Capítulo e Verso | Comentário Adventista > Levítico |
Lv.1:1 | 1. Chamou o Senhor a Moisés. Deus prometeu que, quando o tabernáculo estivesse pronto, Ele Se comunicaria com Moisés a partir do santuário. Antes, Yahweh já havia falado com ele no monte, dali em diante falaria do propieiatório (Ex 25:22). Ele cumpre a promessa e ordena a Moisés que se aproxime para, através dele, instruir o povo sobre como este deveria se aproximar de Deus e do santuário.Essa instrução era urgentemente necessária, pois Israel tinha apenas uma vaga concepção da santidade de Deus e da malig- nidade do pecado. Deveríam ser ensinados ao povo os princípios da reverência e da adoração. Os filhos de Israel deveríam aprender que não apenas Deus é santo, mas que Sua casa e até mesmo os arredores do tabernáculo também eram sagrados. Deveríam aprender que somente osque eram santos poderíam se aproximar de Deus e chegar à Sua presença. Eles, portanto, não poderíam entrar no lugar da habitação de Deus. O ponto máximo de aproximação seria a porta da tenda da congregação, e com humildade e contrição trariam a oferta para o sacrifício. Os sacerdotes receberíam deles as ofertas, e, em busca do perdão divino, ministrariam o sangue do sacrifício e queimariam incenso no primeiro compartimento. Nem mesmo os sacerdotes poderíam entrar no santíssimo para ministrar. Somente o sumo sacerdote poderia ter acesso ao santo dos santos, depois de um profundo exame espiritual, e apenas por alguns minutos, uma vez por ano, no grande Dia da Expiação. Depois disso, o santo dos santos permanecería fechado por mais um ano. De fato, Deus é santíssimo.Por meio do cordeiro imolado, do novilho, do carneiro, do bode, das rolinhas, dos pombos, por meio da aspersão do sangue sobre o altar do holocausto, sobre o altar de incenso, junto ao véu ou sobre a arca, através do ensino e da mediação do sacerdócio, Israel deveria aprender como se aproximar de Deus. Não deveríam ser deixados sem esperança ao enfrentar a condenação da santa lei de Deus. Havia um modo de escapar, o Cordeiro de Deus morrería por eles. Pela fé em Seu sangue, eles poderíam entrar em comunhão com Deus. Através da mediação do sacerdote, poderíam entrar vicariamente no santuário e, na pessoa do sumo sacerdote, até mesmo ter acesso à sala de audiência do Todo-Poderoso. Aos fiéis de Israel era prenunciado o tempo em que o povo de Deus, com intrepidez, poderia "entrar no santo dos santos pelo sangue de Jesus” (Hb 10:19).Tudo isso Deus desejava ensinar a Israel através do sistema sacrifical. Para eles, esse era o caminho da salvação no qual encontravam esperança e coragem. Embora a lei de Deus, os dez mandamentos, os condenassepor causa de seus pecados, o fato de que o Cordeiro de Deus devia morrer por eles era o penhor da sua esperança. O sistema sacrifical era o evangelho para Israel e apontava o caminho da comunhão e do companheirismo com Deus.Muitos cristãos não consideram de grande importância ou de algum valor os serviços do santuário divinamente designados, embora o plano da salvação mais plenamente revelado no NT se torne mais claro mediante a compreensão do AT. De fato, quem compreende o sistema levítico, como apresentado no AT, pode compreender e apreciar muito mais o evangelho no NT. Um prenuncia o outro como um tipo dele.Da tenda da congregação. Como resultado do pecado, o homem foi expulso de seu lar no Éden, onde desfrutava plena comunhão com o Criador. Pelo fato de o ser humano não mais estar qualificado a viver na presença divina, Deus concordou em descer e viver com ele. Assim, Ele instruiu Moisés: “E Me farão um santuário, para que Eu possa habitar no meio deles” (Ex 25:8). E assim fez Moisés, e “a glória do Senhor encheu o tabernáculo” (Ex 40:34). Maravilhoso amor! Por não suportar a separação de Seus filhos, Deus concebeu um plano em que pudesse até mesmo morar entre eles. Ele iria acompanhá-los para um lado e para outro no deserto e, por fim, os levaria à terra prometida. |
Lv.1:2 | 2. Trareis a vossa oferta. Heb. qorban, do verbo qarab, “trazer para perto”, “aproximar”. As ofertas queimadas eram de dois tipos - obrigatórias e voluntárias. As ofertas queimadas obrigatórias eram oferecidas em tempo determinado e apresentadas aos sacerdotes em favor de toda a nação. Isso incluía o sacrifício contínuo (Êx 29:38-42; Nm 28:3- 8), a oferta queimada dos sábados (Nm 28:9, 10) e as ofertas queimadas festivas da Lua Nova, da Páscoa, do Pentecostes, da Festa das Trombetas, do Dia da Expiação e da Festa dos Tabernáculos (Nm 28:11 a 29:39).Outras ofertas queimadas obrigatórias eram de natureza ocasional e apresentadas por indivíduos. Assim eram as ofertas por ocasião da consagração de um sacerdote (Êx 29:15-18; Lv 8:18-21; 9:12-14), no nascimento de uma criança (Lv 12:6-8), na purificação de um leproso (14:19, 20), nos cerimoniais de purificação (15:14, 15, 30) e no voto do nazireado (Nm 6:13-16). Ofertas queimadas voluntárias poderiam ser apresentadas por alguém em qualquer ocasião, mas deveriam seguir, em todos os aspectos, os mesmos regulamentos das ofertas queimadas voluntárias obrigatórias (ver Nm 7; IRs 8:64). As regras de Levítico 1 dizem respeito especificamente às ofertas queimadas voluntárias, embora o ritual fosse semelhante às outras. |
Lv.1:3 | 3. Se a sua oferta for de holocausto de gado. “Se sua qorban [ver v. 2] for um ‘olah”. 'Olah, palavra usada para “sacrifício queimado” ou “oferta queimada”, significa “aquilo que sobe” ou “o que ascende”. Outro termo usado só duas vezes é kalil, cujo significado é “todo, completo”. Essas palavras derivam do fato de os holocaustos serem completamente queimados no altar e sua fumaça subir, como subia a oferta, figurati- vamente, a Deus. A NVÍ usa a palavra “holocausto” com o significado de “aquilo que é totalmente queimado”. Essas expressões descrevem adequadamente as ofertas queimadas. Nenhuma parte delas era comida, como acontecia com alguns dos outros sacrifícios; tudo era queimado e subia a Deus em chamas como “aroma suave” (v. 9). Nada era poupado. Tudo era dado a Deus, o que denotava consagração completa.As ofertas queimadas são mencionadas após o dilúvio, quando Noé “ofereceu holocaustos sobre o altar” (Gn 8:20). A menção seguinte a respeito delas está na ordem de Deus para que Abraão sacrificasse seu próprio filho: “Oferece-o ali em holocausto, sobre um dos montes, que Eu te mostrarei” (Gn 22:2). O livro de jó, talvez o mais antigoda Bíblia, relata como Jó "levantava-se de madrugada e oferecia holocaustos, (...) pois dizia: Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração” (Jó 1:5). Aparentemente, Jó acreditava que as ofertas queimadas desviariam a ira de Deus, mesmo que seus filhos não trouxessem ofertas por si mesmos, e ainda que não tivessem consciência de que haviam pecado. Os rabis tinham um provérbio: “As ofertas queimadas expiam as transgressões de Israel.”As ofertas queimadas eram as mais antigas de todas as ofertas e as mais características e abrangentes, combinando em si os elementos essenciais de todos os sacrifícios. Sua importância mostra-se no fato de que durante séculos eram o único tipo de oferta existente. Mais tarde, quando outros tipos de oferta foram acrescentados, ficou claramente expresso que elas não deviam tomar o lugar do holocausto contínuo, mas seriam acrescentadas a ele (ver Nm 28:10; 29:16; etc.).Embora o holocausto contínuo da manhã e da tarde, obrigatório até mesmo no grande Dia da Expíação, fosse oferecido pelo povo, também servia a um propósito definido para cada israelita. Quando o serviço do santuário foi finalmente estabelecido em Jerusalém, Deus ordenou que, dali em diante, todos os sacrifícios deveriam ser levados até lá e que apenas os sacerdotes poderiam oficiar diante do altar. Embora isso tenha centralizado o serviço de adoração e tendesse à uniformidade, sendo útil desse modo, criou uma situação penosa para quem morava longe do santuário. Uma viagem da Galileia a Jerusalém podia durar vários dias, especialmente se o animal do sacrifício fosse levado junto. Na viagem de retorno, o ofertante podería pecar novamente, e então precisaria voltar ao santuário. De fato, isso tornava a situação impossível. Nesses casos, o sacrifício contínuo da manhã e da tarde era uma solução satisfatória.Os animais prescritos para o holocausto contínuo eram supridos pela contribuiçãode todo o povo. A cada manhã, um cordeiro era oferecido em holocausto pela nação inteira e, à tarde, o sacrifício se repetia. Essa oferta queimada provia expiação temporária e provisória pela nação, até que o pecador pudesse ir ao santuário e apresentar seu próprio sacrifício. As ofertas nacionais faziam pelo povo o que Jó tinha em mente quando disse: “Talvez tenham pecado os meus filhos e blasfemado contra Deus em seu coração” (Jó 1:5). Jó não sabia se os filhos tinham pecado ou não. Mas poderia ser que sim; e, para protegê-los até que apresentassem suas próprias ofertas, Jó o fazia por eles. Do mesmo modo, o holocausto contínuo pela nação “cobria” o povo até que este entregasse suas próprias ofertas. O Talmude ensina que o sacrifício da manhã expiava os pecados cometidos à noite, e o sacrifício da tarde, os cometidos durante o dia.O holocausto contínuo era queimado sobre o altar, mas em fogo lento, de modo que o sacrifício pudesse durar até o próximo ser colocado (Lv 6:9). O sacrifício da tarde durava até a manhã seguinte e o sacrifício da manhã, até a tarde. Desse modo, sempre havia uma vítima sobre o altar a fim de prover expiação temporária e provisional para Israel. Quando uma pessoa pecava, embora não tivesse condições de ir ao santuário imediatamente ou até mesmo em semanas ou meses, ele sabia que havia um sacrifício sobre o altar por ele, e que assim estaria “coberto” até que pudesse levar sua própria oferta e confirmar seu arrependimento.Essa provisão misericordiosa pelos pecadores nos tempos antigos, hoje, se revela como uma forte esperança para o culpado. Há ocasiões em que a pessoa peca e só se dá conta disso muito tempo depois; por isso, não confessa imediatamente. Há grande conforto em saber que Cristo está sempre pronto a “cobrir” os pecadores com Seu manto de justiça até que percebam sua condição e vejam que Ele jamais os abandonaou esquece, e que mesmo antes de irem a Ele, a provisão necessária para a salvação já foi feita. Graças a Deus por essa maravilhosa providência! Mas que ninguém tire disso indevida vantagem e atrase a confissão dos pecados.Embora as ofertas queimadas discutidas em Levítico 1 sejam voluntárias, quando oferecidas, como já foi previamente observado, elas deveriam seguir um ritual preciso e estrito. Assim, devia-se ensinar a obediência aos israelitas. Deus podia perdoar, Deus perdoaria, mas devia haver absoluta adesão às instruções divinas. Quem se aproximasse de Deus, deveria fazê-lo do modo determinado por Ele. A adoração seria aceitável somente se estivesse de acordo com a vontade divina. Nada deve ser feito para Deus segundo o que humanamente pareça melhor e mais eficaz. Não é o que parece melhor adaptado à ocasião nem o que possa trazer retorno mais rápido ou mais dinheiro, mas apenas o que Deus aprova e sobre o que possa conceder Sua bênção.Quatro tipos de animais eram usados para o holocausto: novilhos, carneiros, bodes e aves. O ofertante podia escolher qualquer que desejasse. O rico que pudesse levar um novilho, com certeza, traria um. O pobre que podia oferecer apenas uma rolinha ou um pombo traria um dos dois. Significativamente, Maria trouxe duas roli- nhas ao templo como oferta após o nascimento de Jesus (ver Lv 12:8; Lc 2:22-24). José e Maria eram pobres. O leão e a águia, reis entre animais e aves, por não serem limpos, não eram usados em holocaustos, mas sim o cordeiro e o pombo. Deus não considera o espírito altivo e orgulhoso, mas aceita o espírito manso e humilde.Os holocaustos voluntários eram um dom de amor, de dedicação, de consagração. Eram oferecidos em espírito de alegre sacrifício a Deus. Era mais do que um dom, era a doação de si mesmo, um sacrifício vivo.Hoje, não mais se oferecem hoiocaustos, mas deve-se desenvolver na vida cristã o mesmo espírito que se manifestava na entrega de ofertas para os hoiocaustos. Deus ainda ama o serviço voluntário feito com alegria (2Co 9:7).Macho sem defeito. “O animal deve ser perfeito para ser aceitável; nele, não haverá defeito algum” (Lv 22:21). Isso enfatiza que Deus exige o melhor. Pode-se não ser rico ou ter condições de apresentar grandes ofertas, mas o que se dá deve ser perfeito. Não se deve oferecer nada menos do que o melhor. Não se pode dar a Deus o que seja de valor inferior - uma moeda defeituosa, uma propriedade invendável, retalhos de tempo desocupado. Deus deve ser servido com o melhor que temos.De sua própria vontade (ARC). Oumelhor, “para que o homem seja aceito perante o Senhor” (ARA). O pecador deveria “levar a oferta diante da porta da tenda da congregação”, e, ao fazer isso, era “aceito perante o Senhor”. A mesma palavra hebraica aqui traduzida como “própria vontade" é traduzida como “aceita” no v. 4. |
Lv.1:4 | 4. Aceito a favor dele. O animal apresentado como sacrifício era considerado um substituto do pecador. Deveria ser aceito “a favor dele”, o que significa, em lugar dele. Desse modo, o substituto era um símbolo de Cristo e também por isso deveria ser perfeito (Lv 22:25).Uma parte essencial e solene do ritual era o ofertante pôr a mão na cabeça da vítima. A palavra samak, “pôr”, significa “transferir” o peso de alguém, num ato pelo qual o pecador penitente representava sua máxima dependência do substituto. Comentaristas antigos e modernos compreendem esse ato como uma transferência simbólica dos pecados do ofertante para a vítima, ou a morte substitutiva da vítima em lugar do pecador.“A imposição das mãos sobre a cabeça da vítima é um ritual comum pelo qual a substituição e a transferência dos pecados seefetuam. (...) Em cada sacrifício há uma ideia de substituição, a vítima assume o lugar do pecador” (Jewish Encyclopedia, 2:286, vrb. “Atonement, Day of”).Portanto, como os cristãos, pela fé, transferem seus pecados a Jesus, o Cordeiro de Deus, parece adequado encontrar no serviço sacrifica! uma cerimônia que tipificava esse ato. No ritual do holocausto, isso se encontra refletido; de fato, requeria-se a imposição de mãos sempre que o pecado estivesse envolvido. Os cristãos veem na cerimônia da imposição de mãos e na transferência para a vítima, um tipo de sua própria dependência de Cristo para a salvação. Nessa transferência, colocam-se os pecados sobre Ele, e Ele toma nosso lugar no altar, como um sacrifício “santo e agradável a Deus” (Rm 12:1).Ao seguir as ordens de Deus, o pecador arrependido podia ter certeza de que a vítima seria aceita em seu lugar. Assim também o crente pode se assegurar de que, ao seguir as orientações de Deus, será aceito em Cristo, o Substituto, sabendo que Ele toma seu lugar no altar e que, na verdade, Ele já fez isso ao morrer na cruz. Ele morreu para que pudéssemos viver. |
Lv.1:5 | 5. Imolará o novilho. Não é possível crer que uma pessoa normal teria prazer em matar uma vítima inocente, mesmo que fosse apenas um animal. iMesmo assim, Deus exigia esse ato do ofertante. Em tempos antigos, os sacerdotes imolavam os animais, embora a intenção original de Deus fosse que o próprio pecador o fizesse. Para o pecador, essa dev ia ser uma experiência angustiante e dolorosa por saber que seu pecado tornara aquela morte necessária. Isso deveria impressioná-lo a “ir e não pecar mais”. Diante de si, ele podia ver vividamente o resultado do pecado, que não significava apenas morte, mas a morte de um inocente. O que mais essa cerimônia poderia despertar no transgressor além do ódio ao pecado e uma solene decisão de não ter nada mais a ver com ele?A primeira lição que Deus queria ensinar a Israel, através do sistema sacrifical, era que pecado significa morte. Repetidas vezes essa lição foi gravada no coração do povo. A cada manhã e tarde, durante o ano todo, um cordeiro era oferecido pela nação. Dia : após dia o povo levava as ofertas pelos pecados e suas ofertas queimadas ao santuário. Em cada caso, um animal era morto e o sangue ministrado no lugar designado. Em cada cerimônia e em cada serviço, estava gravada a lição: "Pecado significa morte.”Essa lição é tão necessária em nosso tempo quanto no passado. Alguns cristãos consideram o pecado muito levianamente. Eles o veem como um aspecto passageiro da vida que a humanidade um dia vai superar. Outros acreditam que o pecado é lamentável, porém, inevitável. Todos necessitam ter a mente indelevelmente impressionada com o fato de que pecado significa morte. O NT declara especificamente que “o salário cio pecado é a morte” (Rm 6:23), mas muitos falham em compreender a importância dessa declaração. Uma concepção mais realista de que pecado e morte estão ligados inseparavelmente ajudaria muito na apreciação e compreensão do evangelho. Muitos, porém, não o compreendem em sua profundidade. Para os cristãos isso encerra uma importante lição: a culpa é nossa; não dEle. A contemplação da cruz deveria trazer a nós, em primeiro lugar, um sentimento de culpa, depois repulsa pelo pecado e, finalmente, uma profunda gratidão a Deus porque através da morte vem a salvação - “Cristo morreu por mim. Eu devia ter morrido, pois pequei e o ‘salário do pecado é a morte’ (Rm 6:23). Mas Ele morreu por mim; Ele tomou o meu lugar no Calvário!'' Que perfeita provisão! Que amor maravilhoso!Apresentarão o sangue e o aspergi- rao. O ofertante havia terminado seu trabalho. Ele havia apresentado o sacrifício, confessado seu pecado e imolado a vítima.Então, a ministração do sangue começava. Um sacerdote ficava ao lado enquanto o sangue era derramado e o recolhia numa vasilha. Em seguida, ele ministrava o sangue, asper- gindo-o sobre o altar do holocausto. A palavra aqui traduzida por “aspergir” significa literalmente “espalhar”. Ela aparece como “lançar ou espalhar pó” (Jó 2:12), brasas vivas (Ez 10:2), água (Nm 19:13), etc. De acordo com o Talmude, o sacerdote oficiante asper- gia sangue em dois lugares no altar: no lado nordeste e sudoeste, de modo a abranger os quatro lados do altar. Por razões sanitárias, esse procedimento era feito provavelmente no lado interno do altar. A porção de sangue não usada era despejada na base do altar. Mais tarde, no templo de Jerusalém, o sangue não utilizado era escoado por um conduto pavimentado até o ribeiro de Cedron.Deus procurava impressionar Israel de que o perdão do pecado pode ser obtido apenas mediante a confissão e ministração do sangue. O povo devia compreender o infinito custo do pecado, que é muito mais do que passar por alto as faltas. Custou a Deus algo que tornasse o perdão possível, custou uma vida, a vicia de Seu próprio Filho.Para alguns, a morte de Cristo parece desnecessária. Pensam que Deus podia ou devia perdoar sem o Calvário, e a cruz não lhes parece uma parte vital da expiação. Os cristãos fariam bem se refletissem mais sobre o preço da salvação. O perdão não é uma questão simples. Por meio do sistema cerimonial Deus ensinou Israel que o perdão pode ser concedido apenas mediante derramamento de sangue. Precisamos dessa lição hoje. No sistema sacrifical de Israel, os princípios de uma vida santificada podem ser encontrados; por isso, o AT é fundamental. Aqueles que estão firmemente alicerçados nele não cairão quando vierem as chuvas e os ventos soprarem. Estarão “edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular” (Ef 2:20). |
Lv.1:6 | 6. Esfolará o holocausto. Originalmen- te, o próprio ofertante fazia isso, embora, mais tarde, os levitas tenham assumido essa parte do ritual. No deserto, havia poucos para participar nos serviços, se comparados a tempos posteriores na terra prometida, quando centenas de ofertantes chegavam em um único dia. Os levitas e sacerdotes mais acostumados ao ritual poderiam esfolar os animais com mais rapidez e eficiência do que o povo. |
Lv.1:7 | 7. Porão fogo sobre o altar. Em determinado lugar sobre o altar do holocausto, um fogo ardia constantemente. Era dever dos sacerdotes manter as chamas sempre acesas, porque o próprio Deus as havia acendido e aquele era um fogo sagrado. Esse fogo não deveria ser para uso comum em qualquer serviço do santuário. Daquele fogo central sobre o altar, os sacerdotes acendiam outros fogos para acomodar os holocaustos conforme eram apresentados. Assim, vários fogos queimavam no altar ao mesmo tempo, e todos eram acesos com o fogo sagrado. Era desse altar que os sacerdotes tiravam brasas para seus incensários quando ofereciam incenso no lugar santo. E interessante observar que no Céu há um anjo responsável pelo fogo (Ap 14:18).Porão em ordem a lenha. A lenha usada no serviço do santuário era cuidadosamente inspecionada antes de ser colocada sobre o altar. Madeira atacada por insetos ou roída por vermes era rejeitada. Era trabalho de alguns sacerdotes prover e cuidar da lenha, e, uma vez por ano, pedia-se ao povo que ajudasse a providenciar combustível para o santuário. Essa tarefa, em si mesma, deve ter sido educativa para eles, pois, à medida que juntavam a lenha e a examinavam para ver se seria aprovada pela inspeção dos sacerdotes, eles deviam se impressionar com a santidade de Deus e Sua exigência por perfeição em pequenos detalhes.A lenha não era jogada no fogo ou colocada ali de qualquer jeito. Era colocada “emordem” cuidadosamente. A lição é clara. Nada que tenha a ver com o serviço de Deus deve ser feito com desleixo e precipitação. Tudo deve ser feito com cuidado e reverência. |
Lv.1:8 | 8. Colocarão em ordem os pedaços. A mesma lição de ordem do v. 7 aqui se repete. Todas as partes da vítima deve riam ser colocadas no altar na mesma posição que ocupavam quando o animal vivia, sobre a lenha também “em ordem”. Diz o apóstolo: “tudo (...) seja feito com decência e ordem” (ICo 14:40). |
Lv.1:9 | 9. Lavará com água. Em harmonia com a regra de que nada impuro devia chegar ao altar ou ser usado no serviço de Deus, as entranhas e as pernas eram lavadas com água antes de serem colocadas sobre o altar. Pode-se prontamente argumentar que a lavagem seria desnecessária, já que o fogo logo consumiría o sacrifício e todas as impurezas seriam destruídas. Por que, então, perder tempo lavando as partes do animal?Isso, outra vez, deve ter impressionado profundamente a todos com a santidade de Deus e Sua rejeição à desordem e a tudo o que é impuro. De fato, cada ato, cada cerimônia ensinava a lição da santidade de Deus e de Seu caráter sagrado.E queimará tudo sobre o altar. Havia uma exceção a isso: o couro não era queimado, mas dado ao sacerdote (Lv 7:8). Não é explicado o porquê dessa exceção.De aroma agradável. Isso significa agradável a Deus. As ofertas queimadas de Levítico 1 não eram obrigatórias, mas voluntárias, algo que o ofertante apresentava porque sentia necessidade de Deus e queria mostrar sua apreciação pela bondade do Senhor. Ao levar a oferta, o adorador expressava seu amor por Deus e a consagração de si mesmo a Seu serviço.As ofertas queimadas eram oferecidas em muitas ocasiões e representavam consagração e gratidão a Deus. Não se pedia algum favor específico, mas expressavamgratidão pelas misericórdias recebidas. Eram ofertadas pela purificação de um leproso (Lv 14:19, 20), pela purificação dc uma mulher depois do parto (12:6-8) e também por purificação em geral (15:15, 30). Em muitos casos, uma oferta pelo pecado acompanhava a oferta queimada, mas nem sempre. Quando a oferta pelo pecado e a oferta queimada eram apresentadas pela mesma pessoa, a primeira ocorria primeiro e era oferecida por pecado ou pecados específicos; a oferta queimada era pelos pecados em geral, sem referência a um em particular.As ofertas queimadas tiveram um papel relevante na consagração de Arão e de seus filhos (Êx 29:15-25; Lv 8:18), como também em sua indução ao sacerdócio (Lv 9:12-14). Eram também usadas em votos do nazireado (Nm 6:13-16). Nesses exemplos, elas representavam completa consagração do indivíduo a Deus. Nelas, o oíertante colocava-se simbolicamente no altar e sua vida era totalmente dedicada ao serviço de Deus.Os sacrifícios eram orações materializadas. Considerados nessa luz, eles assumiam significado mais profundo. Se o cristão cai em tentação e comete pecado, ele confessa humildemente sua lalta e pede perdão. O verdadeiro israelita fazia a mesma coisa. Mas, além disso, ele apresentava uma oferta queimada e, nesse ato, dizia: “Senhor, eu posso ter feito coisas que não Te agradaram, mas, por misericórdia, perdoa onde quer que eu tenha falhado.” Quando oramos assim hoje, fazemos o mesmo que os israelitas quando apresentavam a oferta queimada.A expressão de Paulo em Romanos 12:1, “apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo ”, é uma referência às antigas ofertas queimadas. Implica que o cristão deve se consagrar totalmente a Deus e se purificar comple- t a mente. No antigo tabernácnlo, somente quando toda a impureza era removida, permitia-se que a oferta queimada tosse posta sobre o altar, sendo “oferta queimada, de aromaagradável ao Seniior”. Assim é conosco. Todo pecado, toda impureza da carne deve ser removida antes de nos oferecermos no altar do Senhor (2Co 7:1).A oferta queimada tipificava Cristo, que deu a Si mesmo completamente, total mente a Deus, deixando una exemplo a ser seguido. Isso ensina santificação plena, completa dedicação. Por isso, é acertadamente colocada em primeiro lugar na lista das ofertas em Levítico. Ela indica, sem qualquer sombra de dúvida, que para ser aroma agradável a Deus o sacrifício deve ser uma entrega completa. Tudo deve ser posto no altar e dedicado a Ele.Assim como o sacrifício devia ser perfeito, do mesmo modo Cristo é o “cordeiro sem defeito e sem mácula'-' (lPe 1:19), Aquele que é precioso e totalmente desejável, o Santo, que “nos amou e Se entregou a Si mesmo por nós, como oferta e sacrifício a Deus, em aroma suave” (Ef 5:2).O sacrifício queimado era agradável a Deus porque revelava um desejo no coração do ofertante de se dedicar a Deus. Ao apresentar o sacrifício, o ofertante queria dizer; “Senhor, eu desejo servi-Lo, coloco-me no altar, nada reservando para mim mesmo. Aceita-me no Substituto e no Seu amor." Essa atitude é agradável a Deus.As ofertas queimadas de Levítico 1 são “de aroma agradável” a Deus, por serem totalmente voluntárias. Os cristãos correm o risco de fazer o que é bom e correto não por necessidade interior ou pelo amor que os impele, mas porque é costume fazer o que é esperado e correto. Dever é uma grande palavra e deve ser enfatizada, mas não se deve esquecer que amor é maior ainda. Se adequadamente aplicado, o dever é cumprido no amor. O amor é voluntário, espontâneo, livre; o dever é compulsório, rigoroso. Ambos são necessários na vida cristã, e não se deve enfatizar um em detrimento do outro. O dever cumpre a lei e segue por todoo caminho. O amor também cumpre a lei e segue por todo o caminho, mas o amor vai mais longe. Ele anda a segunda milha e dá a capa também.“Deus ama a quem dá com alegria” (2Co 9:7). Alguns substituiríam “com alegria”, por “com liberalidade”, o que provavelmente seja também verdadeiro, mas o texto diz “com alegria”. Isso significa dar espontaneamente, de livre vontade, não por obrigação, mas voluntariamente. Isso é agradável a Deus. Esse espírito é tipificado nas ofertas queimadas. Seria agradável a Deus se o espírito alegre de serviço fosse mais frequente. E comum ofertar-se com resignação, ou até murmurando, o que se devia dar com disposição e felicidade. Deus ama quem dá com alegria, não apenas dinheiro, mas serviço. Há tarefas a cumprir que não são agradáveis nem prazerosas. Deus aprecia quando as cumprimos por dever, mas Ele se agrada muito mais se as cumprimos voluntariamente, sem queixas ou murmurações. Há aqueles que precisam ser encorajados, admoestados, estimulados com insistência ou quase subornados a fazer o que deveríam fazer com alegria e voluntariamente (ver ís 64:7; Ml 1:10). Uma atitude indiferente e o desejo de recompensa cansam tanto a Deus como aos homens. E desanimador para os líderes admoestar com veemência e repetidas vezes para, enfim, nada mais obter do que uma fraca resposta. |
Lv.1:10 | 10. De gado miúdo. Se um ofertante não pudesse ou não quisesse oferecer um novilho, poderia escolher um carneiro ou um bode do rebanho. Isso era aceitável a Deus; mas qualquer que fosse a oferta, deveria ser um macho, sem defeito. |
Lv.1:11 | 11. Aspergirão o seu sangue. O ritual era igual ao do novilho. Neste caso, nada é dito sobre por a mão na cabeça do animai, mas isso era feito, sem dúvida. No caso do novilho, o sacerdote ficava ao lado de prontidão, para recolher o sangue e aspergi-lo em volta do altar (ver v. 5). |
Lv.1:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.1:13 | 13. As entranhas e as pernas serão lavadas. Era o mesmo ritual do novilho. O animal era esfolado, cortado em pedaços, as pernas e entranhas lavadas e então os pedaços eram levados ao altar e colocados em ordem. |
Lv.1:14 | 14. De aves. Bolinhas e pombos eram baratos e mesmo os pobres poderíam comprá- los e oferecê-los, nem que fosse um. Deve-se lembrar que as ofertas do capítulo 1 eram voluntárias, porém um coração transbordante de amor encontraria um modo de trazer uma oferta a Deus, tão pequena quanto pudesse ser. dais ofertas eram tão preciosas aos olhos de Deus como as mais ostensivas.Jesus claramente ensinou essa lição quando mencionou a viúva que depositou duas moe- dinhas no gazofilácio: “Esta viúva pobre deu mais do que todos” (Lc 21:3, 4). Cada uma das pequenas moedas valia a fração de um centésimo, sua oferta era mesmo de muito pouco valor, porém não era o que ela deu, mas o que havia renunciado é que contou. |
Lv.1:15 | 15. O sacerdote a trará ao altar. Comumente o ofertante imolava a vítima; porém, no caso de uma ave, a quantidade de sangue era tão pequena que era necessário o próprio sacerdote sacrificar a ave de modo que ele pudesse tocar o altar com o sangue da vítima rapidamente. |
Lv.1:16 | 16. Tirará o papo com suas penas. Essas partes eram lançadas sobre as cinzas e quando queimadas produziam um cheiro desagradável. |
Lv.1:17 | 17. De aroma agradável. Os pássaros eram pequenos para serem divididos, muito pequenos para proceder à aspersão do sangue como em outras ofertas, e pequenos demais para se colocar a mão sobre a cabeça deles (ver v. 4). Entretanto, eram um aroma agradável a Deus. A única parte que o ofertante desempenhava nesse tipo de sacrifício era apresentar o pássaro, o sacerdote fazia o resto. Desse modo, o ofertante havia feito o que podia, e isso era agradável e aceitável a Deus.Capítulo 2Se a tua oferta for de manjares de frigideira, far-se-á de llor de farinha com azeite. |
