27:2; 38:2). E provável que essa cobertura fosse uma camada adicional de bronze para proteger a superfície original de metal. Os incensários de Corá e de seus seguidores eram feitos de bronze (Nm 16:39). No tempo de Salomão, os incensários eram de ouro (lRs 7:50; 2Cr 4:22).Sinal. Assim como o bordão de Arão (Nm 17:10). |
Nm.16:39 | Sem comentário para este versículo |
Nm.16:40 | 40. Memorial. Explicação das palavras anteriores: “serão por sinal” (v. 38).Nenhum estranho. Ver a transgressão dessa advertência por Uzias (2Cr 26:16-19).Como Corá. Para que não tivesse o mesmo destino terrível.Dito por Moisés. Ele era o mediador entre Eleazar e Deus (ver v. 36, 37). |
Nm.16:41 | 41. No dia seguinte. Um exemplo incrível da disposição do coração humano de ignorar os juízos divinos ocorreu no dia seguinte.Murmurou. Seria difícil encontrar um exemplo mais drástico de rebelião após demonstração tão impressionante da desaprovação divina como testemunhada pelo povo.Vós matastes. O pronome “vós” é enfático no hebraico. O povo estava atribuindo a morte dos 250 príncipes a Moisés e a Arão, pois fora ele que sugeriu que oferecessem incenso em seus incensários. Talvez o povo pensasse, também, que Moisés e Arão deveríam ter rogado a Deus que perdoasse os príncipes, em vez de clamar por sua condenação. |
Nm.16:42 | 42. Ajuntando-se o povo contra.A simples murmuração deu lugar a ameaças de violência física (ver PP, 402). |
Nm.16:43 | 43. Vieram, pois, Moisés e Arão.A fim de receber instrução de Deus e ficar sob Sua proteção. |
Nm.16:44 | 44. Moisés. A LXX acrescenta o nome de Arão. Talvez Eleazar estivesse com eles (ver com. do v. 45). |
Nm.16:45 | 45. Levantai-vos. Sem dúvida, uma referência aos três homens: Moisés, A rã o e Eleazar. O verbo hebraico está no plural.Então, se prostraram. Implorando por misericórdia para o povo que merecia ser punido (v. 21). |
Nm.16:46 | 46. Disse Moisés a Arão. Moisés atuava como um porta-voz.Toma o teu incensário. Aquele que Arão usava na função de sumo sacerdote. O incenso era um símbolo de mediação e intercessão (ver SI 141:2; Ap 8:3, 4).À congregação. Normalmente, o incenso só era oferecido no altar de ouro, dentro do santuário. Mas, nesta ocasião, por ordem de Deus, Arão o levou para o meio do povo, demonstrando assim sua autoridade proveniente do Senhor, e o poder de Deus operando nele e por meio dele.Expiação. Não havia tempo para escolher um animal e sacrificá-lo. A expiação foi feita por meio do incenso, pois a praga já corria desenfreada entre o povo. |
Nm.16:47 | 47. Correu. Do acampamento de uma tribo para o outro. A praga irrompera em toda parte e pessoas morriam de todos os lados. |
Nm.16:48 | 48. Entre. Como se estivesse em pé diante de uma maré, impedindo que ela avançasse.Cessou a praga. Arão foi um tipo de Cristo, que desceu e habitou em meio a seres humanos pecadores, fazendo-se um sacrifício pela humanidade (Ef 5:2). |
Nm.16:49 | 49. Os que morreram. Sem dúvida, famílias inteiras foram eliminadas, um terrível exemplo dos males de se rebelar contra a vontade explícita de Deus. Esse total foi em adição àqueles “que morreram por causa de Corá”. E possível que, ao todo, tenham perecido pelo menos 15 mil pessoas. |
Nm.16:50 | 50. Voltou Arão. Para substituir seu incensário e se unir a Moisés, que ainda estava no tabernáculo.Capítulo 17 |
Nm.17:1 | 1. Disse [...] a Moisés. É provável que isto tenha ocorrido logo após o término da praga, a fim de se tomarem medidas adicionais para extirpar por completo o espírito de rebelião. |
Nm.17:2 | 2. Fala aos filhos de Israel. Deus ainda reconhecia em Moisés a figura de mediador entre Ele e o povo.De todos. Não de cada indivíduo, mas em representação de cada tribo.Doze bordões. Eram os símbolos oficiais da autoridade tribal conferida aos príncipes. A expressão não se refere a varas ou ramos recém-cortados de árvores. A mesma palavra hebraica é usada para o cajado deJudá (Gn 38:18) e para o bordão de Moisés (Êx 4:2). Havia 12 tribos além dos levitas; mas também uma vara para Arão. Os comentaristas têm opiniões divergentes quanto a se José era contado como uma tribo, ou separadamente, como Eíraim e Manassés, ou se a vara de Arão fora acrescentada às dos 12 príncipes das tribos.Escreve. Ver Ez 37:16. A escrita pode ter sido feita com alguma espécie de tinta, ou então esculpida. O nome dos príncipes, um por bordão, foi colocado nos cajados. |
Nm.17:3 | 3. O nome de Arão. Como não havia príncipe para representar Levi, Moisés escreveu o nome de Arão no bordão da tribo de Levi. Só Arão devia exercer o elevado ofício para o qual fora chamado. Nenhum outro, nem mesmo da tribo de Levi, podia aspirar à posição dele. |
Nm.17:4 | 4. Perante o Testemunho. Ao queparece, tratava-se do lugar santíssimo (ver Nm 17.7-10; Hb 9:4).Onde Eu vos encontrarei. No mesmo lugar onde Deus dissera que falaria com Moisés (Êx 25:22) e, por meio dele, ao povo. |
Nm.17:5 | 5. Farei cessar. Novas reclamações contra Arão seriam uma oposição aberta a Yahweh. |
Nm.17:6 | Sem comentário para este versículo |
Nm.17:7 | 7. Perante o Senhor. Literal mente, “na presente de Yahweh”. |
Nm.17:8 | 8. No dia seguinte. Moisés tinha fé implícita na operação imediata do poder divino.Tenda do Testemunho. Ou seja, o lugar santíssimo (ver com. do v. 4).Dava amêndoas. Eis a evidência do agrado de Deus. O bordão que fora colocado a li para Arão não podería ter recebido vida, germinado, dado botão, flor e fruto madurose o Senhor não lhe tivesse concedido vida e um crescimento milagroso. Ninguém podia duvidar que um milagre fora realizado. |
Nm.17:9 | 9. Eles o viram. Ou seja, examinaram o bordão. Cada príncipe identificou a própria vara. A evidência era clara. |
Nm.17:10 | 10. Torna a pôr o bordão de Arão. Literalmente, “faça o bordão de Arão retornar”. Ele deveria retornar para o local onde o milagre fora realizado (Hb 9:4).Para filhos rebeldes. Literalmente, “contra os filhos da rebelião” (ver 2Sm 7:10; Is 30:9).Farás acabar as suas murmurações.O povo se convencería de que a oposição a Arão e a Moisés era o mesmo que se opor a Deus.Para que não morram. Conforme o Senhor havia advertido (ver Nm 16:21, 45). O rei Uzias desrespeitou o privilégio da tribo sacerdotal e foi acometido de lepra enquanto segurava um incensário (2Cr 26:19). |
Nm.17:11 | Sem comentário para este versículo |
Nm.17:12 | 12. Falaram [...] a Moisés. Uma adequada sensação de respeito e temor entrou no coração do povo, tornando-o desejoso de aceitar Moisés como o mediador escolhido por Deus.Perecemos. Os israelitas perceberam que a segurança de seu futuro dependia da obediência à vontade divina. |
Nm.17:13 | 13. Aproximar do tabernáculo. Qualquer um além dos sacerdotes (ver Nm 16:40). Então o povo compreendeu que o acesso a Yahweh, o privilégio que tinha procurado mediante Corá (Nm 16:3-5), só podia ser seu pela mediação dos dirigentes escolhidos por Deus. Sem dúvida, eles também recordaram a maldição de Números 14:35 - “neste deserto, se consumirão e aí falecerão”.Capítulo 18dos dízimos. |
Nm.18:1 | 1. Levareis sobre vós a iniquidade. Os sacerdotes eram diferentes do restante dos levitas e deviam encarregar-se de que nenhuma pessoa não autorizada se aproximasse do tabernáculo, profanando-o desta maneira. Isso mitigaria os temores da congregação de que, ao chegar perto do tabernáculo, corria perigo de morte. |
Nm.18:2 | 2. Também [...] a teus irmãos. Uma referência aos gersonitas e meraritas, as outras duas subdivisões da tribo de Levi.Para que Se ajuntem a ti. O verbo traduzido por “ajuntem” provavelmente é a palavra da qual se origina o nome Levi (ver com. de Gn 29:34). |
Nm.18:3 | 3. Farão o serviço que lhes é devido.Eles foram nomeados guardiães do santuário.Não se aproximarão. A ordem não se referia aos coatitas (Nm 4:15), mas só aos outros levitas. Os coatitas não deviam manejar os utensílios quando estavam descobertos, nem mesmo olhar para eles (Nm 4:19, 20).Esta proibição também incluía o altar de bronze (Ex 29:37), assim como o de incenso, pois ambos eram “santos”.Dos utensílios. Literalmente, “os móveis”. A palavra traduzida por “utensílios” inclui todos os móveis e instrumentos sagrados do santuário. |
Nm.18:4 | 4. Ajuntar-se-ão a ti. Os sacerdotes deveriam consideram seus irmãos levitas parte integral do corpo de homens escolhidos para servir ao Senhor no ofício santo, embora em função inferior.O estranho. Ou seja, qualquer um que não fosse levita (Nm 1:51). |
Nm.18:5 | 5. Não haja outra vez ira. Os levitas eram responsáveis pelo exterior do tabernáculo, assim como os sacerdotes se ocupavam da parte interna. Os sacerdotes deviam cuidar de todas as coisas santas, como o pão da proposição, o candelabro, etc., e deviam cobri-las para que fossem transportadas. Os levitas deviam cuidar para queos membros da congregação não profanassem o santuário sem querer ou impiamente. |
Nm.18:6 | 6. Vossos irmãos, os levitas. Os levitas não deviam aspirar ao ofício do sacerdócio, como fez Corá, mas ajudar os sacerdotes no ministério do Senhor. Os sacerdotes, porém, não deveriam menosprezá-los; pelo contrário, precisavam sempre manter em mente que eram considerados '“irmãos” e tratados como tais.Dados a vós outros para o Senhor.Ver Nm 3:12, 41, 45; 8:6, 16, 18. |
Nm.18:7 | 7. Atendereis ao vosso sacerdócio. Osobreiros de Deus devem ter orgulho de seu ofício na causa do Senhor e sempre se manter imaculados perante Deus.Ao altar, e ao que estiver para dentro do véu. Estas palavras servem para explicar a expressão “vosso sacerdócio”. Os sacerdotes deviam oferecer os sacrifícios no altar de bronze, no átrio, e realizar todos os deveres sagrados dentro do santuário, como oferecer o incenso, dispor os pães da proposição, aparar e acender as lâmpadas, bem como outras atividades relacionadas às ocasiões solenes, tais como o Dia da Expiação.O estranho. Ou seja, qualquer um que não fosse sacerdote. Este não poderia ousar se aproximar do tabernáculo com a intenção de realizar qualquer dever sacerdotal. |
Nm.18:8 | 8. Ofertas. Trata-se de uma referência às contribuições, aquelas partes do sacrifício que não eram queimadas sobre o altar, mas reservadas para serem comidas pelo sacerdote ofi- cíante. Arão era responsável por essas ofertas.Por direito perpétuo. Ou, “por causa da unção”. Alguns comentaristas veem uma referência a Levítico 8:12 e, por isso, interpretam: “porque fostes consagrados pelo azeite da unção”. O hebraico diz, literalmente: “A ti, elas são dadas como porção consagrada, e a teus filhos como um privilégio para sempre” (ver Lv 7:35). |
Nm.18:9 | 9. Coisas santíssimas. Para especificar as coisas que pertenciam aos sacerdotese preservar a distinção entre “santo” e “santíssimo” estabelecida em Levítico 21:22.Não dadas ao fogo. Isto é, do altar dos holocaustos. Os sacerdotes recebiam algumas coisas que não provinham do altar, como os 12 pães da proposição (ver com. Êx 25:30; Lv 24:5-8).Para ti e para teus filhos. As porções tinham o propósito de servir como compensação parcial por sua ausência de herança entre as tribos de Israel. |
Nm.18:10 | 10. No lugar santíssimo. Acredita-se, de modo geral, que a expressão se refira ao tabernáculo, em contraste com o átrio exterior. Em harmonia com a intenção óbvia das Escrituras (Lv 16:2; Hb 9:6, 7), a NTLH traduz “num lugar sagrado”.Todo homem o comerá. E ninguém mais, conforme especificamente declarado em outros textos (Lv 2:3, 10; 6:17, 18, 29; 7:6). |
Nm.18:11 | 11. Isto será teu. “Isto” é uma referência às coisas menos santas.Oferta das suas dádivas. O peito das ofertas pacíficas era movido perante o Senhor, e a espádua (ou coxa) direita era elevada diante dEle (ver com. de Êx 29:27 e Lv 7:14). Ambos passavam a ser dos sacerdotes (Lv 7:30-34). O mesmo se fazia com a espádua do carneiro oferecido por um nazireu (Nm 6:19, 20).E a tuas filhas. Essas dádivas não eram exclusivamente para uso dos homens (Lv 10:14; 22:13). Era necessário, porém, comê-las num lugar limpo (Lv 10:14), dentro do arraial (Dt 12:6, 7, 17, 18), e nenhuma pessoa imunda podia participar delas (Lv 7:20, 21; 22:4). |
Nm.18:12 | 12. Todo o melhor. Literalmente, “a gordura”, pois ela simbolizava a riqueza tanto em alimentos como em sacrifícios (Dt 32:14; SI 63:5; Êx 23:18; 29:13, 22; ISm 2:15, 16). O termo também era usado para se referir aos melhores produtos da terra (Gn 45:18). Aqui se faz referência aos produtos do campo, antes de serem processados para o consumo.As suas primícias. Pode ser uma referência ao tempo, aquilo que amadurecesseprimeiro na plantação, mas também à qualidade (cf. “as primícias dos primeiros frutos da tua terra” [Êx 23:19, ACF]). |
Nm.18:13 | 13. Todo o que estiver limpo. Todos os membros da família de um sacerdote tinham permissão para comer esses “primeiros frutos”. Somente aqueles que se encontrassem imundos ficavam excluídos. |
Nm.18:14 | 14. Toda coisa consagrada. Qualquer coisa em consagração permanente deveria ser dada a Deus por completo e não seria resgatada (Lv 27:1-29; ver Nm 21:2; Mc 7:11). |
Nm.18:15 | 15. O que abrir a madre. Aquele que nascia primeiro, se fosse do sexo masculino, pertencia aos sacerdotes. Se nascia primeiro uma fêmea, o macho que vinha depois não devia ser dos sacerdotes, já que, nesse caso, ele não abrira a madre (Ex 13:2).Resgatarás. Dois tipos de primogênitos que pertenciam aos sacerdotes deveríam ser resgatados, isto é, comprados de volta com dinheiro: 1) animais imundos, que eram inaceitáveis como sacrifícios, e 2) seres humanos. |
Nm.18:16 | 16. Cinco siclos. Preço estabelecido para a troca dos primogênitos pelos levitas (Nm 3:46, 47). Os judeus de hoje têm uma cerimônia derivada desse resgate, quando o filho primogênito completa um mês de vida. |
Nm.18:17 | 17. Não resgatarás. Isto é, não se aceitava uma soma de dinheiro como resgate, mas o animal em si devia ser sacrificado. Isso no caso de animais limpos; só os imundos, que não podiam ser sacrificados, deveríam ser resgatados (v. 15).Aspergirás. A fórmula usada com ofertas pacíficas (Lv 7:31-33). |
Nm.18:18 | 18. A carne deíes. Com exceção da gordura, que era queimada, todo o sacrifício passava a ser dos sacerdotes.O peito movido. Uma vez que esse pedaço e a espádua movida das ofertas pacíficas se tornavam propriedade dos sacerdotes (ver Lv 10:14, 15), a carcaça inteira ficava para eles. |
Nm.18:19 | 19. Aliança perpétua de sal. Umaaliança indissolúvel, que nunca se deteriora, um vínculo de amizade sagrada. O sal, um conservante, é um símbolo apropriado do que é incorruptível. E um emblema de uma aliança duradoura, como quando dois homens comiam juntos pão e sal. O sal sempre era acrescentado aos sacrifícios oferecidos ao Senhor (Lv 2:13; Mc 9:49). |
Nm.18:20 | 20. Na sua terra, herança nenhuma terás. Isto é, os levitas não receberam herança territorial na terra de Canaã como as outras tribos. Arão não entrou nessa terra, mas esta declaração foi feita a ele na posição de representante dos levitas. Certos deveres sagrados ocupariam o lugar de uma herança de terra.Eu sou a tua porção. Os sacerdotes foram completamente consagrados a Deus (Dt 10:9). O povo, por sua vez, devia manifestar um espírito de generosidade a seus irmãos sacerdotes que não receberam uma herança de terra (ver Dt 12:12; Js 13:14). Os sacerdotes viviam do altar de Deus e, por assim dizer, comiam à mesa de Deus. |
Nm.18:21 | 21. Todos os dízimos. Como recompensa por seu serviço, os levitas deveríam receber a décima parte de toda a produção do campo (v. 26, 30). Em Hebreus 7:5, o pagamento dos dízimos entra no argumento de que o sacerdócio de Arão era inferior ao de Cristo. |
Nm.18:22 | 22. Levem sobre si o pecado e morram. Os membros da congregação não deveríam ousar se aproximar do tabernáculo com a ideia de realizar qualquer trabalho dos sacerdotes ou levitas; caso o fizessem, morreríam. |
Nm.18:23 | 23. Responderão por suas faltas. Se os levitas permitissem que uma pessoa não autorizada fizesse o trabalho em seu lugar, eles próprios sofreriam a pena devida ao transgressor. |
Nm.18:24 | 24. Em oferta. Para que o povo se sentisse disposto a dar seus dízimos aos levitas, eles são representados como uma “oferta”' a Yahweh.Isso não significa que o ritual das ofertas movidas era seguido, mas, sim, que os dízimos deviam ser oferecidos a Deus, e que Ele, por sua vez, os daria aos levitas. |
Nm.18:25 | Sem comentário para este versículo |
Nm.18:26 | 26. Quando receberdes. Uma confirmação a Moisés (v. 25) das palavras ditas a Arão (v. 20).Apresentareis uma oferta. Os levitas deveríam dar um dízimo daquilo que receberam por meio dos dízimos de Israel,O dízimo dos dízimos. Literalmente, “um dízimo do dízimo”. |
Nm.18:27 | 27. Atribuir-se-vos-á. Ver Levítico 7:18, onde a mesma palavra é encontrada. Ela também é empregada para falar da fé demonstrada por Abraão (Gn 15:6, "imputado”, literalmente, “contado”).Oferta. A contribuição dos levitas, que deveria ser feita aos sacerdotes, correspondia a um décimo do dízimo que compunha sua renda.Como se fosse. Os levitas não possuíam milho nem vinho próprios, mas deveríam dar o dízimo de sua renda como se esses produtos viessem de sua eira ou vinha. |
Nm.18:28 | 28. Arão, o sacerdote. Os que não eram levitas eram muito mais numerosos do que os levitas, numa proporção de quase 30 por 1 (ver Nm 2:32; 3:39). Isso significa que os levitas certamente estavam bem providos.Portanto, era adequado que, assim como os levitas recebiam dízimos do povo, devolvessem, por sua vez, seu dízimo aos sacerdotes. |
Nm.18:29 | 29. De todas as vossas dádivas. Os levitas deviam apresentar uma oferta aos sacerdotes de tudo que chegava a suas mãos.Do melhor delas. Nada menos do que o melhor podería ser oferecido a Deus.A parte que lhe é sagrada. Era o dízimo, a parte do Senhor (Lv 27:30). |
Nm.18:30 | Sem comentário para este versículo |
Nm.18:31 | 31. Em todo lugar. Não em alguns “lugares santos” designados.Vossa recompensa. Estava sob controle deles, para ser usada em casa, dividida com toda a família ou vendida para comprar outras coisas (ver Mt 10:10; Lc 10:7; ICo 9:4; Um 5:18). |
Nm.18:32 | 32. Não levareis sobre vós o pecado.Não seriam culpados por usar os dízimos para seus propósitos e suas necessidades.Oferecerdes. Depois de separarem a décima parte para Deus.Não profanareis as coisas sagradas. Não havería profanação, nem a penalidade resultante desta, por usar o restante dos dízimos recebidos para uso pessoal e não religioso.Para que não morrais. Literalmente, “não morrereis”, como ocorria com aqueles que faziam uso corriqueiro das coisas santas.Capítulo 19Senhor ordenou, dizendo: Dize aos filhos de Israel que vos tragam uma novilha vermelha,perfeita, sem defeito, que não tenha ainda levado jugo.será eliminada de Israel; porque a água purificadora não foi aspergida sobre ele, imundo será; está nele ainda a sua imundícia. |
Nm.19:1 | 1. A Moisés e a Arão. A instrução que se seguiu tinha que ver com ambos, pois Moisés era o mediador que deveria dar a instrução, e Arão o agente a desempenhá-la. |
Nm.19:2 | 2. Uma prescrição da lei. Os filhos de Israel temiam perder a vida devido àcontaminação cerimonial (Nm 16:49; 17:12,13). Esta lei foi dada para mostrar como eles poderiam se purificar da contaminação.Uma novilha vermelha. Simbolicamente, a cor vermelha sugere sangue, instrumento de purificação, e também fogo.Perfeita. Literalmente, “sem falha”, “sã”, “sadia”.Sem defeito. Nenhum defeito físico (ver Lv 22:20-22).Não tenha ainda levado jugo. Umavez que era escolhido para um propósito especial, esse animal não deveria ter sido usado para o trabalho doméstico comum (ver Dt 21:3; iSm 6:7). |
Nm.19:3 | 3. Eleazar. já que o sacrifício da novilha era uma questão importantíssima, nenhum sacerdote comum deveria realizá-lo. Eleazar era o segundo na hierarquia, atrás somente de Arão, a quem um dia substitui- ria no ofício. Não era bom que Arão, o sumo sacerdote, se contaminasse, ficando temporariamente inapto para exercer os deveres sagrados (v. 7).Para fora do arraial. Por ser u m sacrifício para a impureza cerimonial, o animal deveria ser sacrificado a certa distância do santuário (ver Êx 29:14; Lv 4:12, 21; 16:27; Hb 13:11, 12).Será imolada. Eleazar supervisionava o sacrifício, mas, na verdade, era outro que matava o animal. A presença de Eleazar enfatizava tratar-se de um sacrifício para o serviço de Deus, ainda que oferecido a certa distância do altar do tabernáculo. |
Nm.19:4 | 4. Do sangue [...] aspergirá. Eleazar pegava o sangue como num sacrifício expiatório (Lv 4:6) e o aspergia na direção do tabernáculo, da presença de Deus.Sete vezes. O número cia perfeição (ver Lv 4:17); portanto, denota simbolicamente a perfeição da expiação. As "obras mortas” (Hb 9:13, 14) podem ser uma referência ao uso frequente das cinzas da novilha imolada para purificar a contaminação. As “obras mortas” são um peso eliminado pelo arrependimento verdadeiro. Não há vida espiritual nelas, e não é possível servir ao Deus vivo com “obras mortas”, os frutos da morte espiritual. Elas devem ser purificadas pelo sangue de Cristo, ea vida do Salvador deve ser aceita como instrumento de renovação. |
Nm.19:5 | 5. Será queimada a novilha. Tudo era convertido em cinzas após a aspersão do sangue (ver Ex 29:14). Este é o único sacrifício em que o sangue é consumido com o restante da carne, em vez de ser derramado no altar. Alguns sugeriram que a razão era a falta de um lugar consagrado longe do altar, onde a terra pudesse receber o sangue. |
Nm.19:6 | 6. Cedro, hissopo e estofo carmesim. Estes eram os mesmos objetos usados na purificação do leproso (Lv 14:4, 6, 49, 51). Jogados sobre a novilha ainda em chamas, misturavam-se com as cinzas do cadáver para formar ingredientes de purificação. Os antigos atribuíam tanto ao cedro como ao hissopo várias propriedades medicinais. O estofo carmesim combinava com a cor da novilha. O cedro era considerado um emblema de fragrância e ausência de corrupção, e o hissopo, um símbolo de purificação. A cor escarlate representava o pecado (ls 1:18). Nos três elementos, havia uma referência típica ao derramamento do sangue de Cristo (ver Hb 9:13, 14). |
Nm.19:7 | 7. O sacerdote lavará. Já que Eleazar havia entrado em contato com o cadáver da novilha vermelha e tocado seu sangue, ficava cerimonialmente imundo. Portanto, estava obrigado a passar pela cerimônia de purificação antes de voltar ao arraial (ver Lv 16:24).Imundo até a tarde. Cada detalhe aqui prescrito foi dado para deixar claro o efeito maligno e fatal da impureza espiritual. Esses detalhes só podem ser devidamente apreciados como um prenuncio da obra expiatória de Jesus Cristo na cruz (ver Lv 11:24-27, 31, 39; 14:46; 15; 17:15). |
Nm.19:8 | 8. O que a queimou. Essa pessoa fazia o mesmo que o homem que conduzia o bode expiatório para o deserto (Lv 16:26), mas per- maneceria imunda até a tarde. |
Nm.19:9 | 9. Um homem limpo. Ou seja, livre de impureza cerimonial. Não podería ser o mesmo homem que queimava a novilha.Ajuntará a cinza. A saber, da novilha, do cedro, do hissopo e do estofo carmesim.E a depositará, isto era feito para misturar com água corrente, conforme era necessário, a fim de fornecer água para a purificação da imundície cerimonial (v. 17; compare com o pó do bezerro de ouro, em Êx 32:20).Será ela guardada. Isto é, a cinza. A palavra hebraica se encontra no singular.Para a água purificadora. Isto é, para a purificação de pessoas que, após ficar imundas, foram, por assim dizer, separadas ou banidas da congregação. A palavra hebraica traduzida por "purificadora” remete a qualquer coisa abominável, como idolatria ou imoralidade. Também é traduzida por “imundícia” (2Cr 29:5; Ed 9:11; Zc 13:1). |
Nm.19:10 | 10. O que apanhou a cinza. A cinza era um agente purificador ao arrependido que a usava, mas um agente impuro para aquele que a apanhava.Ao estrangeiro. A lei de purificação também se aplicava aos não israelitas. De semelhante modo, a remissão de pecados por meio de Jesus Cristo ocorreu também para os 'estrangeiros” que estavam “longe” (At 2:39). |
Nm.19:11 | 11. Cadáver de algum homem. Tocar o cadáver de um animal imundo provocava impureza até a tarde (Lv 11:24). O mesmo acontecia com quem tocava a cama de uma pessoa com fluxo (Lv 15:5). O período mais longo de sete dias, porém, era necessário no caso de contato com uma pessoa morta (ver Lv 21:1; Nm 5:2; 6:6; 9:6). |
Nm.19:12 | 12. Ao terceiro dia e ao sétimo dia, se purificará. Literalmente, “'tirará o pecado de si”.Esta água. A água purificadora (v. 9).Ao terceiro dia. Ver Nm 31:19. |
Nm.19:13 | 13. Contamina o tabernáculo. Sea pessoa contaminada se aproximasse do tabernáculo sem ter usado a água purificadora, ela profanaria o santuário (ver Ex 25:8;Lv 15:31). No entanto, se a transgressão fosse cometida por ignorância, aceitava-se um sacrifício como expiação (Lv 5:3, 6, 17, 18). |
Nm.19:14 | 14. Está é a lei. Ou seja, a regra estabelecida para a contaminação no caso de contato com um cadáver humano. A palavra hebraica traduzida por “lei” é torah. Nesse caso, é óbvio que torah não se aplica somente aos dez mandamentos. Na verdade, o termo tem muitas aplicações. E usado para a instrução de uma mãe (Pv 1:8; 6:20) ou pai (Pv 3:1; 4:2; 7:2), de um poeta (SI 78:1), de sábios (Pv 13:14; 28:4, 7, 9; 29:18), e de uma esposa sábia (Pv 31:26). Origina-se de um verbo que significa "arremessar”, “lançar”, e sugere, portanto, dar orientação ou instrução a alguém.Em alguma tenda. Aplicável, em especial, durante a permanência no deserto. A LXX, porém, traz “nalguma casa”, sugerindo que a lei permanecería vigente após o povo se estabelecer na terra santa. |
Nm.19:15 | 15. Todo vaso aberto. O uso de tampa tinha o objetivo de não expor o conteúdo do vaso à profanação resultante da morte (Lv 11:32, 33). |
Nm.19:16 | 16. Morto pela espada. Portanto, alguém que sofria morte violenta.Nos ossos. Ou seja, tirado da sepultura ou desenterrado por um animal.Ou numa sepultura. Daí o costume de caiar o exterior das sepulturas, para torná-las visíveis (ver Mt 23:27; Lc 11:44)Sete dias. O mesmo período prescrito para o caso de tocar um cadáver humano. |
Nm.19:17 | "17. Cinza da queima da oferta. Literalmente, “as cinzas da queima do pecado”. Isso sugere que eles consideravam que as cinzas da vaca queimada tinham, em alguns aspectos, as virtudes de urna oferta pelo pecado. Nada se diz quanto à quantidade de cinza requerida. E provável que uma quantidade pequena fosse considerada suficiente.Quanto à natureza e o propósito da purificação (v. 9, 17) realizada por meio daaspersão da “água purificadora"" (v. 9, 21), duas perguntas podem ser feitas: (1) Qual era a natureza do “pecado” (v. 9, 17), ou “imun- dícia” (v. 13), purificado nesse processo? (2) Qual era a natureza do ato de “purificação”?