Lv.2:1 | 1. Oferta de manjares. Mais precisamente, apresentar “uma oferta de cereal |minchah] como uma oferta [qorban, ver Lv 1:2]”. A palavra minchah, origina) mente sem significado religioso específico, designava um presente dado a um superior. O presente que Jacó deu a Esaú era um minchah (Gn 32:13) assim como o “presente” que os irmãos de José lhe deram ao chegar ao Egito (Gn 43:11). A palavra indicava tambémo tributo pago pelos povos conquistados (2Sm 8:2, 6). Essas oferendas representavam submissão e dependência. No tempo em que Israel estava no Sinai, minchah se tornou uma designação oficial para um presente a Deus, uma oferenda de homenagem, um reconhecimento da superioridade dAquele a quem o presente era oferecido. Significava a dependência de Deus por todas as boas coisas da vicia, em reconhecimento a Ele comoproprietário e provedor. Ao apresentar tal oferta, a pessoa reconhecia a si mesma como mordomo das coisas a ela confiadas.A expressão “oferta de manjares”, minchah, de Levítico 2, indica uma oferta de cereais, consistindo de flor de farinha ou grão preparado de várias formas, mas nunca envolvendo carne, como o termo “manjar” pode indicar hoje. Contudo, o minchah de Abel era um cordeiro (Gn 4:4). A NVI traduz o termo minchah como “oferta de cereais” (Lv 2:1).Assim como havia ofertas queimadas públicas e particulares, também havia ofertas de manjares públicas e privadas. As ofertas de manjar particulares eram voluntárias c podiam ser oferecidas espontaneamente em qualquer momento. As ofertas de manjar públicas eram prescritas e obrigatórias.Dentre as ofertas de manjares públicas, o “pão da proposição” era a principal. A cada sábado era posto na mesa, no primeiro compartimento do santuário. Primeiramente, o pão era apresentado ao Senhor e deixado na mesa por uma semana c, então, os sacerdotes o comiam. Era chamado de “pão da presença”, fiteralmente “o pão da face”, e permanecia continuamente “na presença” ou diante da face de Deus. A mesa onde o pão era colocado também era chamada de “mesa de ouro puro" (Lv 24:6).A oferta do pão da proposição consistia de 12 bolos, cada um feito com cerca de 2,4 kg de farinha. Eram, portanto, de tamanho considerável. Os bolos eram dispostos na mesa em duas pilhas, de seis cada uma. Os sacerdotes que haviam servido durante a semana ofereciam os holocaustos do sábado de manhã e ali permaneciam até que os sacerdotes, que haviam chegado na sexta para servir na semana seguinte, ofereciam os sacrifícios da tarde no sábado. Os sacerdotes que saíam removiam os pães antigos, à medida que os sacerdotes que entravam colocavam novos pães sobre a mesa, assim também como sempre devia haver umholocausto queimando sobre o altar. Por isso, o sacrifício queimado no altar era chamado de “holocausto contínuo” (Ex 29:42), e o pão era chamado “pão contínuo da proposição” (2Cr 2:4). O pão da proposição era oferecido através de uma “aliança perpétua” (Lv 24:8). Era um testemunho sempre presente da dependência de Deus por parte de Israel, para a vida e o sustento. Também representava a promessa contínua de que Deus sustentaria Seu povo. As necessidades de Jsrael estavam sempre diante de Deus e a promessa de Deus estava sempre diante do povo.Uma libação acompanhava o sacrifício da manhã e da tarde (Êx 29:40; Nm 15:5). Por essa razão, na mesa da proposição havia pratos, recipientes, galhetas e taças ou, como outras versões apresentam, “pratos, copos, jarros e taças” onde a bebida pudesse ser colocada (Êx 25:29, NTLH). A oferta de bebida era derramada no lugar santo “ao Senhor”.iNão há muita diferença entre a mesa da proposição mencionada no AT e a mesa do Senhor no NT (ver Lc 22:30; lCo 10:21). O pão é o corpo de Cristo, partido por nós. A taça é o novo testamento em Seu sangue (lCo 11:24, 25). O “pão da presença" é símbolo dEle, que vive “para interceder” por nós, o "pão vivo que desceu do céu” (Hb 7:25; Jo 6:51).Sua oferta será. Essa oferta devia ser apresentada por alguém que desejasse dar a Deus um presente. Era feita de flor de farinha, azeite e incenso. Algumas vezes, era apresentada como oferta separada, mas geralmente era combinada com um holocausto.A flor de farinha é o produto da cooperação entre Deus e o homem. Deus coloca o princípio da vida na semente, dá a luz do Sol e a chuva para que ela cresça. O homem planta o grão, cultiva-o, faz a colheita e o tritura para dele extrair a fina flor; então, a apresenta a Deus em seu estado material como farinha ou como bolos cozidos ou assados.L li V ITT CO 2:7E uni dom original de Deus associado ao trabalho humano. E devolver a Deus o que Lhe pertence, com interesse. E símbolo do trabalho humano e dos talentos melhorados.Deus dá talentos a cada pessoa de acordo com sua capacidade de usá-los. Alguns têm mais de um talento, mas ninguém tem menos de um. Deus não se agrada quando o ser humano devolve a Ele apenas o que dEle recebeu, levando apenas a quantidade de sementes que lhe foi confiada. Deus quer que a pessoa plante o grão, cultive-o e o colha, remova todas as partículas estranhas e imperfeitas, triture-o entre as duas pedras do moinho, esmagando toda a vida que há nele, e então o apresente como a “fina flor da farinha". Ele espera que cada talento seja aperfeiçoado, refinado, enobrecido. |
Lv.2:2 | 2. Leva-Ia-á aos filhos de Arão. Nenhuma indicação é dada sobre a quantidade a ser apresentada. Isso era escolha do olertante. De cada oferta, o sacerdote tomava um punhado de farinha, um pouco de azeite, o incenso e queimava tudo sobre o altar. Isso era chamado de porção “memorial” e subia como “aroma suave ao Senhor". A essa oferta, acrescentava-se sal como em todas as outras (v. 13; DTN, 439). |
Lv.2:3 | 3. O que ficar da oferta. A oferta de manjares era na realidade um presente aos sacerdotes, pois eles recebiam tudo, exceto a porção "memorial”. Eles deveríam dividir sua própria porção entre si mesmos e cada um recebería a mesma quantidade (Lv 7:10). |
Lv.2:4 | 4. Cozida no forno. A oferta de manjares que os sacerdotes recebiam consistia de farinha e azeite. Eles pod iam tomá-la e cozinhá-la conforme quisessem. Porém, era permitido também ao olertante preparar a oferta e levá-la pronta aos sacerdotes. Se assim fosse, o olertante deveria fazer pães asmos de flor de farinha e azeite e, depois de assados ou cozidos, partir os pães em pedaços e derramar azeite sobre eles. Os pães deveríam ser preparados em forno ou frigideira. |
Lv.2:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.2:6 | Sem comentário para este versículo |
Lv.2:7 | 7. Manjares de frigideira. Os ingredientes eram os mesmos, flor de farinha e azeite. Os bolos eram levados “ao Senhor” e apresentados ao sacerdote que separava a porção “memorial” (v. 9) e a queimava sobre o altar. A parte restante pertencia a Arão e seus filhos e era considerada “coisa santíssima” (ver v. 10).Flor de farinha. A flor de farinha usada nas ofertas de manjares não era diferente de outra flor de farinha e não tinha virtude especial em si mesma; porém, depois de ser dada ao sacerdote, tornava-se “coisa santíssima”. O mesmo princípio foi aplicado ao caso de Ananias e Safira (ver At 5). Todos os que ministravam as coisas sagradas e recebiam ofertas dedicadas deveríam ser cuidadosos ao lidar com essas coisas santíssimas.Como foi observado previamente, a flor de farinha representa o trabalho do homem, seus talentos consagrados e aperfeiçoados. A farinha é apenas o grão triturado. Antes de ser moído, o grão é capaz de perpetuar-se, de transmitir vida; porém, depois de moído, torna-se aparentemente inútil. Jamais poderá ser plantado outra vez, pois a vida que havia nele foi esmagada. Mas seria isso inútil? Não. O grão deu sua vida, morreu para que outra vida fosse mantida. Dar a própria vida é o meio pelo qual uma vida mais elevada se perpetua. A morte o enriqueceu, glorificou-o e o tornou útil ao homem.Poucas vidas são de valor real e permanente até que sejam feridas e esmagadas. É nas experiências profundas e escuras da existência que as pessoas se encontram com Deus. E quando as águas cobrem a alma que o caráter é construído. Tristeza, decepções e sofrimento são servos competentes de Deus. Os dias escuros trazem chuvas de bênçãos, possibilitando à semente a germinação. E assim que ela cumpre a sua missão e produz frutos.O problema do sofrimento pode ser insondável em seus aspectos mais profundos;mas algumas coisas são claras. O sofrimento tem um propósito definido no plano de Deus, como um meio de preparar a alma para o Céu. Ele suaviza o espírito e prepara a alma para uma compreensão mais profunda do verdadeiro significado da vida. Inspira simpatia pelos outros, leva a caminhar mansamente diante de Deus e dos homens, traz humildade.Nesta vida, somente quem sofreu, viveu de fato. Somente quem amou, viveu. Amor e sofrimento são inseparáveis. O amor envolve sacrifício e sacrifício envolve sofrimento. No entanto, o sofrimento irão precisa ser doloroso, pois o tipo mais elevado de sofrimento é santo, elevado e alegre. Uma mãe pode se sacrificar por seu filho, pode sof rer fisicamente, mas ela o faz com alegria, voluntariamente. O amor considera o sacrifício um privilégio.A plena lição do sofrimento não pode ser aprendida até que nos alegremos nele. Podemos e devemos nos alegrar ao passar pelo que Paulo experimentou quando disse: “Assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo" (2Co 1:5). Isso também é verdade em relação ao sofrimento vicário de Cristo que, “em troca da alegria que Lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia’' (Hb 12:2).Na oferta de manjares, não se devia oferecer somente a farinha e nada mais; ela deveria ser misturada ao azeite. O azeite é o símbolo do Espírito de Deus. Somente uma vida santificada pelo Espírito, envolvida com Ele e ungida por Ele pode ser agradável a Deus. O sofrimento em si mesmo pode não ser uma bênção. Para alguns pode significar dureza de coração e amargura de espírito. Porém, quando o Espírito Santo se apossa da mente, o suave espírito do Mestre impregna o coração, e a fragrância de uma vida dedicada se manifesta. |
Lv.2:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.2:9 | 9. A porção memorial. Assim como Deus reservava uma porção "memória 1" dc cada oferta de manjares para Si mesmo, também Ele reserva uma porção memorial da nossa renda e do nosso tempo. Um décimo da nossa renda pertence a Deus. "Todas as dízimas [...] santas são ao Senhor" (Lv 27:30). Do mesmo modo, o sétimo dia pertence a Ele (Êx 20:10).Nesses aspectos a igreja cristã falha lamentavelmente. Poucos reconhecem as exigências de Deus em relação a isso. Eles agem como se o que possuem pertencesse a si mesmos, quando, na realidade, são meros mordomos. Julgam-se liberais quando dão dinheiro à causa de Deus, porém, a quantia de sua liberalidade não se equipara à parte que, por direito, pertence ao Senhor, e não a eles. Do mesmo modo, muitos falham na observância do sábado. As horas do sábado são sagradas; nelas, devemos fazer o trabalho de Deus e não o nosso.Faríamos bem em lembrar que a porção memorial de tudo o que possuímos pertence a Deus. |
Lv.2:10 | Sem comentário para este versículo |
Lv.2:11 | 11. De nenhum fermento e de mel nenhum. O fermento era proibido em qualquer oferta de manjares apresentada a Deus para ser queimada no altar. A mesma proibição aplicava-se ao mel. O fermento é símbolo da corrupção. Jesus disse: "Acautelai-vos do fermento dos fariseus, que é a hipocrisia" (Lc 12:1). Paulo fala do “fermento da maldade e da malícia" (ICo 5:8). O mel, do mesmo modo que o fermento, era usado para levedar, especialmente na preparação do vinagre. Os intérpretes associam, geralmente, o mel aos desejos da carne, que podem, de lato, ser prazerosos, mas contêm em si elementos de corrupção e são destrutivos à vicia espiritual. No entanto, embora o fermento e o mel não fossem queimados sobre o altar, ordenou-se que pães levedados fossem apresentados como primícias (Lv 23:17), e o mel estava entre as primícias oferecidas por Ezequias (2Cr 31:5). |
Lv.2:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.2:13 | 13. O sal da aliança. A aliança de sal é um concerto perpétuo (Nm 18:19; 2Cr 13:5). Em sua propriedade de preservar, o sal é o contrário do fermento e do mel. Seu significado simbólico é simples: a purificação e a preservação dos princípios da santidade e da verdade jamais devem faltarem nossas relações de aliança com Deus.“Porque cada um será salgado com fogo’’ (Mc 9:49). O logo purifica e o sai conserva. Ser salgado com logo significa não apenas purificação, mas preservação. Deus deseja um povo puro, limpo, santo, um povo cujos pecados estejam perdoados. O poder pre- servador de Deus está disponível, basta esse povo pedir. O povo de Deus não deve apenas se tornar puro e santo, mas deve se manter assim. O fogo, com o qual ele deve ser salgado, não destrói, mas purifica. Primeiro precisamos da purificação e, então, assim de\cmos nos manter. “Salgados com fogo e “salgados com sal"; purificados c mantidos puros! Que maravilhosa provisão! |
Lv.2:14 | 14. De espigas verdes. “Grão novo de espigas verdes" (RSV). Por "espiga" entende- se qualquer tipo de grão como trigo, cevada, centeio ou aveia. Molhos de trigo, com espigas, colhidos antes de estarem plenamente maduros, ainda são um dos alimentos favoritos no Oriente, dal vez seja este o tipo de alimento usado na oferta de manjares. O azeite era derramado nas espigas, com incenso; a porção "memorial" era queimada sobre o altar e ao sacerdote era dado o restante. O grão moído pode tipificar Jesus, que foi ferido por nós e por cujas feridas fomos sarados (Is 53:5).As várias ofertas de manjares apresentam Cristo como o doador e mantenedor da vida, Aquele por meio de quem “vivemos, nos movemos e existimos" (At 17:28). Assim como as ofertas queimadas significavam consagração da vida, as ofertas de manjares significavam a consagração dos recursos do adorador. A dedicação dos recursosdeveria vir após a consagração da vida. Nãohá provisão no evangelho para a dedicação da vida sem a dedicação dos bens. Os dois devem ir juntos. Combinados, constituem um completo sacrifício que agrada a Deus, "um cheiro suave ao Senhor” (Lv 1:9, ARC).A idéia de mordomia precisa ser enfatizada. Há pessoas que levam o nome de Cristo e, em alto e bom som, professam santidade e devoção, mas suas obras não correspondem à sua profissão. Suas bolsas estão firmemente amarradas, os apelos não são ouvidos e a causa de Deus padece. Esses precisam compreender que a consagração completa de uma vida inclui também a consagração dos bens.Seria, no entanto, incorreto concluir que a consagração dos recursos de alguém é tudo o que Deus requer, e que as doações liberais facilitarão o caminho para o Céu. O crente deve se consagrar a Ele. Diante de Deus, cada pessoa é responsável pelos talentos que lhe íoram confiados, sejam bens, tempo ou dons naturais. De tudo isso, o crente é mordomo, e Deus é o Senhor justo. Talentos corno a música, o canto, a oratória e a capacidade de liderar, tudo pertence a Ele, tudo deve ser posto sobre o altar.As ofertas de manjares estão repletas de lições espirituais para unia alma consagrada. Tudo deve ser dedicado a Deus; tudo o que somos deve ser colocado sobre o altar. "Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento” (ICo 5:7). “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para saberdes como deveis responder a cada um" (Cl 4:6). “Tende sal em vós mesmos e paz uns com os outros" (Mc 9:50).Finalmente, no serviço de Deus, não podemos substituir os planos e métodos dEle por nossas próprias invenções, ainda que sejam doces como mel ao nosso próprio paladar.Capítulo 3por oferta queimada a sua gordura: a cauda toda, a qual tirará rente ao espinhaço, e a gordura que cobre as entranhas, c toda a gordura que está sobre as entranhas,.10 como também os dois rins, a gordura que está sobre eles e junto aos lombos; e o redenho sobre o ligado com os rins, tirá-los-á. |
Lv.2:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.2:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.3:1 | 1. Sacrifício pacífico» O termo heb. sheleni vem da raiz da palavra cujo significado é fazer paz (Js 10:4) ou ter paz (Jó 22:21), pagar ou restituir (Ex 22:5) e cumprir os votos (SI 50:14). O traço distintivo da oferta pacífica era a refeição em comum partilhada na área do santuário, na qual a alegria e a felicidade prevaleciam, e onde os sacerdotes e o povo conversavam. Não era esta uma ocasião em que a paz era restabelecida, mas uma festa de regozijo por haver paz. Geralmente, era precedida por uma ofertapelo pecado e uma oferta queimada. O sangue havia sido aspergido, a expiação fora feita, o perdão fora concedido e a justificação, assegurada. Na celebração dessa experiência, o ofertante convidava seus parentes próximos, seus servos e os levitas para comer com ele. A família toda se assentava no pátio da congregação para celebrar a paz estabelecida entre Deus e o homem, e entre este e seu semelhante.Não há alegria mais elevada do c|ue estar em paz com Deus {ver Rm 5:1).Cristo deixou um legado ao dizer: “Deixo- vos a paz, a Minha paz vos dou” (Jo 14:27). A paz de Cristo é a calma segurança que vem da confiança em Deus.Cristo proferiu essas palavras de paz à sombra do Getsêmani e do Gólgota. Ele sabia o que O esperava, mas não Se intimidou diante disso. Seu coração estava cheio de paz e de amor. Ele sabia em quem confiava e descansava na segurança de que era amado pelo Pai, ainda que não enxergasse nada além dos portais do túmulo. A esperança de sair da tumba como conquistador pode tc-Lo abandonado; ou, naquele momento nada Lhe dava a certeza de que o Pai aceitaria Seu sacrifício. Mas Ele venceu, através da fé. Ele sabia em quem havia crido e estava seguro de que tudo acabaria bem. E esta a paz que Deus concede. Ela significa unidade com o Pai, significa quietude, repouso, alegria e contentamento; significa amor, fé, companheirismo, comunhão; é libertação das preocupações, do temor e da ansiedade. O cristão que desfruta dessa paz tem uma fonte de força que não depende das circunstâncias, pois está em sintonia com Deus.Como foi observado antes, os vários sacrifícios do AT eram orações materializadas. Elas combinavam fé e obras e expressavam a necessidade de se manter um relacionamento com Deus. As pessoas não ofereciam incenso com suas orações, mas elas podiam prover o incenso. Não ministravam o sangue, mas proviam o sacrifício. Não podiam entrar no santuário, mas traziam os presentes e as ofertas que tornavam possível o serviço. Não comiam o pão da proposição, mas traziam, a oferta de manjares que seria “queimada ao ScNHOr” (v. 11).“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5:1), “porque Ele é a nossa paz” (Ef 2:14). O Israel antigo foi convidado a celebrar o fato de estar em paz com Deus e com os semelhantes, de ter seus pecadosperdoados e de desfrutar o favor do Céu. Essas eram ocasiões de alegria e gratidão, quando se esclareciam os mal entendidos e a paz e o companheirismo prevaleciam. Filhos e filhas, servos e servas e os levitas convidados deviam participar. Todos se assentavam à mesa do Senhor e se alegravam juntos “na esperança da glória de Deus" (Rm 5:2). Hoje, o povo de Deus faria bem em participar de festas que comemoram o fato de estar em paz com Deus (ver Nota Adicional no fim do capítulo). |
Lv.3:2 | 2. Porá a mão sobre a cabeça. O animal era imolado na porta da tenda da congregação, onde a maioria das vítimas era sacrificada e seu sangue aspergido sobre o altar de ofertas queimadas (ver Lv 1:4, 5). |
Lv.3:3 | 3. Toda a gordura. Não a gordura distribuída pelo corpo, mas a gordura que cobria certos órgãos era queimada sobre o altar juntamente com os rins. A palavra traduzida por “gordura” vem do heb. cheleb, de uma raiz incomum que significa “ser gordo”. A palavra para “leite” é chalab e difere de “gordura” apenas na marcação das vogais. |
Lv.3:4 | Sem comentário para este versículo |
Lv.3:5 | 5. De aroma agradável. Quando a gordura era queimada sobre o altar produzia um “aroma agradável ao Senhor”. Defender a ideia de que isso era símbolo do pecado parece inconsistente. O pecado é uma abona inação a Deus e nada que o simbolizasse podia ser colocado sobre o altar. E por essa razão que o fermento, como símbolo do pecado foi excluído (Lv 2:11, 12). O Salmo 37:20 é citado por alguns como prova de que “gordura” significa pecado. Porém, a palavra ali traduzida por “gordura” é yaqar e significa “beleza”, “magnificência” ou “preciosidade ", ao invés de gordura. E a mesma palavra que Deus usa ao chamar Seu povo de “precioso” (Is 43:4). A gordura era sempre queimada sobre o altar e Deus exigia isso (Lv 3:16); era “aroma agradável” ao Senhor; era preciosa; era “manjar da oferta queimada" apresentada ao Senhor (v, 16). Comer “a gordura daterra" (Gn 45:18, KJV) significava apreciar o melhor que a terra oferecia. |
Lv.3:6 | 6. De gado miúdo. As regras aplicadas aos animais do rebanho eram as mesmas para a manada. Deve-se observar que, nessa oferta, macho ou fêmea podia ser oferecido, mas sem defeito. O ofertante punha a mão sobre a cabeça da vítima e a imolava, depois disso, o sacerdote ministrava o sangue. |
Lv.3:7 | Sem comentário para este versículo |
Lv.3:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.3:9 | 9. A cauda toda. Mais precisamente a cauda comprida e pesada do carneiro (Ovis laticaudata). Essa cauda de carneiro geral- mente pesa de 5 a 7 kg, e seu peso pode chegar a 25 kg ou mais. Por causa do peso, a cauda se arrasta no chão e provoca dor e desconforto para o animal bem como diminui seu valor. Nos tempos antigos e ainda hoje, os pastores prendiam suportes leves às caudas ou faziam pequenos carrinhos onde a cauda pudesse ser carregada.A cauda é composta de gordura e tutano. Misturada a outras substâncias, era usada para substituir a manteiga, por parte de pessoas não inibidas pela orclem de Deus a não comer gordura. Em alguns países do Oriente, a cauda ainda é muito usada. |
Lv.3:10 | Sem comentário para este versículo |
Lv.3:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.3:12 | 12. Uma cabra. Neste caso, o procedimento era o mesmo dos outros sacrifícios. A imposição da mão, a imolação e a asper- são do sangue seguiam um padrão regular. A gordura era cuidadosamente removida e queimada sobre o altar com os rins do animal. |
Lv.3:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.3:14 | Sem comentário para este versículo |
Lv.3:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.3:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.3:17 | 17. Estatuto perpétuo. Deus ordenou que o povo de Israel não comesse gordura ou sangue. "Toda a gordura será do Senhor” (v. 16) e "todas as dízimas [...] são do Senhor' (Lv 27:30) são declarações paralelas. A razão dada para não comer gordura é que ela pertence ao Senhor (ver Lv 7:23).Ofertas pacíficas de alegria e gratidão já não são mais oferecidas literalmente. Porém, seu espírito deveria permanecer entre o povo de Deus. Até mesmo entre os supostos "bons” cristãos, poucos se alegram na paz e no amor de Deus como deveriam e como é seu privilégio. Embora a razão para isso, cm alguns casos, possa ser a falta de apreciação e reconhecimento pelo que Deus tem leito por eles, nem sempre tem sido assim, flá muitos cristãos que não compreendem que é seu privilégio ser feliz. Eles vivem à sombra da cruz ao invés de viver na luz que dela irradia. Pensam haver algo de errado em ser feliz, até mesmo que um sorriso pode ser inapropriado, e que uma risada é um sacrilégio. Apegam-se ao fato de não haver registro de que Cristo riu ou sorriu. E verdade, mas também não há registro de que Ele tenha penteado os cabelos ou tomado banho. Tais indiv íduos querem carregar o peso do mundo em seus ombros. Consideram que gastar algum tempo em recreação é não somente uma perda de tempo, mas definitivamente irreligioso. Podem ser ‘‘bons’’ cristãos, mas não são felizes. Sc eles tivessem vivido no tempo de Cristo e estado entre os discípulos, teriam questionado a conveniência de Sua presença no casamento de Caná, na Ga.lile.ia, e O teriam seguido com relutância. El.es teriam esperado por Ele com muita impaciência. Não tem Ele uma grande obra a fazer? Como, então, pode desperdiçar tempo em um evento social? Se eles soubessem que Jesus tinha apenas três anos pela frente, ficariam ainda mais perplexos.Esse tipo de cristãos sentiría haver algo de errado nas atividades sociais de Cristo. Como podería Ele gastar tempo comendo e bebendo na companhia de pecadores? Até mesmo os fariseus estavam perplexos e apontavam o jejum e a oração dos discípulos de João como uma reprovação a Cristo, que frequentava festas (ver Lc 5:29-35).Isso está escrito corno uma plena apreciação do dia em que vivemos, bem na fronteira da eternidade. Se há um tempo em que seriedade e sobriedade devem caracterizar a vida dos seguidores de Cristo, este é o tempo. À vista da crise que se aproxima, devemos viver "em santo procedimento e piedade’ (2Pe 3:11). Toda frivolidade e despreocupação devem ser postas de lado, e um espírito solene deve tomar posse de cada crente. Grandes e solenes eventos se aproximam rapidamente e, por isso, não há tempo para coisas inúteis e insignificantes. O Rei está às portas.Esses fatos, no entanto, não devem nos levar a esquecer de que somos filhos do Rei, que nossos pecados foram perdoados e dc que temos o direito de ser felizes e alegres. A obra deve ser terminada e devemos tomar parte nisso. Porém, alguns falam como se tudo dependesse deles. Em suas orações, eles lembram a Deus o que precisa ser feito, parecendo temível que Deus possa esquecer alguns assuntos preciosos ao seu coração. São “boas” pessoas, ansiosas o tempo todo por fazer o que é certo, mas jamais aprenderam a levar seus fardos ao Senhor. Eles fazem o melhor que podem para carregar o fardo e, mesmo gemendo sob o peso, estão decididos a nunca desistir. Eles lutam e fazem o que é bom, são obreiros valiosos e o Senhor os ama ternamente.Entretanto, apesar de todo o seu trabalho e esforço, uma coisa lhes falta - fé em Deus. Falta-lhes fé que Aquele que começou a boa obra há de terminá-la (cí. Fp 1:6). Ele está tão interessado nisso quanto eles estão, e até mais; e está fazendo tudo o que pode ser feito no momento. Essas pessoas encontram pouca alegria na religião, e muita preocupação c ansiedade. São como Marta, que trabalhava e se preocupava, deixando de lado a coisa necessária. Olham com desaprovação para as Marias, queixam-se delas ao Senhor e têm dificuldade em entendei' como Cristo aprovou a parte de Maria. Por acaso, a refeição estaria pronta se houvesse duas Marias e nenhuma Marta? — perguntam eles. Esses cristãos trabalham e são fiéis no que fazem; mas, no íntimo, sentem que os outros não fazem a sua parte e que há demasiado peso sobre suas costas.A mesma lição é enfatizada na parábola do filho pródigo. O filho mais velho argumentou que jamais havia feito algo errado. Sempre trabalhara duro e não tinha desperdiçado tempo em festas e farras. Então, chegou o filho mais novo, depois de gastar sua parte da herança em uma vida de orgia. Diante disso, o irmão mais velho se sentiu ofendido e não queria ir à festa em homenagem ao irmão esbanjador. Em vão o pai tentou convencê-lo. Ao invés disso, ele repreendeu o pai, dizendo que mal o filho pródigo voltou para casa, depois de desperdiçar a herança com prostitutas, o pai lhe deu uma festa e matou o novilho cevado, mas jamais fez coisa alguma por ele, o filho obediente (Lc 15:30).Os cristãos devem ser pessoas otimistas mesmo em meio aos eventos mais solenes. Cristo era confiante e seguro, mesmo ao enfrentar a cruz. Por que não deveriamos ser também? Deus pôs uma nova canção no coração dos remidos. Eles são filhos do Altíssimo, andam com Deus e estão seguros em Seu amor.Nem todos os cristãos têm a paz de Deus no coração como lhes é permitido ter. Esquecem-se da promessa de Cristo: "Deixo-vos a paz (...) Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (jo 14:27).Muitos têm o coração conturbado. Sentem medo e se preocupam. Alguém que lhes é caro está fora do redil e eles “oram para trazê-lo de volta”. Dia e noite, labutam e oram. Não deixam nenhuma pedra sem ser revolvida no esforço de buscar a salvação dessa pessoa querida. Se alguém pudesse ser salvo pelas obras de outro, eles estariam determinados a fazê-lo.Eles levam Deus em conta. Oram como se Deus precisasse de estímulo. E, finalmente, a pessoa querida volta-se para Deus. Que felicidade! Agora podem descansar, a tarefa foi cumprida.E possível que lhes tenha ocorrido, alguma vez, que Deus está tão interessado na conversão daquela pessoa como eles estão? já lhes ocorreu que, antes mesmo de começarem a orar e labutar, Deus colocou em ação os meios necessários para alcançar a mesma finalidade? Deus não pode salvar uma pessoa contra sua própria vontade, mas há muitas coisas que Ele pode fazer e faz todas elas. Mas, o Senhor pode fazer ainda mais se cooperarmos com Ele e, com humildade, perguntarmos se há algo que possamos fazer para ajudar, ao invés de tentar controlá-Lo.As vezes, somos inclinados a assumir o trabalho de Deus e pedir Sua ajuda quando seria melhor se reconhecéssemos o Seu trabalho e cooperássemos com Ele. Quando isso acontece, a paz toma conta do coração. Não haverá menos oração e trabalho, mas a ênfase será mudada. As orações serão feitas com fé. Se, de fato, cremos que Deus age e está interessado na salvação das pessoas, oraremos mais do que nunca; mas deixaremos a responsabilidade com Deus. Em alegria e contentamento apresentaremos o coração a Deus, pois isso é “aroma suave".Capítulo 4LEVfTICOpor ignorância, e isso for oculto aos olhos da coletividade, c se fizerem, contra algum dos mandamentos do Senhor, aquilo que se não deve fazer, e (orem culpados, |
Lv.4:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:2 | "2. Quando alguém pecar. As ofertas pelo pecado foram mencionadas primeiramente em conexão com a consagração de Arão e de seus filhos (Ex 29:14), mas não foram nessa ocasião ordenadas para o povo em geral. As palavras ""pecado” e ""oferta pelo pecado” são traduzidas da mesma palavra hebraica, chatsath, o que implica um relacionamento próximo entre elas. ""Pecado” requeria uma oferta pelo pecado. Trazer uma oferta pelo pecado significava que um pecado havia sido cometido. Ao trazer a “oferta pelo pecado” ao santuário, a pessoa estava literalmente trazendo o pecado representado por ela e pelo qual devia se fazer expiação. As ofertas pelo pecado são mencionadas cm ligação com a construção do taber- náculo e o estabelecimento do sacerdócio. Antes, somente ofertas queimadas eram oferecidas. As várias palavras usadas na Bíblia para definir e descrever o pecado contêm os seguintes conceitos:
1. Pecado é desvio de um padrão definido, transgressão da lei de Deus (IJo 3:4). Se imaginarmos a lei como uma linha reta a ser seguida, qualquer afastamento da rota será pecado. Esse desvio pode ser acidental ou intencional, mas em ambos os casos é pecado.
2. Pecado é não alcançar, é falhar em atingir o alvo da perfeição. O pecado é como uma flecha que não atinge o alvo. O arqueiro pode ter feito o melhor, mas não retesou o arco com força suficiente para a flecha atingir o alvo. Ele não alcançou. ""Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3:23).
3. Pecado é desobediência. Desobedecer é possível somente quando se tem conhecimento da lei e de sua transgressão. Há graus diferentes de culpa na desobediência, e Deus considera isso. Porém, toda transgressão é grave. O impenitente que persiste no erro, eventualmente cometerá o pecado imperdoável.
4. Pecado é ofensa contra Deus. A pessoa pode pecar contra o próximo, mas a primeira e maior ofensa é contra Deus. Por isso, a confissão deve ser feita primeiramente a Deus. O filho pródigo pecou gravemente contra o pai, contudo, ao retornar, suas primeiras palavras foram: ""Pai, pequei contra o céu, e contra ti” (Lc 15:18). Ele colocou a questão da maneira correta. Por mais graves que fossem suas transgressões contra as pessoas, sua maior ofensa foi contra Deus. Este é o caso em todos os pecados.Por ignorância. Ou seja, ""sem intenção” (NVJ), involuntariamente, ínadverti- damente, sem pensar ou descuidadamente.Contra qualquer dos mandamentos. Isso se refere particularmente aos dez mandamentos, mas também inclui outras ordens de Deus.Todo o santuário, incluindo os equipamentos, sacerdócio e ritual, dizia respeito ao pecado. Os serviços se voltavam para a desobediência humana e a necessidade de salvação. Não fosse o pecado, não haveria necessidade de um altar sobre o qual as vítimas fossem colocadas. Não haveria morte de animais, nenhum derramamento de sangue nem ministério de expiação. Sem dúvida, haveria um lugar onde se pudesse encontrar a Deus, mas o serviço seria de natureza diferente.A malignidade do pecado não está, necessariamente nem somente, no ato praticado. O mesmo pecado cometido por pessoas diferentes não é igualmente pecaminoso. A luz sempre traz responsabilidade. Um pecado idêntico cometido por uma pessoa ignorante e por alguém altamente civilizado deve ser considerado e julgado, em cada caso, de um ponto de vista diferente. Deus leva todas as coisas em consideração e mostra, neste capítulo, que faz provisão para isso.Desse modo, há certa gradação nas penalidades impostas por pecados cometidos por pessoas que ocupam diferentes posições.LEvrncoO que recebeu luz tem mais responsabilidade do que aquele que vive na ignorância. Neste capítulo, quatro tipos de transgressores são considerados e cada um é trataclo de acordo com sua posição. O pecado de uma pessoa importante afeta mais pessoas do que o de uma menos importante e, por isso, sua falta deve ser tratada com mais severidade.
" |
Lv.4:3 | 3. O sacerdote ungido» Todos os sacerdotes eram ungidos, mas somente o sumo sacerdote recebia a unção na cabeça; por esta razão, ele é chamado “o sacerdote ungido” (ver Ex 29:7-9; Lv 8:12, 13). Ele é designado como ”o sumo sacerdote entre seus irmãos, sobre cuja cabeça foi derramado o óleo da unção” (Lv 21:10). Comumente ele é chamado apenas de “o sacerdote”. Somente quatro vezes nos livros de Moisés ele é chamado “sumo sacerdote” e, em cada caso, a tradução literal seria “grande sacerdote” (NLTH) ou “sacerdote chefe” (ver Lv 21:10; Nm 35:25, 28).Para escândalo do povo. Ou melhor, “tornando o povo culpado” (NTLH). O sumo sacerdote defendia e representava o povo (ver Lv 16:15, 16; Zc 3:1-4). Em harmonia com esse princípio, também os profetas se identificavam com os pecados do povo. Embora como mensageiros de Deus repreendessem o povo por suas transgressões, quando oravam, eles se achegavam a Deus como se fossem um com o povo no pecado repreendido. Por isso eles dizem repetidamente “nós pecamos” e não simplesmente “eles pecaram”. “Eu e a casa de meu pai ternos pecado” (Ne 1:6), “porque pecamos” (Is 64:5, 7), “temos pecado contra o Senhor” (Jr 3:25, ver 8:14; 14:7; Dn 9:5, 8, 11, 15).O caráter representativo do sumo sacerdote precisa ser enfatizado. Ele era o representante, aquele que agia pelo povo era todas as coisas pertinentes ao santuário. Na figura do sumo sacerdote resumia-se todo o sacerdócio. Quando Adão pecou “a morte passou a todos os homens” (Rm 5:12), pois“pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores” (Rm 5:19). Adão foi um representante do mesmo modo que Cristo. Adão, “o primeiro homem”, era a cabeça da humanidade; Cristo, o segundo homem, o segundo Adão, o Senhor do céu, é a cabeça da nova humanidade (lCo 15:45- 47). “Assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. Porque, como, pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores, assim também, por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos” (Rm 5:18, 19). “Porque, assim como, em Adão, todos morrem, assim também todos serão vivificados em Cristo” (lCo 15:22).O sumo sacerdote, em sentido especial, como a figura de Cristo, era o homem representativo. Ele representava todo o povo de Israel e carregava seus fardos e pecados. Ele levava a iniquidade das coisas santas e arcava com o julgamento de Israel. Quando ele pecava, Israel pecava. Quando entrava no santuário, ele o fazia em favor do povo; e, quando se apresentava diante de Deus, era o povo quem se apresentava. Ele representava o povo; era o povo. Quando ele pecava, dele se exigia que trouxesse o mesmo sacrifício pelo pecado trazido quando toda a nação pecava.Um novilho sem defeito. Machos e fêmeas podiam ser oferecidos em holocausto como oferta pelo pecado, mas eles deveríam ser “sem defeito”. O sumo sacerdote oferecia um novilho pelo seu pecado e pelo pecado de todo o povo (Lv 4:14). |
Lv.4:4 | 4. Porá a mão. Era a mesma cerimônia de todos os holocaustos, exceto quando aves eram oferecidas. A imposição da mão denotava não apenas a dedicação do animal a Deus. Na verdade, quando o ofertante se inclinava sobre a cabeça da vítima, ele seidentificava com da, e ela se tornava seu substituto (ver Lv 1:4).A imposição da mão era acompanhada pela confissão do pecado que havia motivado o ato do sacrifício (Lv 5:5). Esse princípio se aplicava a todos os sacrifícios pelo pecado, sendo, portanto, um ato significativo. Ao confessar o pecado e inclinar-se sobre a vítima, o pecador declarava sua fé em Deus, que havia provido um substituto para sofrer a penalidade por seu pecado. Trazer o sacrifício não era a penalidade. A penalidade era a morte, e o animal era que pagava. |
Lv.4:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:6 | 6. Aspergirá dele [sangue] sete vezes. Como não havia ninguém acima do sumo sacerdote na hierarquia que pudesse oficiar por ele, ele próprio ministrava o sangue. Nos sacrifícios previamente considerados, o sangue era aspergido sobre o altar de ofertas queimadas, no pátio ou colocado sobre os chifres. Porém, quando o sacerdote ungido pecava, o sangue era levado ao interior do santuário. Isso ocorria, sem dúvida, porque seu pecado era considerado mais sério do que os demais, e Deus o via como algo digno de preocupação. O sacerdote mergulhava o dedo no sangue e o aspergia sete vezes diante do véu "na presença do Senhor"'. Ele punha ainda um pouco de sangue sobre os chifres do altar de incenso, do qual também é dito "perante o Senhor" (v. 7).Deve-se notar que o sacerdote não aspergia o sangue sobre o véu, mas diante dele. Também é interessante observar que ele usava somente um dedo na aspersão. Além disso, esse tipo de aspersão era feita apenas quando o sacerdote ungido ou toda a congregação pecava. Não se sabe com que frequência o sacerdote pecava e trazia o novilho para o holocausto. E provável que isso não ocorresse muitas vezes, mas é evidente que o povo pecava sempre individualmente. Há poucos registros de pecados nacionais, como aqui são descritos. O único registro definido é quando o povo dançou em voltado bezerro de ouro (Êx 32). É verdade que houve outras apostasias nacionais, mas, como a oferta devia ser apresentada somente quando Israel se arrependesse de seus pecados, não deve ter havido muitos outros casos.A aspersão do sangue tinha referência com as tábuas da lei, que estavam logo atrás do véu. No entanto, o sangue não alcançava as tábuas da lei, o véu se interpunha entre eles. No serviço diário, o tempo em que o pecador deveria enfrentar a lei não havia chegado. Isso era reservado para o Dia da Expiação, que representava o dia do julgamento para Israel (ver Hb 10:19, 20). |
Lv.4:7 | 7. Sobre os chifres do altar. Além da aspersão do sangue diante do véu, o sacerdote punha também um pouco de sangue sobre os chifres do altar do incenso. Ao fazer isso, ele tocava um chifre de cada vez, fazendo uma marca de sangue com seu dedo, e assim registrava o fato de que. se havia cometido pecado e que uma oferta havia sido trazida. O sangue colocado nos chifres era do animal que carregava o pecado, sendo, portanto, um sangue pecaminoso. Era necessário fazer expiação sobre os chifres "uma vez no ano" (Ex 30:10). A porção de sangue não usada era derramada na base do altar de ofertas queimadas. |
Lv.4:8 | 8. A gordura do novilho. Ver Levítico 3:3 e 5. Aqui não se menciona um "aroma agradável ao Senhor”; porém, o lato de ser queimada sobre o altar, indica que era agradável a Deus. |
Lv.4:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:10 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:12 | 12. Fora do arraial. O novilho todo era levado para fora do arraial e queimado em lugar limpo, não meramente para se dispor dele nem por ser considerado imundo, pois ele é chamado “coisa santíssima” (Lv 6:25). Hebreus acrescenta um significado simbólico da queima da vítima. Paulo diz: “Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo Seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Hb 13:12, 13).A queima cio corpo fora do arraial era um tipo de Cristo, crucificado fora da cidade de Jerusalém “para santificar o povo, pelo Seu próprio sangue" (Hb 13:12). Alguns veem nesse pensamento ampliado que Ele morreu pelo mundo e não apenas pelos judeus. Nenhum uso sacrifical foi leito do corpo, embora fosse considerado santíssimo. Como não foi queimado sobre o altar, nenhum valor redentívo partiu do corpo. Pois, não era o corpo que contava na expiação, “porquanto é o sangue que fará expiação em virtude da vida" (Lv 17:11).No entanto, não era o sangue em si mesmo que expiava, mas o sangue derramado e aplicado. Nenhuma expiação seria válida no serviço sacrifical apenas por matar um animal e derramar seu sangue no solo. O sangue devia ser recolhido em uma vasilha c, depois disso, o sacerdote o ministrava através da aspersão. Era o sangue aspergido que efetuava a expiação, e não a porção não usada do sangue derramada no solo mais tarde (ver Lv 4:7). A expiação era feita pelo sangue colocado nos chifres do altar e não pelo sangue derramado na terra (Êx 29:12; 30:10; Lv 4:7, 18, 25, 30, 34).E lamentável que os cristãos enfatizem “o sangue derramado”, expressão não encontrada na Bíblia, e se esqueçam do “sangue aspergido”, que por si efetua a expiação. O sangue derramado era o sangue não utilizado, derramado na base do altar depois que a expiação era feita. Paulo fala do “sangue da aspersão” (Hb 12:24), ou seja, o sangue ministrado. Na instituição da Páscoa, foi ordenado que o povo de Israel matasse um cordeiro e marcasse o Jintel e as ombreiras da porta com sangue (Ex 12:7, 22, 23). Deus não prometera salvar o primogênito pela morte do cordeiro, mas a salvação viría depois que o sangue fosse aplicado nas portas.O mesmo princípio está contido em todas as ofertas. Não é suficiente apresentar a vítima e sacrificá-la, o sanguedeve ser aplicado. Depois de Sua ascensão, Cristo, “pelo Seu próprio sangue, entrou no santo dos santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” (Hb 9:12), “como ministro do santuário e do verdadeiro taber- náculo” (Hb. 8:2) Ele ministra em nosso favor. Essa fase do ministério de Cristo é tão necessária para a salvação como era o ministério do sangue do cordeiro no tempo da primeira páscoa e de todas as ofertas, em que o sangue era derramado.O ministério do sangue no grande Dia da Expiação era o ponto alto no serviço anual. O sacrifício da vítima era importante, com certeza - sem o sacrifício não havería sangue para ministrar-, mas o clímax era alcançado quando o sumo sacerdote entrava no santo dos santos com o sangue do bode do Senhor (ver Hb 9:25). Do mesmo modo, Cristo “pelo Seu próprio sangue, entrou no santo dos santos, uma vez por todas” (Hb 9:12). Sua morte no Calvário foi essencial — sem ela, nada haver ia "para oferecer” (Hb 8:3) -, mas sem o contínuo ministério do sangue no santuário celestial, o sacrifício do Calvário seria inoperante.A maior parte dos cristãos não entende nem aprecia o ministério de Cristo como o grande Sumo Sacerdote. É certo que creem no derramamento do sangue, mas falham na compreensão de que deve haver um ministério, ou a aplicação do sangue para torná-lo eficaz, já é tempo de a atenção do mundo e dos cristãos, em particular, ser chamada para a obra na qual Cristo está agora envolvido. Muitos perguntam por que Cristo está demorando tanto. Eles sabem que Cristo foi para o Céu, mas nada sabem de Seu trabalho de mediação. Não têm seguido o Cordeiro e não sabem onde Ele está agora e que obra está realizando. E dever e privilégio do povo de Deus hoje, é sua tareia designada, restaurar as antigas veredas (ver Ls 58:12) e apresentar Cristo ao mundo como mediador e grande Sumo Sacerdote.Seu trabalho está quase eonsumacio e, quando terminar, Ele virá em poder e glória. |
Lv.4:13 | 13. Toda a congregação. Os indivíduos pecavam com frequência e apresentavam as ofertas requeridas, mas era raro que a nação, como um todo, pecasse por ignorância (ver v. 2, 6).Aquilo que se não deve fazer, isso inclui todos os pecados, grandes e pequenos, mas refere-se principal mente aos chamados pequenos pecados. Não é a flagrante violação que se contempla aqui, mas os relativamente menores, alguma coisa “contra algum dos mandamentos do Senhor’’, "aquilo que não se deve fazer”. A prática de qualquer uma dessas coisas implicava culpa, e uma oferta pelo pecado deveria ser levada à porta da tenda da congregação. |
Lv.4:14 | 14. E o pecado que cometeram. Isso pressupõe ignorância de que o que havia sido feito era pecado (ver v. 2). Sob essas circunstâncias, “a coletividade” devia apresentar a mesma oferta requerida do sacerdote quando ele pecava. A congregação provia o novilho, como se todos fossem culpados. Os anciãos, escolhidos dentre as várias tribos, levavam o novilho ao lugar do sacrifício, punham as mãos sobre o animal e o sacrificavam. Nada é dito sobre confissão, mas isso está implícito no ato da imposição das mãos. Sem confissão, a apresentação da oferta seria inválida, pois não haver ia transferência do pecado do pecador para o sacrifício. Além disso, não era a forma de confissão, mas o fato que é aceitável a Deus. |
Lv.4:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:17 | 17. Molhará o dedo no sangue. O ministério do sangue era o mesmo como no caso de um sacerdote que pecasse (ver v. 7). Como o sacerdote usava somente um dedo ao ministrar o sangue, apenas uma pequena porção do sangue do novilho era usada. |
Lv.4:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:19 | 19. Toda a gordura. Após terminar o ritual com o sangue, o sacerdote removia toda a gordura do novilho, seguindo o mesmoprocedimento corno no caso em que o sacerdote tivesse pecado (ver v. 6-8). |
Lv.4:20 | 20. O sacerdote por eles fará expia- ção. No caso do (sumo) sacerdote ungido, nada é dito de expiação ou perdão. Sem dúvida, ele recebia o perdão como os demais quando confessava os pecados. No entanto, quando o sumo sacerdote ministrava seu próprio sacrifício, podia parecer que o homem fazia sua própria expiação, por isso, a afirmação é omitida. Mas, quando o povo está envolvido, “o sacerdote por eles fará expiação, e eles serão perdoados". (3 ritual de levar o novilho para fora do acampamento e queimá- lo em lugar limpo era o mesmo procedimento feito quando o sacerdote pecava. |
Lv.4:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:22 | 22. Quando um príncipe pecar. Entende-se por “príncipe” o líder de uma tribo ou o líder de uma divisão da tribo. Incluem-se aqui tanto líderes civis quanto religiosos - príncipes, capitães, chefes, governadores — chamados “príncipes” (Gn 17:20; Nm 2:3; Nm 3:24,32; 2Cr 1:2). O príncipe provavelmente não estava ciente de sua transgressão e não se equiparava ao sumo sacerdote no conhecimento da lei, por isso a oferta que se exigia dele era menor do que no caso do sumo sacerdote. |
Lv.4:23 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:24 | 24. E porá a mão sobre a cabeça. Segue-se o mesmo padrão das outras ofertas e tem o mesmo significado. Ao pôr as mãos sobre a vítima, o pecador identificava-se com ela, transferia-lhe seus pecados pela confissão e a apresentava como seu substituto. |
Lv.4:25 | 25. Sangue. A ministração do sangue do bode é diferente da do novilho. Neste caso, o sacerdote não leva o sangue para o santuário, mas pega a vasilha e faz o procedimento no altar de oferta queimada. A li, ele põe o sangue nos chifres do altar com seu dedo. |
Lv.4:26 | 26. Toda a gordura da oferta, queímá-Sa-á sobre o altar. Em todos os casos, quer em ofertas queimadas (Lv 1:8), de paz (3:3) ou ofertas pelo pecado (4:8), a gordura removível era queimada sobre o altar.LEVfriCO 4:32Com isso. o sacerdote completava sua obra em fa\or do príncipe que havia pecado, e este saia perdoado. Aqui não há instrução sobre o que devia ser leito com o corpo da vítima. De acordo com Levítico 6:26, a carne era dada ao sacerdote, que devia comê-la no lugar santo, no pátio do tabernáculo da congregação. |
Lv.4:27 | 27. Se qualquer pessoa do povo da terra. O procedimento era o mesmo no caso de um príncipe, com exceção de que o homem comum devia trazer uma fêmea em vez de um macho. A fêmea era de algum modo inferior na escala de valor em relação ao macho e, portanto, era facilmente adquirida. O ritual de sangue e a disposição da gordura eram os mesmos que os dos sacrifícios pelos príncipes que pecavam (v. 23-26). |
Lv.4:28 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:29 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:30 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:31 | 31. Como aroma agradável. Desse modo, a gordura queimada sobre o altardevia ser sempre aceitável a Deus, pois nada impuro jamais podia ser colocado no altar. |
Lv.4:32 | 32. Uma cordeira como oferta pelo pecado. Um cordeiro era sempre mais barato que um bode, por esta razão esperava-se que uma pessoa pobre trouxesse um cordeiro, ou cordeira. Assim, esperava-se um cordeiro como oferta do pobre. !. significativo que Cristo repetidamente falou sobre o Cordeiro de Deus. Ele é o sacrifício do homem pobre. O ritual, em todos os aspectos, era o mesmo do bode.Uma provisão para uma escala graduada com relação ao valor de ofertas prescritas reflete tanto a justiça quanto a misericórdia de Deus. Em primeiro lugar, o valor do sacrifício apresentado se determinava pelo grau de responsabilidade do pecador e, em segundo, por sua disponibilidade de prover uma oferta.Capítulo 5V Se as suas posses não lhe permitirem trazer uma cordeira, trará ao Senhor, como oferta pel a culpa, pelo pecado que cometeu, duas rolas ou dois pombinhos: um como oferta pelo pecado, e o outro como holocausto.dela tomará um punhado como porção memorial e a queimará sobre o altar, em cima das ofertas queimadas ao Senhor; é oferta pelo pecado.coisas, e lhe será perdoado; o restante será do sacerdote, como a oferta de manjares. |
Lv.4:33 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:34 | Sem comentário para este versículo |
Lv.4:35 | Sem comentário para este versículo |
Lv.5:1 | 1. Quando alguém pecar. Na Bíblia hebraica, os versos 1-13 se juntam ao capítulo 4, evidentemente pela razão de eles lidarem com o mesmo assunto deste capítulo, ou seja, as ofertas pelo pecado. No entanto, elas são de um caráter levemente diferente, tratando-se de casos limítrofes entre ofertas pelo pecado e pela culpa, partilhando a natureza de ambas e sendo chamadas por ambos os nomes.A voz da imprecação. Ou seja, “uma imprecação pública'’. O cenário é uma cena judicial em que testemunhas são chamadas a depor. Alguém se recusa a testemunhar e é declarado culpado. As vezes, há deveres desagradáveis que se prefere evitar, mas que devem ser cumpridos.Ao dizer a verdade, deve-se ser cuidadoso e ter motivos para não julgar o irmão. Deve-se cuidar para que os fatos alegados sejam reais e não apenas suposições. A evidência circunstancial pode apontar o caminho para a verdade, mas pode também ser completamente equivocada. Deve-se evitar conclusões infundaclas.Um caso em questão é a de um diácono visto por vários membros da igreja em um sábado, levando um pequeno feixe de lenha em roupas de trabalho. Mais tarde, ele foi visto no culto, como se nada houvesse acontecido. Como a transgressão foi pública, chamaram-no para questioná-lo, mas ele não pareceu demonstrar arrependimento.LEvrncoNão houve duvida sobre o caso e ele não negou o que havia feito. As testemunhas e o acusado concordaram com o que havia acontecido. A ação era urna flagrante violação do sábado; então ele a explicou.Naquela manhã, bem cedo, ele havia se sentido impressionado a visitar uma viúva com dois filhos pequenos, a quem pretendia levar à Escola Sabatina. Ao chegar a casa, ele encontrou a mãe doente e a casa sem aquecimento. Ele voltou para sua casa, mudou de roupa e levou um pequeno feixe de lenha para a família necessitada, isso foi visto pelas testemunhas, mas como não conheciam as circunstâncias, chegaram à conclusão de que ele estava fazendo algo impróprio no sábado.Uma testemunha deve dizer a verdade, somente a verdade e nada mais do que a verdade. Não deve inventar, acrescentar e tirar nem deve enganar; não deve julgar os motivos que levaram ao ato. Muita injustiça e tristeza poderíam ser evitadas se esse princípio fosse cuidadosamente seguido. |
Lv.5:2 | 2. Alguma coisa imunda. As pessoas nos tempos antigos não tinham o conhecimento médico e sanitário disponível hoje. Não havia como saber que, ao ter contato com certas doenças, podia-se contraí-las e contaminar outros. Assim, o único princípio seguro era evitar tudo o que fosse suspeito. Transgredi-lo podia levar a uma epidemia. Como medida preventiva, esse princípio ainda é válido.As leis levíticas eram, de fato, preocupadas principalmente com a "impureza”. Ao mesmo tempo, esses regulamentos tinham significado tanto para o corpo como para a alma. Desse modo, como as pessoas não estavam preparadas para compreender ou apreciar o aspecto físico, em sua totalidade, esse valor, embora implícito, não é mencionado com frequência. A palavra tame, traduzida por "impuro”, nunca é usada no AT exceto no cenárioda "impureza” em Levítico. Nos v. 1 e 4, é óbvio que a credibilidade moral é o objeto de preocupação. Assim, como a "impureza” dos v'. 2 e 3 se equipara com a dos v. 1 e 4, sendo pecado do mesmo tipo, deve também ser essencialmente uma questão de credibilidade moral. No código Levítico, “impureza” é essencial mente moral ou culpa cerimonial e pode ou não implicar "impureza” física real. |
Lv.5:3 | 3. E o souber depois. A pessoa pode ser ignorante e, portanto, seu ato ser desculpável; mas, embora ignorante, pode ser que ela se torne uma ameaça aos outros como portadora de uma infecção. Em certos casos, pode ser que ela não seja totalmente inocente e se deve ensinar uma lição para impressioná- la bem como aos outros. No entanto, culpa plena não se atribui ao ignorante, exceto se ele o é voluntariamente por não aproveitar a oportunidade de saber mais.Alguns deliberadamente fecham os olhos para a luz, assegurando a si mesmos que, se não veem, estão livres da responsabilidade da culpa. No entanto, em um julgamento, é preciso dar um relato não apenas a respeito do que se sabe, mas do que se podia saber caso a pessoa se esforçasse para tanto. |
Lv.5:4 | 4. Quando alguém jurar temeraria- mente. Isso não se refere à conversação, mas à solene confirmação de uma promessa a ser cumprida ou para refrear-se de fazer certas coisas. Quando se entrava em um contrato ou concerto, havia acordo mútuo, confirmado por um juramento. Se u ma das partes contratantes se esquecesse da promessa feita pelo juramento, ou se a repudiasse, quando mais tarde se conscientizasse da quebra do acordo, então seria culpado.Quebrar a palavra empenhada é um pecado flagrante do nosso tempo e parece aumentar cada vez mais. Os cristãos devem se precaver disso. E fácil seguir os caminhos do mundo e menosprezar os caminhos que Deus estabeleceu. |
Lv.5:5 | 5. Confessará. A pessoa é culpada e sabe disso. Uma confissão geral não é o bastante. Deve-se confessar “a falta específica". Não se deve fazer menos que isso. |
Lv.5:6 | 6. Sua oferta pela culpa. Isso consistia de urna cordeira ou unia cabrita do rebanho. O animal era oferecido de modo regular e o sacerdote fazia expiação pelo oíertante em relação a seu pecado. |
Lv.5:7 | 7. Pombinlios. Deus é compassivo para com os pobres demais para fazerem o sacrifício comum. O transgressor apresentava duas rolinhas ou pombinlios ao sacerdote. Um era oferecido pelo pecado e o outro, como oferta queimada. |
Lv.5:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.5:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.5:10 | Sem comentário para este versículo |
Lv.5:11 | 11. Flor de farinha. O culpado podería ser pobre demais para levar as rolinhas ou os pombos. Porém, até o mais pobre podería apresentar, pelo menos, uma pequena porção de farinha. Lie não devia por azeite ou incenso sobre a oferta, pois se tornaria uma oferta de cereais. Sem esses elementos, era uma oferta pelo pecado.O sacerdote tomava um punhado de flor de farinha e a queimava sobre o altar, do mesmo modo que as outras "ofertas queimadas diante do Senhor”. A menos que se considerasse como oferta de cereais, Deus repete que é uma. "oferta pelo pecado".Aqui há uma situação incomum: uma oferta pelo pecado sem sangue derramado. Mas, há também outra coisa surpreendente: ofertas pelo pecado nunca eram colocadas sobre o altar. Por uma questão de ênfase. Deus repete: "é oferta pelo pecado". Como explicar a diferença no ritual que Deus permite aqui?De acordo com Hebreus 9:22, “sem derrama mento de sangue não há remissão” do pecado. Essa é a regra. Levítico 5:11-13 apresenta uma exceção à regra geral. Nem todas as coisas, mas “quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue" (Hb 9:22). O fato é que, neste caso, uma oferta pelo pecado sem sangue efetuava aexpiação, e isso provavelmente explique o "quase”.Para se ter certeza, jamais pode haver real remissão do pecado fora do sangue cie Cristo. Se assim fosse, Sua morte seria em vão: porém, no tipo havia casos em que a remissão e a purificação se efetuavam sem o imediato derramamento de sangue. |
Lv.5:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.5:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.5:14 | Sem comentário para este versículo |
Lv.5:15 | 15. Quando alguém cometer ofensa. As “coisas sagradas do Senhor" são as pri- mícias, os dízimos, as ofertas e o que mais pertencesse ao Seu serviço. A transgressão aqui considerada envolvia reter ou diminuir, ou seja, pagar menos do que era devido. A oferta requerida por esta falta era um “carneiro sem defeito”. Mas isso não era suficiente para que aquele que havia transgredido também fizesse restituição e acrescentasse “o seu quinto” (v. 16). A prov isão era um fator limitante para deliberar, ainda que temporariamente, a retenção. Onde havia uma questão sobre a quantia envolvida, o sacerdote devia fazer uma estimativa. Após ser feita a restituição, "o sacerdote, com o carneiro da oferta pela culpa, fará expiação por ele, e lhe será perdoado” (v. 16). |
Lv.5:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.5:17 | 17. E fizer contra algum de todos os mandamentos. A segunda situação é muito parecida com a primeira (v. 14-16), mas diz respeito à prática de coisas proibidas. Tais coisas, embora não especificamente mencionadas, provocavam o desagrado de Deus.Deus lida com princípios ao invés de detalhes. Os dez mandamentos lidam com princípios fundamentais. O mandamento “não furtarás" não especifica o que não pode ser tomado. Lie é todo-abrangente. Não diz: “Não furtarás coisas grandes” nem diz "não furtarás coisas pequenas”. Diz simplesmente: "Não furtarás.” Do mesmo modo, às vezes. Deus não entra em detalhes. Tivesse Ele agido assim, alguns poderíam ser tentados a pensar com mais seriedade nas coisas mencionadas do que nas omitidas. Portanto, Deus inclui todas as transgressões na declaração:“aquilo que se não deve fazer”. Assim, ninguém podia alegar ignorância. Isso pode parecer um preceito duro, mas era justo. |
Lv.5:18 | 18. Por ignorância. Ignorância é algo de que se pode arrepender-se. Geralmentenão se pensa na ignorância como transgressão. Deus tem e nós também devemos ter compaixão pelo ignorante, mas deve-se lazer tudo o que est iver ao alcance para evitar desculpar as deficiências.Capítulo 6i O sacrifício pelos pecados voluntários. 8 A lei do holocausto,diante do altar.oferecerão ao Senhor no dia em que aquele for ungido; a décima parte de um efa de f lor de farinha pela oferta de manjares contínua; metade dela será oferecida pela manhã, e a outra metade, à tarde.o holocausto, se imolará a oferta pelo pecado, perante o Senhor; coisa santíssima é. |
Lv.5:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:2 | 2. Cometer ofensa contra o Senhor. De maal, “agir dolosa mente”, “agir cie má fé".Negar ao seu próximo. A negação de uma verdade ou a mentira aqui descrita é, primeiramente, uma transgressão contra Deus e depois um pecado contra o próximo. E inaceitável que um homem mentisse ao próximo e negasse "o que este lhe deu em depósito” e fizesse isso por ignorância. Certamente parecería que ele sabia não estar dizendo a verdade ao afirmar jamais ter recebido algo que tinha sido confiado a ele. No caso de mentir conscientemente e ainda reter o que pertencia a outro era uma dupla transgressão - roubar e mentir. O ofensor seria culpado de pecado deliberado.O que este lhe deu em depósito. Ou "em parceria ’ (KJV), como sociedade ou contrato. Em sociedade, o cristão deve exercer uma constante vigilância para que cada sócio receba o que lhe é devido; e, em contrato, deve haver fiel desempenho de ambas as partes no acordo. Não deve haver intenção de enganar, nem levar vantagem em falhas, mas sim um cuidado zeloso pelos interesses dooutro sócio. Se assim não for leito, o homem que transgride é culpado.Tiver usado de extorsão. Seria (orçar a verdade dizer que isso podería ser feito em ignorância. Alguns tentam justificar essa questão afirmando que a tal pessoa pensava que a coisa tomada lhe pertencia e que ele tinha o direito de tomá-la de volta por violência. Nessas condições, ela era culpada e devia apresentar urna oferta pela transgressão.Enganando o seu próximo (NVI). Enganar signif ica planejar deliberadamente, e aqui outra vez a pessoa é culpada. |
Lv.6:3 | 3. Tendo achado o perdido. De algum modo, isto é mais sério do que os casos precedentes, pois a pessoa não apenas mente, mas f irma sua mentira por meio de juramento legal ou não. Em ambos os casos, ela é culpada de jurar falsamente. |
Lv.6:4 | 4. Restituirá aquilo que roubou. Como todos esses casos requerem restituição, Deus prescreve para cada um deles uma penalidade equipará ve I. Primeiro vem a confissão e depois a restituição, isso devia ser feitol ev ít ico 6:4“no dia da sua oferta pela culpa" (v. 5). Em outras palavras, a restauração devia acompanhar a confissão e não podia ser adiada.A restituição c parte vital do que Deus requer da pessoa que deseja se livrar da culpa do pecado. Nesses casos, convicção do pecado, tristeza e confissão sozinhas não são suficientes. Iodos esses são passos desejáveis em direção ao Reino, mas não bastam. Eles devem ser acompanhados de arrependimento tão profundo e completo que a alma culpada não descanse até fazer todos os esforços a fim de retificar o erro praticado. Isso, em muitos casos, inclui restauração e devolução com juros do que foi tomado, bem como todo esforço necessário para corrigir o erro. Os I rutos dignos de arrependimento mencionados por joão Batista a seus ouvintes incluíam restituição (Mt 3:8),O ato de "enganar” (v. 2, NV1) inclui transações comerciais questionáveis, representação fraudulenta de valores, impressões errôneas, mas sem chegar a falsificar de fato, torUiosidades intencionais e qualquer vantagem obtida sobre o pobre ou o desafortunado. inclui taxas exorbitantes de todos os tipos, juros excessivos sobre empréstimos, salários recebidos por trabalhos desonestos. As ações de muitas pessoas que se gabam de seus negócios e que recebem a aprovação e o louvor dos outros por suas habilidades não são aprovadas no Céu (ver Hb 2:6).Por esses e muitos outros motivos, a restituição deve ser feita sempre que possível. Quando isso não puder ser feito, é melhor seguir a orientação de que "o que se resti- tui ao Senhor pela culpa será do sacerdote" (Nm 5:8). A aplicação atual dessa instrução requer que o valor envolvido seja dado para uso na obra do Senhor.As vezes, os procedimentos de falência podem ser aconselháveis. Assim, o devedor fica legal mente livre de suas obrigações e pode começar de novo. Mas o cristão está ligado ao Céu e eleve considerarcuidadosamente suas responsabilidades para com qualquer pessoa que seja privada do que lhe é devido. Ele deve ter uma consciência sensível e agir honesta mente à vista de Deus e dos homens. Pessoas do mundo têm leito restituições nesses casos e são honradas por agir assim. Sempre que possível, o cristão deve fazer o mesmo.A mentira é um dos pecados mais comuns hoje e, aos poucos, está se tornando respeitável. Em suas mais diversas manifestações, da mentira ousada à mentira diplomática ou à social "mentira branca”, ela é comum e universal mente praticada. Em suas formas mais sutis, é considerada um apazi- guador social para amenizar uma situação desagradável e é aceita como forma de expressão. Mentir graciosa e convincentemente é um atributo político e condição para alcançar e manter certas posições.Mentira é falsidade em forma de palavra ou ato, com a intenção de enganar. É a negação da verdade. (3 pai da mentira é o seu próprio criador, e reputações destruídas e caracteres arruinados são seus filhos. A mentira faz o branco parecei- preto e o preto, branco (Is 5:20); separa maridos e esposas, colegas e amigos; provoca guerras c mata milhões; cauteriza a consciência, des- trói a fé e a confiança; é companheira de ladrões, jogadores e prostitutas e amiga íntima do álcool. Polui tudo o que toca e é inimiga de tudo o que é nobre, verdadeiro e puro. Aquele que "ama e pratica a mentira” fica fora da cidade com "os cães, os feiticeiros, os impuros, os assassinos e os idólatras” (Ap 22:15).A Bíblia é clara quanto ao assunto da verdade e não aceita nada menos do que isso. Deus é "o Deus da verdade” (ls 65:16; SI 31:5; Dt 32:4). (3 Filho é a verdade (Jo 14:6). (3 Espírito é a verdade (IJo 5:6). A Palavra é verdade (Jo 17:17). A lei é a verdade (SI 119:142). 'Todas as obras de Deus são verdade (Dn 4:37). Seus conselhos são verdade (Is 25:1). (3 julgamento é verdade (Rm 2:2).Jerusalém é a cidade da verdade (Zc 8:3). A igreja é a coluna e o fundamento da verdade (1'1'rn 3:15). Os cristãos devem chegar ao conhecimento da verdade (1 Em. 2:4). Os que não creem na verdade serão condenados (2Ts 2:12). Deus não só deseja uma demonstração externa da verdade, mas quer a verdade "no intimo", no coração (SI 51:6; 15:2),A paixão pela verdade deve motivar o cristão. Ele é o representante do Deus da verdade e não deve levantar falso testemunho de modo algum. Deve amar a verdade acima de tudo, pois é a verdade que o liberta (Jo 8:32). rendo chegado ao conhecimento da verdade (ífm 2:4), através da obediência à verdade (I Pe 1:22), o cristão eleve ser santificado através da verdade (Jo 17:19). O Espírito o guiará a toda a verdade (Jo 1.6:13). Assim como Cristo lez, ele dará testemunho da verdade (Jo 18:37). Seu testemunho à verdade será cm amor (Et 4:15), e o amor será o amor da verdade (2Ts 2:10).Uma pessoa cheia do amor da verdade será verdadeira em todos os relacionamentos. Ela odiará e desprezará toda pretensão e hipocrisia; seus motivos jamais serão questionáveis. Seu "sim" será sim e seu "não” será não ('lg 5:12).Não se orgulhará de sua franqueza nem lerirá os sentimentos de outros desnecessariamente, mas disciplinará "com mansidão os que se opõem" (2Tm 2:25). Terá a reputação de alguém cuja palavra é digna de conf iança.Conforme a tua avaliação. Há coisas cujo valor pode ser uma questão de opinião e, portanto, é causa de disputa. Nessas circunstâncias, o sacerdote deve fazer a avaliação. Em Êxodo 22:1-9, há uma série de erros enumerados que pedem restituição em dobro e, em alguns casos, até quatro ou cinco vezes mais. Enquanto a diferença das penalidadesdadas lá e aqui parece ser pelo fato de lá o ofensor ser forçado a fazer a restituição perante os "juizes" (Ex 22:9), aqui o reconhecimento parece ser voluntário. |
Lv.6:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:6 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:7 | 7. E será perdoada. O perdão é o quarto passo e é dependente dos passos anteriores. Algumas coisas mencionadas nos v. 2 e 3 são pecados graves, mas indepenclente- mente do que seja, o que confessa e restitui é "perdoado”. |
Lv.6:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:9 | 9. Na lareira do altar. As ofertas queimadas individuais foram discutidas no primeiro capítulo e o sacrifício contínuo oferecido pela nação é apresentado em Êxodo 29:38-42. Aqui, informações adicionais são ciadas para Arão e seus filhos. A instrução se aplica primeiramente aos sacrifícios contínuos pela nação, de manhã e à tarde. |
Lv.6:10 | 10. A sua túnica de linho. Requeria- se que os sacerdotes usassem vestes de linho até para remover as cinzas. Eram as mesmas vestes usadas quando ofereciam sacrif ícios. Todo trabalho realizado no santuário era sagrado e exigia santidade de vida. Isso era simbolizado pela pureza das vestes (Zc 3:4-7). Quando saíam do santuário para levar as cinzas a um lugar limpo, eles tiravam as vestes de linho. |
Lv.6:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:13 | 13. O fogo arderá continuamente.O próprio Deus alimentava esse fogo (Lv 9:24). Os judeus afirmam que o fogo queimou continuamente até o cativeiro babilônieo. Alguns dizem que ele jamais se apagou até a destruição final do templo em 70 d.C. Manter o fogo acesso requeria grande suprimento de madeira. Os sacerdotes ajunta- vam a lenha uma vez por ano e convidavam o povo a ajudá-los. |
Lv.6:14 | 14. A oferta de manjares, Esta informação é dada aos l ilhos de Arão. Sempre que alguém apresentava uma oferta de manjares (cereais) (ver Lv 2:1), a parle de Deus era queimada sobre o altar e o restante pertencia aos sacerdotes. Devia ser sem fermento, e tudo o que era convido com ela também odevia ser. Devia ser comida no “lugar santo”, definido aqui como o “pátio da tenda da congregação" (v. 16). O pão era “mais santo” assim como as ofertas pelo pecado e pela culpa. Era tão santo que todos os que o tocassem deviam ser santos também. |
Lv.6:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:20 | 20. A oferta de Arão. Arão devia oferecer uma oferta de manjares equivalente a meio quilo de flor de farinha diariamente (2,2 1), metade de manhã e metade à tarde. Era feita de flor de farinha amassada com azeite e assada em pedaços. Aqui não se menciona incenso. Era oferecida no altar e nenhuma parte dela devia ser comida. |
Lv.6:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:22 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:23 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:24 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:25 | 25. Da oferta pelo pecado. As ofertas pelo pecado, tanto dos príncipes como das pessoas comuns, deviam ser comidas pelos sacerdotes no lugar santo, ou seja, no pátio. Elas eram sagradas. Quem quer que as tocasse devia ser santo. Até mesmo os utensíliosque as portavam eram sagrados. Em alguns casos, o sacerdote que oferecia o sacrifício tinha direito exclusivo à parte cio sacerdote, mas não era assim com as ofertas pelo pecado: "lodo varão entre os sacerdotes o comerá” (v. 29). |
Lv.6:26 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:27 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:28 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:29 | Sem comentário para este versículo |
Lv.6:30 | 30. Nenhuma oferta pelo pecado. Este verso lida com os princípios que governavam a disposição dos corpos dos sacrifícios pelo pecado. Quando o sangue do sacrifício era trazido para o santuário - do mesmo modo que acontecia quando o sacerdote ungido ou toda a congregação pecava -, o corpo da vitima era levado para fora do acampamento e queimado. Quando o sangue da oferta não era levado ao santuário - como quando um príncipe ou uma pessoa comum pecava —, a carne devia ser comida pelos sacerdotes. A razão para isso se explica em Levítico 10:16-20.Capítulo 7i A lei da oferta pela culpa He as ofertas pacificas, 12 por ações de graças, 16 por voto ou oferta voluntária. 22 A gordura 26 e o sangue são proibidos. 28 A porção dos sacerdotes em ofertas de paz.azeite ou seca será cie todos os filhos de Arão, tanto de um como do outro. |
Lv.7:1 | 1. Oferta pela culpa. Em geral, todas as ofertas eram santas, mas a parte de cada sacrifício dedicada ao altar ou ao uso dos sacerdotes era santíssima (Lv 2:10; 10:12) como também o pão da proposição (Lv 24:9), o incenso (Ex 30:26) e a carne das ofertas pelo pecado e pela culpa (Lv 6:17, 18; 7:1, 6; 14:13; Nm 18:9, 10; ver também Lv 10:13-20). |
Lv.7:2 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:3 | 3. Dela se oferecerá. O ritual seguido no caso da oferta pela culpa era o mesmo cia oferta pelo pecado, mas a ministra- ção cio sangue diferia de algum modo. O sangue da oferta pelo pecado era colocado sobre os chifres do altar de ofertas queimadas, já o sangue da oferta pela culpa era aspergido em volta do altar. Em ambos os casos, a gordura era queimada sobre o altar, “em oferta queimada ao Senhor'' (v. 5). |
Lv.7:4 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:6 | 6. No lugar santo. Ou seja, no pátio da tenda da congregação. Ali os utensílios cie cozinha eram guardados e também ali os sacerdotes se juntavam para a refeição em comum. Cada sacerdote, mesmo que tivesse algum defeito físico que lhe impedisse o desempenho dos deveres sacerdotais, podia comer “o pão do seu Deus, tanto cio santíssimo como do santo” (Lv 21:22, 23). |
Lv.7:7 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:8 | 8. O couro. Nada é dito da disposição do couro das ofertas pela culpa ou pelo pecado, exceto o que é observado em Levítico 4:LL 12 e 21. O couro da oferta queimada devia ser ciado especificamente ao sacerdote que a oferecia. |
Lv.7:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:10 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:14 | 14. De toda a oferta, trará um bolo. Ou seja, um bolo dentre os dez que em geral eram trazidos. O bolo era dado ao sacerdote, que devia movê-lo diante cio Senhor. Isso era feito levantando-o e abaixando-o diante do altar de ofertas queimadas ou movimen- tanclo-o para frente e para trás; desse modo, primeiro o bolo era apresentado ao Senhor e, então, dado ao sacerdote. |
Lv.7:15 | 15. No dia do seu oferecimento. Essa ordem não teria sido ciada sem uma boa razão. Promovia a higiene, encorajava orelacionamento social e a liberalidade para com o pobre. Das três razões, as medidas higiênicas eram as mais importantes. Em um país de clima quente era difícil conservar os alimentos perecíveis íntegros por qualquer período de tempo. Isso seria especialmcnte verdade quando uma pessoa estivesse longe de casa, como muitos ficavam quando iam ao tabernáculo. Se o ofertante tentava manter o alimento por mais de dois dias, a putrefação provavelmente ocorria.Sendo impossível ao próprio ofertante consumir a carne cio animal em um ou dois dias, naturalmente ele convidava outros para partilhá-la consigo. Esta era a intenção cie Deus (Dt 12:11, 12, 17, 18; 16:11). Assim, a ocasião, além cie solene, era uma feliz reunião familiar (SI 42:4; Is 30:29). A presença cios convidados levitas atribuía à reunião um toque de dignidade e provia oportunidade de instrução.As riquezas do mundo são distribuídas de forma desigual. Alguns têm menos do que precisam e outros têm mais. Deus ordena que os que têm mais partilhem com os que não têm (Dt 15:7-11). Dentre os que possuíam pequena parcela dos bens materiais e, portanto, deveríam ser lembrados, estavam os levitas (Dt 12:12, 19). A instrução de Cristo para convidar “os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos” quando “deres um jantar" (Lc 14:12, 13) reitera as ordens dc Moisés e reforça as palavras de ísaías (Is 58:6, 7). |
Lv.7:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:20 | 20. Será eliminada. Ver Ex 12:15. |
Lv.7:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:22 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:23 | 23. Não comereis gordura. Esta ordem repetida com frequência baseia-se na explicação cie que “toda gordura é do Senhor’ (Lv 3:16). A gordura dos animais mortos naturalmente ou caçados por predadores pocleria ser usada para outros propósitos, mas não como alimento (Lv 7:24). |
Lv.7:24 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:25 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:26 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:27 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:28 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:29 | 29. Sacrifício pacífico. As ofertas pacíficas foram discutidas amplamente no capítulo 3. Aqui alguns detalhes adicionais são ciados. |
Lv.7:30 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:31 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:32 | 32. A coxa direita. Ver Êx 29:27 e Lv 7:14. |
Lv.7:33 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:34 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:35 | 35. Esta é a porção. A ênfase no capítulo 7 é sobre a parte que pertencia aos sacerdotes. Deus ordenou uma provisão liberai para o Seu ministério e pretendiaque cada israelita compreendesse a responsabilidade de mantê-lo. Isso mantinha o sacerdócio em elevada estima entre o povo. Muito do que era doado revertia-se aos sacerdotes.Capítulo 8I I e dele aspergiu sete vezes sobre o altar eungiu o altar e todos os seus utensílios, como também a bacia e o seu suporte, para os consagrar.LEVíTICO 8:2oferta da consagração, por aroma agradável, oferta queimada ao Senhor.A primeira qualificação para o sacerdócio veio para Arão e sua descendência. Os regis- g tros genealógicos foram mantidos com muito cuidado (2Cr 31:16-19). Alguém que nãopudesse comprovar legal mente pertencer à descendência de Arão não podia exercer o ofício sacerdotal (Ed 2:62; Ne 7:64).A segunda qualificação dizia respeito à integridade física. Qualquer deformidade ou ferimento era .suficiente para impedir um filho de Arão de se aproximar do altar e até mesmo de entrar no santuário. A linhagem de Arão dava-lhe o direito de receber suporte. Ele podería comer a porção dos sacrifícios destinada aos sacerdotes e receber uma partedos dízimos (Lv 21:17-23). O sacerdote devia ser. além disso, livre de qualquer impureza cerimonial e abster-se de vinho e bebida forte (Lv 10:8-10).A função especial dos sacerdotes era aproximar-se de Deus em favor do povo (Lv 10:3; 21:17; Nm 16:5). Deviam mediar entre o Deus Santo e o povo pecador; portanto, des mesmos deviam ser santos. A questão da santidade é repetidamente enfatizada na descrição da obra sacerdotal. O sumo sacerdote, em que se centra o sacerdócio, é chamado de o “santo do Senhor” (SI 106:16). Na lâmina de ouro puro atada à mitra estavam escritas as palavras: “Santidade ao Senhor” (Ex 28:36), e é expressamente afirmado que ele devia levar “a iniquidade concernente às coisas santas que os filhos de Israel consagrarem em todas as ofertas de suas coisas santas” (Ex 28:38).Antes, porém, que o sacerdote e seus filhos pudessem iniciar a ministração no santuário, eles eram solenemente separados para a tarefa. Arão devia ser ungido com o óleo santo e seus filhos deviam aspergir o óleo na porta da tenda da congregação, onde ocorria a inauguração. |
Lv.7:36 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:37 | Sem comentário para este versículo |
Lv.7:38 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:2 | "2. Toma Arão, e seus filhos. Cronologicamente este capítulo segue o último capítulo de Exodo no qual a construção do tabernáeulo é registrada. Os sete capítulos seguintes contêm as instruções que Arão e seus filhos precisariam seguir antes de começar o ministério no santuário.