1. A água era uma “oferta pelo pecado” (v. 9, 17) no qual se incorria ao tocar uma pessoa morta, o cadáver de um animal imundo ou qualquer de suas partes (v. 11-13); por entrar numa casa onde havia ocorrido morte; por tocar uma sepultura (v. 14-16), intencionalmente ou por acidente. E óbvio que o contato com a morte não era infração do código moral, mas do cerimonial. No entanto, sua infração é chamada de “pecado”. Em que sentido, então, a palavra “pecado” é empregada?A palavra aqui traduzida por “pecado” é chattath, que significa literalmente “um passo em falso”, “um escorregão do pé”. De acordo com Provérbios 13:6, “o pecador é derrubado pelos seus próprios pecados” (BV), ou seja, o pecado o faz tropeçar. Provérbios 19:2 diz: “o que se apressa com pés peca” (ARC). Já a NTLH traz: “quem se apressa erra o caminho”, isto é se aparta da senda correta. Chattath também quer dizer “culpa”. Em Gênesis 43:9, Judá se oferece para ser considerado “culpado [...] para sempre”, literalmente, “ser um pecador para sempre”, caso voltasse sem Benjamim. Ele se propôs a fazer o melhor possível, mas, se fracassasse, seria “culpado”, ou seja, “pecador”, por causa disso.
2. A natureza cerimonial da purificação efetuada pela “água purificadora” fica evidente em seu uso para purificar objetos materiais (Nm 31:22, 23). No caso de morte, a tenda onde ocorria o óbito bem como seus objetos ficavam imundos e deviam ser purificados (Nm 19:14-17). Isso certamente não provinha de nenhuma contaminação moral que acompanhasse o falecimento, mas tão somente de contaminação cerimonial. Outra evidência danatureza cerimonial da purificação é o fato de que, depois da aspersão da água, a pessoa ainda ficava “imunda” até a tarde ou por vários dias (v. 10-12, 19). A questão da imun- dícia e da purificação realizada por meio da novilha vermelha só assumia dimensão moral quando alguém deixava de obedecer às provisões estabelecidas por Deus em relação a isso. Portanto, deixar de usar a ""água purificadora” como o Senhor ordenara, nas circunstâncias em que o uso era recomendado, constituía ofensa grave que afastava o indivíduo da misericórdia divina (v. 13, 20).Agua corrente. Literalmente, “água de vidas”, ou água viva (ver Lv 14:5; Jo 4:10).
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Nm.19:18 | 18. Hissopo. No v. 6, o hissopo foi queimado com a novilha vermelha. Aqui ele é usado como um instrumento para a aspersão (ver Êx 12:22; SI 51:7). |
Nm.19:19 | 19. O limpo aspergirá. Um esclarecimento do v. 12.Purificá-lo-á. Mesmo após a cerimônia, a pessoa imunda permanecia impura até a tarde. |
Nm.19:20 | 20. Quem. O v. 20 é uma repetição para ênfase (ver v. 13). |
Nm.19:21 | 21. Tocar a água. Como quando as cinzas eram juntadas à água corrente. Até hoje, a mentalidade oriental crê na existência de ligação estreita entre lavagens cerimoniais e santidade pessoal. |
Nm.19:22 | 22. Tudo o que o imundo tocar. Tudo que era tocado por uma pessoa contaminada em razão de contato com cadáver se tornava imundo, e qualquer um que tocasse essas coisas ficava imundo até a tarde. Está claro que os objetos inanimados podiam se tornar cerimonialmente imundos. Um grande cuidado devia ser tomado com respeito à contaminação dos objetos exteriores, a fim de impressionar o povo com a necessidade, o valor e a exigência da pureza interior.Capítulo 20Arão transmite seu cargo a Eleazar e morre.gado bebermos das tuas águas, pagarei o preço delas; outra coisa não desejo senão passar a pé. |
Nm.20:1 | 1. Ao deserto de Zim. Ou seja, o território desértico na fronteira de Edom (ver v. 14, 15).No mês primeiro. Era abibe, mais tarde chamado de nisã, quando o pasto ainda estava verde (ver Jo 6:10). Estaria seco em maio ou junho. Esse provavelmente era o quadragésimo ano das peregrinações pelo deserto (ver Nm 27:14; 33:36-38;*PP, 410), passado por alto nesta passagem sem comentários.Em Cades. Ao que parece, o povo permaneceu em Cades vários meses nessa ocasião, em parte por causa da boa pastagem e em parte pela morte de Miriã.Ali, morreu Miriã. Nenhum detalhe a respeito de sua morte é mencionado, nem a causa nem a data. Provavelmente, ela tinha 132 anos (Ex 2:4, 7). Arão, que morreu poucos meses depois, tinha 123 (Nm 33:38, 39) e Moisés, 120 (Dt 34:7).E, ali, foi sepultada. Não há registro de um período designado para o luto, como se tez depois com Arão (v. 29). Isso ocorreu cerca de quatro meses antes da morte de Arão (Nm 33:38) e 11 meses antes da morte de Moisés. Ela era a mais velha dos três. |
Nm.20:2 | 2. Não havia água. Assim começa o relato dos acontecimentos que levaram à exclusão de Moisés e de Arão da terra prometida. Fica claro que a água proporcionada desde o milagre em Horebe (Ex 17:1-7), cerca de 40 anos antes, fora interrompida. Com isso, Deus queria provar a fé da nova geração que crescera no deserto (ver PP, 411).Contra Moisés. Os pais daquela geração manifestaram o mesmo espírito (ver Êx 17:2, 3). |
Nm.20:3 | 3. O povo contendeu. A palavra “contender” significa “opor-se de forma barulhenta”, às vezes, até mesmo com violência física.Expiraram nossos irmãos. A alusão é a vários atos divinos de retribuição (como em Nm 11:1, 33; 14:37), em especial na rebelião de Corá (Nm 16:32, 35, 46). É evidente que eles pensavam que uma morte súbita era preferível à lenta e crescente tortura da sede. |
Nm.20:4 | 4. Por que trouxestes [...]'? Palavras que refietem o espírito de seus pais (Ex 17:3). |
Nm.20:5 | 5. Do Egito. Eles se esqueceram do sofrimento e das lamentações de seus pais no Egito (Êx 2:23, 24; 3:17). |
Nm.20:6 | 6. De diante do povo. A atitude do povo parece ter se tornado ameaçadora. Moisés e Arão se dirigiram ao santuário, para obter conselhos e proteção.E se lançaram sobre o seu rosto. O objetivo era o de pedir que o pecado dos rebeldes reclamadores fosse perdoado e que as necessidades físicas do povo fossem supridas.A glória do Senhor lhes apareceu. Sem dúvida, isso era visível a toda a congregação e deveria ter servido tanto de advertência como de repreensão à mesma, por sua falta de confiança em Deus (ver Nm 14:10; 16:19, 42). |
Nm.20:7 | 7. Disse o Senhor. De dentro da glória que apareceu como indicativo de Sua presença. |
Nm.20:8 | 8. Falai à rocha. A Bíblia não fala nada sobre o que deveria ser feito com o bordão. Talvez a intenção de Deus fosse que Moisés o levantasse na direção da rocha enquanto falava. |
Nm.20:9 | 9. Tomou o bordão de diante do Senhor. Estas palavras parecem sugerir que Moisés tomou a vara de Arão. No entanto, o v. 11 diz que a vara pertencia a Moisés, e esta vara era “o bordão de Deus” (Ex 4:20; 17:9). Embora não haja o registro de uma ordem para que Moisés colocasse a vara no santuário, talvez ela ficasse guardada ali. |
Nm.20:10 | 10. Reuniram o povo. Em harmonia com as instruções divinas (v. 8).Rebeldes. A mesma linguagem usada por Deus a respeito dos pais daquela geração (Nm 17:10). Por meio dela, porém, Moisés refletia ira pessoal, em vez de zelo pelo Senhor, e nisso residiu seu pecado.Faremos sair. Ao usar o verbo na primeira pessoa do plural, referindo-se a ele e a Arão, Moisés demonstrou desconsideração a Deus, como se o povo pensasse que os dois fossem capazes de realizar um milagre por poder próprio. |
Nm.20:11 | 11. Feriu a rocha duas vezes. Parte do pecado de Moisés consistiu em ferir a rocha duas vezes, pois Deus não lhe tinhaordenado que a golpeasse. Além disso, ele se esqueceu da misericórdia do Senhor em Seu trato com o povo, a qual deveria se refletir em sua atitude e conduta. Moisés falou e agiu como se as murmurações fossem contra ele.Saíram muitas águas. Deus resolveu a situação com um farto suprimento de água, a despeito da atitude de Moisés e Arão. |
Nm.20:12 | 12. Não crestes em Mim. Foi neste ponto que Moisés falhou.Para Me santificardes. A falta de fé impediu a exibição da santidade de Deus por meio de Moisés e Arão.Não fareis entrar. A consequência é que Moisés e Arão seriam removidos de sua elevada posição pela morte antes de o povo entrar na terra santa. |
Nm.20:13 | 13. Meribá. O radical hebraico que forma o termo significa “disputar”, “contender”, “agitar” ou “brigar ruidosamente”, em geral com violência física (ver uso semelhante da palavra em Êx 17:7; e Dt 32:51).O Senhor Se santificou neles. Isto é, Deus demonstrou Sua santidade e Seu poder no ato misericordioso de fazer a água jorrar na presença do povo. Além disso, executou juízo até mesmo a seus líderes preferidos quando estes se apartaram de Sua ordem. |
Nm.20:14 | 14. Ao rei de Edom. Moisés entendeu que não seria prudente tentar entrar em Canaã pelo sul, sem dúvida por causa da atitude da hoste hebreia que ele conduzia. Os edomitas, de quem se aproximou, ocupavam o território que ficava ao sul do Mar Morto e estendia-se até Cades a oeste e até o braço oriental do Mar Vermelho ao sul.Teu irmão Israel. Conforme o costume oriental até os dias de hoje, quem têm parentesco sanguíneo pode ser chamado de “irmão”. Os edomitas eram descendentes de Esaú (Gn 25:30).Todo o trabalho. Assim sugeriu Moisés aos edomitas que, por serem parentes, demonstrassem uma atitude de simpatia aosdescendentes de Jacó. A palavra traduzida por “trabalho” se origina do radical hebraico “estar cansado”, “estar exausto”. Nesta passagem, refere-se às dificuldades da longa jornada, perigosa e cansativa, sem lar fixo. |
Nm.20:15 | 15. Egito. A experiência dos filhos de Israel era bem conhecida pelas nações vizinhas. |
Nm.20:16 | 16. E clamamos. Ver Êx 2:23-25; e 3:7, 8.Mandou o Anjo. Ver Gn 24:7; Êx 3:2;E nos tirou. Ver Êx 13:21; e 14:19. |
Nm.20:17 | 17. Pela tua terra. A fim de entrar na terra de Canaã pelo leste, os israelitas precisavam passar por Edom ou fazer um longo desvio para o sul, e depois voltar para o rumo norte.Pela estrada real. Esta era a principal rota de viagem a leste do Jordão, desde Damasco, no norte, até Eziom-Geber no golfo de Áqaba. Os mapas atualizados do início dos tempos bíblicos indicam essa estrada comercial. Foi. por esse caminho que passaram os quatro reis que atacaram Sodoma nos dias de Abraão, procedentes da Síria. A “estrada real” foi reformada séculos mais tarde pelos romanos, e ainda é usada. |
Nm.20:18 | 18. De espada. Ver Gn 27:40. Sem dúvida, o povo de Edom temia que seu país fosse ocupado ou, no mínimo, saqueado. |
Nm.20:19 | 19. Outra coisa não desejo. Moisés reitera a mentalidade pacífica dos israelitas em relação a Edom e diz que eles passariam sem desejar qualquer “outra coisa”. Literal mente, “não é uma coisa”, isto é, não fariam coisa alguma senão passar o mais rapidamente possível. |
Nm.20:20 | 20. Não passarás. Os edomitas temeram permitir a passagem de Israel por seu território. No entanto, venderam para eles as provisões necessárias à jornada (Dt 2:28, 29).Com mão forte. O rei convocou suas tropas e fez uma demonstração de força,manifestando toda a intenção de resistir por armas a qualquer tentativa de passagem por seu país. |
Nm.20:21 | 21. Israel se desviou. O próprio Deus ordenou que Israel se desviasse, mas instruiu a compra das provisões necessárias das mãos dos edomitas (Dt 2:5, 6). |
Nm.20:22 | 22. Monte Hor. Este lugar não foi localizado com precisão. Diferentes eruditos identificam quatro montanhas distintas com o monte Hor, onde morreu Arão. Em Jebel Nebi Harun, ou seja, o monte do profeta Arão, há uma mesquita no suposto local de sepultamento do profeta, que é visitada pelos devotos peregrinos. Essa localização contradiz o relato bíblico, segundo o qual deve se tratar de uma montanha fora dos limites de Edom (v. 23; Nm 33:37), ao passo que Jebel Nebi Harun fica bem dentro dos limites do país, não longe das ruínas da cidade de Petra. |
Nm.20:23 | 23. No monte Hor. É provável que Israel estivesse acampado ao pé deste monte. |
Nm.20:24 | 24. Será recolhido a seu povo. A mesma expressão é usada para se referir à morte de Abraão (ver com. de Gn 25:8). |
Nm.20:25 | 25. Ao monte Hor. O monte Hor também era conhecido como monte Mosera (Dt 10:6); ou talvez o acampamento ao pé do monte fosse chamado de Mosera. |
Nm.20:26 | 26. Despe Arão. Uma descrição das vestes sacerdotais pode ser encontrada em Levítico 8:7-9.Aí morrerá. A transferência das vestes e a morte de Arão puseram ênfase sobre a sucessão sacerdotal. |
Nm.20:27 | 27. Perante os olhos de toda a congregação. Desta maneira, não surgiriam dúvidas quanto à legalidade da sucessão de Eleazar ao sagrado ofício após a morte de seu pai. |
Nm.20:28 | 28. Moisés, pois, despiu a Arão. Moisés fez isto em lugar de Deus, seguindo Sua ordem, e como sinal da transferência do ofício sacerdotal, que continuou a despeito da morte do primeiro sumo sacerdote.Morreu Arão alí. A data da morte de Arão e sua idade, 123 anos, são mencionadas em Números 33:38, 39. A morte de Arão colocou em evidência a imperfeição do sacerdócio levítíco, no que se refere a sua instabilidade. Paulo fala do contraste entre osacerdócio de Cristo e o de Arão nesse quesito (Hb 7:24). Arão foi sepultado em íVlosera (Dt 10:6; ver com. de v. 25). |
Nm.20:29 | 29. Trinta dias. Este mesmo número de dias de luto foi reservado a Moisés alguns meses depois (Dt 34:8).Capítulo 21serpentes abrasadoras, que mordiam o povo; e morreram muitos do povo de Israel.era fortificada. |
Nm.21:1 | 1. Rei de Arade. Arade fica cerca de 80 km ao norte de Cades, e a cerca de 27 km ao sul de Hebrom. A região é conhecida hoje como Tall Arâà.Pelo caminho de Atarim. Ou, “pelo caminho dos espias'’ (ARC). Todavia, traduzir a expressão hebraica por "dos espias’’ é assumir uma identificação 1 ilológicainjustificada entre duas palavras que não são correlatas. A gramática hebraica exige que se acrescente um substantivo próprio após o termo “caminho’’, não a designação de certos viajantes que haviam trafegado pela estrada.Cativos. Ao que parece, o rei pegou alguns retardatários no fim ou nas laterais dafila de marcha; pois, caso tivesse atacado a força principal, é provável que houvesse algum relato de mortes na batalha. |
Nm.21:2 | 2. Fez voto. Esta é uma forma de pedir ao Senhor que ajudasse a punir o rei de Arade (ver Gn 28:20; Jz 11:30; ISm 1:11; 2Sm 15:8).Destruirei totalmente as suas cidades. Literalmente, “dedicarei suas cidades”, usando a raiz verbal da palavra traduzida por “separado” (Lv 27:29). A implicação disso é que os despojos dessas cidades deviam ser separados para Deus e Seu serviço (ver Dt 7:1, 2; Js 6:17, 21). Quando uma coisa era dedicada ao Senhor, não podia ser disposta para uso secular. |
Nm.21:3 | 3. E lhe entregou os cananeus. Emharmonia com o voto, que o Senhor aceitou, Josué realizou a destruição daquele povo ao entrar na terra santa (Js 12:14).Horma. A palavra significa “destruição”, no sentido de dedicação a Deus, e, portanto, irremissível para uso humano. A forma verbal da mesma palavra aparece no v. 2 como “destruirei", ou seja, oferecerei a Deus como sacrifício. Ao que parece, o nome se aplicava à cidade e seus arredores (Nm 14:45; Dt 1:44; Js 12:14; 15:30). |
Nm.21:4 | 4. Caminho do Mar Vermelho. Foi necessário fazer um desvio de rota, pois a passagem por Edom fora negada. Agora estavam a caminho de Eziom-Geber (Dt 2:8), dando as costas à terra de Canaã. Quanto aos lugares onde acamparam entre Cades e a região de Moabe, ver Números 33:41-44.O trajeto da marcha de Israel era em direção ao sul, passando pelo Arabá e pela fronteira meridional de Edom, de onde continuava para o leste. Por fim, voltando para o norte, eles passaram para o leste tanto de Edom como de Moabe (PP, 428, 433; ver nota na p. 615, 616).No caminho. Houve vários fatores para provocar desânimo. A parte do território pelo qual estavam viajando, o Arabá, era uma planície árida salpicada de pedras e areia, emgeral quente e seca. Além disso, sabiam que viajavam na direção contrária de Canaã; em vez de entrar na terra. |
Nm.21:5 | 5. Por que nos fizestes subir [...]?. A forma do verbo hebraico usada aqui é outro sinal da impaciência crescente do povo, no causai: “nos levou a subir”.Não há pão. Os israelitas tinham fartura de comida, mas se rebelaram contra a monotonia da dieta do deserto.Pão vil. A palavra hebraica traduzida por “vil”, que não aparece em nenhuma outra parte da Bíblia, se origina do radical de “ser leve”, isto é, tido em pouca estima. O povo se lembrava dos alimentos saborosos e variados do Egito. |
Nm.21:6 | 6. Serpentes abrasadoras. Literalmente, “as serpentes, as ardentes”. A palavra traduzida por “abrasadoras” aparece em outras partes como “serafins” (Is 6:2, 6). Provém da raiz "queimar” (Js 11:9; ís 44:16; Ez 43:21). As serpentes foram chamadas de abrasadoras por causa da inflamação violenta gerada por sua picada (PP, 429).Morreram muitos do povo de Israel. As mortes ocorreram porque Deus retirara Sua mão protetora. A região por onde viajavam era cheia de serpentes, escorpiões, etc. (Dt 8:15); cada dia era um milagre da proteção divina. Mas, nessa ocasião, o Senhor retirou sua proteção e permitiu que as víboras atacassem o povo. |
Nm.21:7 | 7. Havemos pecado. O povo se humilhou diante de Deus, ciente de que as acusações contra Ele eram falsas.Ora ao Senhor. Ver a petição de Jó por seus amigos (Jó 42:10). |
Nm.21:8 | 8. Uma serpente abrasadora. Uma réplica do tipo de serpente que assolava o povo.Sobre uma haste. A palavra traduzida por “haste” é a usada para um estandarte militar. Aparece em Êxodo 17:15: Yahweh-nissi, “O Senhor E Minha Bandeira”. Também se traduz por “estandarte” (SI 60:4; Is 1 L.10; Jr 51:27). A despeito do que fosse, a hasteera alta o bastante para ser vista por todo o arraial. |
Nm.21:9 | 9. Se olhava para a de bronze. A serpente de bronze era um símbolo do Salvador vindouro. O povo sabia que não era suficiente apenas olhar para a serpente, mas o olhar devia ser acompanhado de fé, já que não havia cura na serpente em si mesma. Era possível contemplar a imagem sem ser curado, se a pessoa não colocasse fé em Deus como o divino restaurador. De modo semelhante, as ofertas apresentadas sem fé eram desprovidas de valor (ver Jo 3:14, 15; PP, 430, 431). |
Nm.21:10 | 10. Acamparam em Obote. Antes de Obote (Nm 33:41-43), os israelitas se acamparam em dois outros lugares que Moisés não menciona nesta passagem. A localização de Obote ainda não foi determinada. |
Nm.21:11 | 11. Ijé-Abarim. Literalmente, “as ruínas de Abarim”. A primeira palavra se origina da mesma raiz de Ai, que significa “montão de pedras” ou “ruínas". A segunda significa “o outro lado” e dela provém a palavra “he- breus", isto é, aqueles que passaram do outro lado - imigrantes de além do Eufrates. Em consequência, alguns traduzem Ijé-Abarim como “os lugares dos hebreus” (ver com. de Gn 10:21).Que está defronte de Moabe. O deserto de Moabe (Dt 2:8). Os israelitas então estavam se dirigindo para o norte. |
Nm.21:12 | 12. Vale de Zerede. Literalmente, o “ribeiro de Zerede”. Seu leito ficava seco na estação quente. Esta palavra é usada no idioma urdu da índia, derivada do árabe, e se aplica aos canais do Punjab. O “vale de Zerede” hoje é conhecido como Wadi el-Hesa, um ribeiro que entra no Mar Morto por sua extremidade sudeste. Antigamente, o Zerede separava Edom de Moabe. |
Nm.21:13 | 13. Arnom. O rio Arnom flui através do atual Wadi el Mojib, vale que tem mais de 500 m de profundidade e cerca cie 3,2 km de largura, talhado no planalto de Moabe.Seu desfiladeiro é uma miniatura do Grand Canyon.No deserto. Os israelitas ainda estavam a leste de Moabe, no deserto de Quedemote (Dt 2:26).Entre Moabe e os amorreus. O rioArnom nasce nos planaltos da Arábia e desemboca no Mar Morto. O território de Moabe fica ao sul do rio e o dos amorreus, ao norte (ver com. de Gn 10:16). Os moabi- tas foram forçados a se deslocar para o sul do Arnom, por Seom (Nm 21:26; Jz 11:22). |
Nm.21:14 | 14. Livro das Guerras. Este registro se perdeu, assim como o do Livro dos Justos (Js 10:13; 2Sm 1:18).Vaebe em Sufa. Vaebe era o nome de uma cidade. Sufa, literalmente, “redemoinho” (como em Jó 37:9, “pé de vento”; Pv 10:25, “tempestade”; Is 21:1, "tufões”; 66:15, “torvelinho”; Os 8:7, “ventos”; etc.), pode ser também um vale ou uma região onde fossem comuns os redemoinhos (ver Dt 1:1, “defronte ao mar de Sufe”). Os redemoinhos geralmente provinham do sul (Jó 37:9; Is 21:1). Os outros lugares mencionados no contexto (Nm 21:12-16) dão apoio à sugestão de que Sufa ficava ao norte do Arnom. Alguns o identificaram com Khirbet Sufa, cerca de 12 km a sudeste do monte Nebo. |
Nm.21:15 | 15. Aos limites de Moabe. A citação dos v. 14 e 15, retirada do Livro das Guerras do Senhor, sugere que os amorreus tinham tomado esses lugares dos moabitas à força. E provável que os israelitas estivessem em território amorreu e além dos limites de Moabe. |
Nm.21:16 | 16. Beer. Esta é a palavra hebraica costumeira para “poço” (Gn 21:19, 25, 30; 26:15, etc.), já se sugeriu que se trata, neste caso, de Beer-Elim, ou poço de Elim (Is 15:8). |
Nm.21:17 | 17. Cantou Israel este cântico. E difícil exagerar a importância de um bom poço nos países orientais. Eles eram motivo de cânticos de louvor e de disputas violentas (Gn 21:25; 26:15-22; Jz 1:15; ver Jo 4:12). |
Nm.21:18 | 18. Cetro. É a mesma palavra usada em Gênesis 49:10 e sugere um milagre da parte de Deus. O chão era de areia fofa. Quando os 70 anciãos e os príncipes das tribos colocaram seus bordões na areia, Deus fez fluir água em profusão, como que formando um poço de água viva.Matana. Local desconhecido; talvez se identifique com a localidade moderna de el-Medei-Yineh. |
Nm.21:19 | 19. De Naaliel para Bamote. Nafronteira de Moabe. Naaliel, "o desfiladeiro de Deus”, é identificado por alguns com o Wadi Zerqa Mdin. De maneira semelhante, Bamote, ‘alturas”, poderia ser o mesmo que Bamote-Baal (Js 13:17; Nm 22:41). |
Nm.21:20 | 20. No campo de Moabe. Uma provável referência à região reivindicada pelos moabitas.Pisga. O monte Pisga oferece uma magnífica vista de toda a Palestina ocidental. O nome se origina de um verbo que significa “cortar”, “dividir”; o substantivo relacionado significa "penhasco” e se refere à extremidade quebrada e dentada do planalto moabita, que faz uma descida íngreme até o Mar Morto e o vale do Jordão (Nm 23:14; Dt 3:27; 34:1). O monte Pisga está situado próximo à ponta nordeste do Mar Morto, no lado oposto a Jerico, e hoje é conhecido como Râs es-Siyâghah.Olha para o deserto. Ou, "defronte ao deserto de Jesimom” (NVI). Literalmente, “olha para a face do deserto”. Jesimom é um substantivo que significa “lugar desolado”, do verbo “ser desolado”. E usado para se referir aos desertos pelos quais Israel passou (Dt 32:10; SI 68:7) e para a terra desolada ao norte do Mar Morto (ISm 23:19, 24; 26:1, 3). |
Nm.21:21 | 21. Seom. Os israelitas estavam no deserto de Quedemote, que ficava na fronteira do reino de Seom (Dt 2:26). A terra dos amorreus fazia parte do território prometido a Israel. Os amorreus não tinham parentesco com os israelitas, como era o caso dosamonitas, edomitas e moabitas. Eles eram de origem cananeia (Gn 10:16; Dt 1:7, 19, 27). Seom é chamado de rei dos amorreus, como neste versículo, ou de rei de Hesbom (Dt 2:26, 30), ou é ainda identificado com uma combinação dos dois nomes (Dt 1:4; 3:2). Hesbom era a residência do rei ou a cidade real. |
Nm.21:22 | 22. Deixa-me passar. Os israelitas enviaram uma mensagem de paz parecida com a que mandaram anteriormente para Edom (Nm 20:14), embora tivessem recebido a ordem de conquistar Seom (Dt 2:24, 26). |
Nm.21:23 | 23. Jasa. Uma possível cidade na planície de Moabe, que posteriormente passou a pertencer ao território de Rúben. Sua localização exata é desconhecida (ver Dt 2:32; Is 15:4; Jr 48:21).Pelejou contra Israel. Os israel itas receberam a garantia de que sairiam vitoriosos (Dt 2:31). Os amorreus estavam destinados à destruição (Js 3:10) e trouxeram sobre si desastre ao saírem com o propósito de destruir o povo de Deus. |
Nm.21:24 | 24. Israel o feriu. Uma vitória encora- jadora para Israel, nação iniciante na guerra, sobre um inimigo que havia pouco fora vitorioso sobre Moabe.Desde o Arnom até ao Jaboque.O Arnom formava a fronteira meridional do território de Seom (v. 13); o Jaboque, o limite setentrional, e o rio Jordão, o limite ocidental. Ao leste estavam os amonitas. O Jaboque j persiste com seu antigo nome no hebraico moderno.Era fortificada. Preferivelmente, “era Jazer”, cidade na fronteira entre o território amorreu e amonita. |