A primeira qualificação para o sacerdócio veio para Arão e sua descendência. Os regis- g tros genealógicos foram mantidos com muito cuidado (2Cr 31:16-19). Alguém que não
pudesse comprovar legal mente pertencer à descendência de Arão não podia exercer o ofício sacerdotal (Ed 2:62; Ne 7:64).
A segunda qualificação dizia respeito à integridade física. Qualquer deformidade ou ferimento era .suficiente para impedir um filho de Arão de se aproximar do altar e até mesmo de entrar no santuário. A linhagem de Arão dava-lhe o direito de receber suporte. Ele podería comer a porção dos sacrifícios destinada aos sacerdotes e receber uma parte
dos dízimos (Lv 21:17-23). O sacerdote devia ser. além disso, livre de qualquer impureza cerimonial e abster-se de vinho e bebida forte (Lv 10:8-10).
A função especial dos sacerdotes era aproximar-se de Deus em favor do povo (Lv 10:3; 21:17; Nm 16:5). Deviam mediar entre o Deus Santo e o povo pecador; portanto, des mesmos deviam ser santos. A questão da santidade é repetidamente enfatizada na descrição da obra sacerdotal. O sumo sacerdote, em que se centra o sacerdócio, é chamado de o “santo do Senhor” (SI 106:16). Na lâmina de ouro puro atada à mitra estavam escritas as palavras: “Santidade ao Senhor” (Ex 28:36), e é expressamente afirmado que ele devia levar “a iniquidade concernente às coisas santas que os filhos de Israel consagrarem em todas as ofertas de suas coisas santas” (Ex 28:38).
Antes, porém, que o sacerdote e seus filhos pudessem iniciar a ministração no santuário, eles eram solenemente separados para a tarefa. Arão devia ser ungido com o óleo santo e seus filhos deviam aspergir o óleo na porta da tenda da congregação, onde ocorria a inauguração." |
Lv.8:3 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:4 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:6 | 6. E os lavou. Este é o símbolo da regeneração (Tt 3:5). Eles não podiam lavar a si mesmos, pois o estado de pureza que Deus exigia era algo que não podiam fazer por si mesmos. Outra pessoa deveria lavá-los.Enquanto os dois irmãos procediam a lavagem, a mente de ambos devia se ocupar do significado e da importância do que estavam fazendo. Era muito mais do que um banho comum; era a purificação espiritual. Arão não podia purificar a si mesmo do pecado. Alguém deveria fazê-lo por ele. |
Lv.8:7 | 7. Vestiu Arão da túnica. Após a lavagem, vinha a investidura de Arão com as vestes santas c a insígnia do ofício. Este também era um ato simbólico, por isso não lhe era permitido vestir a si mesmo.Nesse momento, Arão deve ter se sentido compJctamente incapaz. Não havería nada que pudesse fazer por si mesmo?Não poderia nem mesmo por a mitra sobre a cabeça? Talvez ele pudesse fazer isso melhor do que Moisés. Mas não, Arão devia subme- ter-se à ordem de Deus e sentir a sua própria insuficiência. Ele devia aprender que nada que pudesse fazer podia ser aceitável a Deus. Devia aprender a lição da completa dependência. Era Deus quem o preparava para o serviço. Era Deus vestindo-o com a justiça divina (SI 132:9).Então, agora ficou completamente vestido com a túnica longa azul, com sinos e romãs, o étode com o nome dos filhos de Israel gravado sobre duas belas pedras de ônix, o peitoral com as doze pedras e o Urim e o Tumim. Na cabeça, a mitra com a coroa de ouro trazia a inscrição: "Santidade ao Senhor.” |
Lv.8:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:10 | 10. Ungiu o tabernáculo. Antes de ungir Arão, Moisés ungiu o tabernáculo e seus móveis, incluindo a arca, de acordo com a ordem de Deus (Ex 30:26-29). |
Lv.8:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:12 | 12. Derramou do óleo. Depois de ungir o tabernáculo e seus móveis, Moisés ungiu Arão. A unção foi sua coroação como sumo sacerdote (ver Lv 21:12; ct. Zc 6:11-13). A unção foi tão copiosa que o óleo escorreu pela barba e pelas vestes de Arão (SI 133:2). |
Lv.8:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:14 | 14. Do novilho da oferta pelo pecado. Esta oferta pelo pecado não era apenas por Arão e seus filhos, mas também pelo altar. O altar tinha a mais importante função no desempenho do ministério da reconciliação, e uma unção especial e uma purificação eram próprias na ocasião.Na consagração ritual, Moisés atuou como sacerdote. Ele tomou o sangue e o colocou sobre os chifres do altar, derramou o resto do sangue na base do altar, queimou a gordura sobre o altar e dispôs o novilho para ser queimado fora do acampamento. Arão ainda não havia começado seu trabalho e, portanto, Moisés atuou não somente como sacerdote, mas como sumo sacerdote. Ele entrou até o santíssimo e ungiu a arca do testemunho (Ex 30:26; Lv 8:10). |
Lv.8:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:20 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:22 | 22. O carneiro da consagração.A cerimônia com o carneiro da consagração foi o último ato na consagração de Arão e seus filhos. Com a dedicação completa, eles estavam investidos de autoridade para desempenhar os vários serviços sacerdotais de mediação. |
Lv.8:23 | 23. Sobre a ponta da orelha direita.A aplicação do sangue na orelha direita significava consagração ao serviço de Deus. Assim, Arão devia atender diligentemente às ordens de Deus e fechar os ouvidos para o mal. Essa é uma lição útil também para pastores e leigos. Estes devem dar ouvidos ao Senhor, pois “o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros” (ISm 15:22).Sobre o polegar. A aplicação do sangue sobre o polegar direito de Arão significava que cada ato seu devia ser justo. A mão faz o trabalho do dia a dia, vários atos externos, a prática da justiça. De Cristo foi dito: “Eis aqui estou, para fazer, ó Deus, a Tua vontade” (Hb 10:7). “A Minha comida consiste em fazer a vontade dAquele que Me enviou”, disse Jesus (Jo 4:34).O polegar do seu pé direito. Aplicar sangue sobre o polegar do pé tinha um significado semelhante. Significava andar na luz,correr para atender aos deveres estabelecidos por Deus, defender a verdade e a justiça. Cada faculdade do ser deve ser dedicada a Deus. |
Lv.8:24 | 24. Sobre o altar. O altar havia sido previamente ungido com óleo. O sangue da oferta pelo pecado e o sangue da oferta queimada também tinham sido aplicados a ele (Lv 8:10, 15, 19, 24). Também já havia recebido a aspersão com o sangue do carneiro da consagração. O altar recebia mais atenção do que qualquer outra parte do santuário. Sem dúvida, isso se devia à importância da expiação, pois cada sacrifício desempenhava um papel importante. |
Lv.8:25 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:26 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:27 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:28 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:29 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:30 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:31 | 31. Alí a comereis. Esta refeição ritual concluía a cerimônia de consagração. Comer a carne do carneiro da consagração contrasta com comer a carne da oferta pelo pecado. Comer a carne do carneiro devia consagrar o sacerdote para que pudesse comer a carne da oferta pelo pecado e levar o pecado do povo (Lv 10:17). |
Lv.8:32 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:33 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:34 | Sem comentário para este versículo |
Lv.8:35 | 35. Sete dias. O serviço do dia terminara, mas Arão e seus filhos podiam sair somente depois de sete dias. Este era um tempo de estudo, oração e meditação para praticar o ritual muitas vezes a fim de não cometer nenhum erro quando chegasse o tempo de oficiar.Capítulo 9oferta pelo pecado, e um carneiro, para holocausto, ambos sem defeito, e traze-os perante o Senhor. |
Lv.8:36 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:1 | 1. Ao oitavo dia. Os sete dias da consagração haviam passado e havia chegado o tempo de Arão oferecer seu primeiro sacrifício. Antes disso, ele não havia desempenhado funções sacerdotais especificamente pelo povo. Sua instrução havia sido completa, porém, não deve ter sido sem ansiedade que ele enfrentou o dia do teste.Moisés chamou Arão e seus filhos e os anciãos do povo para se apresentarem com os sacrifícios exigidos e começarem o trabalho. Enquanto faziam isso, todo o povo se aproximou e permaneceu diante do Senhor (v. 5). |
Lv.9:2 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:3 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:4 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:6 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:7 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:8 | 8. Chegou-se, pois, Arão ao altar. Sem qualquer hesitação, Arão sacrificou para si mesmo, e seus filhos o ajudaram com o sangue.Ele fez tudo de acordo com as orientações recebidas, sem cometer erro algum. |
Lv.9:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:10 | 10. Como o Senhor ordenara. Moisés observava com interesse o que se desenrolava. Ele era a pessoa com quem o Senhor se comunicara e quem havia instruído Arão e seus filhos no que deviam fazer. Agora ele observava para ver se tudo estava conforme as instruções divinas. Seria um grave erro se Arão aspergisse o sangue ao redor do altar. Isso jamais deveria ser feito. O sangue da oferta pelo pecado devia ser colocado sobre os chifres do altar. E outra vez seria um sério erro pôr o sangue da oferta queimada sobre os chifres do altar. Isso nunca poderia acontecer. O sangue da oferta queimada devia ser sempre derramado ao redor do altar (Lv 4:30). O simbolismo exigia que tudo fosse feito exatamente como Deus havia prescrito. Arão, portanto, não cometeu erro algum. |
Lv.9:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:14 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:15 | 15. A oferta do povo. Depois de terminar de oferecer o sacrifício por si mesmo, Arão procedeu ao ritual das ofertas pelo povo. O procedimento foi, de algum modo, diferente daquele que se seguiu mais tarde, pois, era a primeira vez que Arão oficiava pelo povo. Comumente, a oferta pelos pecados do povo consistia de um novilho (Lv 4:14) e seu sangue devia ser levado ao primeiro compartimento do santuário (4:17, 18); mas aqui a oferta pelo pecado era um bode e, com exceção do Dia da Expiação, o sangue de um bode não era levado ao interior do santuário. Arão recebera instrução definida sobre a oferta do dia, e ele seguiu as instruções. Tudo foi feito de acordo com as ordens de Moisés, sem nenhum erro. |
Lv.9:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:20 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.9:22 | 22. Arão levantou as mãos. O povo observava interessado. As pessoas tinham visto Arão sacrificar por si mesmo e viram-nofazê-lo por elas também. Depois disso, Arão levantou as mãos em direção a elas e as abençoou. Foi um momento solene e feliz, pois Deus aceitou as ofertas. |
Lv.9:23 | 23. A glória do Senhor. Moisés e Arão entraram juntos no santuário. Não há registro do que ocorreu lá naquele momento, mas deve ter sido com assombro e reverência que eles olharam o véu que separava o lugar santo do santíssimo. Certamente lVloisés instruiu Arão sobre as lâmpadas, o pão da proposição, o candelabro, a oferta de incenso, a aspersão do sangue diante do véu e a aplicação do sangue nos chifres do altar de incenso. Não é dito se o véu se abriu e se Arão recebeu instrução sobre o que devia ser feito no Dia da Expiação. A aspersão do sangue no propiciatório era o ato mais sagrado que ele, como sacerdote, devia oficiar.De repente, a glória do Senhor se manifestou entre o povo. Não se sabe exatamente como foi essa demonstração de poder, mas deve ter sido um poderoso testemunho da aprovação de Deus ao tabernáculo que o povo havia erigido para Ele e da aceitação de Moisés e Arão como Seus servos. Arão havia sido consagrado ao sacerdócio, e Deus colocou sobre ele Seu selo. |
Lv.9:24 | 24. Saindo fogo. Esse fogo poderia ter consumido Moisés, Arão e todo o povo (Lv 10:1, 2); ao invés disso, ele consumiu as ofertas sobre o altar. Deus cumprira a promessa (v. 4, 6). De acordo com a tradição judaica, o fogo aceso naquela ocasião foi preservado até a destruição do templo de Salomão e talvez depois disso.Deus aceitou a obra humana. O santuário havia sido dedicado e consagrado e também os sacerdotes. Todos os preparativos foram feitos para o serviço que continuaria por mais de 1.400 anos e seria, então, transferido para o santuário celestial.Capítulo 10Eleazar e Itamar, que lhe ficaram: Tomai a oferta de manjares, restante das ofertas queimadas ao Senhor, e comei-a, sem fermento, junto ao altar, porquanto coisa santíssima é.I 5 A coxa da oferta e o peito da oferta movida trarão com as ofertas queimadas de gordura, para mover por oferta movida perante o Senhor, o que será por estatuto perpétuo, para ti e para teus filhos, como o Senhor tem ordenado.l evitico 10:7Pouco antes dos eventos mencionados neste capítulo, eles haviam passado uma semana em estudo e meditação, preparando- -se para o dia em que deviam começar o serviço do santuário. Assistiram ao pai com os sacrifícios e levaram o sangue das vítimas para ele (Lv 9:9). Haviam testemunhado o solene serviço de dedicação e receberam a aspersão do sangue sacrifical. Foram bem doutrinados e estavam completamente familiarizados com o caráter sagrado da obra de Deus. Tudo isso tornava seu pecado ainda maior. Não havia desculpa para eles. No tempo em que deviam oficiar, eles o fizeram de acordo com aquilo que “Deus não havia ordenado”.Fogo estranho. Fogo comum. Não foi tirado do altar das ofertas queimadas, que r o próprio Deus acendera e era, portanto, sagrado (Lv 16:12, 13). No pátio da tenda da consagração, havia fornos onde os sacerdotes preparavam sua comida, e pode ser que Nadabe e Abiú tomaram o fogo comum desse lugar. |
Lv.10:1 | "1. Nadabe e Abiú. Eram dois dos filhos de Arão e, portanto, sobrinhos de Moisés. Depois de Moisés e Arão, eles ocupavam a mais elevada posição em Israel e tinham muitos privilégios e vantagens. Eles tinham ouvido a voz de Deus e estado com Moisés e Arão no monte santo, tinham visto o Deus de Israel e, em Sua presença, 'comeram, e beberam” (Ex 24:9-11). Haviam sido grandemente favorecidos, mas não aproveitaram as oportunidades.
Pouco antes dos eventos mencionados neste capítulo, eles haviam passado uma semana em estudo e meditação, preparando- -se para o dia em que deviam começar o serviço do santuário. Assistiram ao pai com os sacrifícios e levaram o sangue das vítimas para ele (Lv 9:9). Haviam testemunhado o solene serviço de dedicação e receberam a aspersão do sangue sacrifical. Foram bem doutrinados e estavam completamente familiarizados com o caráter sagrado da obra de Deus. Tudo isso tornava seu pecado ainda maior. Não havia desculpa para eles. No tempo em que deviam oficiar, eles o fizeram de acordo com aquilo que “Deus não havia ordenado”. Fogo estranho. Fogo comum. Não foi tirado do altar das ofertas queimadas, que r o próprio Deus acendera e era, portanto, sagrado (Lv 16:12, 13). No pátio da tenda da consagração, havia fornos onde os sacerdotes preparavam sua comida, e pode ser que Nadabe e Abiú tomaram o fogo comum desse lugar." |
Lv.10:2 | 2. Saiu fogo de diante do Senhor.O impacto sobre o povo que havia se reunido para a hora da oração deve ter sido profundo. Alguns meses antes, Israel havia presenciado a grande demonstração do poder de Deus na entrega da lei. Então, o povo se apostatou e adorou o bezerro de ouro. Deus estava pronto para rejeitá-lo, mas, pela intercessão de Moisés, o povo foi preservado. Naquele momento, eles tinham construído o tabernáculo que fora aceito,e Deus mostrara Seu agrado pelo espírito de devoção ao mandar fogo para consumir a oferta. E, no momento do sacrifício da tarde, quando o povo se reunia em expectativa, veio o golpe: dois dos filhos de Arão foram mortos. O júbilo se transformou em desgosto e perplexidade. Deus teria se esquecido deles? O que significava aquela tragédia? |
Lv.10:3 | 3. O Senhor disse. A afirmação à qual Moisés se refere é provavelmente a de Êxodo 19:22: “Os sacerdotes, que se chegam ao Senhor, se hão de consagrar, para que o Senhor não os fira.” Aparentemente os filhos de Arão não haviam se consagrado. A consagração ao sacerdócio não havia operado mudança no coração deles; eles eram apenas pessoas “comuns”.A disposição flexível e indulgente de Arão estava na raiz do problema. Sua consciência deve tê-lo perturbado ao pensar em sua própria fraqueza alguns meses antes. Deus o havia perdoado verdadeiramente e aceitara sua oferta pelo pecado; mas os resultados de sua fraqueza não foram evitados pelo arrependimento. Ele se acomodou. |
Lv.10:4 | Sem comentário para este versículo |
Lv.10:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.10:6 | 6. Nem rasgueis as vossas vestes. Era costume rasgar as roupas em caso de profunda tristeza. Isso se fazia rasgando a parte frontal superior das vestes para expor, de modo simbólico, a tristeza do coração. Arão e seus filhos não deviam fazer isso, pois pareceríam estar em desacordo com o juízo divino, nem deveriam descobrir a cabeça ou se apresentar de modo desalinhado, uma demonstração de tristeza comum no Oriente. |
Lv.10:7 | 7. Conforme a palavra de Moisés.Com dor no coração, Arão caminhou calmamente à medida que oficiava o sacrifício da tarde e oferecia incenso. Ele não revelou seu desgosto em palavras nem por atos. Quando o povo o viu sair calmo e controlado, soube que a trágica perda dos dois filhos não enfraquecera a fé de Arão em Deus. Pode serque não tenham entendido, mas a compostura de Arão acalmou-lhes os receios e res- taurou-lhes a fé. |
Lv.10:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.10:9 | 9. Não bebereis. Essa proibição sugere a causa da transgressão. Parece difícil crer que Deus daria essa ordem naquele tempo e sob aquelas circunstâncias, exceto para esclarecer a verdadeira causa da tragédia.Para que não morrais. A morte era a mais severa de todas as penalidades e acentuava a atitude de Deus em relação ao uso de bebidas fortes. O pecado dos filhos de Arão não era algo a ser passado por alto e que podia ser apagado por um sacrifício. Foi uma atitude deliberada e refletia desprezo pelas coisas sagradas. Um pecado grave que mereceu punição drástica. |
Lv.10:10 | 10. Para fazerdes diferença. Vinho e bebida forte podem entorpecer as faculdades de modo que a pessoa perca a clara distinção entre o certo e o errado, entre o santo e profano e entre o puro e o impuro. A bebida levou os dois filhos de Arão a tomar fogo comum quando entraram no santuário; naquela condição, eles não viam qualquer diferença. Fogo era fogo, não era? Deus, porém, examinou o coração dos dois e viu o que ninguém pode ver. Havia uma diferença. De modo semelhante, o primeiro dia da semana é tão bom quanto o sétimo dia, pelo raciocínio humano. Não há diferença - exceto pela ordem de Deus; e isso faz uma diferença vital, a diferença entre a vida e a morte.Qualquer forma de intemperança obscurece a distinção entre o santo e o profano, entre o puro e o impuro, entre o certo e o errado. O uso de bebidas alcoólicas afeta as faculdades e perturba os processos ordenados da mente. A pessoa que bebe e dirige é uma ameaça para si mesma e para os outros, e um assassino em potencial. Sua mente é confusa, seus reflexos são lentos, sua visão não é confiável e seu senso de responsabilidade desaparece.O perigo não se restringe aos que são realmente “ébrios”. Mesmo uma pequena dose de álcool pode causar desastre. O bebedor moderado é confiável socialmente e pode ser que não provoque dano algum. O fato de ele poder se orgulhar de seu autocontrole pode levar outros a pensar que podem fazer o mesmo. O beberrão se revirando em sua própria imundície pode causar nojo ao observador e assim servir de alerta. O bebedor moderado tenta outros a segui-lo pelo fato de ele permanecer “respeitável”. Dos dois tipos, o bebedor moderado, no final, pode provocar mais danos.A bebida não afeta só as faculdades físicas, mas também as morais, e isso pode provocar o maior dos dois males. Assaltos, assassinatos, estupros e deslealdade apresentam outro aspecto das pessoas que bebem. Sob a influência do vinho, elas fazem o que jamais cogitariam se estivessem sóbrias. Somente o julgamento divino revelará as verdadeiras dimensões do pecado do alcoolismo. A advertência de Deus a Arão e seus filhos é plenamente aplicável hoje. Os crentes não podem beber e ainda ter clara percepção da diferença entre o santo e o profano, entre o puro e o impuro (Is 28:7).Essa instrução é particularmente endereçada aos líderes. Ensinar é mais do que instrução oral; inclui tanto o exemplo como o preceito. Mas, o que dizer se o próprio senso do certo e do errado do líder se encontra obs- curecido e se sua conduta entra em choque com suas palavras? Todos que lideram, seja na igreja ou no estado, devem ter a mente alerta constantemente e estar aptos a lidar com qualquer tipo de problema que surja diante deles. Quando se consideram algumas decisões tomadas em concílios de estado e se sabe que nessas ocasiões consomem-se bebidas, deve-se lembrar de que o conselho de Deus para não tomar vinho ou bebida forte é verdade presente. |
Lv.10:11 | 11. Para ensinardes aos filhos de Israel. Os sacerdotes eram mestres. Era seu trabalho instruir o povo nos estatutos e caminhos de Deus; mas como podiam fazer isso se eles mesmos não eram capazes de discernir entre o certo e o errado? Com um cérebro entorpecido é impossível ensinar aos outros o caminho que devem seguir.Falado por intermédio de Moisés. Até hoje há alguns que não respeitam as palavras de Moisés. Saibam eles que Deus falou através de Seu servo e confirmou suas palavras. Cristo disse: “Porque, se, de fato, crésseis em Moisés, também crerieis em Mim [... | Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas Minhas palavras?” (Jo 5:46, 47). Na verdade, algumas provisões eram somente para Israel e aplicadas às condições locais, mas estas podem se discernir facilmente. Os princípios eternos de Deus comunicados “através de Moisés” são tão fortes e válidos como sempre foram. Que cada cristão reflita nas palavras de Jesus: “Se, porém, não credes nos seus escritos, como crereis nas Minhas palavras?” Tal indagação não pode ser facilmente desprezada, pois é o próprio Cristo quem a fez. |
Lv.10:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.10:13 | 13. Comê-la-eis em lugar santo. Na confusão que se seguiu à morte de seus dois filhos, Arão não comeu a porção da oferta que lhe era devida. A tragédia havia ocorrido, mas, apesar disso, o ritual prescrito não devia ser afetado. A obra devia prosseguir apesar de tudo. |
Lv.10:14 | 14. E tuas filhas. Essa oferta particular evidentemente incluía a oferta de paz, pois, as filhas de Arão deviam compartilhá-la (Lv 9:17-21). As ofertas de manjares eram santíssimas e somente os sacerdotes podiam comê-las. As ofertas de paz podiam ser partilhadas por toda a família. Também algumas pessoas “purificadas’ podiam participar delas. |
Lv.10:15 | 15. Como o Senhor tem ordenado.A idéia de que nada deve impedir a obrado Senhor e de que as circunstâncias não devem interferir no ritual do santuário tornou-se profundamente enraizada na mente dos sacerdotes à medida que os anos passavam. O teste extremo ocorreu no final do cerco e na destruição do templo pelos romanos, no ano 70 d.C. Era a hora do sacrifício da tarde. Jerusalém já havia sido capturada, mas o templo ainda resistia. De forma solene e imperturbável, os sacerdotes conduziam o ritual enquanto os romanos escalavam os muros e entravam nos recintos do templo. Os edifícios incendiavam e as chamas se espalhavam por todos os lados, mas com calma e equilíbrio os sacerdotes continuavam seu trabalho. Nada devia interferir na obra de Deus.A realeza aprende a mesma lição. Uma bomba pode explodir perto da carruagem real, mas os reis parecem não notar. Devem manter sua compostura e não permitir que coisa alguma os perturbe. O desfile deve continuar e eles não devem olhar para trás.A resposta de Jesus a certos seguidores, que escolheram acertar os assuntos pessoais primeiro, parece dura e insensível (ver Lc 9:59-62). Poucos deveres são considerados mais urgentes do que cuidar dos próprios pais - dever considerado sagrado mas nem isso deve se interpor no caminho da obra de Deus. A obra deve prosseguir. |
Lv.10:16 | 16. Moisés diligentemente buscou. Moisés ainda estava no comando, certificando-se de que tudo era feito conforme as ordens de Deus. Quando um bode era sacrificado como oferta pelo pecado, o sangue não devia ser levado ao interior do santuário, mas aplicado sobre os chifres do altar de ofertas queimadas. De acordo com a lei, a carne, em tais casos, devia ser comida pelos sacerdotes (Lv 6:26). Naquele dia, um bode havia sido sacrificado como holocausto pelo pecado (9:15), e, já que o sangue não era levado para o santuário, a carne deveria ser comida, isso não havia sido feito e, comoconsequência, o simbolismo do serviço foi efetiva mente comprometido.Ao não comer a carne do sacrifício, Arão falhou em levar os pecados do povo. Ele não poderia fazer expiação pelos pecados que não podia levar. Isso é o que tomou o erro tão grave. Os pecados que o bode levava deviam ser transferidos para os sacerdotes, que fariam expiação por eles. Mas, nesse caso, não houve transferência porque os sacerdotes não comeram a carne. O bode morreu, mas o trabalho de intercessão permaneceu sem ser feito.Portanto, indignando-se. Moisés era conhecido por sua mansidão (Nm 12:3), mas isso não impediu que ficasse indignado justamente. Em outra ocasião, sua indignação foi tão grande que ele jogou as duas tábuas da lei e as quebrou em pedaços, um ato pelo qual Deus não o repreendeu (Ex 32:19). O próprio Deus Se irou (Êx 32:9, 10). A ira de Moisés não cessou imediatamente, pois, quando viu o bezerro de ouro, ele o queimou no fogo, reduziu-o a pó, misturou-o à água e fez o povo beber (Êx 32:20).As vezes, uma justa indignação pode ser apropriadamente expressa. E nesse caso que se aplica o conselho de Paulo: ‘Trai- vos e não pequeis” (Ef 4:26). Paulo diz de si mesmo: “Quem se escandaliza, que eu não me inflame?” (2Co 11:29). Quando Paulo via os outros maltratados, ficava indignado. A palavra aqui traduzida por “inflamar”significa “incendiar”. Quando Moisés quebrou as tábuas cie pedra, sua ira se incendiou e, por isso, Arão o repreendeu (Ex 32:19, 22), como se não fosse ocasião para dar lugar à ira. Porém, como foi observado, havia justa causa para a ira. Era seu zelo por Deus e pela Sua causa, não por orgulho pessoal ou vingança. |
Lv.10:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.10:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.10:19 | 19. Seria isso, porventura, aceito[...]? Embora Moisés tenha se dirigido a Eleazar e Itamar, filhos de Arão, e os reprovado, foi o pai quem respondeu. Arão sabia que comer a oferta pelo pecado representava a transferência dos pecados para si, como Aloisés havia dito; porém, devido ao ocorrido e, em parte, por sua própria culpa, Arão não se sentia capaz de levar os pecados dos outros. Ele se esforçou para levar seus próprios pecados e sentia a dor da perda dos filhos, talvez até com certa dose de ressentimento. Aparentemente, ele sentia que, no estado de espírito em que se encontrava, seu serviço como o típico portador de pecados seria inaceitável a Deus. |
Lv.10:20 | 20. Satisfeito. A palavra aqui traduzida por “satisfeito” pode também significar “alegrar-se” ou “causar júbilo”. Moisés viu que Arão não havia sido negligente nem havia deliberadamente se omitido a um dever conhecido, sem a devida razão. Moisés aceitou a explicação de Arão e ajustou sua própria atitude de modo adequado.T3, 295; CBV, 290 1-3 -T7, 153 1-10- Te, 287Capítulo 11 |
Lv.11:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:2 | 2. São estes os animais. Os princípios apresentados neste capítulo foram estabelecidos por Deus para proteger aqueles que O amam e escolheram servi-Lo, contra o uso cie alimentos nocivos que podem prejudicar o organismo. Em alguns exemplos, não é possível identificar os animais aqui nomeados. Nota-se que há dúvida quanto a isso. No entanto, algum grau de incerteza não chega a ser um problema intransponível para o cristão que propõe em seu coração não contaminar o templo de Deus e que deseja fazer tudo para a Sua glória (lCo 10:31). Para essa pessoa, os princípios fundamentais aqui apresentados são suficientes. |
Lv.11:3 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:4 | 4. Destes, porém, não comereis. O camelo tem unhas fendidas, mas há uma saliência na parte posterior da pata que parece um salto; é, portanto, contado como animal imundo.Imundo. Para os judeus, todas as coisas impuras eram '‘abominação”, shaqats (v. 11, 13, 43). Essa palavra é também traduzida por “detestável” (Dt 7:26) e "abominável'” (SI 22:24). As criaturas listadas aqui como "imundas” são, do ponto de vista higiênico, impróprias como alimento (DTN, 617; T2, 96; ver Gn 9:3). |
Lv.11:5 | 5. O arganaz. De shafan, "o que se esconde”. Arganaz é um tipo de roedor.Salomão chama os arganazes de “povo não poderoso” e acrescenta que eles “fazem suas casas nas rochas” (Pv 30:26). Alguns comentaristas os chamam de “texugos das rochas”. E um tipo de animal semelhante ao porqui- nho-da-ínclia no tamanho, na aparência e no habitat. |
Lv.11:6 | 6. A lebre. Cientificamente falando, a lebre não rumina porque não é equipada para isso, mas mastiga o alimento de tal modo que parece estar ruminando e é considerada ruminante, mas é imunda porque não tem as unhas fendidas.Rumina. Não se considera aqui o problema da precisão científica, pois as Escrituras usam a linguagem do povo de sua época. No modo de pensar das pessoas da época, a lebre ruminava. Quando dizemos que o sol “se põe”, ninguém considera ser um erro científico, pois, estritamente falando, o sol jamais se põe. A baleia é às vezes chamada de peixe, embora seja um mamífero. A Bíblia não deve ser criticada e chamada de não científica por usar expressões comuns à época de sua escrita. |
Lv.11:7 | 7. O porco. De todos os animais proibidos pela lei, o porco era considerado o mais imundo (ver Is 65:3, 4; 66:17). Não cabe aqui discutir extensamente como é nocivo ingerir a carne do porco. Para o cristão, é suficiente enfatizar a atit ude de Deus em relação a isso. Deve haver algo de muito nocivo sobre o uso da carne do porco ou Deus não falaria como Ele falou. Ele criou o porco e sabe tudo sobre esse animal, e, por saber, proíbe seu uso como alimento.Cristo não tinha os porcos em alta conta ou não teria permitido a destruição de dois mil deles (Alt 8:31, 32; Alc 5:13). Não sabemos o valor monetário daqueles suínos. Hoje poderiam significar uma considerável soma de dinheiro e, sem dúvida, representavam um grande investimento. Dois homens foram curados mental e fisicamente, mas à custa de dois mil porcos. Cristo valorizou mais aspessoas; os homens, no entanto, pensavam o contrário.Embora muitos possam considerar a carne do porco como aceitável na dieta, Deus a desaprova para esse fim. Deus não muda (Ml 3:6); e é certo que os porcos não mudaram sua natureza. E bom seguir o conselho divino. |
Lv.11:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:9 | 9. Barbatanas e escamas. Deus quer que Seu povo use apenas alimentos saudáveis. Aqui se faz diferença entre as criaturas limpas e as imundas que habitam as águas. Aquelas que possuem barbatanas e escamas são colocadas de um lado; e as que têm apenas um ou outro, ou não têm ambos, são colocadas de outro. Ao indicar aquelas que podem servir de alimento, eliminam-se todas as outras. |
Lv.11:10 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:13 | 13. Das aves. Nenhuma regra geral é dada para distinguir as aves limpas das imundas. As vinte mencionadas levam a inferir que todas as outras são permitidas. Alguns comentaristas creem que a lista de vinte não pretende ser exaustiva, mas refere-se apenas àquelas aves conhecidas dos hebreus.O quebrantoso e a águia marinha. Estas são aves predadoras e, portanto, inaceitáveis como alimento. |
Lv.11:14 | 14. O falcão. Uma ave predadora pertencente à família dos falconídeos, com asas pontudas e cauda em forquilha.Segundo a sua espécie. Esta expressão indica todos os membros dos tipos básicos, dos quais somente um é mencionado (ver v. 15, 16, 22). |