Nm.21:25 | 25. Todas estas cidades. Isto é, as cidades dos amorreus mencionadas nos v. 25-30.Hesbom. A cidade real, morada do rei e sede de seu trono. O monte Tell Hesbân, quase 30 km a leste do Jordão, defronte a Jerico, preservou o nome antigo.Contornando Edom e Moabe (1), Israel atravessou o ribeiro de Arnom em território amorreu, junto a Aroer. Então, prosseguiu até Hesbom (2), onde conquistou Seom e, ao norte através de Jazer (3), chegou a Basã. Depois de derrotar Ogue, em Edrei (4), e capturar suas cidades, retomou a Sitim (5), na “planície de Moabe” (território amorreu, mas pouco antes, de Moabe; ver com Nm 21:13; 22:1), o último acampamento até chegarem ao rio Jordão (Js 3:1).Todas as suas aldeias. Literalmente, “todas as suas filhas”, uma referência à cidade de Hesbom como metrópole ou cidade mãe e às aldeias como sua descendência, dependentes dela para a saúde econômica e social. |
Nm.21:26 | Sem comentário para este versículo |
Nm.21:27 | 27. Dizem os poetas. Ou “os que falam em provérbios” (ARC). A referência é ao cântico dos v. 27-30 que narra a vitória de Seom sobre os moabitas. O território tomado pelos israelitas pertencia aos amorreus. |
Nm.21:28 | 28. Fogo. Referência às conquistas efetuadas por Seom dos territórios ao redor de Hesbom. Fogo e chama são símbolos de guerra (ver Am 1:7, 10, 12, 14; 2:2, 5). |
Nm.21:29 | 29. Quemos. O deus dos moabitas (IRs 11:7; Jr 48:7), a quem se ofereciam sacrifícios humanos (2Rs 3:26, 27), mas que não livrou seus adoradores da crise enfrentada.Entregou seus filhos. Significa que Quemos estaria descontente com seus adoradores e não os salvou dos inimigos (ver Jr 48:13). |
Nm.21:30 | 30. Dibom. Existe uma Diban moderna 5 km ao norte de Arnom (ver Jr 48:18, 22), ao lado da antiga cidade de Dibom, que se encontra em ruínas hoje. Lá a famosa Pedra Moabita foi encontrada, em 1868.Nofa. Ver Jz 8:11, onde se lê “Noba”.Medeba. Identificada com a moderna iMadeba. Seu nome aparece na Pedra Moabita como Mehedeba. |
Nm.21:31 | 31. Na terra dos amorreus. O território que Israel então ocupava no lado leste do Jordão pertencia aos amorreus, não aos moabitas, que haviam sido expulsos. |
Nm.21:32 | 32. Jazer. Não se conhece ao certo a localização de Jazer. Vários lugares já foram sugeridos, mas não pôde ser identificado com precisão. Não ficava longe do monte Gileade (2Sm 24:5, 6; ICr 26:31). Ao tomar essa cidade, Israel completou a conquista da terra dos amorreus. |
Nm.21:33 | 33. Basã. Esta era uma região famosa por suas ótimas pastagens, onde se desenvolviam grandes rebanhos, e também por suas florestas de carvalhos (Dt 32:14; SI 22:12; Ez 27:6).Ogue. Um descendente dos poderosos refains (Gn 14:5; Js 12:4; 13:12).Edrei. Local identificado com Edrea ou Dera cerca de 35 km a noroeste de Bosra. Ao que tudo indica, era a segunda cidade real de Basã (ver Dt 1:4; Js 12:4; 13:12), ficava cerca de 50 km a sudeste do mar de Tiberíades, e outros 50 km a oeste da cordilheira de Haurã, na fronteira meridional de Basã (Dt 3:1, 10), próximo a um dos braços do Jarmuque. As ruínas da cidade se encontram enterradas sob uma vila moderna. Se Ogue tivesse permanecido por trás de suas torres fortificadas, Israel mal poderia tê-lo tocado. A divina providência fez seus habitantes deixarem as fortificações e se apresentarem em batalha no campo aberto. |
Nm.21:34 | 34. Não o temas. Esta confirmação da parte de Deus era necessária por causa da estatura gigantesca dos homens (Dt 1:28; 3:11) e da fama de suas fortalezas. |
Nm.21:35 | 35. De tal maneira o feriram. Depois de derrotar o exército de Ogue, Israel ocupou toda a região, exceto algumas partes que resistiram por mais algum tempo. A conquista final foi realizada por Jair, descendente de Manassés, que recebeu a terra de Argobe em recompensa (Nm 32:39, 41; Dt 3:14).E a seus filhos. Não são mencionados em Deuteronômio 3:3.Tomaram posse da terra. A posse incluía cerca de 60 cidades fortificadas, além de uma quantidade de cidades menores (Dt 3:4, 5; Js 13:30). O território foi dado à meia tribo de Manassés, conforme mencionado (Dt 3:13; Js 13:29, 30; IRs 4:13).Capítulo 22os príncipes dos moabitas ficaram com Balaão.mandado do Senhor, meu Deus, para fazer coisa pequena ou grande;cavalgaste até hoje? Acaso, tem sido o meu costume fazer assim contigo? Ele respondeu: Não. |
Nm.22:1 | 1. Nas campinas de Moabe. Estas moabitas. Embora os amorreus a tivessemcampinas pertenciam anteriormente aos conquistado (Nm 21:26), a região manteveo nome original. Não se sabe em que mês os filhos de Israel se acamparam nas planícies de Moabe, mas pensa-se, de modo geral, que foi próximo ao final do quadragésimo ano, quando partiram das montanhas de Pisga ou Abarim (Nm 21:20; 33:48). As campinas abarcam uma área de aproximadamente 150 km quadrados.Além do Jordão. Ou seja, do lado leste, oposto a Jerico. Eles só atravessaram o Jordão depois que Josué assumiu a liderança (Js 3:1). |
Nm.22:2 | 2. Balaque. Significa “assolador”, ‘'devastador”, do radical “assolar”, “devastar”. Balaque é mencionado outras vezes (Js 24:9; Mq 6:5; Jz 11:25), sem referência a Balaão.Zipor. Significa “passarinho”. A forma feminina desta palavra é Zípora, o nome da esposa de Moisés. A forma masculina não aparece nenhuma outra vez no AT, a não ser que Zofar (Jó 2:11) seja uma variante da grafia do mesmo nome.Fizera aos amorreus. A saber, aos reis amorreus (ver com. de Gn 10:16) de Seom e Ogue, os mais poderosos governantes cana- neus da época (Dt 3:8). |
Nm.22:3 | 3. Moabe teve grande medo. Os moa- bitas não conheciam a ordem dada por Deus a Israel de que não os perturbasse. Portanto, temiam ser expulsos de seu território (ver a atitude dos egípcios em Ex 1:12). O medo que eles sentiram fora predito (Ex 15:15). |
Nm.22:4 | 4. Aos anciãos dos midianitas. Moabe e Midiã eram inimigos tradicionais (Gn 36:35), mas se mostraram prontos a se unirem contra Israel. Parece que os “anciãos” também eram chamados de “reis”í (Nm 31:8) e “príncipes” (Js 13:21). Entre os povos orientais, ainda hoje, os homens mais velhos e experientes são chamados de “anciãos”. Os midianitas descendiam de Abraão e de Quetura (Gn 25:2, 4) e eram pastores e comerciantes itinerantes (Gn 37:28).A erva do campo. Literalmente, "o verde do campo ”, uma referência a todo traço de vegetação. |
Nm.22:5 | 5. Enviou ele mensageiros. Ao queparece, em acordo com os midianitas (ver v. 4).Balaão. De um verbo que significa “engolir”, “engolfar”, “destruir com violência”.Petor. Identificada, hoje, com toda certeza, com Pitru, a curta distância do Eufrates, ao sul de Carquêmis. De acordo com essa identificação, o “rio” precisa ser o Eufrates (ver Êx 23:31; Js 24:2, 3, 14). Segundo a própria afirmação de Balaão (Nm 23:7), ele era de Arã, na época, uma designação da alta Mesopotâmia (ver PP, 438).Seu povo. Literalmente, “Amave” (NTLH), hoje identificado definitivamente, com base numa inscrição na estátua de Idrimi, com a região do vale do Sajür. Esse vale está situado entre Alepo e Carquêmis. A viagem desde Pitru (ver acima), uma distância de aproximadamente 650 km, requerería duas semanas (ver PP, 438, 439).Um povo. Uma nação organizada que 40 anos antes havia despojado o Egito e humilhado o faraó.Defronte de mim. Uma constante ameaça de grupos de ataque. Essa situação naturalmente deixou os moabitas extremamente apreensivos. |
Nm.22:6 | 6. Amaldiçoa-me este povo. Balaque e seu povo criam nos poderes da feitiçaria e dos encantamentos. A mágica, magia negra e possessão demoníaca são acompanhamentos naturais da idolatria.Mais poderoso do que eu. Balaque percebeu que precisava de mais do que ajuda humana para lidar com o evidente poder cie Israel.Será amaldiçoado. Balaque tinha plano de destruir Israel, mas temia tentar fazê-lo com a própria força. Ele ouvira da eficácia dos poderes de Balaão. Na Antiguidade, bênçãos e maldições eram comuns, como no caso de Noé (Gn 9:25- 27), Isaque (Gn 27:27), Jacó (Gn 49), Josué (Js 6:26) e Eliseu (2Rs 2:24). De maneira semelhante, Golias iniciou seu combatecom Davi invocando a maldição de seu deus sobre o rapaz (ISm 17:43). E inútil tentar explicar os fenômenos da magia pagã, atri- buindo-os unicamente a truques. |
Nm.22:7 | 7. O preço dos encantamentos. Moabe e Midiã se uniram no plano. A recompensa por encantamentos e interces- são era considerada um ganho legítimo (ver ISm 9:7, 8; 1 Rs 14:3; 2Rs 8:8). Desde tempos remotos, era difícil alguém se aproximar de urna pessoa eminente sem um presente em mãos (Gn 43:11, 25, 26; Ml 1:8). |
Nm.22:8 | 8. Trarei a resposta. Um profeta apóstata brinca com o fogo, na expectativa de obter ganhos materiais. Balaão já conhecia os israelitas e a atitude de Deus em relação a eles (PP, 439).O Senhor. Literalmente, "Yahweh”, o nome santo de Deus. Muitos comentaristas acham extremamente confuso Balaão ter usado a palavra “Yahweh”, pois o definem como um adivinho pagão. A realidade é que Balaão era originalmente um verdadeiro profeta de Deus, que perverteu seus dons para obter ganhos materiais (PP, 439). Da mesma maneira, Melquisedeque e Jetro (PP, 136, 247) foram representantes do Deus verdadeiro. Labão permitiu que houvesse ídolos familiares em seu lar, contudo, em determinadas circunstâncias, Deus condescendeu em Se comunicar com ele (Gn 31:9, 24, 30). |
Nm.22:9 | 9. Quem são estes homens? Esta não foi uma pergunta para obter informação, pois Deus sabia tudo a respeito daqueles homens (ver Gn 3:10, 11). Tratava-se, na verdade, de uma pergunta disciplinar com o propósito de que Balaão compreendesse os perigos do caminho no qual estava prestes a colocar os pés (ver lRs 19:9; Is 39:3, 4). |
Nm.22:10 | 10. Balaque. Fica sugerido que o componente mais forte da coalizão era Balaque, rei dos moabitas, e que os midianitas eram os participantes mais fracos. |
Nm.22:11 | Sem comentário para este versículo |
Nm.22:12 | 12. Não irás. Balaão conhecia seu dever (ver com. do v. 8). Ele estava ganancioso porganhar a recompensa financeira, mas sabia que suas maldições não atingiriam Israel.É povo abençoado. Nenhum ser humano poderia reverter a bênção de Deus e transformá-la em maldição. |
Nm.22:13 | 13. O Senhor recusa. Mais uma vez, Balaão usa o nome “Yahweh”, como no v. 8. Ele deixa de informar aos mensageiros de Balaque que os filhos de Israel eram abençoados por Deus. |
Nm.22:14 | 14. Balaão recusou. Naturalmente, os príncipes interpretaram mal os motivos de Balaão (ver com. do v. 13) e não deram um relatório verdadeiro a Balaque. Também devem ter sentido a inclinação de colocar em Balaão a culpa pelo fracasso de sua missão. |
Nm.22:15 | 15. Príncipes, em maior número.Uma típica abordagem oriental em tais circunstâncias. Balaque supôs que Balaão estivesse esperando mais respeito, que poderia ser demonstrado por meio do envio de homens de posição mais elevada, e mais apreço por seus serviços mediante o oferecimento de maiores recompensas. |
Nm.22:16 | 16. Não te demores. Literalmente, “não te segures”. A forma reflexiva do verbo sugere que Balaque achava que a relutância de Balaão se devia ao desejo de mais reconhecimento e recompensa. |
Nm.22:17 | 17. Grandemente te honrarei. Literalmente, “ao honrar-te, honrar-te-ei grandemente” (ver Dn 2:6).Tudo o que me disseres. Não em relação às recompensas, mas, no que se referia à cooperação para conseguir o objetivo de Balaque. |
Nm.22:18 | 18. A sua casa cheia. Ver a experiência do profeta anônimo (lRs 13:8).De prata e de ouro. Um reflexo dos pensamentos de Balaão, concentrados nas riquezas materiais. A avareza era seu pecado acariciado.Eu não poderia traspassar o mandado do Senhor, meu Deus. Literal mente, “nãosou capaz cie passar pela boca de Yahweh, meu Deus”. Essa expressão sugere um conhecimento pessoal do Deus dos céus.Pequena ou grande. Isto é, “qualquer coisa que seja” (ver ISm 20:2; 22:15; 25:36). Balaão sabia que Deus era capaz de controlar suas ações, muito embora não pudesse controlar seus pensamentos. |
Nm.22:19 | 19. Aqui fiqueis. Balaão lidou com eles como fizera com os primeiros mensageiros.Para que eu saiba. Ele já sabia o que o Senhor diria (ver v. 12 e o com. do v. 8). Balaão estava tentando lidar com Deus como se Ele fosse um homem fraco, susceptível a mudar de idéia. |
Nm.22:20 | 20. Veio, pois, o Senhor. Mais uma vez, o mensageiro é o próprio Todo-Poderoso.Se aqueles homens vieram. Ou seja, se eles aparecessem pela manhã para ouvir a resposta de Balaão.Levanta-te, vai. O Senhor permitiu que o profeta fizesse o que estava determinado a fazer. Balaão não estava buscando a vontade de Deus com sinceridade, pois já sabia qual era ela (v. 12). Estava obstinado no próprio rumo e procurava uma aparência de permissão.O que Eu te disser. Balaão já sabia, por esta declaração, que não recebería permissão para amaldiçoar Israel, e a partida com os mensageiros de Balaque tinha o objetivo de receber finos presentes e demonstrava falsas intenções. |
Nm.22:21 | 21. Albardou a sua jumenta. Naquela época, os jumentos eram usados normalmente por pessoas de toda categoria, em especial para percorrer curtas distâncias. Os camelos eram usados para jornadas mais longas. Fala-se de jumentas no hebraico em juizes 5:10 e 2 Reis 4:22, mas os jumentos são citados com mais frequência (Ex 4:20; Js 15:18; ISm 25:20; 2Sm 16:2; 17:23; etc.). Em vários casos do AT, o fato de albar- dar um jumento se relaciona com tragédia (2Sm 17:23; IRs 2:40; 13:13). |
Nm.22:22 | 22. A ira de Deus. No v. 12, Deus tornara conhecida Sua vontade a Balaão; no v. 20, o Senhor permitiu que ele fosse. Essa foi uma instrução de mera permissão, baseada não na vontade divina, mas na do próprio Balaão. Se o profeta tivesse o desejo de cumprir a vontade de Deus, as palavras registradas no v. 12 teriam encerrado o assunto. Mas, quando uma pessoa é rebelde de coração, o Senhor pode permitir que ela siga seus desejos e sofra as consequências (ver SI 81:11, 12; Os 4:17).Balaão é exemplo de um profeta que prostituiu seu chamado, ao tentar obter ganhos com o dom divino. Por isso, lê-se sobre “a doutrina de Balaão” (Ap 2:14), o “erro de Balaão” (Jd 11) e o “caminho de Balaão” (2Pe 2:15).O Anjo do Senhor. Com frequência, a expressão se refere a Cristo (Ex 3:2, 14; 23:20, 23; 32:34; PP, 311, 366), ainda que nem sempre se tenha certeza de que este seja o caso (ver Hb 1:14; PP, 67). Nesta situação, trata-se de Cristo (PP, 366; ver Êx 23:20).Pôs-Se-lhe no caminho. Literalmente, “posicionou-se no caminho”.Adversário. Do hebraico satan, “adversário” ou “inimigo”. Uma vez que Satanás é o grande inimigo de Deus e do homem, passou a ser chamado literalmente de “o adversário”, ou Satanás (lCr 21:1; Jó 1:6; Zc 3:1). Yahweh se posicionou no caminho de Balaão como um “adversário”, não tanto porque o profeta estava determinado a seguir o próprio caminho de destruição, mas porque estava se colocando como oponente do povo escolhido de Deus. A palavra “Satanás”, uma translitera- ção do termo hebraico, é considerada equivalente em significado e importância ao termo “diabo", do NT. Ele é o inimigo dos homens, concentrado em sua destruição eterna.Dois de seus servos, com ele. Não se menciona que os príncipes de Balaque estavam com Balaão. Esses mensageiros, homens de posição, com grandes presentes em mãose com a promessa de mais (v. 15-17), estavam chateados porque Balaão não concordara em acompanhá-los de imediato. Antecipando outra negativa, já haviam iniciado a jornada de regresso (PP, 441). Balaão tentava alcançá- -los e, por isso, qualquer demora o incomodava. Os dois servos não figuram na cena, nem mesmo para ajudar a controlar a jumenta. |
Nm.22:23 | 23. Viu, pois, a jumenta. Ao que parece, os dois servos estavam tão cegos quanto seu senhor. Deus abriu os olhos da jumenta, assim como sua boca pouco depois.Com a sua espada desembainhada. Literalmente, “uma arma de ataque”, do verbo “atacar”, “ferir” (ver Js 5:13).Desviou a jumenta. Havia cercas fechando as vinhas, mas não os campos. |
Nm.22:24 | 24. Muro. Em sua jornada por terras cultivadas, o profeta chegou a um lugar fechado entre duas vinhas, com um muro de cada lado e um espaço entre eles. |
Nm.22:25 | 25. Coseu-se contra o muro. Ao pressionar seu corpo à força bem próximo ao muro, a jumenta conseguiu passar pelo anjo, que assumiu outra posição logo à frente.Comprimiu contra este o pé de Balaão. Na tentativa de se esquivar do anjo, a jumenta espremeu violentamente o pé de Balaão entre seu corpo e o muro. |
Nm.22:26 | 26. Não havia caminho. A jumenta não podia virar para a direita nem para a esquerda; tampouco conseguiría virar para trás e fugir apressadamente. |
Nm.22:27 | 27. Deixou-se cair. A jumenta percebeu que não havia esperança para a situação. O profeta, cego pela avareza e ira, só conseguia enxergar teimosia no comportamento do animal. |
Nm.22:28 | 28. O Senhor fez falar a jumenta.Há apenas mais um episódio de um animal falando na Bíblia: a serpente de Gênesis 3. |
Nm.22:29 | 29. Zombaste de mim. Literalmente, “bri ncaste comigo como uma criança”, isto é, trataste-me caprichosamente e me fizeste de brinquedo. O mesmo verbo é traduzido por“abusaram” (Jz 19:25), “escarneçam” (ISm 31:4), “revolví” (jó 16:15) e “prática” da perversidade (SI 141:4).Agora, te mataria. A falta de sinceridade do profeta foi exposta. Ele estava se apresentando como alguém capaz de destruir uma nação com seus encantamentos e, no entanto, era impotente para matar sua jumenta. Dificilmente um homem podería estar mais cego ao ponto de não se surpreender por uma jumenta conseguir conversar com ele. |
Nm.22:30 | 30. Em que toda a tua vida. Literalmente, “desde tua existência”, ou seja, “desde que começaste a cavalgar”.Tem sido o meu costume. O comportamento estranho da jumenta deveria ter sido suficiente para impressionar Balaão de que algo estava errado, pois ela nunca havia apresentado tal comportamento antes. |
Nm.22:31 | 31. Abriu os olhos a Balaão. Ver a experiência do servo de Eliseu (2Rs 6:17).Ele viu o Anjo. Balaão carecia de visão espiritual. Seus dois servos parecem não ter visto nada (ver o caso dos companheiros de Paulo, em At 9:7).Prostrou-se com o rosto em terra.Não em arrependimento verdadeiro por seus maus desígnios, mas por medo. |
Nm.22:32 | 32. Perverso. Literalmente, “irresponsável”. A ideia é que Balaão estava fazendo aquela jornada com base em sua obstinação, em desarmonia com a vontade de Deus. |
Nm.22:33 | 33. Eu, agora, te haveria matado.O profeta devia a própria vida à jumenta que ele espancara com tanta violência. O espírito que controlava Balaão ficou completamente manifesto em sua conduta.A ela deixaria com vida. Deus teria salvado a vida da jumenta mesmo se houvesse matado Balaão. A obediência é virtude aos olhos do Senhor. O jumento de outro profeta desobediente teve experiência semelhante (lRs 13:24). |
Nm.22:34 | 34. Pequei. Talvez ele estivesse pensando no espancamento irracional da jumenta, bem como na determinação em ganhar os presentes de Balaque.Se parece mal aos Teus olhos. Ele sabia que a jornada só fora permitida por causa de sua teimosia. |
Nm.22:35 | 35. Vai-te com estes homens. Ver o v. 20, no qual Balaão recebe permissão pela primeira vez e Deus também é identificado como aquele que fala. |
Nm.22:36 | 36. Saiu-lhe ao encontro. Balaque saiu com grande contingente de chefes e autoridades para honrar o profeta que, conforme as expectativas de todos, libertaria o país da ameaça de invasão.Cidade de Moabe. Talvez Ar seja a cidade mencionada nesta passagem (ver Nm 21:15).Na fronteira extrema. Seom, rei dos amorreus, havia conquistado a terra dos moa- bitas até Arnom. Balaque foi até o limite de seu território se encontrar com o profeta. |
Nm.22:37 | 37. Não enviei mensageiros? Um elogio a Balaão, uma vez que Balaque não tentou esconder nem minimizar sua ansiedade.Honrar-te? Ver o v. 17 e Nm 24:11. |
Nm.22:38 | 38. Deus puser na minha boca. Balaão adverte Balaque de que estava sobrestrições, por mais que o monarca se arrependesse depois (ver Nm 23:5, 12, 16; lRs 22:14). |
Nm.22:39 | 39. Quiriate-Huzote. Literalmente, “a cidade das ruas”. O local é desconhecido. Alguns comentaristas a identificam com Quiriataim (Nm 32:37). |
Nm.22:40 | 40. Balaque sacrificou. E provável que se tratasse de uma festa de sacrifícios para honrar a Balaão e abrir espaço para um começo propício de seu trabalho. Assim demonstrou Balaque sua alegria pelo fato de o profeta ter chegado a salvo (cf. ISm 9:23, 24). |
Nm.22:41 | 41. Pela manhã. A KJV traz “no dia seguinte”, mas o sentido literal é “pela manhã”.Bamote-Baal. Ou “altos de Baal” (ARC); provavelmente era o mesmo Bamote de Números 21:19. O nome indica que se tratava de um santuário pagão. E possível que Balaque tivesse a idéia de que a maldição de Balaão seria mais eficaz se ele visse os israelitas enquanto os amaldiçoava.A parte mais próxima. Talvez Balaão conseguisse ver todo o arraial, ou então, apenas a parte mais próxima do monte onde se encontrava. Não fica claro qual dos dois sentidos é o pretendido.Capítulo 23só e não será reputado entre as nações. |
Nm.23:1 | 1. Edífica-me aqui. Isto é, no lugar alto, o santuário de Baal, onde se costumava oferecer sacrifícios e de onde o acampamento dos israelitas podia ser visto. Balaão pediu sete novilhos e sete carneiros. Ao multiplicar o número dos sacrifícios, pensou que poderia aplacar a Deus. Sua mente estava completamente dominada por conceitos pagãos sobre o Senhor, segundo os quais a quantidade é mais importante do que a qualidade, e as ofertas materiais são mais eficazes do que um coração sincero e obediente. |
Nm.23:2 | 2. Balaque e Balaão ofereceram.Por ser um rei pagão, Balaque desempenhava funções sacerdotais e ajudou Balaão. A ironia de tudo isso não era evidente para o profeta: um ímpio profeta do Senhor que cooperava com um rei pagão, oferecendo um sacrifício a Baal, enquanto pensava que, ao mesmo tempo, seu Deus seria aplacado por aquele sacrifício. |
Nm.23:3 | 3. Fica-te junto do teu holocausto. Para cuidar dele.Porventura. Balaão podia apenas desejar que o Senhor condescendesse em Se encontrar com ele, pois sabia que o que se passava em seu coração era contrário à opinião divina.Desnudo. Literalmente, “nu”, “liso”, “plano”. A raiz verbal significa “nivelar”, “alisar”, “aplanar”, “desnudar ”. Balaão desejava ficar só; ele já estava num lugar "desnudo” (um alto), onde os altares eram construídos. |
Nm.23:4 | 4. Encontrando-se Deus com Balaão. E infinita a paciência de Deus.Sete altares. Balaão imaginava que, uma vez que os sacrifícios foram oferecidos, o Senhor devia condescender com seus planos e estar disposto a cooperar com ele. A situação pode se comparar com 1 Samuel 13:12, no que se refere a um sacrifício como forma de súplica e, com Oseias 12:11, quanto à atitude divina em relação ao exagero de altares e sacrifícios. |
Nm.23:5 | 5. Pôs a palavra na boca de Balaão.Uma das marcas do verdadeiro profeta é transmitir a palavra ou a mensagem de Yahvveh (Dt 18:18; Jr 1:9). Já se observou que assim como Deus, indo na contramão da natureza, colocou palavras na boca da jumenta, também pôs palavras na boca de Balaão, a despeito da vontade obstinada do profeta. |
Nm.23:6 | Sem comentário para este versículo |
Nm.23:7 | 7. Palavra. Ou “parábola” (ARC), termo hebraico que se refere a uma declaração feita em linguagem figurada, em vez usar de linguagem literal.O rei de Moabe. Um fingimento de que Balaão fora contra sua vontade.Dos montes do Oriente. Uma provável referência à parte estéril, pedregosa e serrana da Mesopotâmia. |
Nm.23:8 | 8. Como posso amaldiçoar? A pergunta indica que Balaque estava pedindo a Balaão que fizesse o impossível. A bênção de Deus repousava sobre Seu povo e a maldição de um homem não prevaleceria contra ela. |
Nm.23:9 | 9. Do cimo das penhas. Balaão estava no cume de um monte olhando para o acampamento de Israel (Nm 22:41; 23:3).Habita só. Habitar só era sinal de segurança (Dt 33:28; Mq 7:14). Além disso, o povo de Deus deveria se separar dos hábitos e costumes das nações ao redor.Não será reputado. Por serem escolhidos de Deus, os israelitas deveriam ser um povo particular (ver Ex 33:16; iRs 8:53). Eles passaram a se considerar, porém, totalmente superiores a todas as outras nações. |