Lv.11:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:16 | 16. O avestruz, a coruja. O avestruz é citado em Jó 30:29; Isaías 34:13; e 43:20. Devem-se notar as diferenças de opinião que há na identificação de algumas aves listadas.A gaivota. Esta é também chamada de cuco. |
Lv.11:17 | 17. O mocho. Esta é uma palavra hebraica diferente daquela traduzida por “coruja” no v. 16, e, provavelmente, aqui esteja traduzida corretamente.A íbis. Esta talvez seja a águia egípcia. |
Lv.11:18 | 18. O pelicano. Possivelmente este seja o íbis dourado ou o frango d água.O abutre. Mais provavelmente seja o falcão egípcio, uma ave de hábitos imundos e asquerosos. |
Lv.11:19 | 19. A garça. Esta é uma ave de hábitos vorazes, também chamada de tarambola.A poupa. Esta pode ser outra variedade de tarambola (LXX), um pássaro de bico fino e ligeiramente curvo.O morcego. Ele é aqui classificado entre as aves, embora seja um mamífero, provavelmente devido às suas asas. |
Lv.11:20 | 20. Todo inseto que voa. Ou seja, insetos alados ou seres rasteiros que têm asas. |
Lv.11:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:22 | 22. O gafanhoto devorador. Provavelmente o grilo e outras espécies de locustas.Os insetos aqui mencionados eram usados como alimento nos tempos antigos, assim como ainda o são hoje no ¦ Oriente. Eram preparados de várias formas. Geralmente eram lançados ainda vivos em água fervente, com sal, e a cabeça, asas e pernas eram tiradas. Depois, eram assados, tostados, cozidos ou fritos para uso imediato, ou então eram desidratados, defumados e armazenados. Eram comidos com sal, especiarias e vinagre. Em alguns mercados orientais, hoje, locustas secas são vendidas por peso ou porções amarradas em maço. |
Lv.11:23 | 23. Todos os outros insetos que voam. Outros insetos alados que não foram especificados. O fato de muitos insetos serem transmissores de doenças é motivo para o cuidado escrupuloso que se deve ter após o contato com eles (v. 23-25). |
Lv.11:24 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:25 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:26 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:27 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:28 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:29 | 29. Répteis que se arrastam (ARC). Este é um grupo misto que inclui répteis, roedores e outros seres.A doninha. A palavra hebraica aqui traduzida indica um animal que desliza furtivamente, como a doninha.O rato. Provavelmente “rato” aqui inclua outros pequenos roedores, como os camundongos.O largato. A palavra é melhor traduzida como lagarto ou “crocodilo da terra” (LXX). Trata-se de um lagarto grande, geralmente com 70 cm de comprimento. Até hoje os árabes fazem um caldo de sua carne fresca. Em outras regiões, a carne é desidratada e usada como talismã ou remédio. |
Lv.11:30 | 30. O geco. A palavra traduzida por “geco” ocorre apenas uma vez no A'L Provavelmente ela se refira ao geco ou à lagartixa. O animal emite um gemido queixoso e seus dedos são equipados com ventosas que lhe permitem aderir a superfícies verticais.Crocodilo da terra. Provavelmente o mesmo encontrado na maioria dos países. Há muitas espécies e todas se incluem no termo geral “lagarto”.Lagartixa. De tinshemeth, “lagarto” ou “camaleão”.Lagarto da areia. A palavra aqui traduzida significa “o forte”. Alguns pensam que se refira à rã, pela grande força muscular que ela exibe ao saltar. Outros pensam que se trata do crocodilo terrestre (ver v. 29).Camaleão. A palavra usada aqui pode também se referir a um tipo de lagarto (LXX). |
Lv.11:31 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:32 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:33 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:34 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:35 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:36 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:37 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:38 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:39 | 39. Se morrer algum dos animais. A proibição contra tocar um cadáver se aplica também à carcaça de animais cuja carne podia ser comida. |
Lv.11:40 | 40. Quem do seu cadáver comer.Daqui se infere que alguém poderia comer a carne de um animal que morresse por si mesmo. A lei proibia estritamente que se usasse a carne de animal despedaçado por feras no campo (Ex 22:31). Os sacerdotes não podiam comer nada que morresse por si mesmo ou que fosse despedaçado por outros animais (Lv 22:8). No entanto, podia haver casos em que a carne era comida, talvez por ignorância ou por necessidade econômica. Como essa atitude se tornava uma questão de impurezacerimonial, havia um ritual de purificação.A proibição contra ingerir o que havia sido despedaçado por feras se devia, sem dúvida, ao fato de o sangue permanecer na carcaça, sem ser escoado. |
Lv.11:41 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:42 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:43 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:44 | "44. Sereis santos. Há uma íntima ligação entre a santidade e os hábitos de alimentação; portanto, santidade inclui obediência às leis de Deus que se relacionam ao ser físico.Alguns pensam que estaria aquém da dignidade divina se preocupar em orientar o ser humano em questões relacionadas à dieta. Por que Deus se preocuparia com o que comemos?Pode-se ampliar essa concepção questionando por que Deus se preocuparia com as pessoas. “O que é o homem para que dele Te lembres?”, indagou o salmista no passado (SI 8:4). Cristo respondeu a questão afirmando que Deus não está interessado só nas pessoas, mas também em coisas aparentemente de pouco valor (Lc 12:7).O ser humano foi criado à imagem de Deus, mas os pardais, não. Como criatura, ele é precioso aos olhos de Deus e mais valioso do que o fino ouro de Ofir (Is 13:12; 43:4). A medida da estima de Deus pelo ser humano se mostra no fato de Ele mesmo Se identificar com o ser humano. “Àquele que tocar em vós toca na menina do Seu olho” (Zc 2:8). O fato de Ele pagar tão tremendo preço para remir o ser humano é para o cristão um indicador incontestável do valor que Deus lhe atribui. Pode-se, portanto, confiar que qualquer coisa que diga respeito ao ser humano interessa a Deus.As leis dietéticas dadas por Deus não são, como muitos supõem, simplesmente negativas e proibitivas. Deus pretende que Seus filhos tenham o melhor alimento, o “trigo mais fino” (SI 81:16; 147:14). Aquele que criou todas as coisas sabe o que é melhor para Suas criaturas. Ele criou tudo e, de acordo com o Seu conhecimento, dá conselhos e recomendações. “Nenhum bem sonega aos que andam retamente” (SI 84:11). O que Deus proíbe não é arbitrariamente, mas para o bem do ser humano. As pessoas podem desdenhar dos conselhos divinos, no entanto, a experiência e os resultados demonstram Sua sabedoria.Deus deu ao ser humano um corpo maravilhoso com possibilidades quase ilimitadas e também com partes delicadas que devem ser cuidadosamente protegidas de abuso, para funcionar adequadamente. No próprio corpo, há mecanismos de cuidado e manutenção das partes e mesmo de renovação, quando as orientações divinas são seguidas. Em muitos casos é possível começar um processo de reabilitação mesmo depois de o organismo ter sido mal utilizado por anos. Os poderes de recuperação da natureza são surpreendentes. No momento em que o corpo sofre algum dano, imediatamente as forças vitais entram em ação para recuperar o prejuízo. Os médicos podem fazer muito com a tecnologia, mas não têm o poder de cura. Tudo o que podem fazer, em alguns casos, é fazer a sua parte e esperar Deus agir.Alguns insistem que Deus está mais interessado na alma do que no corpo, e que os valores espirituais são superiores aos físicos. Isso é verdade, porém, deve-se lembrar que corpo e espírito estão ligados intimamente. O que afeta um afeta poderosamente o outro, e não é fácil dizer onde começa um e acaba o outro. Embora concordemos que a dimensão espiritual seja de suprema importância, não pensamos que o corpo deve ser negligenciado. Esse pensamento era a filosofia de certos “santos” medievais que mortificavam o corpo em benefício do espírito, mas isso não é plano de Deus. Ele uniu o corpo e o espírito para benefício de ambos.A afirmação de que “como imagina em sua alma, assim ele é” (Pv 23:7) toca em questões fundamentais da vida. A pessoa é o que pensa. Pensar é um processo físico? Pode haver pensamento fora dos mecanismos feitos para pensar? Seja o que for, o ato de pensar determina a conduta. Se a pessoa pensa em coisas retas, provavelmente sua conduta será correta. Se a mente se detém em coisas más, seus atos provavelmente serão maus.O corpo tem alguma influência sobre o pensamento? Certamente. Todos sabem que bebidas alcoólicas afetam tanto o pensamento quanto as ações. Desvirtua o julgamento e tende a deixar o usuário irresponsável. A mente ébria não funciona como quando está sóbria, as faculdades não trabalham normalmente e todas as reações são retardadas. Se o ébrio dirige um automóvel, torna-se uma ameaça para os outros e um assassino em potencial (ver Lv 10:9).A maioria das pessoas admite que a bebida tem efeitos nocivos. Poderiam os maus hábitos alimentares ter efeito semelhante? Sim, porém não no mesmo grau que o álcool. A comida afeta o comportamento e o pensamento. Muitos filhos apanham porque a torrada do pai queimou e o café saiu fraco ou está frio. Muitos divórcios podem ter sua história escrita na cozinha da casa. Vendedores não esperam grandes pedidos de clientes dispépticos. O advogado astuto sabe que há um tempo certo para abordar um juiz venal, a fim de obter um parecer favorável, e diplomatas e estadistas sabem o valor de um banquete suntuoso. Se o vinho e a comida forem sutilmente combinados, acordos podem ser feitos que, de outro modo, jamais o seriam, caso as partes contratantes estivessem com suas faculdades mentais normais. Esses acordos têm sido maldição para o mundo por gerações.A comida afeta a mente? Comer e beber afetam o espírito? Seguramente. O olhar ácido para a vida vem de um estômago dispéptico. Comer de modo correto não produzirá necessariamente disposição amável, mas comer de modo errado torna difícil seguir o padrão estabelecido por Deus.As leis dietéticas de Deus não são regras arbitrárias que privam o ser humano da alegria de comer. Ao contrário, são leis seguras e sensíveis que, se seguidas, farão bem em manter saudável o corpo ou mesmo em recuperar a saúde. Em resumo, os alimentos que Deus aprova são os que as pessoas descobriram serem os melhores, e o desacordo não está nos alimentos aprovados, mas nos proibidos.Os estatutos dietéticos foram dados a Israel no passado e adaptados às suas condições. A maioria dos judeus aderiu aos mesmos por mais de três mil anos. A condição física dos judeus testemunha do fato de que essas normas não são obsoletas ou ultrapassadas, uma vez que o objetivo delas é formar um povo singularmente livre das enfermidades que assolam a humanidade. Apesar das perseguições e provações que os judeus sofreram como nenhuma outra nação na face da terra e durante um longo período, pode-se dizer que, de modo geral, eles são um povo resistente. Esse fato pode ser explicado, pelo menos em parte, pela obediência às leis dietéticas apresentadas em Levítico 11.As leis comunicadas a Israel no Sinal lidavam com todos os aspectos de seu dever para com Deus e para com o semelhante. Essas leis podem ser classificadas como se segue:
1. Moral. Os princípios expressos no decálogo refletem o caráter divino e são imutáveis como o próprio Deus (ver Mt 5:17, 18; Rm 3:31).
2. Cerimoniai. Essas leis dizem respeito ao sistema de culto que prefigurava a cruz, e, portanto, expiraram por ocasião da crucifixão (Cl 2:14-17; Hb 7:12).
3. Civil. As leis civis aplicavam os amplos princípios dos dez mandamentos à economia do antigo Israel como nação. Embora esse código tenha se tornado inoperante depois que o antigo Israel deixou de ser uma nação, e apesar de a nação não ter sido restaurada a não ser como o moderno estado não teocrático de Israel, os princípios fundamentais da justiça e da equidade envolvidos ainda são válidos.
4. Saúde. Os princípios dietéticos de Levítico 11, em conjunto com outros regulamentos sanitários, foram dados pelo sábio Criador, a fim de promover a saúde e a longevidade (ver Êx 15:26; 23:25; Dt 7:15; SI 105:37; PP, 378). Como se baseiam na natureza e nas exigências do corpo humano, esses princípios não poderiam de modo algum ser afetados pela cruz ou pelo desaparecimento de Israel como nação escolhida. Os princípios que contribuíram para promover saúde há 3,5 mil anos produzirão os mesmos resultados hoje.O cristão sincero considera seu corpo o templo do Espírito Santo (ICo 3:16, 17; 6:19, 20, ARC). Valorizar esse fato o levará, entre outras coisas, a comer e a beber para a glória de Deus, ou seja, regulamentar sua dieta de acordo com a revelada vontade de Deus (ICo 9:27; 10:31). Assim, para ser coerente, o crente deve aceitar e obedecer aos princípios ordenados em Levítico 11.Capítulo 12I A purificação da mulher após o parto. 6 As ofertas para sua purificação." |
Lv.11:45 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:46 | Sem comentário para este versículo |
Lv.11:47 | Sem comentário para este versículo |
Lv.12:1 | 1. Disse mais o Senhor. O capítulo precedente trata da impureza ocasionada pelo contato com várias criaturas “imundas”. Os capítulos 12 a 15 lidam com a impureza pessoal, tanto física quanto cerimonial, que não envolve transgressão moral. Arão não é mencionado aqui nem nos capítulos 11 e 13. |
Lv.12:2 | 2. Um menino. Este era o desejo de toda mulher em Israel, pois o Messias have- ria de ser a “semente da mulher” (Gn 3:15).Será imunda sete dias. “Como nos dias de sua menstruação.” A lei que faz referência a isso se encontra, na íntegra, em Levítico 15:19-33. |
Lv.12:3 | 3. Circuncidará. Este era o reconhecimento do concerto e conduzia a criança simbolicamente sob o elo desse concerto. Esse rito foi primeiramente praticado em Isaque (Gn 17:10, 11; 21:4), o filho da promessa (G1 4:23), como prova do cumprimento da promessa do concerto em relação a seu nascimento. |
Lv.12:4 | 4. Do seu sangue. Os seis primeiros dias após o parto eram críticos para a mãe, pois havia considerável perda de sangue. Depois de uma semana, considerava-se que a crise havia passado. Durante 33 dias, a mãe não podia ir ao santuário ou participar de cerimônias religiosas. Não devia assistir a qualquer cerimônia pública. Era a mãe, e não a criança considerada impura. |
Lv.12:5 | 5. Uma menina. A razão para um período de impureza mais longo do que no caso do nascimento de menino não é dada aqui e em nenhum outro lugar. |
Lv.12:6 | 6. Por holocausto. Não era a mãe que devia oferecer o sacrifício. Ela apenas deveria levar a oferta ao tabernáculo e entregá-la ao sacerdote, que a oferecia em seu lugar. Ela também deveria levar uma oferta pelo pecado que o sacerdote oferecia por ela.Esse procedimento era diferente da ordem usual dos períodos anteriores quandoo próprio ofertante sacrificava a vítima. Havia também outra diferença. Quando uma oferta pelo pecado e um holocausto eram apresentados, a oferta pelo pecado sempre ocorria primeiro, seguida pelo holocausto. Nesse caso, o holocausto se fazia primeiro. Aqui o contrário é verdadeiro. O holocausto ocorria primeiro e consistia de um cordeiro, enquanto a oferta pelo pecado era por último, com um animal menos importante como uma pomba ou rolinha.Tudo o que o ser humano faz tem a marca do pecado. As ofertas pelo pecado eram prescritas em muitos casos em que, para os não instruídos, parecia desnecessário. isso era especialmente visível nas ofertas pelo pecado na dedicação do santuário e no estabelecimento do sacerdócio, embora elas impressionassem profundamente o povo com a malignidade do pecado. Na ocasião do nascimento, parece haver uma ênfase intencional mínima sobre o pecado, e a oferta exigida era simplesmente um sacrifício simbólico. Não havia confissão ou imposição de mãos. |
Lv.12:7 | 7. Ela será purificada. Nos tempos antigos, as mulheres não tinham muita alegria na vida. Elas faziam a maior parte do trabalho árduo que cabia aos homens. Isso ainda acontece em muitos países, onde tanto o trabalho de casa quanto o do campo são feitos pelas mulheres. Dava-se pouca consideração por ocasião do parto e, na verdade, elas eram tratadas de modo desumano, conforme o costume.Foi sob tais condições, que Deus fez provisão para as mães de Israel, prescre- vendo-lhes um período de relativo repouso e isolamento durante algumas semanas. Elas deveríam desfrutar repouso e calma, enquanto recuperavam as forças.As normas do parto neste capítulo mostram o terno cuidado de Deus pelas mães. As mulheres, com certeza, ocupam um lugar cie honra no plano de Deus.Algumas se tornaram líderes e outras, pro- fetisas. Através das provações da vida receberam o cuidado protetor de Deus e foramconvidadas a levar a Ele suas perplexidades (ver DTN, 512). Todos devem dar às mães a devida honra.Capítulo 13 |
Lv.12:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:2 | 2. Na sua pele. Esta expressão aparece apenas uma vez na Bíblia e parece se referir à camada externa da pele, a epiderme. A lepra era comum no Egito, nos tempos antigos. Sem dúvida, foi lá que Israel teve o primeiro contato com a doença. Por misericórdia, Deus havia prometido protegê-los contra as doenças do Egito, se eles O obedecessem (Ex 15:26).Inchação, ou pústula, ou mancha lustrosa. Se isso acontecesse a uma pessoa, ela deveria ser levada à presença de Arão ou a um dos sacerdotes para ser examinada. A expressão “será levado” implica a relutância natural da pessoa de ir por si mesma, sabendo o que podería significar para si e para a família o fato de estar contaminado. Por essa razão, ele devia ser levado.Praga de lepra. A palavra “lepra” deriva de uma palavra que significa “golpear”, “castigar”. A lepra era, portanto, “um castigo”. Os judeus consideravam uma pessoa leprosa como alguém castigado por Deus.Em Israel, no passado, a lepra era considerada o mais terrível dos flagelos. Pensava-se ser castigo divino por algum mal praticado.Quem quer que fosse atingido por ela - príncipe ou camponês — era excluído cia sociedade e alvo de pouca simpatia ou compaixão, alguém banido,Alguns comentaristas sugerem que o capítulo 13 trata de sete tipos diferentes de doença, e que o escritor, não sendo médico, acreditava erroneamente haver vários aspectos da mesma doença e, por ignorância, chamava-as de lepra. No entanto, não há acordo entre os críticos a respeito de quais seriam essas doenças. Hoje os médicos podem diferenciar as várias formas e estágios dessa doença e lhes dar nomes diferentes; isso é possível. No entanto, a Bíblia foi escrita para pessoas comuns, usando a linguagem da época. Ela não reflete especificamente as definições científicas modernas. Usa a terminologia de seu tempo.A Bíblia não oferece informação sobre origem, contágio ou cura da doença. Era considerada simplesmente como punição pelo pecado. De fato, esse parece ser o caso de Miriã (Nm 12:10-15), Geazi (2Rs 5:27) e Uzias (2Cr 26:16-21). Mas, qualquer quefosse a causa, o doente era isolado, afastado do lar, não podia entrar em cidades muradas, era proibido de entrar no santuário e não lhe era permitido participar de qualquer reunião pública. Ao se aproximar de outra pessoa, devia cobrir a boca e gritar: “Imundo, imundo.” Se entrasse em alguma casa ou moradia, esta também se tornava impura, assim como qualquer um que tocasse no leproso.Em seu estágio inicial, a doença era marcada por algumas manchas claras na pele, que não causavam dor ou desconforto, mas persistiam ali, às vezes, por meses ou até anos. Com frequência, passavam-se anos até que as primeiras manchas chegassem ao completo desenvolvimento. Algumas vezes, os si ntomas quase sumiam, dando esperança de recuperação, apenas para reaparecerem e se tornarem mais ativos do que nunca. Nos estágios mais avançados da doença, a pessoa apresentava uma aparência repugnante. O nariz e os dedos podiam cair, as pálpebras desapareciam, e a visão se extinguia. O doente parecia mais um zumbi do que u m ser vivo.Era a morte em vida. A voz do leproso se tornava um grunhido, seu hálito era insuportável, suas juntas se deformavam ou eram completamente deslocadas por tubérculos. Seu corpo apresentava manchas enegrecidas ou acinzentadas onde a doença ainda não havia completado sua obra. O sofrimento se espalhava até atingir algum órgão vital e provocar a morte. Nenhuma visão podia ser mais repugnante do que a de um leproso. Esquecido pelos familiares e amigos, era uma imagem deplorável. Não é de admirar que as pessoas o considerassem esquecido por Deus.Um de seus filhos. Não era necessário que o sumo sacerdote fizesse o exame. Qualquer um dos sacerdotes podia fazê-lo. De acordo com o Talmude, os levitas que não podiam ministrar os ritos sacerdotais porcausa de imperfeições no corpo, podiam servir como examinadores. |
Lv.13:3 | 3. O sacerdote lhe examinará. Ele devia examinar a área infectada, pois podia ou não ser lepra. Havia dois sinais básicos aos quais devia atentar: pelos brancos nas manchas e depressão na pele. Normalmente, os judeus têm cabelos escuros ou pretos. Onde se manifestavam os dois indicadores, a pessoa era considerada impura. |
Lv.13:4 | 4. Mais profunda. Ou seja, abaixo da camada superficial da pele. A lepra se manifestava mais profundamente, mas primeiro na epiderme. |
Lv.13:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:6 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:7 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:10 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:11 | 11. Lepra inveterada. Sem dúvida, podia haver casos em que a pessoa não se apresentasse ao sacerdote na primeira ocorrência de um sinal questionável cie lepra ou talvez a família negligenciasse levá-la ao sacerdote, sabendo o que um relato desfavorável podería significar. Quando não havia mais como esconder, ela ia ou era levada ao sacerdote. Se houvesse inchaço na carne, se os pelos na mancha fossem brancos e houvesse “carne viva na inchação” era “uma lepra inveterada'' ou antiga, e o sacerdote imediatamente o declarava imundo. Não havia necessidade de quarentena para observação posterior, e ele não precisava ficar separado por outro exame. |
Lv.13:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:13 | 13. Declarará limpo. Este caso tem provocado muitas discussões. Dois pontos de vista têm sido defendidos: (1) a pessoa não tinha lepra, mas alguma erupção benigna, ou (2) tinha lepra e foi curada. A primeira dessas considerações parecia ser regida pelas declarações “se a lepra se espalhar de todo na pele” (v. 12) e “se a lepra cobriu toda a sua carne”. No entanto, pode ser que este caso de “lepra” trouxesse apenas urna aparência superficial do que hoje conhecemos como lepra (ver Nota Adiciona] no final do capítulo). |
Lv.13:14 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:18 | 18. Quando sarar a carne. O quarto tipo de suspeita de lepra surgia quando aparecia um abscesso ou úlcera. Esse tipo demancha é particularmente sujeito à infecção. O procedimento para o diagnóstico era semelhante àquele do primeiro caso (v. 2-8). |
Lv.13:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:20 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:22 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:23 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:24 | 24. Queimadura de fogo. O quinto tipo de suspeita de lepra surgia a partir de uma queimadura, que, como uma bolha, tornava a pele suscetível à infecção. A inspeção feita pelo sacerdote e o procedimento geral para o diagnóstico são os mesmos do caso precedente (v. 18-23). |
Lv.13:25 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:26 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:27 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:28 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:29 | 29. Na cabeça. O sexto tipo de suspeita de lepra se manifestava na cabeça ou na barba. |
Lv.13:30 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:31 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:32 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:33 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:34 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:35 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:36 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:37 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:38 | 38. Manchas lustrosas. Isso se trata simplesmente de uma erupção cutânea benigna, mas se inclui aqui para o caso de que alguém a tomasse erroneamente por lepra e, assim, causasse angústia indevida à pessoa e à família. Sarda não é doença infecciosa. |
Lv.13:39 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:40 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:41 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:42 | 42. Na calva. Calvície não era impureza, mas a infecção podia se manifestar ali como em outros lugares; e, se uma mancha aparecesse na cabeça calva, deveria ser tratada como os demais tipos. Neste caso, a mancha é avermelhada, acompanhada de inchaço. |
Lv.13:43 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:44 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:45 | 45. As vestes do leproso [...] serão rasgadas. Um leproso usava roupas deluto e devia agir como se a morte já o tivesse vencido. Rasgar as roupas era um sinal costumeiro de calamidade e profunda tristeza (jó 1:20; 2:12; Alt 26:65). Sua cabeça devia ser descoberta e os cabelos desgrenhados. Os cabelos não eram cortados ou penteados, dando ao leproso um aspecto deplorável. Nos últimos estágios da doença, as pálpebras, orelhas e nariz caíam e os ossos do rosto ficavam expostos. O aspecto da vítima era o mais repulsivo possível. Se ele procurasse refúgio sob uma árvore, todos os que estivessem à sombra da mesma árvore eram considerados imundos.O leproso devia morar sozinho, e sob nenhuma circunstância podia entrar na cidade. Ele dependia da caridade alheia para viver. |
Lv.13:46 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:47 | 47. Em alguma veste. Ou seja, em qualquer artigo do vestuário. As vestes usadas pelos israelitas eram, em sua maioria, feitas de lã ou linho. Sob certas condições climáticas, manchas de mofo podiam aparecer nos tecidos. |
Lv.13:48 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:49 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:50 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:51 | 51. Lepra maligna. Ou "lepra roedora” (ARC).Aluitos dos sintomas apresentados neste capítulo para os vários tipos de ''lepra” são diferentes dos sintomas da doença hoje conhecida por este nome. Além disso, as provisões mosaicas para o cerimonial de purificação implicam que os que sofriam de certos tipos de “lepra” recuperavam-se em pouco tempo. Até recentemente não se conhecia nenhum modo de tratar a lepra com sucesso.A palavra traduzida por “lepra” vem do hebraico tsard, que significa “golpear”. Uma pessoa afligida pela “lepra” tinha sido atingida presumivelmente por um castigo divino devido a atos pecaminosos. Isso ocorreu com Aliriã (Nm 12:10), Geazi (2Rs 5:27) e Uzias (2Rs 15:5). Em outros casos mencionados no AT, não é claro se esse princípio é verdadeiro (2Rs 5:1; 7:3). Gesênio considera que tsard pode ser usado no lugar de gard e, portanto, traz a idéia de sarna. A palavra grega lepros, da qual vem a palavra lepra, significa “sarnento”, “escamoso”, “rugoso”. A lepra moderna, elephantiasis graecorum, pode ser de três tipos: lepra tuberculoides, caracterizada por tubérculos; lepra maculosa, caracterizada por manchas ou listras; e lepra anaesthetica, que afeta o sistema nervoso.Parece mais provável que a lepra cio capítulo 13 seja um termo geral descritivo para a maior parte de várias doenças da pele, como psoríase e vitiligo, assim como a lepra verdadeira. A maior parte dos sintomas aqui descritos mais detalhadamente parece com os da lepra mosaica ou psoríase.O inchaço mencionado no v. 2 pode ser semelhante aos tubérculos característicos da lepra tuberculoid.es ou possivelmente lepra anaesthetica. Alguns pensam que as “manchas lustrosas” mencionadas várias vezes parecem ser vitiligo, uma doença tropical cujas manchas são um sintoma característico. No vitiligo, os pelos das partes afetadas ficam brancos, como mencionado no v. 3. A doença começa com pequenas manchas, espalha-se e, com frequência, envolve grandes áreas da pele. E benigna, porém desfigura a aparência, particularmente daqueles que têm pele escura.O fato de haver variações nos sintomas da “lepra”, mencionados neste capítulo, apoia a ideia de que várias doenças que afetavam gravemente a pele estão incluídas sob o termo geral “lepra”. Num tempo em que a ciência médica, como a que conhecemos, ainda não existia, seria difícil para os sacerdotes dar um diagnóstico diferenciado das várias afecções da pele, quando em muitos aspectos eram semelhantes, e para as quais não havia nomes específicos. Aparentemente Moisés agrupou essas doenças relacionadas sob o nome geral de tscird, traduzida por “lepra”.A ideia de deixar os doentes de quarentena parece ter se originado com o povo hebreu, uma salvaguarda dada pelo próprio Deus. Alguns pensam que a ideia de segregar pessoas com “lepra” levou à prática medieval de isolar os verdadeiramente leprosos. Alguns comentaristas defendem que a verdadeira lepra surgiu no Egito, mas a real origem é desconhecida. Muito antes dos tempos de Israel, a lepra era comum no Extremo Oriente, índia, África e por toda a costa do Mediterrâneo.A “lepra” na parede das casas ou em artigos de vestuário assumia a forma de manchas ou listras vermelho-esverdeadas. Isso se parece com mofo ou fungo. Embora fosse diferente da “lepra” em seres humanos, provavelmente indicasse que a casa não era um lugar seguro para se morar. As roupas afetadas talvez pudessem contaminar as pessoas com o fungo.Capítulo 14para aquele que se houver de purificar, duas aves vivas e limpas, e pau de cedro, e estofo carmesim, e hissopo.estofo carmesim, e o hissopo e os molhará no sangue da ave que foi imolada sobre as águas correntes.do seu pé direito, em cima do sangue da oferta pela culpa;purificar-se, para fazer expiação por ele perante o Senhor. |
Lv.13:52 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:53 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:54 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:55 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:56 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:57 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:58 | Sem comentário para este versículo |
Lv.13:59 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:2 | 2. A lei do leproso. A purificação do leproso é dada em mais detalhes do que a purificação para qualquer outro tipo de contaminação. Como o leproso era excluído não apenas do santuário, mas também do acampamento, havia duas cerimônias incluídas na restauração. A primeira o reabilitava a entrar no acampamento e se associar com seus irmãos. A segunda, uma semana mais tarde, era feita no pátio do tabernáculo e o reintegrava plenamente à irmandade, com todos os privilégios do relacionamento do concerto. |
Lv.14:3 | 3. Fora do arraial. A primeira cerimônia que reconduzia o leproso ao acampamento, ocorria fora do arraial. |
Lv.14:4 | 4. Duas aves. Não domesticadas, diz o Talmude. Possivelmente porque uma ave doméstica não fugiría como pedia o simbolismo (v. 7). Alguns comentaristas comparam as duas aves aos dois bodes usados no ritual do Dia da Expiação, um era o bode do Senhor e outro de Azazei. Quanto a isso, há sérias objeções. Nada é dito da expiação em conexão com as duas aves. De fato, a cerimônia não ocorria no santuário, mas no campo. As aves não eram do tipo usado em qualquer sacrifício sobre o altar, eram aves selvagens. O sangue era misturado com a água, uma ou duas gotas em uma vasilha grande o suficiente para colocar o pau de cedro, que, de acordo com o Talmude, media um cúbito de comprimento (cerca de 25 cm). Era, portanto, uma solução muito fraca, uma solução simbólica e aparentemente com características simbólicas de expiação. Não se dizia que as aves eram oferta pelo pecado ou oferta por ofensa, holocausto, oferta de paz ou de manjares. Não eram, absolutamente, sacrifícios. Quando a cerimônia terminava, o homem não podia entrar no santuário. Ele nem mesmo podia ir para sua própria tenda. Somente uma semana mais tarde, ele podia oferecer seus holocaustos, oferta de manjares e ofertapela culpa. A expiação era feita nessa ocasião (ver v. 18-21, 29, 30; ver também p. 1225). |