Nm.23:10 | 10. Quem contou o pó [...]'? A construção gramatical hebraica expressa grande surpresa, de modo que ninguém chegaria a pensar algo dessa natureza. Ver a promessa a Abraão (Gn 13:16) e a Israel (Gn 28:14).A quarta parte. Comentaristas judeus veem, nesta passagem, uma referência ao fato de o arraial de Israel ser dividido em quatro partes.A morte dos justos. A avareza pecaminosa de Balaão impedia tal fim pacífico paraele (Nm 31:8; Pv 28:9). Os filhos de Israel eram “justos” porque Yahweh os fizera assim e os escolhera para ser Seu povo (Dt 7:6-8).Meu fim. A palavra hebraica traduzida, neste caso, por “meu fim” costuma significar “posteridade” (SI 109:13; Dn 11:4; Am 4:2). Talvez esta seja a melhor interpretação aqui. |
Nm.23:11 | 11. Chamei-te aqui para amaldiçoar. Não havia engano ou subterfúgio da parte de Balaque. Ele não compreendia que Balaáo só recebera permissão para ir com a condição de falar as palavras que Deus pusesse em sua boca. E claro que ele tinha dito isso a Balaque (Nm 22:38). Mas, assim como Balaão, que deveria ter mais discernimento, o rei sem dúvida pensava que o Senhor podería ser convencido a mudar de ideia. A chegada de Balaão fez parecer a Balaque que o próprio profeta acreditava nessa possibilidade.Somente os abençoaste. O hebraico é muito enfático: “abençoando-os abençoaste- -os”. Balaão não só se absteve de amaldiçoar Israel, mas também o abençoou.O Senhor pôs. Balaque, ao que parece, deveria ter reconhecido que Balaão não estava livre para seguir os próprios caminhos, mas se encontrava em sujeição ao Espírito de Deus (ver Nm 22:35, 38). |
Nm.23:12 | Sem comentário para este versículo |
Nm.23:13 | 13. Outro lugar. Esta foi uma oportunidade para Balaão se retirar, mas sua ganância por ganhos materiais o manteve ali, como se estivesse preso.A parte mais próxima. Pensando que Balaão estivesse aterrorizado diante do vasto acampamento israelita, Balaque esperava que, ao ver só uma pequena parte dele, o profeta seria mais ousado. Dessa maneira, indo a outro lugar, esperava que dali todo o acampamento de Israel seria amaldiçoado. |
Nm.23:14 | 14. Ao campo de Zofim. De uma palavra que significa "espiar”, “montar guarda”. O nome Zofim quer dizer “o campo dos vigilantes” (ver iSm 14:16; Is 56:10; ]r 6:17; Ez 3:17). Não se conhece a localização de Zofim. Sem dúvida, era outro “alto” (ver Nm 22:41, ARC).Pisga. Uma elevada montanha no território moabita, da qual a maior parte da região ao redor pode ser vista (Dt 3:27; 34:1, 2; ver com. de Nm 21:20; 27:12).Sete altares. O procedimento original foi repetido. Em seu coração, porém, Balaão devia saber que não podia subverter a primeira mensagem de Deus. No entanto, ele tinha a intenção de fazer tudo o que podia para obter o favor de Balaque e as recompensas prometidas. |
Nm.23:15 | 15. Fica, aqui. Literalmente, “fica assim”. Balaão não estava mostrando a Balaque onde ficar, mas como se comportar. Estava sugerindo que o rei, pelo menos em parte, era culpado por seu fracasso anterior.Eu irei ali ao encontro do Senhor. Literalmente, “eu Lhe pedirei assim”. Outra vez o profeta fala como faria sua petição, não do lugar onde a faria. No entanto, sem dúvida, Balaão se retirou para outro lugar, a fim de ter um encontro com Yahweh. |
Nm.23:16 | 16. Encontrando-Se o Senhor com Balaão. Mais uma vez, é o Senhor quem Se encontra com o profeta.Assim falarás. Era impossível Balaão falar contra Israel enquanto o povo de Deus permanecesse fiel à vontade divina. |
Nm.23:17 | 17. Que falou o Senhor? Balaque percebeu que a mensagem provinha de Deus, pois Balaão parecia impotente. |
Nm.23:18 | 18. Levanta-te, Balaque. A expressão pode significar: “Preste atenção e ouça, Balaque.” Ou também pode simplesmente ser uma instrução para que ele se levantasse em atitude reverente e escutasse a mensagem do Senhor. A primeira sugestão é a mais provável.Escuta-me. O profeta compreendeu plenamente a importância da mensagem que fora constrangido a pronunciar, sem alterar uma só palavra. A expressão hebraica sugere não só ouvir, mas também ponderar sobre o significado do pronunciamento |
Nm.23:19 | 19. Deus não é homem. Parece que Balaão não percebia que estava tratandoYahweh como se fosse homem, cjue podería ser influenciado a mudar de ideia. Esse conceito é totalmente pagão.Nem filho de homem. A palavra traduzida por “homem” tem o sentido genérico de qualquer componente da raça humana; Deus não é um mero mortal.Arrependa. No sentido de sentir pesar por seus atos. A mudança de localização, os altares adicionais e os sacrifícios oferecidos neles não convenceram o Senhor de que errara ao não se deixar influenciar pelo primeiro lugar e as primeiras ofertas. Só quando o pecador se afasta do mal com sinceridade, Deus pode ser influenciado a reter o castigo merecido (ver Jr 18:8; 26:3; MI 3:6-7; Rm 11:27-32). |
Nm.23:20 | 20. Para abençoar recebí ordem. O Senhor havia abençoado e escolhido Israel para ser Seu povo especial. O desejo de homens maus de causar dano aos israelitas não levariam Deus a mudar de ideia. |
Nm.23:21 | 21. Desventura. Esta afirmação declara enfaticamente que, enquanto Israel permanecesse leal a Deus, nenhum mal recairía sobre a nação. A palavra traduzida por “desventura” denota prática do mal, idolatria, palavras falsas ou qualquer desvio da vontade divina que, ao fim, sempre se mostra desvantajoso. Esta palavra expressa uma relação moral entre o pecado e seu justo castigo. “Desventura” ressalta o fato de que o pecado converte a vida em algo pesado de levar; transforma as atividades normais num fardo penoso. A palavra costuma ser traduzida por “trabalhos” (Gn 41:51), “sofrimento” (Jó 3:10), “perversidade” (SI 55:10), “aflição” (Jó 5:6, 7; 7:3); “aflições” (SI 25:18), “pesada” (SI 73:16) e “canseira” (SI 90:10).Aclamações. Literalmente, “o toque de trombeta”, ressoado em alarme, júbilo ou fervor religioso (ver Lv 23:24; SI 47:5; Jr 4:19). E possível que o sentido seja de “aclamação de alegria”. |
Nm.23:22 | 22. Deus os tirou do Egito. Certamente com o objetivo de que eles O servissem emverdade e justiça (ver Lv 11:45: 25:38; Nm 15:41).Boi selvagem. Ou “touro selvagem” (NTLE1). Sem dúvida, era um animal de grande força e coragem e munido de dois chifres (Dt 33:17; SI 22:21; observar a forma plural “pontas”, “chifres”). A LXX traduz esta palavra hebraica com um termo grego que significa “um chifre", pensando que se referisse ao rinoceronte. Os tradutores não perceberam que outras passagens (conforme já mencionado) falam que esse animal possui dois chifres. |
Nm.23:23 | 23. Não vale encantamento. A força de Israel residia na abstinência total da prática de consultar agouros, presságios, oráculos e magia negra, de modo geral. Esses costumes sempre afastam as pessoas de Deus e são terminantemente proibidos (Dt 18:10; Jr 27:9; Ez 13:6; Os 4:12; Zc 10:2).Que coisas tem feito Deus! A operação gloriosa do plano divino para a salvação de Seu povo se encontra além da capacidade de expressão da linguagem humana (SI 44:1; Is 40:21; 52:7-15). |
Nm.23:24 | 24. Como leoa. O substantivo hebraico pode significar tanto “leoa” como “leão”. Assim como em outras línguas semíticas e em livros religiosos orientais, as qualidades dos animais no AT costumam ser atribuídas a seres humanos (Gn 49:9, 27; Nm 24:8, 9; Dt 33:20; Jr 49:19; Mq 5:8).Como leão. Levantando-se, em sua força, de seu esconderijo, para pegar a presa.Devore a presa. Um retrato das conquistas israelitas do passado e do futuro. Na guerra contra os midianitas, logo após o encontro entre Balaão e Balaque, nenhum israelita perdeu a vida (Nm 31:49). |
Nm.23:25 | 25. Nem o amaldiçoarás. Balaque temia que as bênçãos de Balaão fossem tão poderosas quanto esperava que fossem as maldições. |
Nm.23:26 | 26. Tudo o que o Senhor falar. Balaão percebeu que não podería ficar emsilêncio se o Senhor o mandasse abençoar (Nm 22:20; 23:3, 12). |
Nm.23:27 | 27. Dali. A esperança renovada no coração de Balaque o induziu a pensar que a vista do acampamento de Israel de outra localização podería influenciar Balaão. Essa foi mais uma oportunidade para o profeta cortar relações com Balaque e voltar para casa (ver Nm 22:6; 23:13; 24:1). |
Nm.23:28 | 28. Peor. A localização de Peor não foi identificada de maneira definitiva. O nome é usado em palavras compostas que designam vários lugares: Bete-Peor (Dt 3:29; 4:46; 34:6; Js 13:20) e Baal-Peor (Nm 25:3). Peor era uma montanha de Moabe, próxima aoPisga. Sobre ela havia um altar, ou um templo, a Baal ou algum outro deus pagão. |
Nm.23:29 | 29. Edifica-me. Nesta ocasião, repetiu-se o mesmo procedimento dos v. 1 e 14. Ao que parece, o discernimento de Balaque e de Balaão estava comprometido, pois, apesar dos fracassos prévios, não conseguiam pensar em outro meio de alcançar o objetivo. |
Nm.23:30 | 30. Como dissera Balaão. Nesta ocasião, Balaão não se retirou para ficar só. Não fingiu estar trabalhando em alguma arte mágica secreta, mas permaneceu com Balaque no altar. Sem questionar, Balaque cumpriu as instruções dadas por Balaão. A responsabilidade era toda do profeta.Capítulo 24se levantará mais do que Agague, e o seu reino será exaltado.que tem a visão do Todo-Poderoso e prostra-se, porém de olhos abertos: |
Nm.24:1 | 1. Bem parecia aos olhos do Senhor.Balaão tinha plena consciência da vontade do Senhor (Nm 23:20).Ao encontro de agouros. Balaão havia se retirado duas vezes para buscar um encontro com Deus (ver Nm 23:3, 15).Voltou o rosto para o deserto. Em direção ao acampamento de Israel, nas campinas de Moabe (Nm 22:1). Não saiu de seu lugar junto aos altares em Peor. Ao contemplar o arraial de Israel, sua mente ficou preparada para receber a mensagem de Yahweh. Sabia que não podia fazer outra coisa senão permitir que o Espírito de Deus descesse sobre ele. Já que professava ser profeta de Deus, devia proferir a mensagem divina. |
Nm.24:2 | 2. Vendo Israel. Onde estavam acampados segundo a orientação divina (ver Nm 2).Veio sobre ele o Espírito de Deus.Em duas ocasiões anteriores, Yahweh tinha posto palavras na boca de Balaão (Nm 23:5, 16). Mais tarde, a mesma experiência ocorreu com os mensageiros de Saul (lSm 19:20) e com o próprio monarca (ISm 19:23). Quando surge a necessidade, Deus pode usar um ímpio para transmitir uma mensagem verdadeira. Ele pode se comunicar d iretamente com uma pessoa, usar um sonho (Nm 22:9, 20) ou um mensageiro (v. 32; ver ainda Is 48:16; 61:1; Mq 3:8)" |
Nm.24:3 | 3. Proferiu. Expressão comum nos livros proféticos bíblicos para introduzir umamensagem divina (Nm 14:28, “dize-lhes”). Há apenas três ou quatro exceções a essa regra.Do homem. Várias palavras hebraicas são traduzidas por “homem”. A mais comum é 'adam. Essa palavra ocorre mais de 450 vezes, normalmente num sentido genérico. Outra palavra, ’ish, é usada para um homem em contraste com a mulher, um esposo em contraste com a esposa, um senhor em contraste com um servo, uma pessoa eminente em contraste com a humilde. Salienta a individualidade. Um terceiro termo é enosh. Esse enfatiza a inferioridade, pois procede do verbo “estar doente”, “ser incurável”. O vocábulo nunca é empregado para designar o Messias. A última palavra para homem é geher, usada aqui por Balaão para falar de si mesmo, já que ela procede de um radical que significa “ser poderoso”, alguns comentaristas pensam que seu uso indica arrogância da parte de Balaão.De olhos abertos. Os comentaristas não estão de acordo quanto ao significado desta expressão. Muitos a traduzem como “cujos olhos estão fechados”, razão porque sua visão física e natural se encontrava inoperante e, por isso, não enxergava nada com os olhos, e estava em transe. A palavra hebraica não aparece em nenhuma outra parte do AT. Seja traduzida como “abertos” ou “fechados”, ressalta a idéia de que a visão física de Balaão fora suplantada pela visão espiritual. Os olhos permaneciam abertos, mas sem enxergar. |
Nm.24:4 | 4. Todo-Poderoso. De Shaddai, uma palavra que já gerou debates consideráveis a respeito de seu significado exato. “Todo-Poderoso” tem sido adotado como o equivalente convencional na tradução, e assim aparece de maneira uniforme, talvez por causa da adoção do vocábulo latino Omnipotens, empregado por Jerônimo. Alguns eruditos hebreus pensam que o nome remonta a uma raiz que significa “ser generoso”. Se esse for o caso, o uso desta palavracomo título para Deus aponta para a plenitude e a riqueza de Sua graça. Revela também que é Ele quem generosamente supre todas as nossas necessidades.Prostra-se, porém de olhos abertos. Literalmente, “caindo e seus olhos descobertos”. O significado parece ser que caiu com o rosto em terra, mas seus olhos permaneceram abertos. Esse fenômeno físico duplo sugere o controle do Espírito Santo. Experiência similar tiveram Saul (ISm 19:23- 24), Ezequiel (Ez 1:28), Daniel (Dn 8:17-18; 10:8-19) e João (Ap 1:17). Alguns também pensam que as experiências de Adão (Gn 2:21) e Abraão (Gn 15:12) foram similares. Balaão caiu no sono, por assim dizer, e Deus lhe falou enquanto estava nesta condição. O corpo de Balaão podia se encontrar em qualquer posição, deitado ou em pé, mas seus sentidos naturais estavam inoperantes e sua percepção sensorial foi controlada pelo Espírito de Deus. |
Nm.24:5 | 5. Tuas tendas. A ordem na disposição do acampamento impressionou sobremaneira o profeta. |
Nm.24:6 | 6. Que se estendem. Literalmente, “se esticam”. Trata-se de uma provável referência às longas fileiras de tendas com amplos espaços entre elas. A palavra traduzida por “rios” também foi vertida como “ribeiras” (Lv 23:40) e “ribeiro” (Nm 34:5).Como jardins à beira dos rios. Literalmente, “como jardins junto a um rio” (ver Is 58:11, “jardim regado”; Is 1:30, “floresta que não tem água”). Balaão devia estar pensando no rio Euf rates, que, para ele, era o rio (ver Is 7:20; também SI 1:3; jr 17:8).Arvores de sândalo. Ou, “aloés” (NVI, NTLH). Esta árvore não era conhecida na Palestina, pois era nativa do sudeste da Ásia, de onde se exportava sua madeira. Em outras partes da Bíblia, a palavra se refere a um perfume (SI 45:8; Pv 7:17). Alguns comentaristas preferem “palmeiras” ou “álamos” a “árvores de sândalo”.Que o Senhor plantou. No AT, as árvores costumavam ser símbolo do povo de Deus (ver SI 80:8; Is 60:21; 61:3).Junto às águas. Os cedros orientais não costumam crescer próximos a correntes de águas, mas, com frequência, as Escrituras dizem que eles são plantados pelo Senhor (SI 104:16). Alguns comentaristas sugerem que as duas expressões, “que o Senhor plantou” e “junto às águas”, foram acidentalmente intercambia- das. De qualquer maneira, Balaão pronunciou, mediante o uso dessas metáforas e sob a orientação do Espírito Santo, a prosperidade futura que Deus planejava para Israel (ver SI 65:9). |
Nm.24:7 | 7. Aguas manarão. A imagem é a de um homem que carrega baldes de água e rega seu jardim com abundância, num retrato de paz e prosperidade. Assim seria com Israel.Suas sementeiras. Referência à prosperidade de Israel na terra prometida (ver Dt 8:7; 11:11), onde o povo seria como árvores plantadas junto às águas e, portanto, prolíficas em frutos e sementes (ver Is 32:20; 44:4; 65:22, 23).Agague. E provável que o nome Agague fosse uma designação genérica dos reis dos amalequitas, como o faraó dos egípcios e Abimeleque dos filisteus (ver com. de Gn 20:2). E possível que Balaão (por meio do Espírito) tivesse em mente a vitória de Saul sobre Agague como exemplo da futura grandeza de Israel entre as nações, se permanecesse leal a Deus (verGn 17:6; 35:11; ISm 15).Será exaltado. O cumprimento supremo destas palavras ocorreu durante os dias de Davi e Salomão, prefigurando a vinda cio Messias. |
Nm.24:8 | 8. Deus tirou. Todo o poder imperial do Egito, demonstrado sem qualquer misericórdia, foi incapaz de manter Israel na escravidão quando chegou a hora do livramento (Êx 13:9; 14:8).Forças. A mesma palavra aparece em Jó 22:25, traduzida como “escolhida”, e no Salmo 95:4, como “alturas” (ver tambémNm 23:22). Alguns tradutores preferem “chifres” a “forças” e vertem: “chifres são como os do boi selvagem”.As nações. Principalmente, a destruição das sete nações da terra de Canaã.E [...] os atravessará. Um retrato de destruição completa, com o poder irresistível de Israel. |
Nm.24:9 | 9. Abaixou-se. Trata-se de um complemento à imagem da natureza usada no v. 8: “consumirá as nações, seus inimigos” (ver Nm 23:24; Gn 49:9).Quem o despertará? As grandes feras da selva ressentem ser perturbadas em seus covis e logo demonstram ira quando isso ocorre.Benditos. Compare com a bênção de Yahweh sobre o patriarca Abraão (Gn 12:3) e a de ísaque pronunciada sobre seu filho Jacó (Gn 27:29). |
Nm.24:10 | 10. A ira de Balaque se acendeu. Semdúvida, ele então percebeu todo o engano com que Balaão se aproximara dele.Bateu ele as suas palmas. Uma expressão de desprezo e sinal de grande ira (ver Jó 27:23; Lm 2:15; Ez 21:17). Balaque pode ter pensado que Balaão tinha uma aliança com Israel e estava zombando dele.Três vezes. Balaque tinha em mente o trabalho e os custos envolvidos na tripla repetição do processo de construir altares e oferecer sacrifícios, bem como as falsas expectativas suscitadas a cada vez. |
Nm.24:11 | 11. Vai-te embora. Tratava-se de uma ordem expressa para Balaão voltar para casa, pois até mesmo sua presença se tornara desagradável ao rei.O Senhor. O rei pagão percebeu que Yahweh era maior do que qualquer poder terreno que um feiticeiro pudesse invocar. |
Nm.24:12 | Sem comentário para este versículo |
Nm.24:13 | 13. O que o Senhor falar. Estas palavras revelam a falta de sinceridade do profeta. Ele fora até Balaque com um espírito de teimosia e avareza, sabendo muito bem que sua presença despertaria falsas esperanças no coração do rei. |
Nm.24:14 | 14. Avísar-te-eí. No sentido de “aconselhar”, “informar” (ver Rt 4:4; Is 41:28; 44:26).Nos últimos dias. Literalmente, “no fim dos dias”, uma expressão comum no AT para expressar o futuro distante, em especial nos dias do Messias e de Seu reino. |
Nm.24:15 | Sem comentário para este versículo |
Nm.24:16 | 16. Palavra daquele que ouve os ditos de Deus. Um reconhecimento de que a mensagem provinha de Deus, não da prática de magia (ver Am 3:7; Jr 23:18, 22).Altíssimo. Título de Deus usado pela primeira vez em Gênesis 14:18-22, na história de Alelquisecleque. Moisés também o empregou ao falar da divisão da terra entre as nações (Dt 32:8; ver At 17:26). Este termo hebraico também pode ser encontrado ocasionalmente nos Salmos (18:13; 78:35; 89:27). Ele não se limita ao uso sagrado, pois é empregado com o sentido de “mais alto” (Gn 40:17), “exaltada” (IRs 9:8; 2Cr 7:21); “superior” (Ne 3:25; 2Rs 18:17; jr 20:2; 36:10). |
Nm.24:17 | 17. Vê-Lo-ei. Uma predição messiânica. A hoste de Israel estava diante dos olhos de Balaão, claramente visível do lugar elevado onde ele se encontrava. O profeta se referia àquele que havia de vir, a quem podia ver com olhos da mente, não com a visão física.Uma estrela. Usada com frequência para simbolizar um grande personagem (Jó 38:7; Is 14:12; Dn 8:10; Ap 1:20; 2:28; 22:16).Um cetro. Compare com a profecia de Jacò (Gn 49:10). “Cetro” significa “governo”, da raiz “ferir”. E um instrumento para ferir (Ex 21:20), para castigar uma nação (Is 10:24; 30:31) ou um indivíduo (Jó 9:34; 21:9). Também é o cajado do pastor (SI 23:4; Mq 7:14).Ferirá. A conquista dos inimigos de Israel é. símbolo da destruição final dos ímpios e do estabelecimento do reino eterno de Cristo (SI 2:9; 149:6-9; Ap 2:27; 12:5; 19:15). |
Nm.24:18 | 18. Edom será uma possessão. Ver SI 60:8. Isto ocorreu na época de Davi (2Sm 8:14), mas o cumprimento final aguarda o estabelecimento do reino de Cristo (Is 63:1-4).Seir. O antigo nome da terra de Edom (ver com. de Gn 36:6, 20). Assim como o nome das montanhas de Edom, pode sugerir que suas fortalezas não seriam capazes de resistir à conquista (ver lCr 18:13). |
Nm.24:19 | 19. O dominador. Embora esta profecia tenha encontrado cumprimento imediato na figura de Davi, sua consumação final será com Jesus Cristo (SI 72:8).Das cidades. Não há menção ao nome de nenhuma cidade. Muitos comentaristas judeus as identificam com Roma, usando o nome “Edom” em referência ao império romano, e a “cidade” (AA) como Roma. |
Nm.24:20 | 20. Viu Balaão a Amaleque. Presume-se que isto não tenha ocorrido por meio da visão física, mas de maneira profética, enquanto ele se encontrava no cume do monte Peor (Nm 23:28; ver Gn 36:12; Êx 17:8; Nm 14:25, 43).Amaleque. Muitos creem que se trata de uma referência geral a todos os inimigos de Israel, dos quais Amaleque é mencionado como um tipo.O primeiro das nações. Elifaz, filho de Esaú, foi o ancestral dos amalequitas (Gn 36:12). No entanto, a palavra “primeiro” pode ser referência ao fato de os amalequitas terem sido o primeiro povo a atacar os filhos de Israel depois que estes saíram do Egito (Ex 17:8). A palavra pode ser usada tanto para designar hierarquia quanto para se referir ao tempo.O seu fim será destruição. Os amalequitas foram condenados à destruição quando atacaram Israel (Ex 17:14, 16). Mais tarde, o rei Saul recebeu a ordem de executar a sentença (lSm 15:3, 15); e Davi lhes infligiu severas perdas (ISm 30). Ao que tudo indica, foram exterminados no tempo de Ezequias (lCr 4:42-43; ver também com. de Gn 36:12). |
Nm.24:21 | 21. Os queneus. Este povo, parente de Jetro, era ligado aos midianitas (Jz 1:16; Nm 10:29). Também era bem próximo de Judá (Jz 1:16; 5:24; ISm 27:10).Teu ninho. Um jogo com a palavra ken, “ninho”, em relação a “queneus”. A declaração também é um símbolo da confiança no poder e auxílio humanos (Ob 3). |
Nm.24:22 | 22. Consumido. Pouco a pouco, os queneus diminuiríam, a despeito de suas moradas seguras.Assur te levará cativo. Pode ser uma referência à ação da Assíria contra um remanescente tribal dos queneus (2Rs 16:9). |
Nm.24:23 | 23. Quem viverá? Ver Jl 2:11 e Ml 3:2. Quando Deus usa uma nação para castigar outra, Sua vontade é cumprida, quer as nações envolvidas O reconheçam, quer não (Is 10:5-15; Dn 4:30; 5:1-4). |
Nm.24:24 | 24. Quitim. Kittim, do grego antigo Kition (latim, Citium), local que já foi a capital de Chipre (ver com. de Gn 10:4; ver também 1 Macabeus 1:1). O mesmo termo aparece em Daniel 11:30 (ver também Jr 2:10; Ez 27:6).Assur. Acredita-se, de modo geral, que Assur e Héber juntos representavam as grandes potências do Oriente. No entanto, não se sabe ao certo o significado exato de ídéber, muito embora alguns pensem que o termo se aplique aos hebreus. Quanto à aplicação de Assur ao império persa, ver 1 Macabeus 1:1, que se refere às conquistas de Alexandre, o Grande. Posteriormente, a Pérsia conquistou o território da Assíria. |
Nm.24:25 | 25. Voltou para a sua terra. Ver v. 11. Ao chegar a sua casa, tramou uma artimanha para produzir a queda de Israel e buscou de imediato a Moabe, a fim de revelar seu plano ao rei (PP, 451). Morreu pouco tempo depois, em batalha (Nm 31:8).Também Baíaque se foi pelo seu caminho. Talvez para Quiriate-EIuzote, conforme mencionado em Números 22:39.Capítulo 25e a ardente ira do Senhor se retirará de Israel. |
Nm.25:1 | 1. Em Sitim. Literalmente, “pés de acácia’’. Já que a palavra se encontra no plural e, no hebraico, tem o artigo definido com a preposição “em” ou “entre”, a expressão pode ser traduzida como “entre os pés de acácia ”. Foi a partir deste lugar que Josué enviou, posteriormente, alguns homens para espiar a terra de Canaã nas proximidades de Jerico (Js 2:1; 3:1). A forma mais completa do nome é Abel-Sitim (Nm 33:49). Embora não se saiba com exatidão sua localização, é certo que fica nas campinas de Moabe.Prostituir-se. A prostituição espiritual - a adoração a ídolos - seguiu a prostituição literal. Se o primeiro passo não tivesse sido dado, é bem provável que o segundo não teria ocorrido. |
Nm.25:2 | 2. Convidaram o povo. Isto é, as mulheres moabitas chamaram os israelitas. A participação nas festas de sacrifícios em honra aos deuses pagãos foi uma consequência natural da prostituição moral (ver Dt 12:5, 7, 17, 18; Jz 9:27).O povo comeu. Dos alimentos da festa sacrifical em honra ao deus pagão (ver SI 106:28).Inclinou-se. Ou seja, as mulheres moabitas e os israelitas que elas haviam convidado. Ao comer da comida de sacrifícios e ao se .inclinar perante o deus pagão, proclamaram ser seus seguidores (ver Ex 34:15). |
Nm.25:3 | Sem comentário para este versículo |
Nm.25:4 | 4. Enforca-os. Até mesmo os cabeças das tribos deviam ser executados, se fossem culpados. Sua hierarquia no povo e sua participação na idolatria os tornavam os principais responsáveis. Pelo hebraico, é difícil dizer qual foi a forma de punição empregada. O mesmo verbo é usado em Gênesis 32:25, em relação ao deslocamento da coxa de Jacó, com a diferença de que, nesta passagem, a forma causai do verbo é empregada. Aparece também em 2 Samuel 21:6, para designar a execução dos sete descendentes de Saul. Muitos comentaristas pensam que o tipo de castigo a que se faz referência nesta ocasião seja o enforcamento ou a empalação.Ao Senhor. Provavelmente em frente ao tabernáculo do Senhor, cujo culto os culpados haviam abandonado. Não havia oferta para um pecado como o deles (Hb 6:4-6; 10:26); portanto, seu próprio sangue foi derramado para pagar suas transgressões.Ao ar livre. Literalmente, “à vista do sol”, ou seja, em público, como uma advertência a todo o arraial (ver 2Sm 12:12; Jr 8:2).A ardente ira do Senhor se retirará.Tomando uma atitude drástica (ver v. 5), os juizes provariam seu zelo por Deus e pela adoração a Ele. |
Nm.25:5 | 5. Aos juizes de Israel. Provável referência aos 70 anciãos (Nm 11:25; ver Ex 18:12). Não há registro da execução da ordem de matar os participantes da festa idólatra.Mate os homens da sua tribo. Cada chefe ou ancião executaria a sentença sobre aqueles que se encontravam debaixo de sua autoridade, e por quem era responsável (ver Êx 18:25-26; 32:27). |
Nm.25:6 | 6. Uma midianita. Ao que parece, Moabe e Midiã estavam cooperando na trama para destruir Israel. Esta mulher foi levada ao acampamento para propósitos imorais (ver Nm 31:16).Perante os olhos de Moisés. Em desrespeito deliberado à autoridade de Moisés. |
Nm.25:7 | 7. Fineias. Ver Ex 6:25. Ao que tudo indica, era o único filho de Eleazar, e sucedería o pai no ofício de sumo sacerdote (1 Cr 9:20).Levantou-se. Ver SI 106:30.Pegando uma lança. O termo é, em geral, traduzido assim no AT, com exceção de “lancetas” (IRs 18:28). |
Nm.25:8 | 8. Da tenda. A palavra traduzida nesta passagem por “tenda” não é usada em nenhuma outra parte do AT e, portanto, seu significado é incerto. Pode se referir à parte interior da tenda principal, à qual se retiravam as mulheres do lar. Outros sugerem que pode se tratar de tendas especiais armadas pelos israelitas quando se uniram aos moa- bitas e midianitas no culto idólatra a Baal.Então, a praga cessou. A indignação de Fineias, traduzida em ação, agradou ao Senhor (v. 11), e a praga foi detida. Essa zelosa indignação se tornou exemplo para as gerações posteriores (1 Macabeus 2:26). |
Nm.25:9 | 9. Vinte e quatro mil. Compare-se com os 23 mil de 1 Coríntios 10:8. A diferença pode ser explicada pelas palavras “caíram, num só dia”. Talvez mil tenham sido mortos pelos juizes no outro dia e, assim, não foram incluídos no número aproximado de Paulo dos que “caíram, num só dia”. |
Nm.25:10 | 10. Disse o Senhor. Após acontecimento tão deplorável, Moisés deve ter se dirigido ao santuário para estar em comunhão com Deus. |
Nm.25:11 | 11. Desviou a Minha ira. Ver SI 106:23; Jr 18:20.Animado com o Meu zelo. Literal - mente, “estava zeloso com Meu zelo”. O zelo de Fineias culminou em ação, com o objetivo de restaurar a honra do nome de Deus e do povo. Em seu zelo pelo nome de Deus, ele agiu como ura adequado tipo de Cristo para tirar o pecado (Si 69:9; Jo 2:17).De sorte que [...] não consumi. A saber, pela praga que assolava o arraial (ver IRs 18:19; 19:10; 2Rs 10:16). |
Nm.25:12 | 12. A Minha aliança de paz. Literalmente, “Minha aliança, paz” (Is 54:10; Ez 34:25; 37:26; Ml 2:5). Sem dúvida, esta promessa de paz incluía a proteção divina para Fineias em relação à ira vingativa dos parentes de Zinri (ver v. 14). A paz provém de um relacionamento correto com Deus. |
Nm.25:13 | 13. Sacerdócio perpétuo. Os alvos originais da aliança de Deus foram os homens da tribo de Levi (jr 33:21; Ml 2:4, 8), talvez por causa do zelo que demonstraram em ocasião anterior (Ex 32:25-29). Cristo assegurou na cruz todas as bênçãos da aliança de pa/ à sua descendência espiritual (SI 89:28, 29). No tempo devido, Fineias sucedeu Eleazar no sumo sacerdócio (Jz 20:28). Supõe-se que, por algum, pecado gritante não mencionado, houve uma interrupção temporária na sucessão na época de Eli. A sucessão foi restaurada a Zadoque, descendente de Fineias, pelo rei Salomão, e assim continuou nesta família até o período grego.Fez expiação. Ver Nm 16:47. |
Nm.25:14 | 14. Zinri. O pecador desafiante era príncipe da tribo de Simeão. Há outras ocorrências de seu nome (lRs 16:9; ICr 8:36). Zinri deriva da palavra para cabra-montesa (Dt 14:5). |
Nm.25:15 | 15. Filha de Zur. Este Zur é citado como um dos cinco reis midianitas mortos pelos israelitas (Nm 31:8). Tanto Zinri como Cosbi eram de famílias importantes, mas isto não deteve Fineias, cujo zelo por Deus lhe fez perder de vista qualquer perigo pessoal que podería ter lhe acometido. |
Nm.25:16 | 16. Disse mais o Senhor. Não sabemos quanto tempo se passou até a ordem de Deus. |
Nm.25:17 | 17. Os midianitas. Estes haviam colaborado com os moabitas na campanha contraIsrael. Por serem descendentes de Abraão, deveríam ter demonstrado atitude diferente para com o povo cie Deus. Os moabitas não escaparam completamente do devido castigo, mas graças à promessa feita a Ló (Dt 2:9) ou porque a medida de sua iniquidade ainda não estava cheia (ver Gn 15:16), foram poupados naquela época. Mais tarde, os moabitas foram excluídos da congregação de Yahweh até a décima geração (Dt 23:3, 4). |
Nm.25:18 | 18. Quando vos enganaram. Por meio das mulheres, após a perversa sugestão feita por Balaão (Nm 31:16).No caso de Peor. Mediante a adoração a Baal-Peor, à qual foram seduzidos pelos convites das mulheres a festas sacrificais e aos rituais libidinosos que as acompanhavam.Capítulo 26de Palu, a família dos paluítas;consumiu duzentos e cinquenta homens, e isso ser vou de advertência.famílias: de Suão, a família dos suamitas. São estas as famílias de Dã, segundo as suas famílias. |
Nm.26:1 | Sem comentário para este versículo |
Nm.26:2 | 2. Levantai o censo. Uma ordem semelhante fora dada a Moisés e Arão (Nm 1:2 e 4:1, 2). Arão já havia morrido e seu filho Eleazar partilhava com Moisés a responsabilidade da liderança. No primeiro censo, foi nomeado um homem de cada tribo, como chefe da casa de seu pai, para cooperar com Moisés e Arão na contagem do povo. Muito embora um arranjo comoesse não seja mencionado nesta ocasião, sem dúvida um plano similar foi seguido. O censo do povo devia ser a base para a divisão da terra prometida (Nm 26:53). Os filhos de Israel ainda estavam nas campinas de Moabe (Nm 22:1).As casas de seus pais. O relacionamento tribal de uma criança se baseava na linhagem paterna (ver Nm 1:2). |
Nm.26:3 | 3. Nas campinas de Moabe. O primeiro censo fora realizado no deserto (Nm 1:1). |
Nm.26:4 | 4. De vinte anos para cima. O censo anterior ocorrera 38 anos antes, e os contados nessa época já estavam mortos (v. 64). |
Nm.26:5 | 5. Rúben, o primogênito. Ver Gn 46:8-9; E\ 6:14; Nm 1:20; lCr 5:3. Os quatro nomes listados nos v, 5 e 6 eram de famílias distintas dentro da tribo de Rilben, c estão de acordo com as outras listas nas referências dadas. |
Nm.26:6 | Sem comentário para este versículo |
Nm.26:7 | 7. As famílias. Mesmo termo usado em Salmos 22:27.Os que foram deles contados. Osfilhos de Rúben totalizaram aproximadamente três mil a menos do que 38 anos antes (ver Nm 1:21). A considerável diminuição pode ter ocorrido em parte por causa da rebelião de Data e Abirão, que eram rubenitas (Nm 16:1). |
Nm.26:8 | 8. O filho. No original, encontra-se no plural, muito embora fosse apenas um filho. Esta era a fórmula correta a ser empregada mesmo quando não se adequava a uma instância específica (ver também Gn 46:23; lCr 1:41; 2:7 e Nm 26:36). |
Nm.26:9 | 9. Moveram a contenda. Ver Nm 16:1-11. |
Nm.26:10 | 10. Advertência. Uma referência a Números 16:38, onde se diz que os incen- sários pessoais desses homens se tornaram um ''sinal”. O significado da palavra traduzida por "advertência” é de "notoriedade”, a fim de chamar a atenção e servir de alerta. O sentido geral é de “estandarte” ou "bandeira”. |
Nm.26:11 | 11. Os filhos de Corá. Continuaram a ter um bom nome mesmo no tempo de Davi e não pereceram como os descendentes de Data e Abirão. Os filhos de Corá, uma subdivisão dos levitas, constituíam um dos corais do templo. Ver as inscrições nos Salmos 42, 44-49, 84-85, 87-88. |
Nm.26:12 | 12. Filhos de Simeão. Ver as listas de Gn 46:10; e Ex 6:15. Só Oade é omitido aqui, talvez por não ter gerado filhos e sua família haver se extinguido. Nas listas de Gênesis e Êxodo, Nemuel é chamado Jemuel. A forma Nemuel permanece em 1 Crônicas 4:24, masjaquim é chamado de jaribe. Com o passar dos anos, a grafia de alguns nomes mudou, algo comum na maioria dos idiomas. |
Nm.26:13 | 13. Zera. Presume-se que seja a mesma pessoa que Zoar (Gn 46:10; Ex 6:15).Saul. O filho de uma mulher cananeia (Gn 46:10). |
Nm.26:14 | 14. Simeonitas. Sofreram diminuição de 37.100 homens. Receberam uma porção da herança de Judá (Js 19:9). |
Nm.26:15 | 15. Zefom. Seu nome aparece como Ziílom (Gn 46:16). |
Nm.26:16 | 16. Ozni. Escreve-se Esbom (Gn 46:16). |
Nm.26:17 | 17. Arodi. Mesma escrita de Gênesis 46:16. |
Nm.26:18 | 18. Filhos de Gade. Cerca de cinco mil menos do que no censo anterior (Nm 1:25). |
Nm.26:19 | 19. Er e Onã morreram. Ver em Gn 38:7-10 o relato da morte deles. |
Nm.26:20 | 20. Os filhos de Judá. Ver Gn 46:12.Selá. Filho de Judá com a filha de Sua.Perez. Perez e Zera foram os gêmeos queJudá teve com Tamar (Gn 38:29, 30). |
Nm.26:21 | 21. Hezrom. Judá teve cinco filhos, mas Er e Onã morreram sem deixar descendentes. Hezrom e Hamul assumiram o lugar deles (Gn 46:12). |
Nm.26:22 | 22. As famílias de Judá. A tribo de Judá era a mais numerosa. Com exceção de Calebe, a velha geração perecera, mas a nova excedia a antiga em quase duas mil pessoas (ver Nm 1:27). |
Nm.26:23 | 23. Tola. Os nomes Tola e Puva se originam de tintas. "Tola” era a cochinilha, inseto do qual se obtém a tinta escarlate, c "Puva”, uma espécie de garança, planta herbácea, trepadeira, de flores amarelas, das quais se fazia uma tinta. A família de Tola foi a mais fecunda, chegou a 22.600 homens no tempo de Davi (lCr 7:2). |
Nm.26:24 | 24. Jasube. Em Gênesis 46:13, por algum motivo, ele é chamado de jó. |
Nm.26:25 | 25. As famílias de Issacar. Quase 10 mil a mais do que no primeiro censo (Nm 1:29; 2:6). |
Nm.26:26 | 26. Zebulom. Não houve modificação na lista das famílias de Zebulom desde que chegaram ao Egito (Gn 46:14).Elom. Um zebulonita com esse nome figura entre os juizes (Jz 12:11). |
Nm.26:27 | 27. Zebulonitas. Seu total cresceu grandemente. O aumento foi de mais de três mil em relação ao primeiro censo (Nm 1:31). |
Nm.26:28 | 28. José. Ver Gn 46:20. |
Nm.26:29 | 29. Filhos de Manassés. A terra de Gileade foi dada a Maquir por Moisés (Nm 32:39). Os termos da genealogia aludem a esse fato neste versículo. E por isso que os descendentes de Maquir passaram a ser chamados tanto de gileaditas quanto de maquiritas. Sua herança é mencionada em Josué 17:1, 2. |
Nm.26:30 | 30. Jezer. Em Josué 17:2, a grafia é Abiezer. |
Nm.26:31 | 31. Siquém. Em relação a Siquém e Semida, ver Josué 17:2 |
Nm.26:32 | Sem comentário para este versículo |
Nm.26:33 | 33. Zelofeade. Ver Nm 27:1; 36:11; e Js 17:3. |
Nm.26:34 | 34. As famílias de Manassés. A tribo registrou um aumento de mais de 20 mil homens (Nm 1:35). Isso lembra a profecia de Jacó em relação à fecundidade dos filhos de José (Gn 49:22). |
Nm.26:35 | 35. Efraim. O irmão mais novo de Manassés é mencionado em seguida. Efraim levava o estandarte sob o qual Manassés acampava e marchava (Nm 2:18, 20).Sutela. Mencionado mais tarde (iCr 7:20).Bequer. Citado como um clã com o nome de Berede (lCr 7:20).Taã. Talvez o mesmo que Toú (iSm 1:1). |
Nm.26:36 | Sem comentário para este versículo |
Nm.26:37 | 37. Filhos de Efraim. No censo anterior (Nm 1:33), eles totalizavam oito mil a mais do que na segunda contagem. |
Nm.26:38 | 38. Benjamim. Esta tribo, como a de Manassés, também estava sob o estandarte de Efraim. Eram sete famílias ao todo, das quais cinco receberam o nome dos filhos e duas, dos netos. Ouando os filhos cie Benjamim foram para o Egito, eram dez (Gn 46:21), depois só cinco são mencionados (Nm 26:38, 39).Cinco morreram ou não deixaram descendentes. O tempo havia provocado mudanças na grafia do nome deles e, em alguns lugares, é difícil conciliar as genealogias.Belá. Belá e Asbel conservam a mesma grafia vista em Gênesis.Airão. Este é Eí de Gênesis 46:21 e Vira de 1 Crônicas 8:1. |
Nm.26:39 | 39. Sufã. Ele e seu irmão Hufã aparecem em Gênesis 46:21 como Mupim e Hupim, em 1 Crônicas 7:12 como Supim e Hupim e em 1 Crônicas 8:5 como Sefufá e Hurão. |
Nm.26:40 | 40. Arde e Naamã. Estes dois netos de Benjamim, os filhos de Belá, se tornaram famílias separadas em Israel. Um dos netos recebeu o nome de Arde em homenagem a seu tio, o filho mais novo de Benjamim, chamado de Adar (lCr 8:3). |
Nm.26:41 | 41. Os filhos de Benjamim. O registro mostra um aumento de mais de 10 mil em relação à contagem anterior (Nm 1:37). |
Nm.26:42 | 42. Suão. Em Gênesis 46:23, é chamado de Husim, uma mudança de grafia, fenômeno comum em todos os idiomas. Isto ocorre com frequência hoje em dia, em todos os países, em especial com os nomes estrangeiros. Essas mudanças na Bíblia não se limitam a nomes de pessoas. Casos como este podem ser encontrados em referência a árvores, como o “almugue” (lRs 10:11, 12, ARC), chamado depois de “algumim” (2Cr 2:8, ARC). Os nomes de cidades também sofreram mudanças. Por exemplo, o lugar da sepultura de Josué, Timnate-Sera (Js 24:30) aparece depois como Timnate-Heres (jz 2:9). |
Nm.26:43 | Sem comentário para este versículo |
Nm.26:44 | 44. Aser. Ver Gn 46:17. |
Nm.26:45 | Sem comentário para este versículo |
Nm.26:46 | 46. Sera. Mesma grafia dc Gênesis 46:17. Seu radical hebraico significa “princesa”. |
Nm.26:47 | 47. Filhos de Aser. A tribo passou por crescimento considerável: quase 12 mil a mais do que o censo de Números 1:41. |
Nm.26:48 | 48. Naftali. O nome dos quatro filhos de Naftali não sofreu alteração desde o registro de Gênesis 46:24. |
Nm.26:49 | Sem comentário para este versículo |
Nm.26:50 | 50. As famílias de Naftali. Havia oito mil a menos do que o eenso de Números 1:43. |
Nm.26:51 | 51. Filhos de Israel, O censo revelou que o povo contava com apenas 1.820 homens a menos do que na contagem realizada 38 anos antes (Nm 1:46). |
Nm.26:52 | Sem comentário para este versículo |
Nm.26:53 | 53. A estes. As famílias contadas nos versículos anteriores. Os levitas não estão incluídos.Em herança. A terra de Canaã devia ser atribuída a essas famílias, e nunca tirada delas. A extensão do território recebido dependia do número de pessoas de cada tribo, e cada herança portaria o nome do antepassado tribal. |
Nm.26:54 | 54. Darás. Dito a Moisés, mas cumprido por completo somente quando toda a terra de Canaã foi conquistada (js 13:15-23; 14:1-5). As palavras significam, portanto, que Moisés deveria transmitir a ordem do Senhor. |
Nm.26:55 | 55. Repartirá por sortes. A decisão por sortes é um método que remonta a tempos muito antigos. Havia urna crença estabelecida de que a sorte era decidida por intervenção divina (ver Pv 16:33). O mesmo método foi usado em algumas ocasiões na igreja apostólica (At 1:23-26).Segundo os nomes. E provável que os nomes tenham sido colocados num mesmo lugar e foram tirados um por um, à medida que a sorte era lançada. Às vezes, era feito um reajuste de território, dependendo do número de pessoas que havia numa tribo (js 19:9, 47). |
Nm.26:56 | Sem comentário para este versículo |
Nm.26:57 | 57. Levitas. O censo dos levitas foi feito em separado, assim como no anterior (Nm 1:47). |
Nm.26:58 | 58. Libnitas. Acredita-se que estavam ligados a Libna, no sul de Judá. Os libnitaseram descendentes de Libni, o filho mais velho de Gérson.Hebronitas. Descendentes de Hebrom, filho de Coate (Êx 6:18; Nm 3:19). É natural relacionar tais pessoas à cidade de Hebrom, próxima a Libna.Malitas. Uma filha ou família de Zelofeade é chamada de Macia, no v. 33, mas os malitas e musitas descendiam dos dois filhos de Merari, chamados Mali e Musi (Êx 6:19; Nm 3:20).Coraítas. Ver com. do v. 11. Os coraítas são mencionados várias vezes depois como guardas das portas (lCr 9:19) e como coris- tas (2Cr 20:19). |
Nm.26:59 | Sem comentário para este versículo |
Nm.26:60 | 60. Nadabe, Abiú. Ver Lv 10:1; e Nm 3:4. |
Nm.26:61 | Sem comentário para este versículo |
Nm.26:62 | 62. Foram deles contados. Em comparação com o total do primeiro censo (Nm 3:39), a contagem dos filhos de Levi teve um acréscimo de mil pessoas. |
Nm.26:63 | Sem comentário para este versículo |
Nm.26:64 | 64. Nenhum houve dos que forain contados. Ver Nm 14:23, 28-29; Dt 2:14, 15. |
Nm.26:65 | 65. Calebe. Deus havia prometido poupar Calebe e Josué e permitir que entrassem na terra de Canaã graças a seu relatório corajoso (Nm 14:24, 30, 38). Além deles, Moisés e Eleazar eram sobreviventes do primeiro censo, realizado no monte Sinai.Uma geração inteira tinha perecido, com exceção de poucas pessoas que estavam sob o cuidado protetor de Deus e a quem Ele destinara para coisas maiores. O Senhor sabe quem são os Seus (2Tm 2:19); Ele sempre conserva o nome dos santos diante dEle (Êx 33:17; ls 43:1), no livro da vida (Ap 3:5; Fp 4:3). Calebe permanece como um digno exemplo de lealdade aos princípios sob as circunstâncias mais adversas e desafiadoras.Capítulo 27I As filhas de Zelofeade reivindicam herança. 6 A lei das heranças. 12 Moisés, ao ficar sabendo de sua morte iminente, busca um sucessor. 18 Josué é nomeado para sucedê-lo. |
Nm.27:1 | 1. As filhas de Zelofeade. São mencionadas pela primeira vez em Números 26:33 e citadas aqui mais uma vez em conexão com a lei das heranças (ver Js 17:3).Filho de José. As filhas de Zelofeade traçaram a sua ascendência até José e reivindicaram uma herança na terra que seu antepassado amava e na qual pedira que seus restos mortais repousassem (Gn 50:25).Macia. A filha de Hamolequete (iCr 7:18).Noa. Ver Neá, nome de um lugar (js 19:13).Hogla. Uma cidade chamada Bete- Hogla é mencionada em Josué 15:6.Milca. A filha de Harã e esposa de Naor também se chamava Milca (Gn 11:27-29).Tírza. Também foi o nome de um lugar: a capital de Israel durante o reinado de Baasa e de seus sucessores imediatos (lRs 15:21). Em casos assim, em que uma aldeia ou cidade é também o nome de uma pessoa, seria natural esperar que a pessoa com esse nome ou seus descendentes tivessem alguma relação com o lugar, tendo-o fundado ou possuído terras ali. |
Nm.27:2 | 2. A porta da tenda da congregação. Sem dúvida, era costume de Moisés, Eleazar e dos príncipes se reunirem à porta do tabernáculo para congregar como um tribunal (Êx 18:25, 26). 1 sso significava que, se fosse necessário, Moisés teria facilidade de se acbegar a Deus e consultá-lo. |
Nm.27:3 | 3. Nosso pai morreu. Talvez as irmãs houvessem elaborado uma petição para ler perante o júri reunido. Começaram chamando atenção para o fato de que seu pai estava incluído no grupo de Números 26:64 e 65, daqueles que já tinham completado 20 anos de idade quando saíram da terra do Egito.Não estava entre. Seu pai, Zelofeade, era da tribo de Manassés. O fato de não ter feito parte do grupo de Corá, muito embora houvesse a possibilidade de participação, sugere que membros de diversas tribos apoiaram essa revolta. Urna vez que opai delas não tinha provocado a ira divina naquela ocasião (Nm 16:11), as filhas criam que deveríam receber uma herança.Morreu no seu próprio pecado. Isto é, em pecados pessoais dos quais todos eram culpados, não um pecado de franco desafio ou de negligência voluntária. Os filhos não podiam, de maneira alguma, ser responsabilizados pelas faltas dos pais (Nm 16: 27-30; Ez 18:20).Não teve filhos. As filhas eram descendentes legítimas e, portanto, criam que deviam receber uma parte na herança. Como no caso de Absalão, o pai delas não tivera descendentes do sexo masculino (2Sm 18:18). A não ser que outras medidas fossem tomadas, o nome e a linhagem de sua família seriam extintos. Ainda que se casassem e tivessem filhos que perpetuassem o nome da família, não teriam propriedade para transmitir aos filhos. |
Nm.27:4 | 4. Possessão. Pediam uma porção de terra junto com os outros descendentes de Manassés. Assim o nome de seu pai podería ser perpetuado, por intermédio de um filho de uma delas que assumisse o nome do avô da mãe, Héfer (v. 1). Depois desse caso, uma lei geral com tal propósito foi adotada (Dt 25:6). |
Nm.27:5 | 5. Moisés levou a causa delas. A decisão do tribunal convocado foi considerada inadequada para resolver o assunto. Como Moisés não queria tomar a decisão sozinho, levou o assunto a Deus, conforme recebera a ordem de fazer em várias ocasiões (Ex 25:22; Nm 7:89). |
Nm.27:6 | Sem comentário para este versículo |
Nm.27:7 | 7. Falam o que é justo. O Senhor aprovou a causa das filhas de Zelofeade. O caso veio à tona novamente após a entrada em Canaã (Js 17:3-6).Certamente, lhes darás. No hebraico, a palavra “lhes" é masculina, referindo-se à descendência em potencial das moças. As filhas eram consideradas representantes dos filhos que esperavam ter.A herança de seu pai. As filhas ocupavam o lugar do falecido pai e, portanto, eram herdeiras da porção dele. Elas apresentaram a petição e receberam a parte de seu pai quando Canaâ foi dividida (js 17:2, 3). |
Nm.27:8 | 8. Quando alguém morrer. O caso das filhas de Zeloieacle abriu um precedente e um estatuto formal foi constituído para solucionar casos semelhantes posteriores. |
Nm.27:9 | 9. Se não tiver filha. Nos v. 9 a 11, encontra-se a declaração formal da emenda da lei da herança, baseada no precedente do caso das filhas de Zelofeade. As disputas entre irmãos, com respeito a questões de propriedades, podem ser causa de grande amargura (Lc 12:i 3). |
Nm.27:10 | Sem comentário para este versículo |
Nm.27:11 | Sem comentário para este versículo |
Nm.27:12 | 12. Abarim. A palavra Aba rim está no plural, e talvez se refira à cadeia de montanhas que forma a margem ocidental do planalto moabita. Pisga é outro nome de Abarim ou se refere à seção norte cia cordilheira (Dt 3:27; 34:1). O monte Nebo é um cume da seção norte (Dt 32:49; 34:1). Proveniente do verbo "atravessar”, o substantivo significa “vau”, um lugar adequado para atravessar um rio. Por isso, as montanhas eram chamadas de Abarim, literalmente “vaus”, por estarem situadas perto dos vaus do outro lado do rio Jordão, em frente a Jerico (cf. Nm 21:11).Vê a terra. Do cume do Nebo, havia uma visão completa da terra de Canaã sob os pés (Dt 3:17; 34:1-4). Moisés já sabia que não entraria na terra prometida (Nm 20:12). O privilégio de ver Canaã foi uma resposta a sua oração (Dt 3:24-27). |
Nm.27:13 | 13. Recolhido ao teu povo. Ver com. de Gn 15:15; 25:8. A região do Nebo seria o local temporário de seu sepultamento.Como [...] Arão. Deus havia falado a Moisés e Arão no monte Hor (Nm 20:23, 24). |
Nm.27:14 | 14. Fostes rebeldes. Ver Nm 20:1, 12 e 24. O pecado de Moisés e de Arão (Nm 20:8-13) é chamado, nesta passagem, de rebelião. |
Nm.27:15 | 15. Disse Moisés. A grandeza de Moisés no exercício da liderança é vista no fato de ele ter se colocado em segundo plano e começado a planejar o futuro do povo de Deus. |
Nm.27:16 | 16. O Senhor. Ver Nm 16:21. Deus conhece plenamente o espírito, ou a disposição, de todos os homens, e é plena mente capaz de avaliar a adequação de uma pessoa para o serviço.Sobre esta congregação. Para assumir o ofício e a autoridade de que Moisés estava prestes a abdicar. |
Nm.27:17 | 17. Saia. As expressões “saia” e “entre” são usadas para denotar as experiências comuns da vida (Dt 28:6; 31:2). Fazer sair e fazer entrar sugerem a relação de um pastor com seu rebanho (Jo 10:3-9; sobre a questão de ovelhas sem pastor, ver IRs 22:17; Ez 34:5; Zc 10:2; 13:7; Mt 9:36; Mc 6:34). |