Lv.14:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:6 | 6. Pau de cedro. Não há informação a respeito do significado do pau de cedro, do hissopo e do estofo carmesim. Talvez, o fragrante pau de cedro sugerisse o incenso perfumado usado no santuário. O hissopo é símbolo de purificação (SI 51:7). O estofo carmesim era uma faixa estreita de lã tingida e dobrada para amarrar o hissopo ao cedro, já que ambos eram mergulhados no sangue. |
Lv.14:7 | 7. Soltará a ave viva. Antes, porém, de soltar a ave, o sacerdote aspergia o sangue sete vezes sobre a pessoa e a declarava limpa. Ele, então, ordenava que a pessoa lavasse as roupas, se lavasse e se barbeasse. Depois disso, ele podia entrar no acampamento. Devia ser com muita alegria que os amigos o acompanhavam ao acampamento, mas ainda não era a restauração plena. Ele nem mesmo podia entrar em sua tenda, mas havia sido declarado limpo e por isso se sentia feliz.A cerimônia era uma bela representação do que Deus fizera e ainda faria pelo leproso. Um pássaro selvagem era morto e o outro, mergulhado no sangue do primeiro, era libertado. De fato, o leproso estivera às portas da morte, mas havia sido curado e o milagre da cura relacionava-se à água e ao sangue. Havia apenas um sinal de sangue, uma gota ou duas, mas depois de receber a aspersão, ele era declarado limpo. O sacrifício real ainda não havia sido feito, a pessoa ainda não havia chegado ao altar. O sangue do pássaro selvagem não tinha virtude purificadora, mas no devido tempo, o sacerdote tomaria um cordeiro e o oferecia em holocausto. |
Lv.14:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:10 | 10. No oitavo dia. Uma semana após a primeira cerimônia, fora do acampamento (v. 3-8), o leproso se dirigia à porta do tabernáculo, para os ritos finais.Três dízimas. Três ômeres.Um sextário de azeite. Cerca de 0,3 litro. |
Lv.14:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:12 | 12. Oferta pela culpa. É digno de nota que se exigia uma oferta pela culpa no ritual de purificação de um leproso, e também o fato de nada se mencionar sobre a oferta de paz, que normalmente acompanhava a oferta pela culpa. A razão para se requerer uma oferta pela culpa é muito clara. Essa oferta devia ser apresentada em todos os casos em cjue houvesse restituição a ser feita; de outro modo, requeria- -se uma oferta pelo pecado. A questão que pode surgir é: o que teria feito o leproso para dever alguma restituição'? Quando uma oferta pela culpa era apresentada no lugar da oferta pelo pecado, a pessoa a ser purificada devia colocar a mão sobre a vítima e confessar os pecados. Embora isso não seja mencionado aqui, assim era feito, sem dúvida (ver Lv 5:5; Nm 5:7).Há cinco pontos que caracterizavam a oferta pela culpa na purificação do leproso: (1) O animal apresentado não devia ter valor estipulado, como no caso das ofertas pela culpa comuns (Lv 5:16; 6:6). (2) Era movida, enquanto a oferta pela culpa comum não era movida. (3) Era movida pelo sacerdote, enquanto a oferta comum era movida pelo ofertante cujas mãos eram guiadas pelo sacerdote (Lv 7:30). (4) O animal todo era movido (14:12), o que ocorria apenas em outro caso (23:20). (5) O azeite acompanhava a apresentação da oferta.A razão mais provável para que uma oferta pela culpa ocupasse o lugar de urna oferta pelo pecado é que o Senhor havia sido privado dos serviços do leproso durante os anos de doença. Mas isso seria verdade somente se a pessoa tivesse feito propositadamente algo que o incapacitasse para o serviço.Se uma pessoa vive de modo a prejudicar a saúde, ela priva Deus do serviço que Lhe deve. Nesse caso, essa pessoa deve oferecer uma oferta pela culpa e fazer restituiçãoassim que possível. Muitos dão seus melhores anos ao mundo e, quando estão velhos e doentes, voltam-se para Deus. Ele os aceita, mas o fato é que eles privaram Deus e a humanidade do serviço que poderíam ter prestado se tivessem se dedicado a Ele mais cedo. |
Lv.14:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:14 | 14. A ponta da orelha direita. Esta parte do ritual era semelhante à da consagração do sacerdote e talvez tivesse o mesmo significado (Lv 8:23). |
Lv.14:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:16 | 16. No azeite. Esta parte da cerimônia é peculiar aos ritos de purificação da lepra. Em nenhum outro caso o azeite é aspergido. O azeite e o sangue são usados juntos (Lv 8:30); nao somente o azeite. |
Lv.14:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:19 | 19. A oferta pelo pecado. Depois da oferta pela culpa, seguiam a oferta pelo pecado e a oferta queimada. A oferta pela culpa havia efetuado a expiação (v. 18). Toda negligência do passado havia sido perdoada. Finalmente, o sacerdote oferecia a oferta pelo pecado e a oferta queimada. |
Lv.14:20 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:21 | 21. Se for pobre. A pessoa pobre podia oferecer dois pombinhos ou duas rofinhas no lugar dos dois cordeiros exigidos para a oferta pelo pecado. No entanto, não havia substituição para o cordeiro da oferta pela culpa. Quer fosse rico ou pobre, o cordeiro tinha que ser providenciado. Nesse caso, havia também uma diminuição na quantidade de farinha requerida; 1/10 de efa de farinha (cerca de 2,2 litros.) era aceito no lugar dos 3/10, como no caso do v. 10. O sextário de azeite permanecia o mesmo.Com essas exceções, o ritual era feito conforme descrito nos v. 10-20. A pessoa era perdoada por todas as faltas passadas e a expiação se estendia. Ela era restaurada plenamente na congregação e podia outra vez participar dos serviços religiosos. |
Lv.14:22 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:23 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:24 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:25 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:26 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:27 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:28 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:29 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:30 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:31 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:32 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:33 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:34 | 34. Eu enviar. Isso pode ou não implicar um ato direto de Deus. Na Bíblia, essas expressões ocorrem de modo a não haver referência clara a um ato de Deus.Por exemplo, Deus alimenta as aves (Lc 12:24). Quando uma praga atinge uma casa, pode ser um ato direto dEle ou pode ser resultado da falha humana por não construí-la de modo sábio. |
Lv.14:35 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:36 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:37 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:38 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:39 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:40 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:41 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:42 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:43 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:44 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:45 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:46 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:47 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:48 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:49 | 49. Para purificar a casa. A casa não devia ser simplesmente purificada com o sangue da ave e água corrente, mas também com "o pau de cedro, e com hissopo, e com estolo carmesim” (v. 52).A atitude de excluir o leproso do acampamento, sem dúvida, tem sua origem na natureza peculiar da doença. A lepra verdadeira era particularmente associada à morte, que ocorria em muitos casos, e seus últimos estágios eram um tipo de “morte em vida”, em que vários membros do corpo morriam ou apodreciam. O leproso era um espectro da morte e ilustrava de modo visível o salário do pecado. Por essa razão, através dos tempos, a lepra tem sido considerada por comentaristas judeus e cristãos como um símbolo do pecado e seus resultados.Alguém que fosse excluído do acampamento com suspeita de “lepra” podia chamar o sacerdote se sentisse a menor indicação de melhora. Era dever do sacerdote atender quando fosse chamado, mas pode-se supor que, às vezes, ele o fazia com relutância. Certificando-se de que não havia melhora, o sacerdote podia se impacientar e relutar em atender o doente. Ele precisava de paciência de modo a jamais perder o sentimento de compaixão de que tanto o leproso precisava. Devia aprender a não se esquivar do doente, mas ter piedade e ajudá-lo. Essa é uma lição para os servos de Deus hoje. Como os sacerdotes do passado, os ministros de Deus, no presente, devem “condoer-se” (Hb 5:2).A lepra não era especificamente dolorosa, mas o pavor e horror de tê-la deviam afetar vitalmente toda a vida do sofredor. Do mesmo modo, o pecador pode não ter consciência do pecado e, por isso, não percebe sua natureza maligna. A lepra era corrosiva e penetrava silenciosamente, de modo a quase não ser vista ou sentida até romper em ulcerações e carne viva e corromper partes do corpo. Assim também o pecado destrói a beleza e a vida espiritual, embora exteriormente possa não haver evidências da condição interior. Finalmente, a doença irrompia e a pessoa se tornava um esqueleto vivo, uma massa disforme e corrompida. Assim é a obra do pecado. Ele vai se espalhando até que a imagem de Deus no homem se torna praticamente obliterada. Do mesmo modo que a lepra levava à morte, o pecado também leva à morte. Parece, portanto, que a lepra é uma doença que tipifica o pecado em suas várias características como nenhuma outra doença poderia fazê-lo.Capítulo 15LEVÍTíCO 15:31os dias do fluxo será imunda, como nos dias da sua menstruação. |
Lv.14:50 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:51 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:52 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:53 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:54 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:55 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:56 | Sem comentário para este versículo |
Lv.14:57 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:2 | 2. Fluxo seminal. Ou seja, “ejeção contínua”.Este capítulo trata de vários tipos de impureza, tanto do homem como da mulher. Isso não implica transgressão moral, embora eles pudessem contaminar pessoas próximas ou aquelas com quem tivessem contato. Alguns desses fluxos ocorrem como parte do curso natural da vida, como a mulher no “período de menstruação” (v. 25) ou “com fluxo de sangue” (v. 19), e o fluxo seminal de um homem durante o sono (v. 16). Conclui-se que essas impurezas não resultam do pecado, mas das funções normais do corpo ou de condições anormais. |
Lv.15:3 | 3. Esta, pois, será a sua imundícia. Seis tipos distintos de casos são mencionados neste capítulo: (1) condições anormais do homem (Lv 15:2-15; cf. Lv 22:4; Nm 5:2); (2) condições normais do homem (Lv 15:16, 17; cf. Lv 22:4; Dt 23:10, 11); (3) relações conjugais normais (Lv 15:18; cf. Ex 19:15; ISm 21:5; iCo 7:5); (4) condições normais da mulher (Lv 15:19-23; cf. Lv 12:2; 20:18); (5) relações conjugais inoportunas (Lv 15:24; cf. Lv 18:19; 20:18); e (6) condições anormais da mulher (Lv 15:25-30; cf. Mt 9:20; Mc 5:25; Lc 8:43). |
Lv.15:4 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:6 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:7 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:10 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:14 | 14. Duas rolas. No primeiro e no sexto casos, nos quais há condições físicas anormais, requeria-se um sacrifício; nos outros casos, não. O sacrifício exigido era a menos importante de todas as ofertas de sangue - uma rola ou pombinho para oferta pelo pecado, e o mesmo para o holocausto (ver v. 29, 30). |
Lv.15:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:20 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:22 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:23 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:24 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:25 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:26 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:27 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:28 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:29 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:30 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:31 | 31. Para que não morram nelas.Quem quer que se aventurasse a ir ao tabernáculo quando estivesse contaminado podería contaminar também o santuário, apesar de, em muitos casos, a imundícia ser involuntária e não requerer sacrifício. Essas normas indicam o interesse de Deus na saúde pessoal e na limpeza, ao mesmo tempo em que enfatizam a pureza das coisas sagradas. A impureza cerimonial era um símbolo da impureza moral. Nas leis levíticas, a diferença entre o pecado real e a impureza é claramente distinta.Deus odeia o pecado. Ele conhece seu princípio e sabe qual é sua natureza. Ele também abomina toda espécie de impureza, embora nem todas possam ser consideradas como pecado. Deus faz diferença entre pecado e impureza e não classifica como transgressão moral o que é simplesmente imundícia.Contudo, nem por isso Ele deixa de mostrar aos seres humanos que aborrece todo tipo de contaminação. Não se deve passar por alto essa lição. Deus exige santidade epureza, modéstia e humildade. Ele orienta que Seus filhos nada façam para embotar os sentidos de modo a não ouvir claramente a Sua voz.Capítulo 16I Como o sumo sacerdote deve entrar no lugar santo. 11 A oferta pelo pecado por si mesmo. 15 A oferta pelo pecado em favor do povo. 20 O bode expiatório.Da mesma sorte, fará pela tenda da congregação, que está com eles no meio das suas impurezas. |
Lv.15:32 | Sem comentário para este versículo |
Lv.15:33 | Sem comentário para este versículo |
Lv.16:1 | 1. Falou o Senhor a Moisés. Embora Arão fosse o escolhido como sumo sacerdote, Deus mantinha Moisés como líder e, através dele, dava instruções a Arão. |
Lv.16:2 | 2. Que não entre, isso foi logo após a morte dos dois filhos de Arão, registrada no capítulo 10. Embora ainda houvesse alguns meses até o Dia da Expiação, Deus instruiu Arão em relação a isso, para que se familiarizasse com o ritual.Dentro do véu. Havia dois véus no santuário. O primeiro separava o pátio do lugar santo, e o segundo separava os dois compartimentos internos. O véu em questão aqui é o segundo (Hb 9:3), que ficava diante do propi- ciatório (Ex 26:31, 32). Era diante desse véu que os sacerdotes ficavam quando ofereciam incenso sobre o altar de incenso, diante do propiciatório. Eles não podiam olhar através do véu, mas sabiam que do outro lado estavaa arca do concerto e o propiciatório, onde Deus prometera se encontrar com Seu povo (Ex 25:22). A figura dos querubins bordados no véu representava os anjos diante do trono da Divindade. O véu os protegia da glória consumidora, ao mesmo tempo lhes permitia chegar bem perto do santíssimo.Os querubins lhes faziam lembrar os dois anjos no portão do Éden (ver Gn 3:24). Depois de pecar, Adão e Eva não podiam passar pelos querubins, nem os sacerdotes podiam entrar na presença de Deus. Isso devia causar-lhes profunda impressão acerca da santidade de Deus. Só o sumo sacerdote, podia entrar no santíssimo para ministrar muito brevemente, uma vez por ano.Durante o ano, o sangue das vítimas era levado para o interior do santuário e aspergido “sete vezes perante o Senhor, diante do véu do santuário” (Lv 4:6, 17), em casos em que o sacerdote ungido e toda a congregação tivessem pecado. Logo atrás do véu ficava a arca, contendo as tábuas da lei. O sangue era aspergido em referência à lei, pois, ao pecar, as pessoas haviam transgredido a lei e suas transgressões demandavam expiação. A aspersão do sangue era o reconhecimento da autoridade da lei e um pagamento simbólico por sua exigência, quer fosse por perfeita obed iência ou pela vida do desobediente. “Obedeça e viva, ou desobedeça e morra”, era a sentença. No entanto, o sangue aspergido jamais alcançava as tábuas da lei, pois o véu se interpunha entre eles. E, mesmo no Dia da Expiação, quando o véu era afastado e o sangue era aspergido dentro do santíssimo, o sangue não atingia as tábuas da lei. O propiciatório cobria as tábuas da lei, e o sangue ficava ali. O propiciatório era um tipo de Cristo. De acordo com Romanos 3:25, a quem Deus propôs por Seu sangue “como propicia- ção”, literalmente, um “propiciatório”.Cristo é nosso “propiciatório”. Por Sua morte e por Seu ministério na corte celestial, Cristo nos salva ao tomar nosso lugar na cruz,e pleiteia nosso caso sobre a lei transgredida. Ele Se coloca entre nós e a lei e nos salva de sua penalidade, não por aboli-la ou ignorá-la, mas por pagar sua justa demanda e, desse modo, reconhecer sua autoridade e honrá-la.Os sacerdotes entravam no santuário por virtude do sangue de um animal sacrificado. Cristo, pelo “poder de uma vida indestrutível” (Hb 7:16, NVI), “não por sangue de bodes e bezerros, mas pelo Seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção’ (Hb 9:12, ARC). Somos convidados a segui-Lo até lá pela fé (Hb 4:16). O caminho novo e vivo que Ele abriu para nós, e que Ele próprio trilhou, é o caminho da cruz, o caminho da obediência. Não há outro.Isso dá força à expressão usada com frequência — e, às vezes, impensadamente — de trilhar “todo o caminho”. Ele entrou no santuário uma vez por todas e agora está ministrando em favor dos Seus. Ele andou o caminho da cruz, o caminho do Getsêmani e do Gólgota, e convida todos a segui-Lo (Mt 20:22, 23). Os que aceitam o convite devem se dispor a seguir com Ele o caminho da cruz. Aqueles que O seguem aqui terão o privilégio de viver em Sua presença no mundo por vir.A mesma lição é apresentada ao partir o pão e beber o vinho. Cristo disse: “Isto é o Meu corpo, que é dado por vós; (...) Este cálice é a nova aliança no Meu sangue” (iCo 11:24, 25). Ao tomar o cálice e o pão partido, o pecador entra num solene concerto com Deus que o obriga a permanecer fiel por todo o caminho, mesmo que isso possa significar um corpo partido e sangue derramado em martírio.Parece notavelmente adequado que a igreja remanescente de Deus seja a geração mais destacada deste tempo. Sobre ela brilha a luz de todas as épocas passadas. Ela herdou não somente as fraquezas das gerações anteriores, mas também acumulouo conhecimento bíblico dos séculos. Sobre ela incide a luz das Escrituras como jamais foi dada a outro povo. A ela foi dado o inestimável privilégio de anunciar ao mundo a hora do julgamento vindouro e o fim próximo de todas as coisas. Por tão grande responsabilidade, espera-se que o remanescente viva “em santo procedimento e piedade” (2Pe 3:11).A arca. Na arca, sob o propiciatório, as tábuas da lei eram guardadas, o firme fundamento do trono de Deus. Ali, “encontraram-se a graça e a verdade, a justiça e a paz se beijaram” (SI 85:10). Ali, Deus Se revelou, e ali estava o lugar secreto do Todo- Poderoso. A arca e o propiciatório eram o centro de todo o serviço sacrifical.Para que não morra. A advertência dada a Arão lembrava a tragédia que sobreveio a seus filhos por causa da desobediência (Lv 10:1, 2).Na nuvem. Deus prometeu a Moisés encontrá-lo na “porta da tenda da congregação” (Ex 29:42), no altar de incenso, diante do véu (Ex 30:36; Nm 17:4) e bem em frente ao propiciatório (Ex 25:22; 30:36). A presença da “nuvem” acima do propiciatório de modo algum implica que o santíssimo era um lugar escuro, pois a "nuvem” era a glória do Senhor (1 Rs 8:10, 11; 2Cr 5:13/14; Ap 15:8). O shekinah, a evidência visível de que Deus estava com Seu povo, manifestava- se acima do propiciatório (Ex 25:22; SI 80:1; ís 37:16). Pode parecer que Deus habita as “trevas" (IRs 8:12; SI 18:11); porém, “Deus é luz, e não há nEle treva alguma” (ljo 1:5). Ele habita “em luz inacessível, a quem homem algum jamais viu” (iTm 6:16). Ao revelar-Se aos filhos de Israel, Deus velou Sua glória com uma nuvem, para que pudessem sentir Sua presença e ainda suportá-la (Ex 16:10; 19:9; 24:16; 34:5; 40:34, 38). |
Lv.16:3 | 3. No lugar santo (NVI). Neste capítulo, Moisés chama o segundo compartimento de “lugar santo” (NVI) e o primeirocompartimento, de “tenda da congregação” (16, 17, 20).Oferta pelo pecado. Ouando ofertas pelo pecado e holocaustos eram apresentados, a oferta pelo pecado era feita antes, e exigia a vítima mais nobre. Se a oferta pelo pecado fosse um novilho, o holocausto seria um carneiro. |
Lv.16:4 | 4. A túnica de linho, sagrada. Noprincípio, havia apenas alguns sacerdotes, e o sumo sacerdote geralruente assistia os sacerdotes comuns em seu trabalho. Quando o número de sacerdotes cresceu, ele fazia isso com menos frequência. Eventualmente ele ajudava seus irmãos sacerdotes somente aos sábados, nas luas novas e nas três festas anuais. Os sacerdotes comuns eram considerados representantes dele. Quando eles oficiavam, o ministério deles era aceito como se o próprio sumo sacerdote o estivesse realizando, com exceção do Dia da Expiação, ocasião em que somente o sumo sacerdote podia ministrar. Ele era o sacerdote e, quando oficiava, usava as gloriosas vestes próprias do seu elevado ofício. Essas caras vestimentas não somente eram adornadas com ouro e pedras preciosas (Ex 28:13-36), mas eram também bordadas com as cores do santuário e com fios do ouro mais puro (Ex 28:4-6). Assim vestido, o sumo sacerdote representava Cristo em Sua divina glória como Filho de Deus.No Dia da Expiação, o sumo sacerdote oficiava em todas as etapas do serviço, assistido por outros sacerdotes. Ele conduzia o sacrifício da manhã e da tarde, paramentado com as vestes douradas. Mas, para o singular ritual do Dia da Expiação, o sumo sacerdote usava as sagradas “vestes de linho” (Lv 16:23), exclusivas para essa ocasião. Essas vestes se pareciam com as usadas pelos sacerdotes comuns, exceto pelos bordados variegados. Provavelmente também tossem de uma textura mais fina do que a dos sacerdotes comuns.O sumo sacerdote mudava as vestes várias vezes durante o dia e, a cada mudança, lavava o corpo todo. De acordo com o Talmude, ao surgir a primeira luz da aurora, ele tirava as roupas comuns e se vestia com os trajes dourados. Assim vestido, ele oficiava o sacrifício da manhã. Ao completá-lo, tirava as vestes douradas e punha a túnica sagrada para os serviços especiais do dia (v. 4). Mais tarde, ele tirava a túnica sagrada e punha o traje dourado para o sacrifício da tarde (v. 23, 24). Ao concluir o sacrifício da tarde, ele se trocava novamente, vestindo as roupas pessoais; então, retirava-se do recinto sagrado do santuário. Vestido com os trajes dourados, o sumo sacerdote representava Cristo perante o povo; em sua túnica sagrada, ele tipificava Cristo como mediador, como representante do povo diante de Deus (GC, 422).As vestes brancas e imaculadas do sumo sacerdote, no Dia da Expiação, tipificavam a perfeição de caráter que ele e o povo buscavam através dos rituais desse dia. Assim como o sacerdote se apresentava à congregação expectante em seus trajes pontificais, do mesmo modo Cristo virá a segunda vez, vestido em trajes do mais puro branco (AA, 33). E, como no fim dos serviços especiais daquele dia o povo saía purificado de seus pecados (v. 30), assim também quando Cristo aparecer, Seu povo se apresentará sem mácula, diante do trono de Deus (Ap 14:5; Ef 5:27; Cl 1:22; Jd 24; Ap 19:8). |
Lv.16:5 | 5. Oferta pelo pecado. Arão devia tomar dois bodes da congregação por ‘oferta pelo pecado”. Isso não era comum, pois para o contínuo requeria-se um novilho como oferta pelo povo e não um bode (Lv 4:14); porém, o Dia da Expiação era diferente de todos os outros dias.Holocausto. O holocausto devia ser um carneiro, o mesmo animal oferecido na consagração de Arão (Lv 9:2). |
Lv.16:6 | 6. Arão trará o novilho da sua oferta.Arão não devia sacrificar o novilho naquelahora, mas apresentá-lo ao Senhor na porta do tabernáculo para que fosse aceito por Ele (ver v. 11). Ele deixava a vítima próxima ao altar do holocausto, pronta para ser oferecida no momento certo.Pela sua casa. O novilho era por si mesmo e por sua família. Somente ele devia oficiar nessa ocasião solene. Devia livrar-se de todo pecado antes que pudesse representar adequadamente Cristo como mediador (ver Jo 17:19). Os outros sacerdotes assistiam, mas não ofereciam sacrifício. |
Lv.16:7 | 7. Ambos os bodes. Arão devia tomar os dois bodes e apresentá-los ao Senhor na porta da tenda da congregação, onde ficavam enquanto se lançavam sortes sobre eles. |
Lv.16:8 | 8. Lançará sortes. Isso era feito colocando-se dois objetos escritos em uma urna ou outro receptáculo, e tirando-os depois. Desse modo, a escolha era deixada para Deus. Nos tempos antigos, esses objetos eram feitos de madeira e continham uma inscrição, um era para o Senhor, o outro para o “bode emissário”. Mais tarde, eles foram feitos de metais mais preciosos, até mesmo ouro. De acordo com o Talmude, os bodes deviam ser tão parecidos quanto possível. Para evitar qualquer erro depois de se lançar a sorte, um cordão escarlate era amarrado em volta dos chifres do bode emissário J e um cordão em volta do pescoço do bode do Senhor. Isso os distinguia claramente.O bode emissário. Alguns teólogos acham que ambos os bodes são símbolos de Cristo e representam duas fases de Seu trabalho expiatório. Não são poucos, no entanto, que creem que eles representam duas forças opostas, uma força pelo Senhor e a outra para Satanás. A maioria das versões deixa a palavra hebraica para bode emissário, 'aza- zel, sem traduzir, já que não há unanimidade em relação ao significado. Alguns estudiosos defendem, com os judeus, que Azazel. denota um espírito pessoal, sobrenatural e pérfido; e quase todos concordam que a raizda palavra significa “aquele que remove” o removedor, especificamente, o que remove através de “uma série de atos”. Outros sugerem que é uma combinação de fiz, “bode”, e ‘azai, “ir embora”, “partir”.Como um bode é para o Senhor, um ser pessoal, o outro bode também deve ser para um ser pessoal; e como ambos são, evidentemente, antitéticos, o ponto de vista mais consistente é que Azazel se opõe ao Senhor, e, portanto, só pode ser Satanás. |
Lv.16:9 | 9. A sorte para o Senhor. Arão devia sacrificar o bode sobre o qual caía a sorte para o Senhor, como oferta pelos pecados do povo (v. 15). |
Lv.16:10 | 10. Mas o bode. O contraste entre os dois bodes é bem evidente. O bode do Senhor era sacrificado, o bode emissário, não. O sangue do bode do Senhor devia ser levado ao santuário e aspergido, o do bode emissário, não pela simples razão de que seu sangue não era derramado. A gordura da oferta pelo pecado era sempre queimada sobre o altar. Isso ocorria com o bode do Senhor (v. 25), mas, é claro, não com o bode emissário. O sangue do bode do Senhor purificava (v. 15, 16); o do bode emissário contaminava (v. 26). O contraste entre os dois bodes é total (ver v. 20, 21).Para fazer expiação. Ver o v. 21. |
Lv.16:11 | 11. Arão fará chegar o novilho. Este novilho havia sido apresentado ao Senhor (v. 6); e agora era levado para o sacrifício. Antes que Arão se preparasse para fazer expiação pelos outros, devia primeiro fazer expiação por si mesmo. |
Lv.16:12 | 12. Brasas de fogo. O novilho havia sido sacrificado e seu sangue colocado em uma bacia, por um dos sacerdotes. Antes de entrar com o sangue, Arão pegava brasas do altar de holocausto e enchia o incensário. Ele tomava também dois punhados de incenso e colocava sobre as brasas depois de entrar no santíssimo.Dentro do véu. Esta seria a primeira vez em que Arão oficiaria no santíssimo. Eratambém a primeira vez que oficiaria com as vestes sagradas. Dali em diante, ele devia usar as gloriosas vestes douradas e fazer expiação pelos outros. Agora ele aparece em vestes de humildade, pedindo misericórdia para si mesmo e para o povo. Seu status havia mudado completamente.De acordo com o Talmude, o sumo sacerdote passava a semana precedente ao Dia da Expiação em um quarto reservado para ele nos aposentos destinados aos sacerdotes, envolvido em meditação e oração e revisando cui- cladosamente o ritual do dia. Ele podia pensar somente no significado do serviço que estava prestes a desempenhar. Pensaria ele no significado da mudança de vestes e na mudança de status de Cristo em Sua encarnação (ver v. 4)? Compreendería o significado de depor a túnica real e entrar na presença de Deus, ao passar pelo véu? Parece impensável que o sumo sacerdote oficiaria o serviço mais importante do ano sem, ao menos, considerar a respeito de seu verdadeiro significado. Sacrificar novilhos, carneiros e bodes, aspergir o sangue dos animais no altar ou no santíssimo e não saber o significado desses atos seria diminuir em grande medida o significado do ritual mais solene do santuário, transformando-o numa simples encenação piedosa. Não podia ser assim. “Abraão, vosso pai, alegrou-se por ver o Meu dia ”, disse Cristo; ele “viu-o e rego- zijou-se” (Jo 8:56). Se Abraão compreendeu, com certeza, Arão também.Pode-se concluir que Arão compreendeu em parte, talvez sem ter um completo entendimento da verdade relacionada ao plano da salvação. Algumas pessoas do passado sabiam mais sobre Deus e da salvação do que muita gente culta do presente. Cristo disse sobre Moisés: “Ele escreveu a Meu respeito” (Jo 5:46). Moisés escreveu de modo tão claro sobre Jesus que Filipe e Natanael reconheceram quando Ele veio (Jo 1:45). Paulo afirmou que continuaria “dando testemunho, tanto a pequenos como a grandes, nada dizendo,senão o que os profetas e Moisés disseram haver de acontecer, isto é, que o Cristo devia padecer e, sendo o primeiro da ressurreição dos mortos” (At 26:22, 23). |
Lv.16:13 | 13. O incenso. Com o véu afastado, somente o incenso separava Arão da sagrada presença de Deus. De fora do tabernáculo, as orações subiam com o incenso e, pela fé, o povo, com Arão, entrava no santíssimo. |
Lv.16:14 | 14. Do sangue do novilho. Deixando o incensário no santíssimo, Arão voltava ao pátio. A aspersão do sangue do novilho, primeiro sobre o propicíatório e então sete vezes diante dele, encerrava o trabalho no santíssimo com o sangue. Assim, ele havia feito expiação por si mesmo e por sua casa (v. 17). Livre do pecado, ele agora se tornava um representante adequado de Cristo, Aquele que jamais pecou, e podia, portanto, mediar em favor dos outros. |
Lv.16:15 | 15. O bode. Depois de o serviço com o novilho ter sido concluído, Arão trazia o bode do Senhor, que era “pelo povo” e o sacrificava. Então, ele levava o sangue para dentro do véu e o aspergia do mesmo modo que o sangue do novilho, uma vez no propiciató- rio e sete vezes diante dele. Onde quer que o sangue do novilho fosse aspergido, ali o sangue do bode também era aspergido. |
Lv.16:16 | "16. Assim, fará expiação. Literalmente, o texto diz que “desse modo e com esse sangue fará expiação pelo santuário”. Os serviços do santuário, do início ao fim, eram essencial mente uma obra de expiação. Uma “expiação” era feita a cada passo no processo de lidar com o pecado.
1. Em qualquer tempo, durante o ano, quando um pecador apresentava a oferta e confessava seus pecados, uma “expiação” era feita por ele. Ele era “perdoado” (Lv 4:20, 26, 31, 35; 5:6, 10, 13, 16, 18; 6:7). Seu pecado era simbolicamente transferido para o santuário pela ministração do sangue da oferta e pela queima das partes da vítima no altar. No entanto, a completa expiação ainda não haviasido feita. Embora o pecado fosse perdoado, o pecador devia continuar no caminho da obediência. Se falhasse e negligenciasse em “afligir” sua alma no Dia da Expiação (Lv 23:27-29), todos os pecados perdoados retornariam e ele morrería (Ez 18:24; 33:13). Sua única segurança estava em permanecer firme até “o fim”. Somente assim ele podia esperar a salvação (Mt 24:13).