Nm.27:18 | 18. Toma Josué. Ele fora um auxiliar próximo a Moisés (Ex 24:13); portanto, estava bem familiarizado com o estilo de administração do líder.Em quem há o Espirito. Literalmente, “em quem é espírito” (ver o v. 16). A referência aqui é à riqueza de espírito necessária, sob o temor de Deus e o controle do Espírito Santo, o único que pode habilitar o ser humano para as responsabilidades na obra do Senhor.Impõe-lhe as mãos. Uma cerimônia de bênção (Gn 48:14) e consagração (Nm 8:10), acompanhada e executada pela orientação e pela sabedoria do Espírito Santo (Dt 34:9). Na igreja cristã, a imposição das mãos no rito da ordenação combina os seguintes três aspectos: bênção, sucessão no cargo e autoridade para ensinar (At 6:6; 13:3; 2Tm 1:6). |
Nm.27:19 | 19. Apresenta-o perante Eleazar. A participação de Eleazar nesta cerimônia se restringiu a pouco mais do que servir de testemunha.Perante toda a congregação. A cerimônia devia ter o caráter mais público possível,para que não houvesse questionamento ou dúvida quanto à autoridade de Josué.Dá-lhe [...] as tuas ordens. Literalmente, “ordena-lhe” (ver Dt 31:7, 8, 14, 15, 23). |
Nm.27:20 | 20. Da tua autoridade. A palavra traduzida por "autoridade” é usada com frequência para a majestade e o poder reais. Moisés devia começar imediatamente a transmitir um pouco de sua responsabilidade e autoridade para Josué, a fim de que ele começasse a exercê-las junto com o experiente líder.Para que lhe obedeça. Para que o povo começasse a reconhecer a autoridade de Josué e obedecer-lhe. |
Nm.27:21 | 21. Perante Eleazar. Ao que parece, a autoridade de Josué era, em alguns aspectos.menor que a de Moisés. Este recebia conselhos diretamente de Deus, mas Josué devia recorrer ao sumo sacerdote, que seria um mediador entre ele e o Senhor. O sumo sacerdote, por sua vez, devia consultar o Urim (Êx 28: 30; Lv 8: 8).Segundo a sua palavra. Ou seja, a ordem do sumo sacerdote. Josué deveria liderar o povo, mas sob a orientação dessa autoridade religiosa. |
Nm.27:22 | Sem comentário para este versículo |
Nm.27:23 | 23. E lhe impôs as mãos. Moisés estava ansioso para que Josué tivesse a medida plena da sabedoria e da orientação que lhe pertencera. O jovem devia ser o pastor do reban ho, levando descanso e paz para o povo.Capítulo 28I Ordem para a observância das ofertas. 3 As ofertas queimadas contínuas. 9 A oferta no sábado, 11 no início dos meses, 16 na Páscoa, 26 e no dia das primícias.décimas para um novilho e duas décimas para um carneiro. |
Nm.28:1 | 1. Disse mais o Senhor. O Senhor pronunciou Sua vontade em relação a determinadas ofertas, aquelas apresentadas pela manhã e pela tarde, no sábado e nos princípios dos meses. |
Nm.28:2 | 2. Minha oferta. Hebraico qorban, da raiz 'aproximar”, “chegar perto”, com um propósito específico. E usada para abordar um juiz com um caso, para dedicar algo ou apresentar uma oferta. Qorban, portanto, se tornou um termo genérico para qualquer oferta (ver Mc 7:11).Meu manjar. Literalmente, "Meu alimento”. O heb. diz, literalmente: “da Minhaoferta, a saber, do Meu manjar”, em vez de “da Minha oferta, do Meu manjar". O costume pagão de oferecer alimento aos deuses, presumivelmente para que fosse ingerido por eles, é uma imitação caricata do costume de apresentar a Deus as ofertas de um povo arrependido como evidência de tristeza pelo pecado e sincero desejo de perdão (ver DTN, 28; Lv 21:6, 8, 17, 21; 22:25; Ml 1:7).Minhas ofertas queimadas. Uma possível referência às porções de gorduras queimadas no altar.Do aroma agradável. Ver Lv 1:9, 13, 17; Nm 15:3, etc. |
Nm.28:3 | 3. A oferta queimada. O serviço “contínuo" do sacrifício diário (ver com. de Ex 29:38-40) com suas promessas (v. 42-43, 45) recebe atenção especial aqui.Sem defeito. A perfeição do cordeiro era expressamente exigida e enfatizada (Hb 9:14). Esta qualificação também era necessária para os outros sacrifícios (Ex 12:5; Lv 1:3; Nm 19:2; IPe 1:19).Em contínuo holocausto. Em Daniel 8:11-13; 11:31 e 12:11, encontra-se a forma equivalente “sacrifício diário". O aspecto contínuo desta oferta proporcionava notável paralelo com o Cordeiro de Deus, cujo sacrifício único é continuamente eficaz; Ele morreu uma só vez e de uma vez por todas (Hb 7:3; 10:12, 14). |
Nm.28:4 | 4. Oferecerás pela manhã. Ver as palavras do Salmo 5:3 - “de manhã te apresento a minha oração” — que, originalmente, poderia ser uma referência ao sacrifício.Da tarde. Literalmente, "entre as tardes" (ver Êx 12:6; Nm 9:3). |
Nm.28:5 | Sem comentário para este versículo |
Nm.28:6 | 6. Holocausto contínuo. Ou seja, deveria ser oferecido diariamente (Ex 29:42). O holocausto contínuo e o “incenso contínuo” (Ex 30:8) eram parecidos com as orações cristãs matinais e noturnas.Instituído no monte Sinai. Literal- mente, “feito no monte Sinai". Foi Já que Moisés recebeu as leis referentes aos sacrifícios. |
Nm.28:7 | 7. A sua líbação. Também instituída no monte Sinai (Ex 29:40).No santuário. Provavelmente na base do altar dos holocaustos, que ficava dentro do átrio (Êx 29:42).Bebida forte. Heb. shekar. A libação, a não ser nesta exceção, era feita com vinho comum, yayin. A quantidade usada para cada cordeiro era de aproximadamente um litro. A palavra shekar é usada com frequência para designar uma bebida não fabricada com uvas; em geral, era feita de cereais ou de mel.Por exemplo, Arão e seus filhos receberam a ordem de não beber yayin nem shekar quando se preparavam para entrar no tabernáculo (ver Lv 10:9). Muitos comentaristas insistem em que, nesta passagem, shekar deve se referir ao vinho mais nobre e melhor. Os comentaristas judeus de modo geral, explicam que, neste caso do uso de shekar, fica de fora o vinho diluído com água, ou se trataria do vinho recém-espremido. |
Nm.28:8 | 8. O outro cordeiro. Isto é, o referente ao sacrifício da tarde. As instruções precedentes dizem respeito ao cordeiro da manhã, mas também se aplicam ao da tarde. Este sacrifício concluía as ofertas do dia; nenhum outro era apresentado depois. |
Nm.28:9 | 9. No dia de sábado. A oferta sabá- tica era um acréscimo aos sacrifícios diários, contínuos, feitos todos os dias da semana. Isso significava que, no sábado, os sacerdotes precisavam cumprir deveres duplos. Talvez esse fato estava na mente de Cristo quando disse que “os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa” (Mt 12:5). Posteriormente, cantava-se um hino especialmente dedicado ao sábado para acompanhar o derramamento da libação (SI 92).Duas décimas de um efa. Cerca de quatro litros. Com os duplos holocaustos do sábado, havia também uma porção dupla dos elementos acompanhantes, como farinha e vinho. A ordem de a libação ser oferecida com o holocausto se encontra em Números 15:5. |
Nm.28:10 | 10. Além. 1 sto é, “em acréscimo a”. O sacrifico diário não devia ser omitido por causa das ofertas adicionais do sábado. As ofertas adicionais exigidas totalizavam sete (Nm 28:11, 19, 26; 29:35-37). |
Nm.28:11 | 11. Nos princípios. Isto pode ter sido ordenado por Deus para neutralizar as celebrações idólatras a cada lua nova, as quais se concentravam, é claro, na adoração à Lua. As trombetas de prata eram tocadas nessas ocasiões (Nm 10:2, 10). Posteriormente, otrabalho foi suspenso nesses dias (Am 8:5; lSm 20:5; Is 1:13). |
Nm.28:12 | 12. Três décimas de um efa. Cerca de 6,6 litros.Em oferta de manjares. Para cada novilho, havia uma quantidade precisa de farinha (ver Nm 15:9).Duas décimas de flor. Cerca de 4,4 litros, a mesma quantidade usada para um carneiro. |
Nm.28:13 | 13. Uma décima de um efa. Ver Nm 15:4. A oferta de manjares devia acompanhar cada um dos sete cordeiros mencionados no v. 11. |
Nm.28:14 | 14. As suas libações. Para acompanhar os vários sacrifícios.Todos os meses. Com as luas novas, era necessário oferecer um número maior de sacrifícios. Portanto, exigia-se mais atenção e trabalho do que até mesmo o demandado nos dias de sábado. Haveria pouco tempo e poucas oportunidades para os filhos de Deus serem tentados por ritos idólatras dos pagãos ao redor na época da Lua Nova. |
Nm.28:15 | 15. Um bode. Ver Nm 15:24. |
Nm.28:16 | 16. A Páscoa. A única oferta especial ordenada para o dia da Páscoa, 14 de nisã, era o cordeiro pascal em si (Ex 12:6; ver também p. 764). Esta festa não fora observada desde que Israel partira de Cades-Barneia, 38 anos antes. |
Nm.28:17 | 17. Aos quinze dias. A festa da Páscoa ocorria na tarde do dia 14 (Ex 12:6, 14). O décimo quinto dia era o da Festa dos Pães Asmos (Lv 23:6). O cordeiro pascal era imolado no final da tarde do dia 14 e comido - com pães asmos e ervas amargas — depois do pôr do sol, isto é, já no dia 15.Sete dias. Ver Ex 12:15; 13:6-7; e Lv 23:6. |
Nm.28:18 | 18. Nenhuma obra servil. Literalmente, "nenhuma obra agrícola’. Qualquer atividade cjue exigisse trabalho pesado era proibida (Êx 12:16; Lv 23:7, 8). |
Nm.28:19 | 19. Oferta queimada. Este sacrifício em particular ainda não havia sido ordenadoanteriormente (ver Lv 23:8). Os sacrifícios mencionados aqui são os mesmos do primeiro dia de cada mês (v. 11). |
Nm.28:20 | 20. Oferta de manjares. Comparar com o v. 12, onde as mesmas instruções foram dadas no tocante ao primeiro dia de cada mês. |
Nm.28:21 | Sem comentário para este versículo |
Nm.28:22 | 22. Um bode. O mesmo da lua nova (v. 15). |
Nm.28:23 | 23. Além. Ou seja, em acréscimo ao holocausto queimado diariamente. Iodos eles eram oferecidos pela manhã, após o sacrifício matinal diário. |
Nm.28:24 | 24. Assim. Podas as ofertas especiais relacionadas nos v. 16 a 25, as mesmas do primeiro dia de cada mês, eram apresentadas, portanto, a cada dia da Festa dos Pães Asmos (Lv 23:5-8). |
Nm.28:25 | 25. No sétimo dia. Ver Ex 13:6; e Lv 23:7, 8. O primeiro e o último clia da lesta tinham as mesmas exigências. |
Nm.28:26 | 26. No dia das primícias. Esta é uma expressão incomum. Também é chamada de “Festa da Sega, dos primeiros frutos do teu trabalho” (Ex 23:16) e "Festa das Semanas”, na época de ceifar os primeiros frutos da colheita do trigo (Êx 34:22; Dt 16:10; ver também Lv 23:15-21).Oferta nova de manjares. Ver Lv 23:16. A principal característica deste dia era a oferta nova de manjares. Consistia de dois pães chamados de “primícias ao Senhor” (Lv 23:17). Eles eram feitos do primeiro trigo a amadurecer. Junto com os pães, eram oferecidos sete cordeiros, um novilho, dois carneiros, dois cordeiros como oferta pacífica e um bode como oferta pelo pecado (Lv 23:18, 19).Segundo a vossa Festa das Semanas. Referência às sete semanas contadas desde o primeiro dia dos pães asmos (Lv 23:15-21). |
Nm.28:27 | Sem comentário para este versículo |
Nm.28:28 | 28. Oferta de manjares. Ver os v. 11, 12 e 20, que falam sobre os princípios dos meses e a Festa dos Pães Asmos. |
Nm.28:29 | 29. Uma décima para cada um. Ver os v. 13 e 21. |
Nm.28:30 | 30. Um bode. Além daquele que era oferecido com os dois cordeiros (Lv 23:19), |
Nm.28:31 | 31. Além. O sacrifício diário devia seroferecido, mesmo que houvesse a ordenança de outros (ver v. 10, 15, 23). A importância do sacrifício diário não devia ser menosprezada pelos outros.Capítulo 29I A oferta na Festa das Trombetas, 7 no dia de afligir a alma, 13 e no oitavo dia daFesta dos Tabernáculos.holocausto contínuo, e da sua oferta de manjares com as suas libações. |
Nm.29:1 | 1. Santa convocação. O sétimo mês, o primeiro do ano civil, fora separado espe- eialmente para propósitos religiosos (Lv 23:23-44), e contava com mais dias dedicados a ritos religiosos do que qualquer outro mês do ano. A santa convocação mencionada nesta passagem já fora ordenada (Lv 23:24, 25).Dia do sonido de trombetas. O soar das trombetas de prata já fora prescrito em várias ocasiões (ver Nm 10:10), inclusive nas luas novas. Mas o primeiro dia do sétimo mês, ou o dia de ano novo do calendário civil, era o dia mais importante para fazê-las soar. A palavra “trombetas” não aparece aquinem em Levítico 23:24. O termo lerucih, traduzido por “sonido de trombetas”, é citado em Levítico 25:9 como shopar, ou “chifre de carneiro”. |
Nm.29:2 | 2. Por holocausto [...] oferecereis.Isto era além de todos os outros sacrifícios já ordenados para esse dia (Lv 23:25). Os sacrifícios de animais eram em menor quantidade do que os designados para as festas de Números 28:19 e 27, já que eram acrescentados a outros prescritos para esse mesmo dia. |
Nm.29:3 | 3. Três décimas de um efa. Cerca de 6,6 litros, a porção costumeira para sacrifícios dessa natureza (Nm 15:6, 9). |
Nm.29:4 | 4. Uma décima para cada unia. Comparar os v. 4 e 5 com Nm 28:15, 22, 30. |
Nm.29:5 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:6 | 6. Holocausto do mês. Um holocausto de dois novilhos fora ordenado previamente para o princípio de cada mês (Nm 284 1, 12). Este rito não devia ser omitido no primeiro dia do sétimo mês.Segundo o seu estatuto. Isto é, na ordem anteriormente designada: o holocausto diário, depois os sacrifícios ordenados para o primeiro dia de cada mês e, por fim, aqueles indicados especificamente para o primeiro dia do sétimo mês. |
Nm.29:7 | 7. No dia dez. O Dia da Expiação (Lv 23:27), o ápice de todo o sistema sacrificial. O ritual desse grande dia é explicado em Levítico 16 e 23:26-32.Afligíreis a vossa alma. Literalmente, “examinar-vos-eis”, “ficareis aflitos’’, “humilhar-vos-eis”. Este ato incluía o jejum, que foi e é o grande jejum anual observado rigorosamente pelos judeus ortodoxos (cf. Lv 16:29; 23:27-29, 32; SI 35:13; Is 58:3, 5; At 27:9).Nenhuma obra. O dia devia ser estritamente observado como um sábado de descanso (Lv 16:29, 31; 23:28-32). |
Nm.29:8 | 8. Holocausto. Ver v. 2. |
Nm.29:9 | 9. Sua oferta de manjares. A oferta de manjares devia ser apresentada na mesma proporção ordenada nos v. 3 e 4. |
Nm.29:10 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:11 | 11. Oferta pelo pecado, para fazer expiação. Este é o rito do qual a festa derivava seu nome especial (ver Lv 16). Hebreus 9:7-12, 23-28 se baseia na descrição de Levítico 16. O sangue da oferta pelo pecado, para fazer expiação, era levado pelo sumo sacerdote para dentro do lugar santíssimo. O sangue do novilho apresentado como oferta pelo pecado da família de Arão também era levado para dentro do lugar santíssimo (Lv 16:11, 14). Com exceção desses dois casos, nunca se levava sangue para o interior do santíssimo.Holocausto contínuo. Mais uma vez, salienta-se que as várias ofertas mencionadas não deviam ser omitidas, nem mesmono grande Dia da Expiação. Mesmo esse dia especial deveria começar com o holocausto contínuo e as outras ofertas que o acompanhavam. Depois delas é que se apresentava a oferta pelo pecado mencionada neste versículo. Depois vinha o sacrifício de expiação, conforme especificado em Levítico 16. |
Nm.29:12 | 12. Aos quinze dias. Isto é, o primeiro dia da Festa dos Tabernáculos, que começava ao pôr do sol do décimo quarto dia (L\ 23:34-35). Essa festa ocorria após a colheita dos frutos e das uvas (Dt 16:13). Os sete dias eram uma ocasião de alegria e de regozijo perante o Senhor. |
Nm.29:13 | 13. Treze novilhos. O mesmo tipo de sacrifício ordenado para outras festas. Mas, ao passo que dois novilhos eram suficientes em outras festividades, neste caso são prescritos 13 (Nm 28:11, 19, 27). A cada dia, durante sete dias consecutivos, um novilho a menos era ofertado (v. 17, 20, 23, 26, 29, 32). Assim, sete novilhos eram oferecidos no sétimo dia, totalizando 70 novilhos para os sete dias. |
Nm.29:14 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:15 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:16 | 16. Oferta pelo pecado. Os requerimentos para a oferta pelo pecado não foram aumentados. |
Nm.29:17 | 17. No segundo dia. Um novilho a menos do que no dia anterior. O número de carneiros e de cordeiros não mudava. Todo o sistema de ritos repousava sobre o sacrifício diário; a despeito do número de sacrifícios acrescentados, a oferta diária nunca era deixada de lado. Da mesma maneira, o Cordeiro de Deus jamais pode ser substituído. Nenhuma função, nenhum rito e nenhuma regra pode tomar o lugar do Filho de Deus, o único por meio de quem há salvação do pecado. |
Nm.29:18 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:19 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:20 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:21 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:22 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:23 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:24 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:25 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:26 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:27 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:28 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:29 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:30 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:31 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:32 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:33 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:34 | Sem comentário para este versículo |
Nm.29:35 | 35. Reunião solene. O oitavo dia era separado para ser um dia de alegria solene perante Yahweh. A palavra assim traduzida provém de um radical que significa “restringir’’. Um substantivo de mesmo radical é traduzido por “autoridade” (jz 18:7), literalmente, “aquele que possui restrição”.Sidom ’'SarèptaA íMt. Líbano!• Ijoríi* Damasco.¦'Âlábe"•Tiro">CanáAbel-Bete-Maaca < Dã,“ ¦ Laís*Dafne®Mt. Hermom, Senir, Siriom> Paneas,Cesareia de Filipeu.'“Hamom?En-Hazor? »Misrefote-Maim^Cartã• Cades Quedes • IromAczibeAbdomTela.Hazor, m-Co/vBete-EmequeBacaAco, ¦ Bete-Anate?» Ptolemaida • ->/Reobe7» ALeiel ; Acsafe a Cabul. Afeca?^ Jotbá.Naalal? VALE DE. «Giscala'''/ «Merom :Ramá Corazi.m Bctsaida, JúlíasCafamaum *Gabara Hucoque °• SeíêuciaQuineretè Magdala^ Arbela* \ Madom n „ . ¦ • Racate?,Tiberiades®“Gaba¦ ° Dor•Cesaieia„tàná Asoque aHanatom?» Bétem?"" Rimom llüer.duei. Hin„Hèlcate? Séforis «Garis? # - «hamate- n|RajHarosete? “Belém <• «Gate-Hefei Ãdami ' Sr#rnbnc Nazaré Dabaré® Jabneeí7, Filotería Jafis» “ ASande Quesulote® —¦ ®cn-HadaJocneão - Mt.Tabor .Anem?Naim .En-dor zmVALE DE » - o de MoréJEZREEL . °Anacarate .Hafaraim (ESDRALON) Surrém" ^ D . ,Ramotefe-.Jezreel ;Aí,*: Bete-SeãTaanaque: A HEn-Ganim»Gergesa?sAfecab•Carnaim'•Astarote> Rafana¦ BozorGadaraGarnala?« Abila“Golã7»Diom£Quenate¦PLo-DebarMegidoGate-RimomaCamom?« Sete-Arbel, Na i baíaGineia«GtcpolnReobe• Rogelim? • Cam•Edrei•Ramote-Gileade• Tobe?»BozraPela929NÚMEROS 29: 40Os filhos de Israel deviam se abster de todo trabalho secular nesse dia e dedicar seus pensamentos ao Senhor, |
Nm.29:36 | 36. Oferta queimada. Sacrifício especial ordenado para esse dia (ver v. 13). |
Nm.29:37 | 37. Conforme o seu número. Ver Nm 15:1-13. |
Nm.29:38 | 38. Um bode, para a oferta pelo pecado. Qualquer que fosse a festividade, requeria-se uma oferta pelo pecado (Nm 28:15, 22, 30; 29:5; etc.), O povo sempre precisava de perdão. Era importante não se perder de vista esse fato. |
Nm.29:39 | 39. Estas coisas oferecereis. O Senhor havia designado festas para épocas específicas.Elas deveriam ser realizadas exatamente da forma prescrita.Além dos vossos votos. Em acréscimo a todos os sacrifícios regularmente prescritos, a pessoa podia oferecer um holocausto adiciona], em sinal de gratidão ao Senhor ou no cumprimento de algum voto.Holocaustos. Ver Lv 22:18-21; e Nm 15:1-13. Os sacrifícios deste capítulo foram ordenados acima e além de todos os holocaustos, as ofertas de manjares, as libações e as ofertas pacíficas apresentadas em cumprimento de votos especiais. |
Nm.29:40 | 40. E falou Moisés. Na Bíblia hebraica, este é o primeiro versículo do capítulo 30.Capítulo 30I Os votos não podem ser quebrados. 3 A exceção do voto de uma mulher solteira. 6 De uma esposa. 9 De uma viúva ou divorciada.1 Falou Moisés aos cabeças das tribos dos filhos de Israel, dizendo: Esta é a palavra que o Senhor ordenou:2 Quando um homem fizer voto ao Senhor ou juramento para obrigar-se a alguma abstinência, não violará a sua palavra; segundo tudo o que prometeu, fará.3 Quando, porém, uma mulher fizer voto ao Senhor ou se obrigar a alguma abstinência, estando em casa de seu pai, na sua mocidade,4 e seu pai, sabendo do voto e da abstinência a que ela se obrigou, calar-se para com ela, todos os seus votos serão válidos; terá de observar toda a abstinência a que se obrigou.5 Mas, se o pai, no dia em que tal souber, o desaprovar, não será válido nenhum dos votos dela, nem lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou; o Senhor lhe perdoará, porque o pai dela a isso se opôs.6 Porém, se ela se casar, ainda sob seus votos ou dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou,7 e seu marido, ouvindo-o, calar-se para com ela no dia em que o ouvir, serão válidos os votos dela, e lhe será preciso observar a abstinência a que se obrigou.8 Mas, se seu marido o desaprovar no dia em que o ouvir c anular o voto que estava sobre ela, como também o dito irrefletido dos seus lábios, com que a si mesma se obrigou, o Senhor Iho perdoará.9 No tocante ao voto da viúva ou da divorciada, tudo com que se obrigar lhe será válido.10 Porém, se fez voto na casa de seu marido ou com juramento se obrigou a alguma abstinência,11 e seu marido o soube, c se calou para com ela, e Iho não desaprovou, todos os votos dela serão válidos; e lhe será preciso observar toda a abstinência a que a si mesma se obrigou.12 Porém, se seu marido lhos anulou no dia em que o soube, tudo quanto saiu dos lábios clela, quer dos seus votos, quer da abstinência a que a si mesma se obrigou, não será1015COMENTÁRIO BÍBLICO ADVENTISTAválido; seu marido Ihos anulou, e o Senhor perdoará a ela.13 Todo voto e todo juramento com que ela se obrigou, para afligir a sua alma, seu marido pode confirmar ou anular.14 Porém, se seu marido, dia após dia, se calar para com ela, então, confirma todos os votos1,25069444444444dela e tudo aquilo a que ela se obrigou, porquanto se calou para com ela no dia em que o soube.15 Porém, se Ihos anular depois de os ter ouvido, responderá pela obrigação dela.16 São estes os estatutos que o Senhor ordenou a Moisés, entre o marido e sua mulher, entre o pai e sua filha moça se ela estiver em casa de seu pai. |
Nm.30:1 | 1. Cabeças das tribos. Os mesmos homens a quem se faz referência em Números 1:4, 16; 7:2; etc. Várias expressões são usadas para designá-los: “os cabeças das vossas tribos e vossos anciões” (Dt 5:23), “toda a congregação dos filhos de Israel” (Js 18:1; 22:12); “os príncipes de todo o povo” (Jz 20:2), “todo o Israel” (ISm 7:5), “todos os príncipes de Israel, os príncipes das tribos” (lCr 28:1), “os anciãos de Israel e todos os cabeças das tribos, os príncipes das famílias” (2Cr 5:2) e “dos príncipes e dos anciãos” (Ed 10:8). |
Nm.30:2 | 2. Voto. Isto é, um compromisso ou promessa cie dar algo a Deus: uma promessa de serviço pessoal, como fez jacó em Betei (Gn 28:20; 31:13), a consagração do filho de Ana (ISm 1:11), o voto de Jefté a respeito de sua filha (jz 11:30, 39).Juramento. Ou seja, urna obrigação, como a abstinência de vinho, alimento, etc. (ver ISm 14:24; SI 132:3; At 23:21). O verbo hebraico é usado com frequência com o sentido de atar”, “aprisionar”, “amordaçar”."Não violará a sua palavra. Literalmente, "não desatará sua palavra prometida”, no sentido de “afrouxar”, “liberar-se de uma obrigação”, “fazer legítimo”, “profanar”. Abster-se de realizar uma promessa solene feita a Deus é um ato de vil ingratidão e negligência pecaminosa (Dt 23: 21; Ec 5:4; Mt 5:33). E melhor não fazer um voto do que prometer e não cumprir (Ec 5:2-5). |
Nm.30:3 | 3. Quando, porém, uma mulher fizer voto. Considerava-se que uma mulher solteira estava sob o controle do pai; não era, portanto, livre para fazer planos e decidirsem o conselho e consentimento dele. As mulheres solteiras de idade avançada não são mencionadas. |
Nm.30:4 | 4. Calar-se. Literalmente, “ficar em silêncio” ou “não levantar objeção”.Seus votos serão válidos. O pai não tinha direito de anular qualquer parte do voto quando não havia feito objeção ao ouvir sobre ele ou ao ver a filha expressá-lo da primeira vez. |
Nm.30:5 | 5. No dia. Ou seja, assim que ouvisse.Desaprovar. O consentimento do paiera necessário para dar validade ao voto ou à promessa. Mas, se ao ficar sabendo do voto, não dissesse nada, seu silêncio era considerado consentimento. No entanto, se o pai fizesse objeções, a jovem ficava livre de seu voto ou da obrigação, e não precisava cumpri-lo. |
Nm.30:6 | 6. Se ela se casar. Ou seja, se ela for casada. O mesmo se aplicava a uma noiva que ainda vivesse na casa do pai, pois o noivo tinha direitos sobre sua noiva. Por exemplo, se ela cometia adultério, morria apedrejada como se o casamento já houvesse ocorrido. Ela e todas as suas posses eram consideradas propriedade do noivo (Dt 22: 23, 24; ver também Mt 1:19, 20).Ainda sob seus votos. Literalmente, “e seus votos estejam sobre ela”. O voto podia ter sido feito antes do noivado e haver logrado o consentimento do pai na época. Agora, estando noiva e sob a jurisdição do futuro marido, ele podia exigir que ela renunciasse ao voto. |
Nm.30:7 | Sem comentário para este versículo |
Nm.30:8 | 8. Se seu marido. Ver o v. 5, em que o mesmo princípio é aplicado a uma filha quemorasse com o pai, do mesmo modo que neste caso, de uma esposa em relação ao marido. |
Nm.30:9 | 9. Ao voto da viúva. Tanto as viúvas como as divorciadas tinham liberdade para fazer votos e cumpri-los. No entanto, uma viúva ou divorciada que houvesse voltado à casa de seu pai e estivesse sob sua proteção, outra vez se achava sujeita à autoridade dele. A palavra traduzida por “divorciada” quer dizer, literalmente, “expulsa”. As regras de Deuteronômio 24:1 são tomadas como pressuposto neste caso. |
Nm.30:10 | Sem comentário para este versículo |
Nm.30:11 | 11. Os votos dela. Se o voto fora feito enquanto o esposo ainda vivia ou antes de a mulher se divorciar, e nenhuma objeção selevantara, então o voto devia ser cumprido pela mulher que o fez. A alteração de estado matrimonial não afetava os votos vigentes antes da mudança. |
Nm.30:12 | Sem comentário para este versículo |
Nm.30:13 | Sem comentário para este versículo |
Nm.30:14 | 14. Se seu marido [...] se calar. O silêncio do marido, quando se encontrava ciente do que a mulher estava fazendo, estabelecia e confirmava os votos dela. |
Nm.30:15 | 15. Responderá pela obrigação dela. A responsabilidade plena era dele; ela estava livre. Quanto à natureza da culpa e o ritual exigido para a purificação, ver Levítieo 5:4-10.Capítulo 31sagrados, a saber, as trombetas para o toque de rebate.IJ Tomaram todo o despojo e toda a presa, tanto de homens como de animais. |
Nm.30:16 | Sem comentário para este versículo |
Nm.31:1 | 1. Disse o Senhor. Conforme Números 25:16-18, a ordem de ferir os midianitas já tinha sido dada a Moisés; agora ele devia organizar a expedição militar para executar a vontade de Deus. Os midianitas, por sugestão de Balaão, induziram Israel a cometer um grave pecado, o que, por sua vez, desencadeou uma praga divina sobre o povo. |
Nm.31:2 | 2. Vinga. A ofensa dos midianitas ocorrera durante a liderança de Moisés; neste momento, ele foi comissionado por Deus a punir os ofensores antes de abrir mão de sua autoridade.Depois. Deus já havia falado a AI oi sés a respeito de sua morte iminente (Nm 27:12, 13). Além da campanha contra os midianitas, restava o dever de transmitir as instruções acerca da conquista da terra de Canaã (Nm 32 e 34) e fazer as provisões necessárias em favor dos levitas (Nm 35:1-8). |
Nm.31:3 | 3. Armai alguns de vós. Literalmente, “armai alguns dentre vós, homens”. O v. 2 fala de vingar os filhos de Israel e declara que isso seria vingança do Senhor. Dessa maneira tão íntima se encontram ligados os interesses de Deus com os de Seu povo. |
Nm.31:4 | 4. Mil. O total reduzido sugere uma seleção cuidadosa, uma vez que as tribos maiores poderiam ter disponibilizado facilmente um número muito maior.Todas as tribos. Alguns pensam que nesta expressão estariam incluídos os levitas, talvez não para empunhar armas, mas como uma unidade de serviço atrás da linha de batalha. No entanto, o fato de os levitas terem recebido sua parte dos despojos da porção atribuída aos que não foram à guerra (v. 30, 37-41) parece excluir essa possibilidade. |
Nm.31:5 | 5. Doze mil. Ver Juizes 21:10, quando o mesmo total foi enviado contra jabes-Gileade.A idéia sugerida no v. 5 é que os jovens foram alistados. O número parece pequeno em comparação com os midianitas, que contavam com cinco reis, mais suas forças armadas. |
Nm.31:6 | 6. Mandou-os Moisés. Ou seja, comissionou-os com autoridade para realizar a ordem de Deus.Fineias. Não está claro se Fineias foi o comandante da expedição, assumindo, desta forma, o lugar de Josué, ou se participou somente no papel de sacerdote principal (ver Js 22:13). O valoroso ato que efetuara no passado para honra de Deus sem dúvida lhe concedera a reputação de um homem decidido e corajoso (Nm 25:8).Os utensílios sagrados. Isto é, os objetos sagrados. Não é dito que utensílios foram levados. Alguns já sugeriram a arca (ver Nm 10:33; Js 3:14; 6:8), outros, a lâmina de ouro que Arão usava sobre a cabeça (Ex 28:36). E possível pensar que as trombetas do santuário fossem consideradas “utensílios sagrados”. |
Nm.31:7 | 7. Pelejaram. Presume-se que as forças israelitas atravessaram a fronteira, entraram em território midianita e ali combateram os adxersários. |
Nm.31:8 | 8. Mataram todo homem. Isto é, do exército inimigo, possivelmente os homens em idade militar. Outra destruição dos midianitas foi imposta por Gideão (jz 8:12). O extermínio de toda a população masculina teria levado à extinção da nação; no entanto, os midianitas reaparecem vez após vez no papel de violentos inimigos de Israel (Jz 6:1, 2; 7:14; 8:22; 9:17, 28; ls 60:6).Os reis dos midianitas. Vários títulos são usados para designar estes homens: anciãos (Nm 22:4) e príncipes (Js 13:21).Evi. Ver Js 13:21.Requém. Ver Js 13:21; e lCr 2:43; 7:16. Também era o nome de uma cidade benja- mita (js 18:27).Zur. Ver Nm 25:15; e js 13:21.Hur. Um israelita, parente de Calebe, também tinha esse nome (Ex 17:10).Balaão. Seu fim foi diferente do desejo que ele expressara para si (Nm 23:10; fs 13:22). |
Nm.31:9 | 9. Levaram presas as mulheres. Era um costume antigo matar os homens, mas não as mulheres nem as crianças (Gn 34:25; 1 Rs 11:16). Mais tarde, a lei de Deus indicou que só os homens fossem mortos, em determinadas ocasiões; em outros casos, toda a população deveria morrer (Dt 20:13, 14, 16).Gado. A palavra assim traduzida provém do verbo “ter a língua travada", “ser mudo". Com frequência, inclui todos os animais domésticos de grande porte. Os midianitas eram famosos por seus camelos (Jz 6:5), que não se mencionam nesta passagem em separado (ver Êx 9:25; 12:12; SI 135:8; Jr 50:3). |
Nm.31:10 | 10. Todas as cidades. A destruição destes locais fortificados ajudaria a prevenir revoltas posteriores.Todos os seus acampamentos. Referência aos acampamentos circulares de tribos nômades. Em Gênesis 25:16, a mesma palavra é usada. |
Nm.31:11 | 11. Todo o despojo. Eles pegaram despojes, conforme relata o v. 9, e então o levaram embora. |
Nm.31:12 | 12. Os cativos. A conquista desta tribo de midianitas foi completa. Os "cativos" eram as mulheres e as crianças; a “presa" era formada pelos camelos, os bois, as ovelhas e as cabras; e o "despojo” eram os metais preciosos, as joias, as roupas, etc.A congregação. Uma possível referência aos 70 anciãos e aos príncipes das tribos, que representavam o povo.Nas campinas de Moabe. De onde haviam saído para combater os midianitas (ver Nm 22:1; 26:3, 63). |
Nm.31:13 | 13. Saíram. Este era um comitê de recepção, para dar boas-vindas aos vencedores e. tomar as providências necessárias para a purificação, separação ou destruição de coisas imundas. |
Nm.31:14 | 14. Indignou-se Moisés. Isto se deu porque as inaceitáveis mulheres midianitastinham sido levadas cativas, inclusive as mesmas que causaram a praga que assolara o acampamento (verv. 15, 17).Oficiais. Literalmente, '‘inspetores” ou '‘supervisores”. |
Nm.31:15 | 15. Deixastes viver [...]? O castigo das mulheres, instrumentos usados pelo mal para levar o pecado ao arraial de Israel, estava implícito na ordem: “Vinga os filhos de Israel dos midianitas” (Nm 31:2; ver o castigo das mulheres amalequitas, em ISm 15:3). |
Nm.31:16 | Sem comentário para este versículo |
Nm.31:17 | 17. Matai [...] todas as do sexo masculino. A fim de reduzir a nação idólatra à impotência.Toda mulher que coabitou com algum homem. Isto incluiría as responsáveis pela depravação de Israel. |
Nm.31:18 | 18. As meninas. Uma vez que eram novas e impressionáveis, havia a possibilidade de deixarem a idolatria e as práticas impuras a ela relacionadas.Deixai-as viver. Sobre uma lei posterior, que pode ter sido criada por causa da captura destas mulheres, ver Deutcronômio 21:10-14. |
Nm.31:19 | 19. Acampai-'vos [...] fora do arraial. Ver Nm 19:9-11.Ao sétimo dia, vos purificareis. Com a água misturada às cinzas de uma novilha vermelha (ver Nm 19). A impureza cerimonial era um problema sério para os filhos de Israel (ver Mc 7:15). |
Nm.31:20 | 20. Purificareis. Com a água puriíica- dora ou com água corrente (Lv 11:32, 33). Ao que parece, ambos cumpriam a ordem daquilo que havia entrado em contato com cadáveres.Obra de pelos. Inclusive calçados, selas, etc.De cabra. Aplicava-se às tendas (Ex 25:4) e também a tapetes e roupas de cama (1 Sm 19:13, 16). |
Nm.31:21 | Sem comentário para este versículo |
Nm.31:22 | 22. O bronze. Podia ser bronze ou cobre (ver com. de Ex 27:3).Chumbo. Ver Jr 6:29. Os seis metais mencionados nesta passagem eram comunsno Egito e em outros povos da Antiguidade. |
Nm.31:23 | 23. Fogo. A água não é adequada para purificar metais, mas, sim, o fogo. Os diversos utensílios tomados dos midianitas eram imundos, por terem entrado em contato com cadáveres e também por terem sido usados por pagãos. |
Nm.31:24 | 24. Lavareis. Ver Nm 19:19, |
Nm.31:25 | 25. Disse mais o Senhor. Ou seja, após o término do ritual de purificação e a entrada dos homens no arraial. |
Nm.31:26 | 26. Da presa. Literalmente, “a cabeça da presa”. Não se faz menção a despojos de jóias, metais preciosos e roupas. Posteriormente, essas coisas foram apresentadas em oferta voluntária (v. 50, 53). |
Nm.31:27 | 27. Divide a presa. Todo o arraial sofrerá nas mãos dos midianitas; portanto, era justo que aqueles que permaneceram no acampamento também recebessem sua porção. |
Nm.31:28 | 28. Tomarás tributo. Literalmente, "arrecadarás uma quantia fixa”. A palavra traduzida nesta passagem por “tributo” é usada novamente só nos v. 37 a 41. Sobre outros exemplos de divisão de despojos, ver Josué 22:8; e I Samuel 30:24 e 25.Ovelhas. A palavra hebraica inclui tanto bodes quanto ovelhas. |
Nm.31:29 | 29. Dareis ao sacerdote Eíeazar. Como dízimo para a manutenção dos sacerdotes e levitas (ver Nm 18:21, 24, 26). |
Nm.31:30 | 30. De cada cinquenta, isto correspondia a 2% dos despojos atribuídos à congregação. A porção dos levitas 1 oi: 320 moças, 6.750 ovelhas e cabras, 720 cabeças de gado e 610 jumentos. Sem dúvida, a porcentagem foi ordenada em proporção ao numero relativo de levitas. No entanto, os sacerdotes não tinham permissão para se casar com mulheres que não fossem israelitas (Lv 21:14). |
Nm.31:31 | 31. Moisés e o sacerdote Eíeazar. A ordem foi dada a Moisés (v. 25) e a Eíeazar, seu assistente (v. 26). Aqui não se faz menção aos “cabeças das casas dos pais dacongregação" (v. 26). Com certeza, eles tinham plena confiança na integridade de Eleazar. |
Nm.31:32 | 32. Restante do despojo. Ou, "o resto que permanecer” isto é, da presa. Os espólios pegos no campo de batalha diminuiríam por vários fatores: a matança de alguns animais para servir de alimento, a morte de alguns pelas dificuldades da jornada, por extravio e por doença. |
Nm.31:33 | Sem comentário para este versículo |
Nm.31:34 | Sem comentário para este versículo |
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Nm.31:43 | Sem comentário para este versículo |
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Nm.31:46 | Sem comentário para este versículo |
Nm.31:47 | Sem comentário para este versículo |
Nm.31:48 | 48. Os oficiais. Os que estavam no comando fizeram um relatório pessoal a Moisés do cumprimento de suas re sp o n s abi 1 i d a de s. |
Nm.31:49 | 49. Nenhum falta dentre eles e nós.Quando se fez a chamada de todos os que haviam participado na expedição, revelou- -se que os israelitas não tinham sofrido uma só baixa. Certamente, a batalha fora do Senhor (v. 3). Sem dúvida, seria considerado uma tragédia que alguns homens perdessem a vida já no limiar da entrada na herança prometida. |
Nm.31:50 | 50. Uma oferta. Era comum os povos nômades usarem ornamentos de metais preciosos. Normalmente, os ornamentos para o pescoço, os pulsos e os tornozelos eram feitos de moedas de prata ou ouro amarradas juntas (ver Jz 8:24-26).Cada um. Iodos os homens queriam oferecer algo ao Senhor em gratidão pela vitória e pelo retorno seguro (ver Gn 14:20; 2Sm 8:11, 12; ICr 26:26, 27).Objetos de ouro. Ou melhor, “ornamentos de ouro” (ver Gn 24:53; Ex 3:22).Ornamentos para o braço. Ou, “cadeias” (ARC), “correntinhas” (NTLH). Esses adereços eram usados nos tornozelos e na parte superior dos braços.Pulseiras. Ver Gn 24:47; e Ez 16:11.Sinetes. Ver Gn 41:42; e Et 3:10.Arrecadas. Ou, “brincos” (N VI). Foram bastante comuns entre os povos orientais, tanto antigos quanto posteriores.Para fazer expiação. Talvez em relação ao problema do v. 14, assim como de outros incidentes pessoais envolvendo impureza e culpa que houvesse ocorrido durante a batalha. |
Nm.31:51 | Sem comentário para este versículo |
Nm.31:52 | Sem comentário para este versículo |
Nm.31:53 | 53. Cada um dos homens [...] para si. Sem dúvida, houve espólios e pilhagem individuais; mas, de tudo que cada um recebeu, uma parte foi dada a Deus alegremente, com o coração agradecido. |
Nm.31:54 | 54. Como memorial. Sem dúvida, boa parte da grande quantidade de ouro foi derretida e transformada em utensílios usados no santuário.Capítulo 32lugar era lugar de gado.Eleazar, e aos príncipes da congregação, dizendo: |
Nm.32:1 | 1. Filhos de Rúben. Os rubenitas e gaditas acampavam no lado sul do taber- náculo. O mais provável é que não fossem vizinhos, mas que a tribo de Simeão ficasse entre eles (Nm 2:10-14). Rúben era o primogênito de Jacó e, portanto, é mencionado primeiro de acordo com a preferência tribal pelos mais velhos. Nos versículos seguintes, Gade é mencionado antes, já que esta foi a tribo que tomou a iniciativa de se estabelecer no lado leste do Jordão. O lato de terem vivido muito perto durante 38 anos influenciou que ficassem juntos em sua localização permanente.Gado em muitíssima quantidade. Emcomparação com o restante dos israelitas. Não se diz como eles começaram a ter tanto gado (ver jz 5:16, 17).A terra de Jazer. Em outras passagens, o nome designa uma cidade. Acredita-se que ficava ao norte ou noroeste de Rabate- Amora.A terra de Gileade. E o nome de um distrito mencionado pela primeira vez em Gênesis 37:25, situado ao norte e ao sul do ribeiro do Jaboque. Era notável por seu solofértil. O nome Gileade é, às vezes, usado para indicar todo o território ocupado por Israel a leste do Jordão.Lugar de gado. Neste território, ficava Basã, região conhecida por seu fino gado (ver |
Nm.32:2 | 2. Gade. Ele tomou a iniciativa de propor a ideia. Não se faz menção a Manassés, que também possuía muito gado e compartilhou o território a leste do Jordão com Gade e Rúben (ver Dt 3:12, 13; 4:43; 29:8; Js 12:6; 13:29, 31; 14:3; 18:7). |
Nm.32:3 | 3. Atarote. Dada a Gade (v. 34). Dibom. No reino de Seom (Nm 21:29,Jazer. Ver v. 1. Outro lugar pertencente a Gade (v. 34).Ninra. Chamada de Bete-Ninra no v. 36, significando, talvez, “o lugar do leopardo”.Hesbom. A capital de Seom, rei dos amorreus (Nm 21:26-28) e atribuída aos rubenitas (v. 37).Eleale. Ficava ao lado de Hesbom (v. 37; Is 15:4; 16:9; Jr 48:34). É provável que corresponda à moderna el-Al, a nordeste de Hesbom.Sebã. Também grafada como Sibma (v. 38; Is 16:8, 9; Jr 48:32). Era famosa por suas vinhas.Nebo. Destinada aos rubenitas (v. 38).Beom. No v. 38, encontra-se Baal-Meom, cujo nome foi alterado pelos israelitas para Beom, a fim de eliminar a homenagem a Baal. Posteriormente, quando esse local caiu nas mãos dos moabitas, estes restauraram o nome completo, chamando o local de Bcte-Meom (Jr 48:23). A cidade é denominada Bete- BaablYleom, em Josué 13:17. Provavelmente foi atribuída aos rubenitas. Suas ruínas são conhecidas como Mciin, na atualidade, e fica a cerca de 8 km ao sul do monte Nebo. |
Nm.32:4 | 4. O Senhor feriu. A saber, com a intenção de dá-la a Seu povo por herança (Nm 21:24, 25). |
Nm.32:5 | Sem comentário para este versículo |
Nm.32:6 | 6. Ficareis vós aqui? Tendo em vista a relativa facilidade da conquista da região a leste do Jordão, Gade e Bilben sem dúvida pensavam que a área a oeste do rio seria rapidamente ocupada. |
Nm.32:7 | 7. Desanimais. Literalmente, “opor’', “alienar''. Moisés temia que a atitude das duas tribos induzisse as outras a se recusarem a cruzar o Jordão. O efeito seria, então, muito parecido ao do relatório dos espias desprovido de fé, que resultou na morte de u ma geração inteira no deserto. |
Nm.32:8 | 8. Vossos pais. Não só os ancestrais de duas tribos, mas de toda a nação.Cades-Barneia. Ver Nm 13:3, 26. |
Nm.32:9 | 9. Vale de Escol. Ver Nm 13:21-23. Os espias desanimaram Israel de entrar na terra prometida, dizendo que os inimigos eram fortes demais para serem subjugados (Nm 13:31). |
Nm.32:10 | 10. A ira do Senhor. Ver Nm 14:21,28. |
Nm.32:11 | 11. Os varões [...] não verão. Ver Nm 14:22, 23, 29, 35. |
Nm.32:12 | 12. O quenezeu. Ver Nm 14:24. O mesmo nome é apresentado em Josué 14:6 e 14. Deriva de Quenaz (ver Gn 36:15, 42; ICr 1:36, 53). i possível que Quenaz fosse o antepassado comum de Otniel e Calebe, do qual veioo nome do pai de Otniel. Jefoné é chamado de quenezeu (Js 14:14).Perseveraram. Juntos (ver Nm 14:24, 30, 38). |
Nm.32:13 | Sem comentário para este versículo |
Nm.32:14 | 14. Raça de homens pecadores.A palavra traduzida por ‘raça’’ neste versículo não é encontrada em nenhum outro lugar do AT. Moisés ficou extremamente incomodado com o apelo. |
Nm.32:15 | 15. Se não quiserdes segui-Lo. Gomo seus pais haviam leito e perecido no deserto.Sereis a sua ruína. O povo podería então se recusar a atravessar o Jordão para consolidar a posse de Canaã. Depois de serem liberadas do serviço militar, com a bênção de Josué, as mesmas tribos provocaram um incidente que fez seus irmãos temerem, ainda que sem motivo, um castigo da ira de Deus (ver Js 22:1-29). |
Nm.32:16 | 16. Currais. Construídos de pedras encaixadas, sem nenhum tipo de massa ou cimento e sem telhado.Cidades. 1 provável que fossem moradias reformadas dos amorreus, que já estavam construídas. Um ponto fraco desse plano era que as mulheres e crianças, o gado e as ovelhas não poderíam ser deixados num território recém-conquistado e hostil, sem uma força poderosa e bem armada para os proteger. |
Nm.32:17 | 17. Nós nos armaremos. Literalmente, “nós nos equiparemos para a guerra com pressa’’. Eles estavam prometendo não demorar de maneira alguma para atravessar o Jordão, e agir como uma unidade de frente ou uma vanguarda adiante do exército principal (ver Dt 3:18; Js 4:12).Moradores. Os amorreus e moabitas, que antes ocupavam o território (Nm 21:26). |
Nm.32:18 | 18. Até. Uma promessa de cumprir seu dever para com a nação até o término da conquista de Canaã. Gade já havia realizado a primeira parte, isto é, tinha ocupado o território de Seom e Ogue, e cumprira a ordem do Senhor (Dt 33:21). A tribo manteve a promessa de ajudar seus irmãos a ocupar Canaã. |
Nm.32:19 | 19. Não herdaremos. Eles negaram qualquer desejo de reivindicar uma herança a oeste do Jordão.Deste lado do Jordão. A mesma palavra hebraica é traduzida por “do outro lado” e “deste lado”. Provém do verbo “atravessar”, “cruzar”. O substantivo derivado significa “a região além” e, no masculino plural, se aplica aos hebreus. |
Nm.32:20 | 20. Perante o Senhor. Yahweh é conhecido como o Deus das batalhas, que ia à frente da nação em marcha para confundir os inimigos (ver Nm 21:14; Js 4:5, 11-13; 6:8, 9; Jz 5:23). |
Nm.32:21 | Sem comentário para este versículo |
Nm.32:22 | 22. Desobrigados. A palavra traduzida desta maneira se origina do verbo “estar limpo”, “estar isento de punição”. O segundo sentido é o mais adequado neste contexto.Por possessão perante o Senhor. Ou seja, com a plena aprovação do Senhor. |
Nm.32:23 | 23. O vosso pecado vos há de achar. Literalmente, “e conheçais o vosso pecado, que vos há de achar”. Deus expressou a mesma ideia ao se dirigir a Caim: “o pecado jaz. à porta’’ (Gn 4:7). |
Nm.32:24 | Sem comentário para este versículo |
Nm.32:25 | 25. Como ordena meu senhor. Um toque tipicamente oriental, uma vez que aquilo que Moisés declarara era exatamente o que eles mesmos haviam sugerido (v. 17). |
Nm.32:26 | 26. Cidades de Gileade. Estes locais fortificados eram, antes, ocupados pelos inimigos. |
Nm.32:27 | 27. Cada um armado. Para ficar de guarda a leste do Jordão, além de uma força expedicionária para acompanhar o exército principal de israelitas do outro lado do rio. |
Nm.32:28 | 28. Deu ordem [...] a Eleazar. Moisés sabia que não atravessaria o Jordão. Por isso, colocou sobre Eleazar e Josué a responsabilidade de garantir que Rúben e Gade cumprissem suas promessas (ver Js 1:13, 14; 22:1-6). |
Nm.32:29 | 29. A terra de Gileade. Nessa época, eles ainda não possuíam todo o território de Gileade. Estavam fortificando uma série de cidades, não só para transformar em refúgios seguros para as famílias, mas também para servir de fortalezas, das quais podiamcompletar a sujeição da terra. |
Nm.32:30 | 30. Passarem. A promessa registrada no v. 17 devia ser integralmente cumprida; caso contrário, eles seriam obrigados a habitar a oeste do Jordão. |
Nm.32:31 | 31. Isso faremos. Eles reiteraram e confirmaram a promessa a Moisés (v. 25), invocando o nome de Yahweh em evidência de sua boa fé. |
Nm.32:32 | 32. Deste lado do Jordão. Confirmando as promessas anteriores na presença de Eleazar e Josué, eles se referiram ao lado leste do Jordão como "deste lado”, pois eles se encontravam na terra de Gileade. |
Nm.32:33 | 33. Meia tribo de Manasses. Seus componentes eram conhecidos como guerreiros (Js 17:1) e, como havia espaço, também receberam uma posse em Gileade. Fica claro que a meia tribo de Manassés tinha cooperado na conquista de Gileade (ver v. 39) e talvez tenha dominado certas porções sem ajuda.Seom. Os territórios de Seom e Ogue foram os primeiros a ser tomados pelos israelitas, e os habitantes foram sujeitados (ver Nm 21:24, 29; 2Rs 15:29). |
Nm.32:34 | 34. Os filhos de Gade edificaram. A lista de cidades citada nos v. 34 a 38 é bem próxima à do v. 3. Outra lista mais completa pode ser conferida em Josué 13:24-28.Dibom. Este é o lugar onde foi encontrada a pedra moabita, em 1868. Esta cidade constantemente mudava de donos. Nesta passagem, é atribuída a Gade. Em Josué 13:17, figura na lista de Rúben (ver também Nm 21:30; Is 15:2; Jr 48:18, 22).A construção dessas cidades deve se referir à restauração dos estragos da guerra. Os habitantes foram destruídos, mas não as cidades (Dt 2:34, 35). Jeroboão recebeu o crédito de “construir” Siquém, quando, na verdade, apenas a reconstruiu (]Rs 12:25). De maneira semelhante, Uzias “edificou” Elate ao restaurá-la para Judá (2Rs 14:22).Atarote. A moderna Attarus, cerca de 11 km ao norte de Dibom, a moderna Dhiban.Aroer. Uma cidade dos amorreus conquistada por Seom (Dt 2:36; 3:12; 4:48). Seu nome moderno é ‘Ara ir, e fica próximo ao rio Arnom, cerca de cinco km ao sul da moderna Dibhan. O mesmo nome é encontrado em Josué 13:25, juizes 11:33 e 1 Samuel 30:28. |
Nm.32:35 | 35. Atarote-Sofã. Sua localização ainda não foi identificada.Jazer. Significa “útil”. A mesma Jazer do v. 3.jogbeá. Hoje Jubeihât, cerca de 10 km a noroeste de Rabate-Amom. |