2. No Dia da Expiação — o dia de completa e final expiação por todos os pecados confessados e perdoados durante o ano (Lv 16:16, 19; Hb 10:1-3) - o sangue do bode do Senhor simbolicamente removia esses pecados do santuário, fazendo expiação também pelo tabernáculo, purificando-o do pecado (Lv 16:17, 20).No primeiro dia do sétimo mês, as trom- betas soavam para chamar a atenção do povo para o Dia da Expiação que ocorrería dez dias mais tarde (Nm 29:1). Os nove seguintes se tornavam dias de exame do coração e preparação para o Dia da Expiação, o dia do julgamento que selaria o destino do povo. Eles acreditavam que naquele dia “eram selados aqueles que deviam viver ou morrer” (Jewish Encyclofedia, v. 2, 286, art. “Atonement, Day of”).
" |
Lv.16:17 | 17. Nenhum homem. Durante a aplicação do sangue do novilho e do sangue do bode, no santíssimo, o véu que separava os dois compartimentos era afastado. Por causa do véu, nenhuma pessoa de dentro do lugar santo podia ver o santíssimo. Isso era prerrogativa somente do sumo sacerdote, pois somente ele podia entrar na presença de Deus. A proibição feita aqui se aplica aos v. 12 a 16, que tratam da ministração do sumo sacerdote no santo dos santos.O povo ansiosamente aguardava ouvir os sinos presos às vestes do sumo sacerdote, no Dia da Expiação. Ele havia entrado no santíssimo com as vestes brancas para aspergir o sangue e, assim, remover simbolicamente o registro dos pecados do povo para sempre.Será que Deus o aceitaria - e também ao povor Quando o sacerdote saía do santíssimo e o povo ouvia o som dos sinos, sentia profunda alegria e gratidão. Tudo fora aceito. |
Lv.16:18 | 18. Então, sairá ao altar. Tendo purificado o santíssimo e completado a minis- tração ali, Arão devia fazer a mesma coisa pela “tenda da congregação”, ou o lugar santo (v. 16). Então, ele devia sair ao altar do holocausto. Ali devia pegar um pouco do sangue do novilho e do bode, e com ele purificar o altar de todas as “impurezas dos filhos de Israel (v. 19). De acordo com a tradição judaica, o sangue do bode e do novilho era misturado numa vasilha. O fato de as duas amostras de sangue serem mencionadas, como apenas uma, tende a confirmar esse ponto de vista.Além de aplicar o sangue sobre os chifres do altar - onde o sangue das ofertas pelo pecado havia sido posto —, o sumo sacerdote também devia aspergir o sangue sobre o próprio altar, onde o sangue dos holocaustos e das ofertas pela culpa havia sido aspergido, e também o sangue do sacrifício da manhã e da tarde. Ao fazer isso, o sumo sacerdote purificava e santificava o altar de todas “as impurezas dos filhos de Israel”.Pode-se compreender prontamente a necessidade de purificação dos dois altares do santuário terrestre, pois ambos recebiam a aspersão do sangue das ofertas queimadas e das ofertas pelo pecado (Lv 1:5, 11; 4:7, 18, 25, 30, 34). No caso das ofertas queimadas e das ofertas pela culpa, o sangue era aspergido no próprio altar (1:5, 11; 5:9); e, nas ofertas pelo pecado, o sangue era aplicado sobre os chifres do altar (4:7, 18, 25, 30, 34). E dito sobre o altar de incenso: “Uma vez no ano, Arão fará expiação sobre os chifres do altar com o sangue da oferta pelo pecado” (Êx 30:10). Do altar do holocausto é dito: "Então, sairá ao altar [do santuário], que está perante o Senhor (...) Tomará do sangue do novilho e do sangue do bode e o porá sobre oschifres do altar, ao redor. Do sangue asper- girá, com o dedo, sete vezes sobre o altar, e o purificará, e o santificará das impurezas dos filhos de Israel” (Lv 16:18, 19; cf. v. 20)O santuário terrestre é um modelo do santuário celestial; a purificação na terra é simplesmente um tipo da purificação no Céu. Daniel fala a respeito disso quando diz que no fim dos 2.300 dias “o santuário será purificado” (ver Dn 8:14). O santuário celestial, contudo, precisa ser purificador1 Há algum tipo de contaminação no santuário celestial que torna a purificação necessária? Paulo responde a essa questão: “Era necessário, portanto, que a figura das coisas que se acham nos céus se purificassem com tais sacrifícios [de animais], mas as próprias coisas celestiais, com sacrifícios a eles superiores” (Hb 9:23, ênfase). |
Lv.16:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.16:20 | 20. Havendo, pois, acabado. O sangue do bode do Senhor oferecido no Dia da Expiação purificava o santíssimo, o santo e o altar do holocausto “das suas [de Israel] transgressões, e de todos os seus pecados” e “das impurezas dos filhos de Israel” (v. 16, 19). O povo havia obtido perdão previamente dos mesmos pecados, quando no serviço diário havia apresentado sacrifícios pessoais. O sangue era posto nos chifres do altar do holocausto, e o penitente saía perdoado. Repetidamente afirma-se que “o sacerdote fará expiação por ele, no tocante ao seu pecado, e este lhe será perdoado” (Lv 4:26, 31, 35). No entanto, embora o pecado fosse perdoado, o registro do pecado permanecia até o Dia da Expiação, quando era “apagado”. Quando isso ocorria, havia então reconciliação. |
Lv.16:21 | 21. Do bode vivo. Enquanto o sumo sacerdote fazia expiação com o bode do Senhor e purificava o santuário, o bode emissário permanecia perto do altar, não tendo parte no ritual. Sua parte começava somente após a expiação com o bode do Senhor haver sido completada (v. 20). Havia nisso umpropósito de reconciliar o lugar santo, a tenda da congregação e o altar.Depois de purificar o santuário dos pecados, o sumo sacerdote simbolicamente saía com esses pecados à porta da tenda da congregação onde o bode emissário esperava (PP, 356; GC, 422). Ele punha as mãos sobre a cabeça do animal e confessava todas as transgressões, transferindo assim os pecados do santuário para o bode, que os levava ao deserto (PP, 356, 358).No antítipo, Cristo finalmente purificará o santuário celestial, removendo os pecados confessados e perdoados de Seu povo e colocando-os sobre Satanás. Cristo o declarará culpado de todo mal, e então ele receberá a punição final (GC, 422, 485, 658). “Os pecados daqueles que foram remidos pelo sangue de Cristo finalmente serão lançados sobre o originador do pecado, e ele receberá a punição final” (PE, 178).E de se notar que o ato final de Deus ao lidar com o drama do pecado será lançar sobre a cabeça de Satanás todo o pecado e toda culpa que, originando-se dele, trouxe tragédia àqueles que então estarão livres por meio do sangue expiatório de Cristo. Assim se completará o ciclo e o drama terminará. Somente quando Satanás, o instigador do pecado, sair de cena, o pecado será removido para sempre do universo. Nesse sentido, pode-se compreender que o bode emissário tem uma parte no processo da “expiação” (v. 10). O universo voltará ao estado de plena harmonia somente quando os justos estiverem salvos, quando os ímpios forem exterminados e Satanás não mais existir.Enviá-lo-á. Literalmente, “expulsá-lo-á”. A palavra aqui empregada é a mesma usada no caso de divórcio da esposa (Dt 21:14; 22:19, 22; Jr 3:8). Esta é uma palavra forte, como "expulsar” um animal indesejável ou repulsivo (heb. inidbar). O bode emissário era mandado para o deserto e podia ou não morrer alí, pois os hebreus levavam o rebanhopara pastar no midbar, que podia significar uma terra selvagem, onde animais habitavam. O Taimude menciona um costume posterior de lançar o bode de um penhasco, mas mesmo assim, sua morte não desempenhava papel algum na cerimônia sacrifical. Ao contrário do bode do Senhor, o bode emissário era mandado embora vivo, sua morte eventual não era sacrifical ou substitutiva em nenhum sentido. |
Lv.16:22 | 22. Todas as iniquidades deles.Os israelitas sabiam que haviam pecado e não tinham alcançado o suficiente na expectativa de Deus para eles. Contudo, através do ritual do Dia da Expiação, eles tinham uma demonstração visual da completa separação dos pecados que haviam confessado e deles sido perdoados durante aquele ano, e da bondade de Deus em poupar a vida deles. Eles sabiam que não mereciam a graça a eles estendida, mas, pelo derramamento do sangue no sacrifício da expiação, o registro de seus pecados perdoados havia sido apagado do santuário. Ao observar a partida do bode emissário, eles testemunhavam o último ato do drama - Satanás recebia “sobre a cabeça” (SI 7:16) todos os pecados que havia instigado, e partia para seu destino final. |
Lv.16:23 | 23. Despirá as vestes de linho. Estas vestes eram também chamadas de “vestes sagradas” (v. 4) e eram usadas somente no Dia da Expiação. Arão as vestia quando entrava no santíssimo com o incenso, de manhã. Quando o trabalho de mediação especial terminava, ele despia as vestes de linho e vestia a dourada. |
Lv.16:24 | 24. Banhará o seu corpo. Arão entrara em contato com o pecado. Isso não o contaminava a ponto de precisar oferecer um sacrifício pelo pecado; no entanto, ele devia se banhar e depois vestir a túnica dourada. Então, ele oferecia o costumeiro sacrifício da tarde, tanto por si como pelo povo. Com isso, a rodada de cerimônias para outro ano começava. |
Lv.16:25 | 25. A gordura. Naquele dia, a gordura das várias ofertas pelo pecado não era queimada até aquela hora (v. 11, 15). |
Lv.16:26 | 26. E aquele que tiver levado o bodeemissário. A pessoa que levava o bode não era necessariamente um sacerdote. Poderia ser qualquer um “à disposição para isso” (v. 21). Uma corda era amarrada ao pescoço do bode e o homem o levava ou o conduzia com seu cajado. |
Lv.16:27 | 27. O novilho. A lei requeria que a carcaça dos animais, cujo sangue havia sido levado ao santuário pelo sumo sacerdote, fosse queimada fora do acampamento. Paulo vê nisso um tipo de Cristo que “sofreu fora da porta”, e admoesta os crentes a seguir com Ele “fora do arraial, levando o Seu vitupério” (Hb 13:11-13). |
Lv.16:28 | Sem comentário para este versículo |
Lv.16:29 | 29. Estatuto perpétuo. O Dia daExpiação era o único dia de jejum do ano, chamado de o “Dia do Jejum” (At 27:9). Outros jejuns adotados mais tarde não foram exigidos ou aprovados por Deus (Is 58:3-7; Zc 7:3-10). Nos dias de Jesus, havia 29 jejuns além dos dois dias de jejum semanais.Afligireis a vossa alma. Isso era mais do que jejuar. Incluía examinar o coração, rever o progresso do crescimento em santidade, buscar a Deus, confessar os pecados, reparar deveres negligenciados, acertar ascontas com Deus e com os homens e, desse modo, remir o tempo. |
Lv.16:30 | 30. E sereis purificados. Sendo esse o Dia da Expiação, era necessário a cada pessoa cooperar com a obra de purificação. O sacerdote podia fazer expiação apenas se Israel confessasse os pecados e pedisse ajuda a Deus. Os pecados pelos quais o sumo sacerdote fazia expiação eram somente os confessados, aqueles pelos quais o penitente fazia ofertas durante o ano. Esse dia oferecia a oportunidade anual, no tipo, de ter os pecados apagados para sempre; era o dia da aceitação. |
Lv.16:31 | 31. E sábado de descanso solene. Literalmente, “um sábado de sábados”, um dia solene. |
Lv.16:32 | 32. Quem for ungido. O sacerdócio e o serviço deviam continuar depois da morte de Arão. Outro sacerdote devia, então, ser ungido e consagrado para o ofício sacerdotal; devia pôr as vestes sagradas e conduzir o serviço.Levítico 16 é um dos grandes capítulos da Bíblia. Nele, o plano da salvação é revelado de modo belo e impressivo. Alguns segredos profundos de Deus estão escondidos em seus 34 versos. A profundidade do significado revelado nas cerimônias descritas aponta um Autor divino. A mente se amplia ao máximo na tentativa de compreender seus ensinos.Para compreender com clareza os serviços do Dia da Expiação, é preciso saber a respeito da construção do tabernáculo, onde ocorria o ritual do santuário, bem como seus arredores. Para uma descrição geral, ver Êxodo 26:1, e para uma descrição detalhada, Exodo 25-31; 35-40.O tabernáculo original construído por Moisés era uma tenda com paredes de madeira (ver Êx 26:15-26). A cobertura consistia de quatro camadas de material, a mais interna era linho retorcido, e as outras, de vários tipos de pele (ver Ex 26:1-14). A tenda media cerca de 13,3 m por 4,5 m. Havia um pátio externo com cerca de 52 m de comprimento por 26 m de largura (ver Êx 27:9-18).A tenda era dividia em dois compartimentos. O primeiro e maior era chamado de lugar santo e o segundo, de santíssimo. Uma rica cortina, ou véu, dividia os dois compartimentos.Como não havia janelas na tenda, um candelabro com sete hastes provia a iluminação do primeiro compartimento. Ali havia luz suficiente para os sacerdotes desempenharem o serviço.No primeiro compartimento havia três peças do mobiliário: a mesa dos pães da proposição, o candelabro e o altar de incenso. Entrando na tenda, cuja frente se voltava para o leste, podia-se ver no fim do recinto o altar de incenso. À direita, havia a mesa dos pães da proposição, organizados em duas pilhas de seis pães cada uma, e também o incenso para o pão e as jarras para as ofertas de libação. Havia também pratos, colheres e vasilhas usadas no serviço. O candelabro era de ouro puro e suas lâmpadas tinham o formato de amêndoas.O objeto mais importante nesse compartimento era o altar de incenso. Media cerca de 89 por 44 por 44 cm. Era coberto de ouro puro, e ao redor da parte superior havia uma coroa de ouro. Nesse altar, o sacerdote colocava uma vasilha contendo brasas vivas tiradas do altar do holocausto e também o incenso. Quando ele punha o incenso sobre as brasas, a fumaça subia e, como o véu não chegava ao teto da tenda, o incenso não apenas enchia o primeiro compartimento, mas também o segundo. Assim, servia ao lugar santíssimo também.No segundo compartimento havia apenas a arca, que media 112 cm de comprimento, por 66 cm de largura e altura. A cobertura da arca era chamada de propiciatório, sobre o qual a expiação era feita no Dia da Expiação. Ao redor da cobertura havia uma coroa de ouro, semelhante à que havia no altar de incenso. Dentro da arca estavam guardadas as tábuas da lei, escritas pelo próprio dedo de Deus.No alto do propiciatório havia dois querubins de ouro. Ali, Deus comungava com Seu gc povo (Êx 25:22).No pátio, fora da tenda, havia um lavatório, uma bacia grande feita de bronze que continha água para lavar-se. Nesse lavatório, os sacerdotes lavavam as mãos e os pés antes de entrar no santuário ou no início de cada serviço (Ex 30:17-21; 38:8).No pátio, a leste do lavatório, havia também o altar do holocausto, que tinha o mais importante propósito em todas as ofertas sacrificais. O altar media 1,33 m de altura e, para se ministrar junto a ele, era necessária uma pequena plataforma sobre a qual o sacerdote ficava. O topo do altar media 2,22 metros quadrados. Era feito de madeira, coberto de bronze. Em tempos posteriores, o altar foi ampliado para acomodar o crescente número de ofertas. Nesse altar, os sacrifícios eram queimados e, por isso, recebia o nome de altar de ofertas queimadas. Ali também a gordura das vítimas era queimada, assim como certas partes de outras ofertas. Nos quatro cantos do altar havia projeções semelhantes a chifres, conhecidas como ‘'chifres do altar”. Em certos sacrifícios, os sacerdotes tocavam os chifres do altar com sangue. Em outros, eles o aspergiam em volta do altar. Na base do altar, o sangue adicional não usado no serviço era despejado no chão.Capítulo 17 |
Lv.16:33 | Sem comentário para este versículo |
Lv.16:34 | Sem comentário para este versículo |
Lv.17:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.17:2 | Sem comentário para este versículo |
Lv.17:3 | 3. Qualquer homem da casa de Israel. Quando os filhos de Israel saíram do Egito, um grande grupo de pessoas, principalmente egípcios, saiu com eles. A Bíblia os chama de “mistura de gente'', literalmente uma “multidão mista” (Êx 12:38; Nm 11:4). Uma palavra ainda melhor seria “turba” usada em algumas versões. Eles viviam causando problemas e secongregação, para oferecê-lo ao Senhor, esse homem será eliminado do seu povo.rebelavam constantemente. Estavam dentre os que exigiram carne como alimento, o que resultou na morte de milhares (Nm 11:4-6,18-20,31-33). Embora testemunhassem diariamente o milagre divino do maná que caía do céu, eram ingratos e profanos. Como tantos que vivem da caridade alheia, suas exigências aumentavam constantemente.Parece razoável assumir que essa multidão procurava continuar seus cultos e festivais pagãos. No Egito havia as mais degradantes formas de paganismo. Dentre elas, o culto ao demônio era provavelmente a pior (Lv 17:7). Nesse culto, bodes eram sacrificados. Abusos assim começaram a se infiltrar entre os israelitas e uma reforma foi necessária.Antes do estabelecimento do santuário, o pai da família era também seu sacerdote e, como tal, oferecia sacrifícios por sua casa. Quando o tabernáculo foi construído, os sacerdotes assumiram as ofertas e uma grande mudança ocorreu na vida de Israel. Os pais entregaram aos levitas algumas de suas antigas prerrogativas, e isso pode ter provocado insatisfação.O mais difícil foi atender à ordem de que todo sacrifício de animais devia, dali em diante, ser feito no santuário e todas as festas comumente celebradas em conexão aos sacrifícios deviam ser feitas também ali. Essa mudança, em si mesma, não causaria difi- culdade ao povo, pois o santuário ocupava posição central no acampamento, com facilidade de acesso para todos. O arranjo, porém, acabaria automaticamente com as festas de convívio da multidão mista e, pode-se supor, muitos israelitas participavam entusiasticamente das mesmas. E possível inferir, do v. 7, quão longe os israelitas foram na participação desses cultos pagãos.De todos os sacrifícios, as ofertas de paz eram alvo de maior abuso. Em geral, as outras ofertas envolviam sangue que era queimado ou dado ao sacerdote, depois de o sangue ter sido aspergido e a gordura removida. Em nenhum desses casos os ofertantes recebiam parte do sacrifício. Nas ofertas de paz, o Senhor recebia o sangue e a gordura e o sacerdote recebia o peito e a coxa direita (Lv 7:34); o restante pertencia ao ofertante e a seus convidados (Dt 27:7; ver Lv 7:15).Do ponto de vista humano, as ofertas de paz tinham outra vantagem. Comumente, avítima tinha que ser perfeita para ser aceita (Lv 22:21; 3:1). Mas, na oferta de paz, como um dom voluntário, ela não precisava ser perfeita. Poderia ser usada mesmo que fosse desproporcionada ou se houvesse alguma parte faltando (22:23). Se uma pessoa desejasse fazer uma festa, ela podia escolher um animal desproporcionado, mas não doente. Então, devia levá-lo ao tabernáculo e apre- sentá-lo ao Senhor, ou seja, ao sacerdote, o que era exigido por Deus. Alguns em Israel não fizeram isso e, por causa disso, nenhum israelita devia participar das celebrações, exceto os que se mantivessem no acampamento. Estes, presumivelmente, seriam conduzidos em harmonia com os padrões sociais e religiosos implícitos na lei de Deus.A extinção dos sacrifícios e das festividades nas famílias também traria outros resultados desejáveis. O texto parece sugerir que todo sacrifício de animais ocorreria sob a imediata supervisão dos sacerdotes. Assim, até mesmo a matança de um animal comum se tornava um ato semirreligioso. A ordem assim compreendida enfatizava o fato de que Deus deveria ter conhecimento e participação em todas as coisas e que Ele reivindica uma parte de tudo o que possuímos, neste caso, o sangue e a gordura. Isso ensinaria Israel a honrar a Deus com seus bens e dar aos sacerdotes a parte que lhes pertencia. Especialmente o sangue e o derramamento de sangue assumiríam um novo significado, pois o povo deveria tratar os sacrifícios com o maior respeito e sob nenhuma circunstância poderia comê-los.Esses princípios são tão válidos agora como o eram no passado. Deus reivindica uma parte de tudo o que possuímos. Mesmo no comer e no beber, Ele deve ser honrado. Deus também deseja que nos separemos da "mistura de gente”. Há perigo tanto para jovens quanto para adultos em associar-se com o mundo. Os resultados dessas alianças são, com frequência, fatais à fé. Frequentar escolas seculares pode oferecer risco.Suas atividades sociais podem se tornar numa armadilha, sem falar das aulas aos sábados. Quem anda “fora do acampamento’’ precisa de proteção especial e deve primeiro ter plena certeza de que Deus quer que assim seja. |
Lv.17:4 | Sem comentário para este versículo |
Lv.17:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.17:6 | Sem comentário para este versículo |
Lv.17:7 | Sem comentário para este versículo |
Lv.17:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.17:9 | 9. Para oferecê-lo. Antes do Sinai, Israel não tinha um sacerdócio designado. O pai era o sacerdote da família, mas então Deus ordenara uma mudança, convocando todos a obedecer. O povo não devia simplesmente adorar, mas adorar do modo designado por Deus e reconhecer os líderes escolhidos por Ele. Eles deviam se abster de coisas proibidas a hm de honrar a Deus verdadeiramente e evitar as reuniões profanas. Deus não proibiu encontros sociais, mas estes deviam estar de acordo com as normas envolvendo o santuário. Não devia haver festas pagãs.Esse homem será eliminado. Os v. 1-7apresentam uma legislação cujo intento era separar os israelitas da influência conta- minadora dos egípcios (ver Lv 18:3). E evidente que Deus considerava a questão como importante devido à punição dada aos transgressores. Para algumas infrações da lei em relação à impureza física, Deus ordenava ritos de purificação. Em outros casos, Ele exigia um sacrifício e em outros ainda, restituição. Porém, aqui Ele prescreve a mesma penalidade de excomunhão aplicada sobre o ofensor no Dia da Expiação, caso ele não se humilhasse. O “estrangeiro" foi incluído nesse regulamento (v. 8). Neste caso, ser “eliminado” provavelmente significava exclusão dos privilégios de participar das solenidades com o povo de Deus (ver Gn 17:14; Ex 12:15).Os israelitas tinham muito a crescer como nação escolhida, e Deus decidiu que essas lições deviam ser aprendidas no deserto. Ali eles formavam um grupo compacto que não semeava nem ceifava e podiam dar total atenção às instruções recebidas. Por exemplo, o pão diário caía diretamentedo céu, lembrando-os sempre de sua dependência de Deus.A ordem de matar os animais na porta do santuário foi suspensa depois que Israel entrou em Canaã (ver Dt 12:15, 20, 21). Todos os animais sacrificais deviam ser levados ao tabernáculo, mas se o animal era para alimento diário, então devia ser morto em casa. Presumivelmente nessa época Israel havia aprendido a lição que Deus pretendia ensinar; além disso, a multidão mista já não era uma armadilha para eles. |
Lv.17:10 | 10. Qualquer [...] que comer algum sangue. Deus proibiu estritamente tanto os israelitas quanto os estrangeiros de comer sangue (v. 12). Pode-se inferir que esta não é uma ordenança meramente judaica por meio de dois fatos: (1) ela foi dada a Noé, o proge- nitor de toda raça humana, a partir do dilúvio (Gn 9:4); e (2) a primeira legislação adotada pela igreja do NT continha a ordem: “que vos abstenhais das coisas sacrificadas [...] bem como do sangue, da carne de animais sufocados” (At 15:29). |
Lv.17:11 | 11. A vida da carne. Sete vezes nos livros de Moisés a proibição de comer sangue é repetida (Gn 9:4; Lv 3:17; 7:26, 27; 17:10; Dt 12:16, 23, 24; 15:23). A razão dada é que o sangue representa a vida; de fato, sangue é vida. Isso é verdade em sentido literal. O sangue leva nutrição, força e calor a cada parte do corpo, combate e destrói tudo o que pode causar dano ao organismo. E o meio indispensável sem o qual a vida é impossível. Todas as partes do corpo são nutridas por ele. Se o corpo é ferido em alguma parte, o sangue traz o material necessário para curá-la. A ciência está continuamente aprendendo novos aspectos sobre o sangue e cada descoberta aumenta a surpresa sobre suas específicas qualidades.O sangue ocupa um lugar elevado no plano da salvação. O sangue de Cristo é repetidamente descrito como o elemento vital da redenção. Portanto, há expressõescomo “comprou com o Seu próprio sangue” (At 20:28); “redenção, pelo Seu sangue” (Ef 1:7); “paz pelo sangue da Sua cruz” (Cl 1:20); “santificar o povo, pelo Seu próprio sangue” (Hb 13:12); “o sangue da eterna aliança” (Hb 13:20); “aspersão do sangue” (lPe 1:2); “o Espírito, a água e o sangue” (ljo 5:8); “não somente com água, mas também com a água e com o sangue” (ljo 5:6); “pelo Seu próprio sangue, nos libertou dos nossos pecados” (Ap 1:5). Se a doutrina do sangue e da expiação for removida da Bíblia, o mundo fica sem Salvador. Pois, “como cordeiro foi levado ao matadouro”, “e pelas Suas pisaduras fomos sarados” (Is 53:7, 5).De fato, deve ter sido difícil para os discípulos e o povo quando Cristo disse: “Se não comerdes da carne do Filho do Homem e não beberdes Seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. Quem comer a Minha carne e beber o Meu sangue tem a vida eterna” (Jo 6:53, 54; ver o v. 60). Para os cristãos, essas palavras têm profundo significado. Elas trazem à mente as palavras do novo concerto, do sangue do concerto, do qual a Ceia do Senhor é um símbolo que (ver lCo 11:25).Expiação pela vossa alma. Literalmente, “proteção por sua alma”. E o sangue que faz a expiação por causa da vida que há nele. O sangue de Cristo faz expiação porque representa a vida dEle. A morte de Cristo cumpriu um propósito: uma vida por outras. Assim, a vida e a morte de Cristo asseguram a salvação. Por sua 'morte, Cristo pagou o preço e satisfez os reclamos da lei; através de Sua vida, Ele nos assegura vida (ver Rm 5:10). |
Lv.17:12 | 12. Nenhuma alma [...] comerá sangue. A intenção por trás das regras em relação a não comer sangue não era somente que Israel se abstívesse de comer sangue no sentido literal. Isso era importante, mas havia mais. O povo deveria ser impressionado a ter o sangue em alta conta, pois ele representa vida. Toda a vida vem de Deus e pertence a Ele. Não deve ser mal utilizada ou destruída. |
Lv.17:13 | 13. Derramará o seu sangue. Isto devia causar uma lição impressionante para o caçador. Ele caça, traz um pássaro e se lembra da ordem divina de tratar o sangue com respeito. Ele derrama o sangue no chão e o cobre com reverência. Com certeza, isso não era feito pela ave, mas para ensinar ao ser humano o valor e a importância da vida (ver Mt 10:29). |
Lv.17:14 | 14. A vida [...] é o seu sangue. Este verso é uma repetição, mas alguma coisa é acrescentada. Afirmações anteriores dizem que a vida está no sangue. Este afirma que a vida é o sangue.Cristo tinha e ensinou compaixão pelos semelhantes. De fato, a entrada no reino celestial depende do interesse e do cuidado pelos sedentos, famintos, nus e prisioneiros (ver Mt 25:34-40). A vida deles veio do Autor da vida e, ao se ministrar aos outros, ministra-se a Ele. |
Lv.17:15 | 15. O que morre por si. Comer a carne de animais que morreram por si mesmos ou que foram despedaçados, embora não fosse proibido, tornava a pessoa impura. Supõe-se que o motivo, nesses casos, é que o sangue não havia sido escoado apropriadamente.Capítulo 18a filha de sua filha, para lhe descobrir a nudez; parentes são; maldade é. |
Lv.17:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:2 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:3 | 3. Segundo as obras. Tendo deixado a terra do Egito, os filhos de Israel deviam deixar para trás os costumes egípcios. Eles estavam a caminho de Canaã e ali a iniquidade também prevalecia. Deviam evitar o mal, viesse ele de onde viesse. |
Lv.18:4 | 4. Segundo os Meus juízos. Esta era a única salvação. No meio do pecado e da degradação, no meio de povos perversos, Deus queria que Seu povo brilhasse (Fp 2:15).Alguns indagam por que Deus permitiu que Seu povo vivesse entre as condições que prevaleciam no Egito e em Canaã. Porém, embora vivesse no Egito, Israel não devia se misturar com os egípcios (ver Jo 17:15). Isso é evidente no fato de Ele prover um lugar separado para a nação, a terra de Gósen. Se eles tivessem ficado em seu lugar e obedecido ao conselho de Deus, permaneceríam separados dos males que os circundavam. Em vez disso, eles se misturaram com os egípcios, praticaram seus costumes e se corromperam. Os 40 anos de peregrinação foram anos de disciplina, durante os quais Deus designou que esquecessem os costumes do Egito e aprendessem os Seus caminhos. Quando chegou o tempo de entrar em Canaã, a geração que havia saído do Egito já não existia mais. Durante esse intervalo, Deus lhes deu Sua lei no Sinai e Seus estatutos sob os quais ‘Viveríam se obedecessem”. Ele deu demonstração de poder e habilidade em quaisquer circunstâncias. Tudo isso foi feito para fortalecer-lhes a fé. Se confiassem em Deus, tudo lhes iria bem.Deus conduziu Israel a Canaã, sabendo das tentações que o aguardavam ali. Ele poderia ter feito de outro modo, mas, em Sua sabedoria, considerou o que era melhor para Seu povo. No entanto, os israelitas não deveríam se misturar com os cananeus nem praticar seus costumes. O processo de ocupação da terra seria gradual (Ex 23:29, 30). Durante a ocupação, eles teriam oportunidade de desenvolver o caráter, e a lealdadea Deus seria provada. Se Deus tivesse removido toda tentação de imediato, não haveria desenvolvimento de caráter.Israel devia ocupar somente o território suficiente para suas necessidades imediatas. O plano era ideal, pois protegeria Israel e lhe da ria a terra necessária; ao mesmo tempo o pouparia da associação direta com os pagãos e deixaria um campo missionário à sua porta. Os que saíram do Egito, porém, falharam e “não entraram” na terra (Mb 4:6). |
Lv.18:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:6 | 6. Nenhum homem se chegará. Um dos pecados mais marcantes da Antiguidade era a imoralidade, e Canaã não era isenta disso. O casamento era tido em baixa conta, e as mulheres eram tratadas como gado. Este capítulo pinta um quadro vivido das condições em que viviam os pagãos (v. 24-27). Deus advertiu Israel de tudo isso. O fato de Deus julgar necessário advertir o povo em detalhes bem nítidos enfatiza o perigo que estava adiante e do qual Israel devia se precaver.No princípio Deus criou um homem e uma mulher dando a ambos condições ideais de bênção e conforto. O plano de Deus era preservar o lar, a nação e a castidade de ambos os sexos. O casamento não é desonroso; não é pecaminoso nem algo que se deve evitar, como creem alguns. Foi ordenado por Deus e é digno de honra (Hb 13:4). E uma instituição divina tanto quanto o sábado e como tal é digno de elevada estima. Assim como o sábado exige reverência e santidade para sua adequada observância, o casamento também. Ambos podem ser profanados ou ambos podem ser uma bênção. O tema de Levítico 18 é a reverência pelo corpo e suas funções; reverência pelo próprio corpo e pelo corpo dos outros. |
Lv.18:7 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:10 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:14 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:20 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:21 | 21. Dedicar-se a Moleque. O obscuro rito pagão descrito pela frase “passar pelo fogo de Moloque” é mencionado aqui pela primeira vez (ver também Lv 20:2-5; 2Rs 23:10; e Jr 32:35). O ídolo Moloque de 1 Reis 11:7, descrito como o deus dosamonitas, é provavelmente o “Milcom” dos v. 5 e 33 do mesmo capítulo e de 2 Reis 23:13.Mas quem era Moloque r Tem sido um desafio para gerações de teólogos descobrir o significado dessa palavra. Alguns pensam que Moloque {molek) é o deus cananeu Mekal, encontrado ein algumas inscrições e cujas duas últimas consoantes foram invertidas. No entanto, outros eruditos creem que a palavra ‘'Moloque” (molek) contém as mesmas consoantes que a palavra heb. para ‘‘rei” (¦melek). No hebraico antigo, somente as consoantes eram escritas como neste exemplo, mlk. A inserção de vogais, portanto, resultou em uma palavra diferente. Desse modo, segundo alguns eruditos que refletem a antiga tradição judaica, “Moloque” não era o nome de urna deidade, mas a designação de qualquer deus, que podia ser chamado de “rei”, no mesmo sentido em que Deus era chamado de “rei”, pelos hebreus (ver SI 5:2; 10:16; etc.). Eles também aceitavam a tradição judaica de que os hebreus destinavam o título melek, “rei”, para o verdadeiro Deus e pronunciavam o grupo consonantal de letras, mlk, quando aplicado aos deuses cananeus, com as vogais “o” e "e”, como encontrada na palavra bosheth, “vergonha”, criando, assim, a palavra molek. Pensa-se que o significado desse título para o deus pagão possa ser “rei- -vergonha” em contraste com melek, o verdadeiro Rei do céu e da Terra. Essa explicação da palavra “Moloque” é amplamente aceita nos círculos teológicos.Em 1935, Otto Eissfeldt publicou suas descobertas sobre certas inscrições púnicas de Cartago, no norte da África, datadas de 400-150 a.C., nas quais “molk de ovelhas” e "molk de homem” são usadas para descrever sacrifícios de animais e de seres humanos (verO. Eissfeldt, Molk ais Opferhegriff itn Punischen imd Hebrãischen und das linde des Gottes Moloch [Halle, 1935]). Como a língua púnica está intimamente relacionada ao hebraico, Eissfeldt explica que a palavra hebraica moleksignifica “voto” ou “promessa”. Assim, as passagens bíblicas geralmente traduzidas como “passar pelo fogo de Moloque” devem ser entendidas como “um moloque”, ou seja, “o cumprimento de um voto a um deus pagão”.Alguns estudiosos aceitam a explicação de Eissfeldt. No entanto, uma escavação na cidade de Mari, na Mesopotâmia, proveu textos nos quais Georges Dossin encontrou um deus chamado Muluque, cultuado na região do médio Eufrates, no 18° séculoa.C. (Revue d’Assyriologie, 1938, 35:178, nota 1). Também os deuses de Sefarvaim, Adrameleque (encontrado em inscrições da Mesopotâmia, como Adad-Milki) e Anameleque, a quem crianças eram sacrificadas no fogo (2Rs 17:31), aparentemente tinham alguma ligação com o deus Muluque, como mostra a última metade do nome deles. luz dessa última evidência, Moloque parece ter sido um deus pagão específico a quem se ofereciam crianças como holo- caustos, de modo que a tradução tradicional “passar pelo fogo de Moloque” pode ser considerada correta. No entanto, o nome desse deus foi aplicado mais tarde como um termo técnico para certos sacrifícios humanos e de animais conforme revelaram inscrições púnicas de Cartago. |