Nm.32:36 | 36. Bete-Ninra. Talvez corresponda à moderna Tell el-Bleibil, 10 km a leste do Jordão e cerca de 13 km ao norte do Mar Morto.Bete-Harã. Alguns afirmam que é a moderna Tell Iktanú, cerca de 11 km a nordeste da foz do rio Jordão.Cidades fortificadas. Para a proteção das mulheres e crianças deixadas para trás com uma tropa de segurança.Currais de ovelhas. Eles seriam construídos dentro da proteção das fortificações exteriores. A terra tinha excelentes pastagens, como bem sabiam os moabitas (2Rs 3:4). |
Nm.32:37 | 37. Os filhos de Rúben edificaram. Novamente, a ideia de reformar e tornar habitáveis c. seguras as cidades danificadas pela guerra.Hesbom. Outra cidade que passou por muitas mudanças de posse. Foi dos amorreus (Nin 21:25); esteve, como nesta passagem, sob o controle de Rúben (Js 13:15-17); depois Gade a possui (Js 21:39); e, mais uma vez, Moabe a conquistou (Is 15:4; 16:9; Jr 48:2). Por fim, caiu sob o domínio dos filhos de Arnom (Jr 49:1-3).Quiriataim. Registrada como a cidade do povo gigante chamado de emins (Gn 14:5). E provável que se trate de el-Qereiyât, entre Dhiban e o Mar Morto. |
Nm.32:38 | 38. Nebo. Provavelmente relacionado com as palavras hebraicas "profetizar" e “profeta”. Talvez corresponda a Khirbet el Mekhaiyet, cerca de 8 km a sudeste de Hesbom e próximo ao monte Nebo, onde Moisés faleceu (ver Dt 32:49), a leste da extremidade norte do Mar Morto.Deram outros nomes. Literalmente, “mudaram de nome”. Os nomes de Nebo e Baal-Meom foram mudados porque representavam deuses cuja adoração era centralizada nestes locais. Contudo, os nomes antigos persistiram (Js 13:17; Ez 25:9).Sibma. Ver com. do v. 3.Edificaram. Mais uma vez, o sentido de reconstrução ou reforma (ver IRs 9:17; 2Cr 11:6). |
Nm.32:39 | 39. Gileade. Talvez a passagem se refira apenas à parte norte, não no sentido geral, como nos v. 1, 26 e 29. |
Nm.32:40 | Sem comentário para este versículo |
Nm.32:41 | 41. Jair. Este era filho de Segube, o filho de Hezrom, que havia se casado com a filha de Maquir (iCr 2:21, 22), um filho de Manassés.Havote-Jair. Literalmente, “as aldeias de Jair” (cf. Js 13:30). Estas, ou talvez outro grupo de vilas sem muros, são mencionadas mais tarde (Jz 10:4; IRs 4:13; iCr 2:22, 23). |
Nm.32:42 | 42. Noba. Ver Jz 8:11. Sem dúvida, era um príncipe de renome.Quenate. Identificada com Qanawât, quase 100 km a leste do mar da Galileia (ver lCr 2:23).Chamou-lhe Noba. E provável que 60 aldeias tenham sido tomadas, jair, por ser o líder da expedição, ficou com 23 para si e dividiu o restante entre aqueles que participaram da campanha. Noba foi um deles.Capítulo 33 |
Nm.33:1 | 1. As caminhadas. Do verbo hebraico que significa "desarraigar”, como se faz com estacas de tendas. A referência é às distâncias percorridas entre um acampamento e outro, quando eles "desarraigavam” as estacas e partiam para um novo local.Segundo os seus exércitos. Literal- mente, “de acordo com suas hostes”, sugerindo uma disposição ordenada (ver I \ 12:41, 51; 13:18).Sob as ordens de Moisés e Arão. VerÊx 12:1, 28, 50. Os dois cumpriram a tarefa de pastores e ministros escolhidos. |
Nm.33:2 | 2. Escreveu Moisés. Moisés era o cronista dos acontecimentos, e escreveu "conforme o mandado do Senhor” (ver Ex 17:14; 24:4; 34:27; Dl 31:9, 24). |
Nm.33:3 | 3. Ramessés. Mencionado também em Gênesis 47:11; ver com. de Exodo 1:11; e 12:37. |
Nm.33:4 | 4. Os seus primogênitos. Ver Ex 12:29-33. Contra os deuses. Ver com. de Ex 7:17; 8:2;tomou medidas semelhantes mais tarde com respeito aos deuses da Babilônia (Is 21:9). |
Nm.33:5 | 5. Sucote. Ver com. de Êx 12:37. |
Nm.33:6 | 6. Etã. Ver com. de Êx 13:20. |
Nm.33:7 | 7. Pi-Hairote. Em relação aos lugares mencionados neste versículo, ver com. de Êxodo 14:2. |
Nm.33:8 | 8. Meio do mar. Ver com. de Êx 14:17-30.Mara. A palavra traduzida desta formaprovém do verbo "ser amargo’', “estar aflito” (ver com. de Êx 15:23-25). |
Nm.33:9 | 9. Elím. Ver com. de Ex 15:27. A palavra traduzida desta maneira provém de um verbo que significa “ser o primeiro”, “ser forte”. O substantivo se aplica ao carvalho, ao pinheiro e também a moitas de árvores onde era realizada a adoração a ídolos. |
Nm.33:10 | Sem comentário para este versículo |
Nm.33:11 | 11. Deserto de Sim. Não deve ser confundido com o deserto de Zim mencionado em Números 13:21. |
Nm.33:12 | Sem comentário para este versículo |
Nm.33:13 | 13. Dofca. Dofca e Alus não são mencionados em nenhuma outra passagem nas Escrituras, nem podem ser identificados com algum lugar conhecido da atualidade. |
Nm.33:14 | 14. Refidim. Ver com. de Ex 17:1, 8 e 19:2.Não havia ali água, para que o povobebesse. Ver com. de Êx 17:2-6. Refidim também loi o lugar do ataque dos amale- quitas (ver com. de Êx 17:8-12; ver também ISm 15:2), que infligiram grandes perdas aos que ficavam para trás, mas estes adversários foram derrotados por Josué e suas torças. |
Nm.33:15 | 15. Deserto do Sinai. Ver com. de Ex 3:1; 19:1. |
Nm.33:16 | 16. Quibrote-Hataavá. Literalmente, “as sepulturas de seus desejos” (ver Nm 11:34). Muitos morreram neste lugar por reclamar do maná. Também foi neste lugar que Deus derramou Seu espírito sobre os 70 anciãos. |
Nm.33:17 | 17. Hazerote. Ver a atitude invejosa de Miria e Arão em relação a Moisés neste lugar (Nm 11:35; 12:1. 10). |
Nm.33:18 | 18. Ritma. Nome de uma planta. A mesma raiz hebraica é traduzida por“zimbro” (ver iRs 19:5; jó 30:4). Alguns identificam Ritma com Wadi Retemat, mas não há certeza. |
Nm.33:19 | 19. Rimom-Perez. Não é citado em nenhum outro lugar do AT A segunda metade do nome aparece com frequência em outras combinações (2Sm 5:20; 6:8; iCr 13:11; 14:11). |
Nm.33:20 | 20. Libna. Provavelmente um acampamento que não ficava perto de nenhuma comunidade habitada. O radical da palavra significa "ser branco”, e o nome pode se dever a formações calcárias nas proximidades. Talvez o nome próprio “Labão" seja uma variante do mesmo radical. Em Josué 10:29 e 15:42 é citada outra cidade com o mesmo nome. A palavra hebraica para “lua” vem do mesmo radical, talvez em referência a sua luz pálida. É possível que o nome indique alguma relação com o culto à Lua. |
Nm.33:21 | 21. Rissa. E fácil ocorrer modificação na pronúncia e grafia de nomes próprios, já se sugeriu que Rissa equivale a Rasa, que fica a cerca de 25 km de Eziom-Geber. |
Nm.33:22 | 22. Queelata. Nada se sabe ao certo a respeito dos lugares mencionados nos v. 22 a 28. |
Nm.33:23 | Sem comentário para este versículo |
Nm.33:24 | Sem comentário para este versículo |
Nm.33:25 | Sem comentário para este versículo |
Nm.33:26 | Sem comentário para este versículo |
Nm.33:27 | Sem comentário para este versículo |
Nm.33:28 | Sem comentário para este versículo |
Nm.33:29 | 29. Hasmona. Alguns acreditam que corresponda a Hesmom (Js 15:27). |
Nm.33:30 | 30. Moserote. É provável que se trate de Mosera (Dt 10:6), onde ocorreu a morte e o sepultamento de Arão c a consagração do sucessor Eleazar, como sumo sacerdote. |
Nm.33:31 | 31. Benê-Jaacã. Sua localização é desconhecida (ver Dt 10:6). |
Nm.33:32 | 32. Hor-Hagidgade. Também de localização desconhecida. Pode ser o mesmo lugar mencionado em Deuteronômio 10:7, com uma grafia diferente. |
Nm.33:33 | 33. Jotbatá. já se sugeriu que Jotbá (2Rs 21:19) represente o mesmo local (ver também Dt 10:7). |
Nm.33:34 | 34. Abrona. Localização desconhecida. |
Nm.33:35 | 35. Eziom-Geber. Ver Dt 2:8; IRs 9:26; 22:48; 2Cr 8:17; 20:36. Um porto para os barcos mercantes do rei Salomão, naextremidade norte do golfo de Áqaba. Hoje o local é conhecido como Tell el-Kheleijeh. |
Nm.33:36 | 36. Cades. Ver Nm 20:1. Esta é Cades- Barneia, na fronteira com Canaã. |
Nm.33:37 | Sem comentário para este versículo |
Nm.33:38 | Sem comentário para este versículo |
Nm.33:39 | Sem comentário para este versículo |
Nm.33:40 | 40. Rei de Arade. Ver Nm 21:1. Este versículo parece fora de lugar no contexto. |
Nm.33:41 | 41. Zalmona. Localização desconhecida; poder ser comparada com os montes Zalmom (SI 68:14) e Salmom (Jz 9:48). |
Nm.33:42 | 42. Punom. O nome Pinom é uma provável variação ortográfica do mesmo termo (ver Gn 36:41; lCr 1:52). O local é identificado com a moderna Feinân, 40 km ao sul do Mar Morto. |
Nm.33:43 | 43. Obote. Ver Nm 21:10. |
Nm.33:44 | 44. Ijé-Abarim. Ver com. de Nm 21:11. |
Nm.33:45 | 45. Díbom-Gade. Ver Nm 21:30; 32:34. Alguns trajetos do êxodo são de difícil identificação. |
Nm.33:46 | 46. Almom-Diblataim. Talvez o mesmo local chamado de Bete-Diblataim, e m j e re m i a s 48:22. |
Nm.33:47 | 47. Abarim. Ver com. de Nm 21:11; ver também Nm 27:12; e Jr 48:22. |
Nm.33:48 | 48. Campinas de Moabe. Ver com. de Nm 22:1. |
Nm.33:49 | 49. Bete-Jesimote. Ver Js 12:3; 13:20; e Ez 25:9. Já se sugeriu que a moderna Tell el-Azeimeh, entre o monte Nebo e o Jordão, seja o local correspondente.Abel-Sítím. Ver Nm 25:1. Talvez corresponda à moderna Tell el-Hammâm, cerca de 8 km ao norte de Bete-Jesimote. |
Nm.33:50 | 50. Disse o Senhor. Deus deuinstruções específicas acerca da lei da posse da terra de Canaã. |
Nm.33:51 | 51. Quando houverdes passado. Ver Nm 34:2; 35:10; Dt 11:31; 18:9. |
Nm.33:52 | 52. Desapossareís. Não se deveria permitir que os antigos habitantes permanecessem na terra, pois eram devotos à idolatria e corromperiam Israel (ver Ex 23:33; Dt 20:16-18).Pedras com figura. Pode ser uma referência às figuras talhadas nos pilares dentro dos templos a ídolos, como é comum na índia hoje.ídolos. Ou, “altos” (ARC). Nesse caso, seria uma referência aos santuários e altares pagãos construídos nos morros e colinas. |
Nm.33:53 | 53. Tomareis a terra em possessão. Sobre este procedimento e o processo, ver Êxodo 23:29 e 30 e Deuteronômio 7:22. |
Nm.33:54 | 54. Por sortes. Ver as instruções em Números 26:53-55.Onde lhe cair a sorte. Até mesmo para a herança de cada família. |
Nm.33:55 | 55. Espinhos. Compare com a linguagem de Josué 23:13, Ezequiel 28:24 e de Paulo (2Co 12:7).E vos perturbarão. Seriam fonte contínua de incômodos (ver Jz 2:18; 4:3; 6:6). |
Nm.33:56 | 56. Farei a vós outros. Na verdade, os habitantes idólatras de Canaã nunca foram exterminados por completo. Sua negativa influência continuou ao longo de toda a história de Israel, que por isso enfrentou os juízos de Deus (ver Jz 3:8, 14; 6:2).Capítulo 34i Os limites da terra. 16 O nome dos homens que dividiríam a terra. |
Nm.34:1 | 1. Disse mais o Senhor. Isto sedeu no mesmo lugar onde falara a Moisés sobre a entrada em Canaã (Nm 33:50), pois os israelitas não haviam se locomovido desde então. |
Nm.34:2 | 2. Quando entrardes. No território entre o Jordão e o mar Mediterrâneo (ver Nm 32:32; Js 22:11, 32). |
Nm.34:3 | 3. A região sul. Literal mente, “seu lado sul”.Mar Salgado. O Mar Morto, onde convergiam os limites oriental e meridional. Em Ezequiel 47:18, o profeta o chama de “mar do oriente” (ver também Gn 14:3; Dt 3:17; 4:49). |
Nm.34:4 | 4. Este limite vos irá rodeando. Ou seja, a linha de fronteira iria na direção sudoeste.A subida de Acrabim. Isto é, “a passagem dos escorpiões", sugerindo que os escorpiões eram numerosos nas redondezas (ver Js 15:3; Jz 1:36). Acredita-se, de modo geral, que o local corresponda a Naqb es-Safa, uma passagem de 22 km que leva para o noroeste do Arabá.Zím. O deserto de Zim pode ter recebido seu nome por causa deste lugar, mencionado só aqui e em Josué 15:3.Do sul a Cades-Barneia. Ver com. de Nm 13:17, 32.Hazar-Adar, Ver Josué 15:4, onde é mencionada a forma curta do nome, Adar, e Hezrom como um local separado. Foi identificado com Khirbet el-Qudeirat.Azmom. Locai não identificado. Alguns comentaristas sugerem que corresponda à moderna Ain el-Ooseimeh. |
Nm.34:5 | 5. Rodeará. Literalmente, “farás uma volta”, ou seja, para uma direção mais ocidental.Ribeiro do Egito. Não o rio Nilo, mas o Wadi el-Arish, que deveria formar a fronteira ocidental de Israel, até chegar ao mar Mediterrâneo, cerca de 80 km abaixo de Gaza. Este deveria ser o limite com o Egito. |
Nm.34:6 | 6. Mar Grande. O Mediterrâneo. |
Nm.34:7 | 7. Monte Hor. Não é o mesmo monteHor, na fronteira de Edom (Nm 20:22; 33:38), onde Arão morreu. A localização deste monte é desconhecida; alguns comentaristas o identificam com um dos cumes do monte Líbano. |
Nm.34:8 | 8. Entrada de Hamate. O vale do Orontes ou o moderno Lebweh, 112 km a sudoeste de Hamate, no mesmo vale. Acredita-se que a palavra traduzida por “entrada” é parte do nome de um lugar diferente e que não se refere a Hamate. Lebweh, ou o vale do Orontes, poderia ser chamado, com propriedade, de “entrada de Hamate”, da perspectiva de alguém que se aproximava de Hamate pelo sul. |
Nm.34:9 | 9. Zifrom. Não há uma identificação certa com um lugar da atualidade. Alguns sugerem que “Sibraim” (Ez 47:16) consiste numa variante ortográfica deste nome.Hazar-Enã. Marcava o término da fronteira setentrional, formando a extremidade nordeste (ver Ez 47:17; 48:1). Existe a possibilidade de que Qaryatein seja a localização moderna deste lugar. O nome hebraico significa “o pátio da fonte”, provável referência a uma fonte de água nas proximidades. |
Nm.34:10 | 10. Sefã. Localização desconhecida. Marcava a ponta sul da fronteira oriental. |
Nm.34:11 | 11. Ribla. Sem dúvida, ficava perto do rio Jordão, mas a localização exata é desconhecida.Aim. Literalmente, “primavera”. Como nenhum outro nome de lugar é associado à palavra “primavera”, não se pode identificar Aim.Quinerete. O mar de Galileia. E provável que o nome Quinerete se origine do lugar mencionado em Josué 19:35 (ver também Dt 3:17). As palavras “da borda do” se referem às ladeiras montanhosas do nordeste do mar de Galileia. Uma tradução melhor seria “declives”. A NVI traz “encostas”. |
Nm.34:12 | 12. Os limites. Ou seja, a fronteira oriental. |
Nm.34:13 | 13. Nove tribos e [...] meia tribo.Duas tribos e meia se estabeleceram do outro lado do Jordão (ver v. 14-15). |
Nm.34:14 | Sem comentário para este versículo |
Nm.34:15 | 15. Deste lado do Jordão. Ou, “além do Jordão ”. |
Nm.34:16 | Sem comentário para este versículo |
Nm.34:17 | 17. São estes os nomes. Foram nomeados homens responsáveis, cujas decisões seriam respeitadas (ver Nm 26:54-55). Eleazar e Josué deviam supervisionar a divisão da terra na presença de Deus à porta do tabernáculo (Js 18:6, 8, 10; 19:51). |
Nm.34:18 | 18. De cada tribo um príncipe. Homens respeitados e de autoridade se uniram a Eleazar, o sumo sacerdote, e a Josué, o comandante chefe do exército. Desse modo, a imparcialidade e a igualdade na divisão da terra foram garantidas. |
Nm.34:19 | Sem comentário para este versículo |
Nm.34:20 | 20. Samuel. A KJV traz uma variante ortográfica (Shemuel), mas o nome é o mesmo de Samuel (ver lSm 1:20; lCr 7:2).Amiúde. Ver Nm 1:10. |
Nm.34:21 | 21. Elidade, C lonfira uma variante ortográfica em Números 11:26. |
Nm.34:22 | 22. Buqui. O mesmo nome é encontrado em Esdras 7:4; e em 1 Crônicas 25:4 e 13 há uma grafia diferente. |
Nm.34:23 | 23. Haniel. Ver lCr 7:39. |
Nm.34:24 | 24. Quemuel. Nome encontrado em outras passagens, mas em referência a outras pessoas (Gn 22:21; lCr 27:17). |
Nm.34:25 | 25. Elizafã. Ver Nm 3:30. |
Nm.34:26 | 26. Paltiel. Ver 2Sm 3:15.A exatidão com que a Inspiração preservou o registro dos limites das atribuições de terra feitas às diversas tribos enfatiza a ordem com que se deve proceder na obra de Deus. Nada pode ser deixado ao acaso; tudo deve ser planejado e executado cuidadosamente.Capítulo 35dois mil côvados; do lado sul, dois mil côvados; do lado ocidental, dois mil côvados e do lado norte, dois mil côvados, ficando a cidade no meio; estes lhes serão os arredores das cidades.cada um ciará cias suas cidacles aos levitas, na proporção da herança que lhe tocar.I I escolhei para vós outros cidacles que vos sirvam de refúgio, para que, nelas, se acolha o homicida que matar alguém involuntariamente.cD |
Nm.34:27 | Sem comentário para este versículo |
Nm.34:28 | Sem comentário para este versículo |
Nm.34:29 | Sem comentário para este versículo |
Nm.35:1 | Sem comentário para este versículo |
Nm.35:2 | 2. Cidades aos levitas, em que habitem. Os levitas não receberam terras, vinhas, olivais, etc., como herança. No entanto, era justo que tivessem casas adequadas para morar; por isso, foram destinadas cidades para lhes servir de lar (Lv 25:32).Arredores. Literalmente, “campo aberto” ou “terra de pastagens”, do verbo “levar para fora”. A referência é à área rural fora da cidade, à qual o gado podia ser levado para pastar, ou que podia ser usada para cultivar hortas. “Arredores”, conforme usado nesta passagem, é equivalente à expressão “áreas comuns” em português, referindo-se ao espaço aberto comum a toda a comunidade (ver Ez 48:10-20). |
Nm.35:3 | 3. Gado. Os animais de grande porte, como bois e camelos.Animais. Possível referência a ovelhas e bodes, ou talvez inclua todos os tipos de animais. |
Nm.35:4 | 4. Mil côvados. Cerca de 400 metros. Fora dos limites da cidade, era destinada uma porção de terra para o gado, hortas, parques recreativos e para sepultar os falecidos. |
Nm.35:5 | Sem comentário para este versículo |
Nm.35:6 | 6. Das cidades [...] seis haverá de refúgio. Três em Canaã e três do lado leste do Jordão (ver Nm 35:14; Dt 4:43; Js 20:7, 8).Acolha. As cidades de refúgio eram um santuário e, por isso, um tipo de Cristo, que acolhe o pecador que recorre a Ele em fé (ver Êx 21:13; Dt 19:2-9; SI 46:1; 142:5; is 4:6; Rm 8:1, 33, 34; Fp 3:9; Hb 6:18, 19). |
Nm.35:7 | 7. Quarenta e oito. Ver Js 21:41. |
Nm.35:8 | 8. Na proporção da herança. As cidades seriam distribuídas de acordo com a população (ver Nm 26:54; 33:54; Js 21:16-32). |
Nm.35:9 | Sem comentário para este versículo |
Nm.35:10 | Sem comentário para este versículo |
Nm.35:11 | 11. Involuntariamente. De uma palavra cujo radical significa “extraviar-se”, "cometer um erro”. A palavra aqui usada significa, literalmente, “por engano”, “por equívoco” (ver Js 20:3; Ec 5:6). O direito de abrigo foi reconhecido pela maioria das nações desde a mais remota Antiguidade. |
Nm.35:12 | 12. Vingador. De uma palavra cuja raiz costuma ter o significado de “resgatar ’, “atuar como um parente”, o que sugere uma relaçãopessoal e íntima. Os deveres deste "parente- -resgatador” eram numerosos e de natureza diversa. Um deles era o de vingar o assassinato de um parente. Também devia se casar de acordo com a lei do levirato (Rt 3:13), comprar o resgate de um parente que tivesse sido forçado à escravidão por circunstâncias desafortunadas (Lv 25:47, 48), impedir a perda definitiva de uma propriedade familiar (Jr 32:8-12) e resgatar por meio de compra a propriedade que houvesse caído em mãos alheias (Lv 25:25).Ser apresentado perante a congregação. Os deveres que a congregação realizava não são mencionados em detalhes. Mas, sem dúvida, todo o procedimento era de ordem legal, com a apresentação de evidências, debate e decisão por meio de um júri (ver Nm 27:2; Dt 19:17; js 20:6). Em Deuteronômio 19:12, ocorre a expressão "os anciãos da sua cidade”. |
Nm.35:13 | 13. Seis cidades. As seis cidades separadas eram um refúgio seguro e as estradas que conduziam a elas eram mantidas em bom estado. |
Nm.35:14 | Sem comentário para este versículo |
Nm.35:15 | 15. Estas seis cidades. Ver o nome delas em Josué 20:7, 8.O que se hospedar. Ou, o “colono”, numa possível referência à pessoa que se ligara à família hebraica de modo permanente. |
Nm.35:16 | 16. Instrumento de ferro. A expressão inclui não só armas como espadas e lanças, mas também diversos instrumentos feitos de ferro, cuja função principal não era bélica, mas pacífica. O versículo se refere à intenção de matar, quer com premeditação, quer por um arroubo de ira. |
Nm.35:17 | 17. Com pedra na mão. O sentido é de uma pedra grande o bastante para ser erguida e atirada em alguém, provocando a morte (ver Êx 21:18). |
Nm.35:18 | 18. Com instrumento de pau. Como o cajado de um pastor, cassetete, bengala, etc. |
Nm.35:19 | 19. Vingador. O goel ou “parente” (ver com. do v. 12).Ao encontrar. Fora da cidade de refúgio. |
Nm.35:20 | 20. Empurrar. Ou melhor, “se o jogar”, ou seja, de um lugar alto de onde a queda pudesse causar a morte (ver Ez 34:21). |
Nm.35:21 | 21. Com a mão. Isto é, com o punho. |
Nm.35:22 | 22. Sem inimizade. Ou seja, numa manifestação súbita de raiva, sob provocação, mas sem premeditação ou intenção prévia de matar (Êx 21:13; Dt 19:5). |
Nm.35:23 | Sem comentário para este versículo |
Nm.35:24 | 24. Julgará. O acusado era retirado da cidade de refúgio, provavelmente sob a proteção de uma escolta, até algum lugar onde a comunidade refletiría sobre as evidências do caso (Êx 21:12-14; Dt 19:1-13). |
Nm.35:25 | 25. Sumo sacerdote. A segurança do acusado jazia em sua obediência à lei da cidade de refúgio e em sua permanência nela. Ao proceder assim, estava literalmente sob proteção levítica ou eclesiástica e, portanto, sujeito à autoridade do sumo sacerdote. Em sentido figurado, uma nova administração lhe conferia nova concessão de vida. |
Nm.35:26 | Sem comentário para este versículo |
Nm.35:27 | Sem comentário para este versículo |
Nm.35:28 | Sem comentário para este versículo |
Nm.35:29 | Sem comentário para este versículo |
Nm.35:30 | 30. Testemunhas. Ver Dt 17:6; 19:15; Mt 18:16. |
Nm.35:31 | 31. Não aceitareis resgate. Da forma substantiva de uma raiz verbal que costumaser traduzida por “fazer uma expiação'', “fazer reconciliação”, “expurgar”. Aqui significa que um assassino não podia ser isentado por meio do pagamento de resgate. Esta providência dá ênfase à dignidade do ser humano e ao valor da vida aos olhos de Deus. |
Nm.35:32 | 32. Não aceitareis resgate. A mesma palavra do caso anterior. A obrigatoriedade de morar na cidade de refugio era considerada uma punição pelo descuido ao cometer um homicídio acidental. Aquele que cometia homicídio sem intenção não tinha permissão de voltar para seu lar em troca de urna soma de dinheiro. |
Nm.35:33 | 33. Não profanareis a terra. Nãopoderia ser feita expiação pela terra (ver Gn 4:10; Dt 21:1-9; SI 106:38). |
Nm.35:34 | 34. No meio da qual Eu habito.O santuário de Deus estava entre Seu povo e constituía razão poderosa para os israelitas se precaverem contra a “profanação” da terra (ver Êx 29:45; Nm 23:21; 2Cr 20:11; Zc 2:10). Ver o ensino do NT a respeito da igreja (2Co 6:16) e o estado ideal na nova terra (Ap 21:3).Capítulo 36i A inconveniência da herança das filhas 5 é remediada por meio do casamento dentro da própria tribo, 7 para que a herança não seja tirada da tribo. 10 As filhas de Zelofeade se casam com os filhos de seus tios paternos.filhos de Israel; e a meu senhor foi ordenado pelo Senhor que a herança do nosso irmão Zelofeade se desse a suas filhas.vierem pertencer; assim, se tiraria da nossa herança que nos tocou em sorte. |
Nm.36:1 | 1. Filhos de Gileade. Eles representavam a outra metade da tribo de Manassés, que não tinha se estabelecido no lado leste do Jordão, na terra de Gileade, mas que recebería sua herança na terra de Canaã.Falaram diante de Moisés. Era uma reunião entre Moisés e toda a assembléia (ver Nm 27; 2). |
Nm.36:2 | 2. Por sorte. Ver Nm 26:52-55. |
Nm.36:3 | 3. Diminuída da herança de nossos pais. O desejo expresso era o de impedir mudanças constantes de limites tribais, caso as posses das mulheres fossem transmitidas aos filhos gerados com esposos de outras tribos. |
Nm.36:4 | 4. Jubileu. Literalmente, “um chifre de carneiro”, porque este instrumento soava no dia dez do mês sétimo, dando início, assim,ao ano do jubileu (ver Lv 25:10-15, 28, 30-33, 40, 50-54; Js 6:4-13). |
Nm.36:5 | Sem comentário para este versículo |
Nm.36:6 | 6. Na família da tribo de seu pai. Duas limitações foram dadas. As mulheres sem irmãos não deviam se casar com homens de outras tribos, nem com homens de outro clã da mesma tribo. Essas duas precauções preservariam as famílias e as heranças, tão importantes para a economia israelita. |
Nm.36:7 | Sem comentário para este versículo |
Nm.36:8 | Sem comentário para este versículo |
Nm.36:9 | Sem comentário para este versículo |
Nm.36:10 | Sem comentário para este versículo |
Nm.36:11 | 11. Os filhos de seus tios paternos. Ou seja, os primos delas, filhos dos irmãos de seu pai (ver iCr 23:22). |
Nm.36:12 | Sem comentário para este versículo |
Nm.36:13 | 13. São estes os mandamentos. Este postáeio provavelmente se refere a todo o livro de Números (ver Lv 27:34), incluindo, em particular, seus preceitos quanto ao culto (Nm 28 a 30) e às leis civis (Nm 27:11; 35:29). |