Lv.18:22 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:23 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:24 | 24. Com nenhuma destas coisas voscontamineis. As nações em volta de Israel eram culpadas de todos os pecados aqui enumerados e por esta razão foram destituídas da terra. Portanto, Israel devia evitar pecados semelhantes ou seria banido. A mensagem apontava para o perigo real à frente do povo de Deus. |
Lv.18:25 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:26 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:27 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:28 | 28. A terra vos vomite. De verbo qo', “vomitar” (ver Lv 18:25; Jn 2:10). Israel man- teria o título de posse da terra prometida somente com base na relação do concerto. Se violasse o concerto, o direito de permanecer em Canaã lhe seria tirado. Eles seriam “desarraigados da terra” e "espalhados entre todos os povos” (Dt 28:63, 64).Sob o símbolo de uma “vinha”, Isaías representa Israel “plantado” em um outeiro fertilíssimo; mas quando a vinha produziu “uvas bravas”, Deus determinou que a terra servisse de pasto (Is 5:1-7). |
Lv.18:29 | Sem comentário para este versículo |
Lv.18:30 | 30. Eu sou o Senhor vosso Deus. Ocapítulo termina como começou, com esta mesma afirmação, destinada a lembrar Israel da santidade de Deus e do elevado padrão que Ele mantinha diante do povo.Capítulo 19Repetição de diversas leis.então, serão açoitados; não serão mortos, pois não foi libertada.prostituir-se; para que a terra não se prostitua, nem se encha de maldade. |
Lv.19:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.19:2 | 2. Santos sereis. Esta é a nota tônica do livro de Levítico. Todo o livro enfatiza a santidade, e a razão dada aqui para esta ordem é que Deus é santo. |
Lv.19:3 | 3. Cada um respeitará a sua mãe e oseu paí. Aqui a ordem comumente seguida na Escritura é invertida. Alguns pensam que as palavras foram transpostas por acidente. Porém, não há dúvida de que Deus quis que assim fosse. Isto, de modo algum, diminui a dignidade e a posição do pai, mas enfatiza que as mães não são esquecidas por Deus e não devem ser esquecidas.Em muitos lares não se dá a devida honra à mãe. Talvez ela falhe em ocupar seu lugar e não exerça a influência construtiva e positiva que deveria. Ela pode diminuir suaautoridade na mente da criança ao lhe falar que o pai vai fazê-la obedecer quando voltar para casa, prejudicando, assim, a criança. A mãe que, por hábito, se esquiva da responsabilidade desse modo, faria bem em analisar a situação para buscar a causa de sua própria falha e resolver o problema. O mandamento diz: “Honra a teu pai e a tua mãe” (Ex 20:12).E guardará os Meus sábados. O quarto e o quinto mandamentos, aqui nomeados, são os dois mandamentos afirmativos da lei. Ambos inculcam reverência e respeito pela autoridade.Eu sou o Senhor, vosso Deus. Esta afirmação é repetida várias vezes neste capítulo (v. 4, 10, 12, 14, 16, 18, 25, 28, 30, 31, 32, 34, 36, 37). |
Lv.19:4 | 4. Não vos virareis para os ídolos.O v. 4 aponta para o primeiro e o segundo mandamentos, particularmente o segundo. Não é preciso se curvar diante de ídolos de madeira ou de pedra para transgredir estes mandamentos. Qualquer coisa que tomar o lugar de Deus ou for preferíve] a Ele constitui um ídolo, mesmo se for só nos pensamentos. |
Lv.19:5 | 5. Quando oferecerdes sacrifíciopacífico. Por motivo de ênfase, a instrução dada é repetida em Levítico 7:11-21. Como foi observado em 17:1-7, as ofertas pacíficas eram mais tolerantes do que as outras. |
Lv.19:6 | Sem comentário para este versículo |
Lv.19:7 | Sem comentário para este versículo |
Lv.19:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.19:9 | 9. O canto do teu campo. O cuidado de Deus se volta de modo especial para os pobres. Com frequência, a pobreza é resultado da falta de economia, previdência, diligência ou habilidade; e há circunstâncias em que a pobreza é acidental ou inevitável. Qualquer que seja a causa, Deus olha com piedade para os necessitados e comissiona Seu povo a prover suas necessidades. Alguns, incapacitados para o trabalho, necessitam de doação regular para se manter e usarão com sabedoria o que ganham; outros estão dispostos a trabalhar e precisam de oportunidade para isso. Respigar não é fácil e, às vezes, o resultado é escasso. E preferível, porém, dar às pessoas uma oportunidade de trabalho a presenteá-las com doações. E prejudicial ao respeito próprio receber alguma coisa sem ter feito nada, exceto em casos de genuína necessidade. Prover trabalho às pessoas ajuda muito, tanto ao doador quanto ao que recebe. Ajuda o doador a desenvolver espírito liberal e o coloca, com frequência, na posição de ajudar Deus a responder a ora- c ção. O que recebe também é ajudado por se sentir grato a Deus e por apreciar os provedores que lhe dão oportunidade. Isso tende a criar laços fraternos. |
Lv.19:10 | Sem comentário para este versículo |
Lv.19:11 | 11. Não furtareis. Roubar e falsificar são pecados contra o próximo. I lá muitas maneiras de roubar e mentir e há tambémcasos limítrofes. Estes são talvez os mais comuns. Deus deseja a verdade no íntimo (SI 51:6) e tudo que sugira malícia e hipocrisia é abominável ao Senhor (ver Ef 4:14; lTm 4:2). |
Lv.19:12 | 12. Nem jurareis falso pelo Meu nome. Por inferência, isso inclui o juramento legal; porém, não apenas o juramento na corte, mas jurar falsamente. O perjúrio é considerado delito gravíssimo porque perverte a justiça. E violação ao terceiro mandamento e merece severa punição (Mt 5:33-37). |
Lv.19:13 | 13. Não oprimirás o teu próximo. O v. 13 proíbe injúria por maldade, a saber, violência ou poder opressor. Alguns concluem que por serem lícitas, algumas coisas são permitidas ao cristão. Uma coisa pode ser lícita, embora esteja longe de ser conveniente (ICo 6:12; 10:23). Também, a lei em alguns lugares pode permitir certos tipos de conduta que Deus reprova. O Senhor não aprova brechas na lei.A paga. Os salários devem ser pagos prontamente, assim como as dívidas vencidas. Reter os salários ou o pagamento de dívidas ou atrasá-los indevidamente desagrada a Deus e é desonestidade (Dt 24:14,15). Honestidade rigorosa requer que a pessoa não faça acordos nem aceite obrigações a menos que creia poder cumpri-los e respeitá-los. Além disso, permitir que o prazo estipulado para acertar determinada obrigação passe sem fazer os arranjos necessários é desonestidade e marca a pessoa como irresponsável e indigna de confiança. |
Lv.19:14 | 14. O surdo. Não se pode amaldiçoar o surdo por ele não poder ouvir, nem pôr uma pedra de tropeço no caminho do cego. Fazer isso é desonesto e cruel. Deus diz: "Maldito aquele que fizer o cego errar o caminho” (Dt 27:18; cf. Jó 29:15). Os deficientes físicos merecem consideração especial; mas que eles não tirem vantagem da deficiência. |
Lv.19:15 | 15. Com justiça julgarás. Fazer "acepção de pessoas” constitui pecado (Tg 2:9).O artista representa a justiça como uma mulher com uma balança na mão e olhos vendados de modo a não ser influenciada por ver quem ou o que está diante dela. |
Lv.19:16 | 16. Como mexeriqueiro. Ou seja, contar casos para fazer intriga, tanto por ser mentira como por prejudicar a pessoa em questão. Os rabinos ensinavam que há três pecados que eliminam a pessoa deste mundo e a privam da felicidade do mundo vindouro: idolatria, incesto e assassinato. Mas a calúnia é o pior de todos, pois mata três pessoas de uma vez: o caluniador, o caluniado e o ouvinte. E mais perigosa do que uma faca de dois gumes.Não atentarás contra a vida do teu próximo. Quer seja diretamente ou através de falso testemunho (ver Dn 8:25; 11:14; lCr 21:1). Os judeus interpretam isto no sentido de que quem vir alguém em perigo como afogamento, assalto ou ataque de animais selvagens, deve resgatá-lo. Ou, se alguém testemunhar um crime ou uma injustiça, deve salvar o outro do engano, seja por assistência pessoal ou por testemunhar no tribunal. |
Lv.19:17 | 17. Não aborrecerás teu irmão no teu íntimo. E possível odiar ou desprezar alguém e não dar a mínima evidência externa disso; no entanto, odiar é pecado (ljo 2:9- 11). Aquele que odeia fere mais a si mesmo do que o outro.Mas repreenderás o teu próximo.Cristo disse, “Se teu irmão pecar contra ti; repreende-o” (Lc 17:3; ver também Mt 18:15- 17). Paulo escreve: “Quanto aos que vivem no pecado, repreende-os na presença de todos” (lTm 5:20); “repreende-os severamente” (Tt 1:13); “exorta e repreende também com toda a autoridade'’ (Tt 2:15). As três declarações referem-se à responsabilidade dos ministros, mas o conselho de Cristo em Mateus 18:15-17 aplica-se a todos. Do mesmo modo, é errado alimentar ódio no coração e não repreender o erro. Os rabinos ensinavam que aquele que não reprova o ofensor partilhacom ele o seu pecado, e melhor seria atirar-se em uma fornalha ardente. |
Lv.19:18 | 18. Não te vingarás. É próprio da natureza humana desejar “acertar as contas” com quem nos prejudica, mas a Bíblia não aprova esse procedimento. Paulo diz: "Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira” (Rm 12:19). E inútil guardar rancor. Altera o humor e distorce o modo de ver a vida.Amarás o teu próximo. Esta injunção contém a essência dos seis últimos mandamentos (Mt 22:40). Cristo disse: “Ouviste que foi dito: Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos” (Mt 5:43, 44).Até mesmo os críticos admitem que a declaração “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” é o pronunciamento mais incomum para todas as épocas do mundo. O egoísmo prevalece hoje, como sempre, e há pouco amor pelo próximo quando os interesses mútuos entram em conflito. Normalmente o que se vê é cada um por si; e, se quisermos fazer algum bem ao próximo, sem ferir a nós mesmos, devemos aprovar e concordar com ele. Em grande medida o amor ao próximo está ligado aos próprios interesses. |
Lv.19:19 | 19. Não semearás sementes de duas espécies. No princípio, Deus criou diferentes tipos de animais e plantas. Ele jamais pretendeu que houvesse amalgamação de diferentes espécies para gerar confusão. A lei para não misturar lã e linho não é clara, nem é explicada em outro lugar na Bíblia. Seu propósito deve ser impressionar a mente em relação a esse princípio e aplicá-lo aos seres vivos. A idéia de manter as diferentes espécies intactas como Deus as criou é para o bem de todos. |
Lv.19:20 | 20. Se alguém se deitar com uma mulher, se for escrava desposada. Neste caso, a escrava é comprometida com outro homem, mas ainda não foi resgatada; ela é, portanto, propriedade daquele a quem serve.Serão açoitados. Literalmente, “deve-se estabelecer um inquérito”. O termo heb. biqqoreth, assim traduzido, tem a ideia de uma investigação feita com o objetivo de determinar a punição adequada ao delito de ambos. |
Lv.19:21 | 21. O homem, como oferta pela sua culpa, trará. Além da punição determinada, o homem devia trazer uma oferta pela culpa (ver Lv 7:1). Em primeiro lugar, ele devia pagar a dívida para com a sociedade e, em segundo, reconciliar-se com Deus. Não se exigia que as mulheres apresentassem esse tipo de oferta. |
Lv.19:22 | Sem comentário para este versículo |
Lv.19:23 | 23. Ser-vos-á vedado o seu fruto.Não se considerava madura urna árvore frutífera até seus quatro anos de idade. Até esse tempo, ela era considerada “incircuncisa”. Isso significava que os frutos não podiam ser comidos, nem apresentados ao Senhor. No quarto ano, os frutos “eram santos” e podiam ser apresentados como oferta de louvor a Deus. |
Lv.19:24 | Sem comentário para este versículo |
Lv.19:25 | Sem comentário para este versículo |
Lv.19:26 | 26. Não comereis coisa alguma com sangue. Todo animal morto para servir de alimento deveria ter todo o seu sangue escoado. Até hoje, judeus observam esta regra e, onde é possível, eles têm seus próprios matadouros e açougues. Em certos lugares, o sacerdote presencia a morte de animais para consumo dos judeus, a fim de verificar se as regras estão de acordo com a ordem divina. Essa carne é identificada como kosher. Os cristãos dão pouca atenção a esta ordem sanitária, esquecendo-se de que Deus originalmente permitiu o uso da carne somente sob essas condições (Gn 9:4). A mesma restrição foi levada mais tarde aos cristãos gentios (At 15:20, 29).Não agourareis, nem adivinhareis.Isto provavelmente se refere a feitiços e encantamentos que, embora não fossem imorais ou licenciosos, tendiam à superstição e idolatria. E surpreendente que ainda hoje muitos são influenciados por crenças supersticiosas. Mesmo jornais conceituadospublicam informações sobre dias “de sorte” ou de “azar”. Pessoas afirmam ter capacidade para predizer o futuro pela posição dos astros e aconselham o que deve ou não ser feito em determinados dias. Adivinhadores e médiuns existem aos milhares, e multidões são enganadas por eles. Alguns levam talismãs nos bolsos ou em si mesmos, pregam ferraduras em suas portas, outros “batem na madeira” para se proteger do mau agouro. Há quem não faça determinadas coisas às sextas-feiras. Pensa-se que o número 13 dá azar. Há pessoas que se recusam a passar embaixo de uma escada ou acreditam que um gato preto em seu caminho trará má sorte. Outros, ainda, afirmam que certas doenças são curadas se jogarem um objeto para trás em noite sem lua. No passado, essas coisas eram levadas tão a sério como são hoje, e havia o perigo de Israel se deixar influenciar pelas práticas de magia das nações vizinhas. |
Lv.19:27 | 27. Nem danificareis as extremidades da barba. Os judeus se orgulhavam muito de sua barba, considerando-a símbolo de virilidade e dignidade. Sugeria-se que a barba danificada marcava seu dono como devoto de uma deidade pagã. Assim, a parte da barba que faltava teria sido cortada para ser oferecida a um deus pagão. Deus proibiu Seu povo de seguir este costume. Nesse contexto (v. 26-28), a restrição teria significado apenas como salvaguarda contra costumes religiosos das nações pagãs. O princípio não se aplica, em absoluto, ao costume moderno de se barbear. |
Lv.19:28 | 28. Não ferireis a vossa carne. Isto era feito por vários povos antigos em ritos cerimoniais pelos mortos. Até hoje, alguns povos pagãos seguem esta prática. Certas tribos da Nova Guiné cortam a junta do dedo de uma pessoa da família do morto.Nem fareis marca alguma sobre vós. Pode se referir à tatuagem, um costume não imoral em si mesmo, mas indigno do povode Deus, pois tende a macular a imagem do Criador. |
Lv.19:29 | 29. Não contaminarás a tua filha.Esta era uma prática comum entre as nações da Antiguidade, especialmente entre os pobres, que, com frequência, vendiam suas filhas e, às vezes, as esposas à escravidão e prostituição. As mulheres não eram valorizadas e respeitadas. |
Lv.19:30 | 30. Guardareis os Meus sábados e reverenciareis o Meu santuário. Estes dois estatutos envolvem reverência. Há alguns que guardam o sábado, mas não demonstram a devida reverência para com o santuário. Outros reverenciam o santuário, mas não guardam o sábado. A verdadeira religião exige reverência a ambos, pois são santos. |
Lv.19:31 | 31. Nem para os adivinhos. Do heb. oboth, literalmente, “odres” (como em Jó 32:19). Esta é a primeira vez em que a palavra é usada na Bíblia. O uso da palavra para designar médiuns espíritas parece dever-se à qualidade sonora de sua voz, alterada e indistinta, como o som produzido ao falar dentro de uma “garrafa” ou outro receptáculo. O verbo “murmurar” (Is 8:19) significa resmungar, sussurrar ou engrolar. Significa tam- bém “meditar [em voz baixa]”’, como quando uma pessoa fala consigo mesma parecendo um resmungo. No mesmo texto, a palavra heb. tsafaf “chilrear”, indica o murmúrio de um médium. Em Isaías 29:4, tsafaf é traduzida como “cochicho”, e em 38:14 como “chilrear”. A LXX normalmente traduz oboth como eggastrimuthoi, que significa “ventríloquos”, implicando a projeção da voz de modo baixo e com tons sepulcrais. O ventriloquismo servia prontamente a propósitos de magia.'Oboth é palavra feminina, sugerindo que médiuns espíritas eram geralmente mulheres. Dizia-se que “possuíam” um “espírito familiar”. Elas não “eram possuídas”, mas “possuíam” o espírito. Uma tradução literal para 1 Samuel 28:7 seria “uma mulher comum espírito familiar". Usado como adjetivo, “familiar” significa “uma pessoa íntima”, “um companheiro”, ou seja, alguém que acompanhava sua senhora e lhe dizia o que fazer. A possuidora ou senhora do 'ob geralmente se curvava enquanto falava como médium e, de acordo com Isaías 29:4, falava “do chão”. Isso explica o fato de a feiticeira de Endor ter visto “um deus subindo da terra” (lSm 28:13, NTLH) quando foi consultada por Saul; também explica por que Saul “inclinou-se com o rosto em terra e se prostrou” (v. 14) para conversar supostamente com Samuel (v. 15-19).Os “terafins” ou ídolos do lar (ver Gn 31:19) parecem ter sido usados, pelo menos algumas vezes, por médiuns espíritas como “acessórios” para uma falsa comunicação com os mortos, geralmente com o auxílio do ventriloquismo. Zacarias 10:2 declara que “os ídolos do lar falam coisas vãs” quando consultados. Pelo menos em um exemplo, a palavra “terafim” se refere a urna imagem tão parecida com o ser humano que chegou a enganar os mensageiros enviados por Saul, para buscar Davi, supostamente deitado na cama (lSm 19:12-17). Um ventríloquo podia facilmente simular a conversa com uma imagem de modo suficientemente realista para convencer mentes supersticiosas de que os espíritos dos mortos estavam falando. Seria simples para o diabo controlar as palavras de um médium espírita de acordo com seus propósitos. |
Lv.19:32 | 32. Diante das cãs te levantarás. Esta ordem amplia o quinto mandamento. Respeito e reverência são virtudes fundamentais. irreverência, desrespeito e falta de seriedade são sempre pecados condenados. No mundo moderno, a juventude é valorizada. Mas isso não implica menosprezar pessoas idosas e experientes, nem desrespeitar seu conselho.E temerás o teu Deus. Este mandamento é sempre verdade presente. Hoje, aigreja é exortada: “Temei a Deus e dai-Lhe glória” (Ap 14:7). |
Lv.19:33 | 33. O estrangeiro. No passado, os estrangeiros eram olhados com suspeita. Por que esse estrangeiro deixou seu lar de origem? Teria cometido algum crime? Seria um fugitivo da justiça ou um escravo foragido? Naturalmente essas indagações surgiam, num tempo em que poucos se aventuravam a ir além de seus vales e colinas de origem. O estranho estava sempre na defensiva, mas o povo de Deus não deveria aborrecê-lo. |
Lv.19:34 | 34. Como o natural, será entre vós o estrangeiro. Não era suficiente que o estrangeiro fosse deixado em paz, sem ser aborrecido ou molestado. Ele devia ser tratado com a mesma consideração de um nativo. Cristo enunciou o mesmo padrão. Na verdade, Ele citou diretamente o texto de Levíticoquando disse: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mt 22:39; Lv 19:18). Para que ninguém concluísse que por “próximo” Jesus se referia somente aos judeus, Ele contou a parábola do bom samaritano. Qualquer pessoa em necessidade, judeu ou samaritano, amigo ou estrangeiro, é nosso próximo (Lc 10:30-37).Estrangeiros fostes. Faz bem lembrar que, no passado, podemos ter estado entre estrangeiros e precisado de uma mão ajuda- dora ou palavra de ânimo. Isso nos tornaria mais bondosos com aqueles que precisam de ajuda e encorajamento. |
Lv.19:35 | 35. Não cometereis injustiça. Deus ordena estrita honestidade nas medidas, no peso e na quantidade. Em todas as transações comerciais deve haver rigorosa justiça. Cristo disse: “Com a medida que tiverdes medido vos medirão também” (Lc 6:38).I7-DTN, 441; MDC, 87; Tl, 214; T4, 513; T7, 260Capítulo 20eliminados na presença dos filhos do seu povo; descobriu a nudez de sua irmã; levará sobre si a sua iniquidade. |
Lv.19:36 | Sem comentário para este versículo |
Lv.19:37 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:1 | 1. Disse mais o Senhor. A maioria das ofensas mencionadas neste capítulo foi discutida nos capítulos 18 e 19. Ali, o apelo ao povo se dá essencialmente no nível espiritual, um apelo ao seu senso de justiça. Aqui, as ofensas são consideradas crimes contra o estado e, portanto, devem ser punidas. A punição, geralmente, é a morte. |
Lv.20:2 | 2. Que der de seus filhos a Moloque. Não era simplesmente uma dedicação da criança a Moloque, mas era sacrificá-la como oferta queimada (2Rs 23:10; Jr 32:35; ver Jr 7:31; 19:5; Ez 16:21; 23:37). Sobre a palavra “Moloque”, ver Levítico 18:21. |
Lv.20:3 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:4 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:5 | 5. E o eliminarei. Literalmente, "cortar”, “extirpar”, "consumir ", "destruir”. Deus decretou que os que sacrificassem seus filhos a Moloque deveriam ser mortos, geralmente, por apedrejamento. Se o povo não agisse e fechasse os olhos ao crime, o próprio Deus tomaria o assunto nas mãos e destruiria a pessoa e os que foram coniventes com ela. Na maioria dos exemplos, não é claro o modo pelo qual os pecadores seriam eliminados (ver Gn 17:14; Êx 12:15). Aqui se fala só da pena de morte. |
Lv.20:6 | 6. Necromantes e feiticeiros. Os quefaziam contato com espíritos ou se comunicavam com os mortos eram punidos do mesmo modo (v. 27). Como a pena de morte não é mencionada no v. 6, supõe-se que, em alguns casos, a decisão era tomada pelos juizes, de acordo com a gravidade da ofensa. De acordo com o v. 27, pena de morte era comum nesses casos. |
Lv.20:7 | 7. Sede santos. Esta é, como foi enfatizado anteriormente, a nota tônica de Levítico e o que Deus deseja que Seu povo tenha em mente. A razão para isso é simplesmente: “Eu sou o Senhor vosso Deus.”' |
Lv.20:8 | 8. Guardai os Meus estatutos. O v. 7 destaca a santificação, sendo seguido da injunção "guardai os Meus estatutos”; então, surgem as palavras “Eu sou o Senhor que vos santifico". Santificar-se e guardaros estatutos divinos estão aqui combinados - como deve ser na vida real. A alegação de que a santificação pode ser obtida sem obediência à vontade de Deus é uma afirmação espúria. |
Lv.20:9 | 9. Se um homem amaldiçoar a seu pai. Não há informação do que implicava a maldição que requeria a pena de morte. O fato de não haver uma definição clara leva a crer que desrespeito de qualquer tipo se inclui neste caso.A morte parece uma penalidade severa por simplesmente amaldiçoar alguém. Que grande responsabilidade os pais tinham ao educar uma criança de modo que ela aprendesse a respeitar a autoridade. Disso a pessoa se lembra quando vê pais que se submetem ao abuso de um filho que não apenas se recusa a obedecer, mas grita, chuta, rebela-se e até agride o pai ou a mãe. Esses pais se arrependem por não terem tomado atitude firme a tempo e por terem permitido que o filho agisse, sem terem imposto limites. No entanto, maior arrependimento poderá vir com a compreensão de que, se tivessem agido prontamente e com sabedoria, o filho poderia ter sido salvo para o rei no de Deus. |
Lv.20:10 | 10. Se um homem adulterar. Não éagradável ler os v. 10-21, nem há intenção de sê-lo. As coisas mencionadas são vergonhosas e vis e, portanto, a sentença é, geralmente, a morte. |
Lv.20:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:14 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:20 | 20. Morrerão sem filhos. Esta penalidade pode não ser muito drástica hoje, mas nos tempos antigos ela o era. Morrer sem filhos significava não ter parte na esperança de Israel, o que praticamente significava estar fora da aliança. |
Lv.20:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:22 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:23 | 23. Nos costumes da gente. Deus desejava que Seu povo se mantivesse separado das nações ao redor, nos costumes, no vestuário, na moralidade e até na alimentação. O ideal de Deus para Israel é a separação completa cio mundo. |
Lv.20:24 | Sem comentário para este versículo |
Lv.20:25 | 25. Fareis, pois, distinção. Ver Lv 11. |
Lv.20:26 | 26. Separei-vos. A mesma palavra heb. aparece em Gênesis 1:4, 6, 7, 14; Êxodo 26:33; ísaías 59:2; etc. Em Levítíco 20:24, é traduzida como “separar”, e no v. 25 como “apartar”, “fazer distinção”. Israel devia se distinguir de todas as outras nações, não apenas no modo de adorar, mas tambémnos ideais, objetivos, vida social e recreativa, dieta e vestuário. Deus “separou” Seu povo de todos os demais, não apenas para torná-lo diferente, mas para que representasse, em cada hábito, a perfeição do caráter divino. Assim, até as nações pagas viriam a reconhecer a superioridade das leis de Deus (Dt 4:6-9).Capítulo 21que vos santifico, sou santo.descendentes, nas suas gerações, em quem houver algum defeito se chegará para oferecer o pão do seu Deus.Arão, o sacerdote, em quem houver algum defeito se chegará para oferecer as ofertas queimadas do Senhor; ele tem defeito; não se chegará para oferecer o pão do seu Deus. |
Lv.20:27 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:1 | 1. Fala aos sacerdotes. A mensagem de Levítico 21 é para os sacerdotes e suas famílias. Eles deviam se proteger de qualquer tipo de contaminação. O povo podia fazer certas coisas proibidas aos sacerdotes. Por sua vez, os sacerdotes comuns tinham mais liberdade do que o sumo sacerdote. Havia uma gradação de conduta que se tornava mais rígida conforme a posição da pessoa. As regras aplicadas ao chefe da casa aplicavam-se, em muitos casos, à sua família, com a consequência de que a má conduta de um filho ou filha podia recair sobre o pai. |
Lv.21:2 | 2. Salvo por seu parente. Um cadáver, fosse de um santo ou pecador, era considerado impuro. Se o sacerdote o tocasse seria contaminado e não poderia oficiar no santuário até ser purificado. Havia exceções no caso de um parente próximo, tal como pai ou mãe, filho ou filha, irmão ou irmã. |
Lv.21:3 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:4 | 4. Homem principal. Literalmente, um “marido" (Ex 21:22) ou “um homem casado” (Ex 21:3), significando que ele não deveria se contaminar com parentes falecidos. O sacerdote não podia seguir o costume normal de chorar pelos mortos, mas sempre manter a dignidade do ofício sacerdotal. |
Lv.21:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:6 | "6. Santos serão. Embora Deus não tenha dois padrões de conduta para Seu povo, Ele espera que os ministros deem exemplo à igreja por meio de uma vida santa. O serviçode Deus sempre exige o melhor. Há três coisas enfatizadas neste capítulo sobre as qualificações para o sacerdócio:
1. Condição física. Deus ordenou que apenas homens saudáveis, sem defeitos físicos e de posse de todas as forças naturais do corpo O servissem. A perfeição física representava a perfeição de caráter pela qual todos deviam lutar.
2. Santidade. Sua vida devia ser sem mancha e a família, sem reprovação. Uma igreja pode ser acertadamente julgada pela vida de seus membros, e talvez o teste mais preciso seja o padrão de santidade manifestado na vida do ministro.
3. Consagração. Os sacerdotes não podiam permitir que algo interferisse no serviço a Deus. O sumo sacerdote não devia chorar a perda de um ente querido, ou assistir aos funerais de um familiar (ver v. 10, 11). Coisa alguma deveria afetar a obra de Deus.
" |
Lv.21:7 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:9 | 9. Se a filha de um sacerdote. Se uma jovem do povo pecasse, seu castigo seria de acordo com a gravidade da ofensa. Mas se a filha de um sacerdote fosse imoral, havia apenas urna sentença — ser queimada no fogo. |
Lv.21:10 | 10. O sumo sacerdote. Embora as regras fossem rigorosas para um sacerdote, havia ainda maior rigor para o sumo sacerdote. Dentre todos os sacerdotes, somente ele havia sido ungido com óleo, só ele haviasido escolhido para vestir o traje dourado. Ele não devia descobrir a cabeça, sem antes remover a lâmina de ouro onde se lia a inscrição '‘Santidade ao Senhor”. Ele não podia rasgar as vestes, como era costume quando alguém sentia profunda tristeza. Não podia chegar perto de um morto, nem que fosse seu pai ou sua mãe. As palavras de Cristo aos discípulos refletem esse ideal (Mt 8:22). Se o sacerdote assim bzesse, ele se contaminaria e ficaria incapacitado para desempenhar os deveres do sagrado ofício. |
Lv.21:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:12 | 12. Não sairá do santuário. Os sacerdotes comuns serviam apenas por um curto período a cada ano; o sumo sacerdote permanecia sempre no seu posto. Ele deveria estar sempre disponível, por isso não poderia se ausentar em viagem. Um sacerdote poderia substituir o outro em caso de emergência, mas ninguém podia oficiar no lugar do sumo sacerdote. Em tempos posteriores ele passou a ter um substituto. |
Lv.21:13 | 13. Ele tomará por mulher uma virgem. O sumo sacerdote devia se casar com uma virgem. Não podia desposar uma viúva, como o sacerdote comum, nem se casar com alguém de reputação duvidosa. |
Lv.21:14 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:15 | 15. E não profanará a sua descendência. Os filhos das uniões mencionadas no v. 14 desqualificavam o sucessor do pai no ofício sagrado, assim como ele próprio se desqualificava ao violar a lei que proibiaesses casamentos. Essas regras foram dadas para preservar o sacerdócio como uma ordem santa. Os sacerdotes deveríam ser puros em todos os aspectos, para que pudessem merecer o respeito do povo. |
Lv.21:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:17 | 17. Em quem houver algum defeito. Assim como os sacrifícios oferecidos tinham que ser perfeitos, assim deveríam ser os sacerdotes que oficiavam no altar. Os portadores de defeitos podiam servir em deveres menores, mas jamais podiam subir ao altar (v. 21). Eles deviam cuidar do guarda-roupa dos sacerdotes, juntar e examinar a madeira a ser usada, mas não podiam acender o fogo ou remover as cinzas. Podiam examinar os leprosos, cuidar das portas e manter o pátio em ordem; porém, não podiam desempenhar qualquer função estritamente sacerdotal (v. 23). Eles não eram privados da renda regular dos sacerdotes e podiam comer das ofertas dadas a eles, tanto do santo como do santíssimo (v. 22). Ofertas pelo pecado, pela culpa e de manjares eram santíssimas, assim como os pães asmos (Lv 2:3, 10; 6:17, 25, 29; 7:1, 6; 10:12, 17). Ofertas movidas, primeiros frutos, primí- cias e coisas consagradas eram santas. |
Lv.21:18 | 18. De rosto mutilado. Ou seja, com defeito na face.Ou desproporcionado. Literalmente, ter “algum membro fora dos padrões normais”. Tudo o que tem a ver com a adoração a Deus deve ser perfeito.Capítulo 22tenham das coisas sagradas, dedicadas a Mim 3 Dize-lhes: Todo homem, que entre as vossasgerações, de toda a vossa descendência, se chegar às coisas sagradas que os filhos de Israel dedicam ao Senhor, tendo sobre si a sua imundícia, aquela alma será eliminada de diante de Mim. Eu sou o Senhor.deixareis ficar até pela manhã. Eu sou o Senhor.serei santificado no meio dos filhos de Israel. Eu sou o Senhor, que vos santifico, |
Lv.21:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:20 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:22 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:23 | Sem comentário para este versículo |
Lv.21:24 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:2 | 2. Que se abstenham. Tudo o que era usado no tabernáculo devia ser rigorosamente limpo, cerimonialmente e de outras formas. Se algum sacerdote se tornasse impuro, devia cuidadosamente evitar tocar ou mesmo se aproximar das coisas sagradas. Isso incluía tudo que pertencia ao serviço do santuário, como os altares com seus utensílios e também as ofertas que o povo trazia aos sacerdotes. Se fizesse isso, ele seria excluído do serviço do tabernáculo. |
Lv.22:3 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:4 | 4. Leproso. A maior parte da contaminação que podia atingir o sacerdote era apenas de natureza temporária, e a exclusão do serviço do santuário duraria só até a tarde. No entanto, os que contraíam lepra ou fluxo eram excluídos até que fossem declarados limpos outra vez. Isso durava o tempo necessário para a recuperação. Durante a exclusão, eles eram mantidos pelos outros sacerdotes, mas não podiam comer das coisas oferecidas porque elas simbolizavam o carregamento dos pecados. |
Lv.22:5 | 5. Qualquer que tocar algum réptil.Deus ordenou que todos os que servissem no santuário deviam estar absolutamente limpos. Se tocasse um réptil ou outra pessoa impura, o sacerdote deveria se lavar e não podia ministrar até o dia seguinte. |
Lv.22:6 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:7 | 7. Posto o sol. O dia terminava ao pôr do sol. Naquela hora, as portas do santuário eram fechadas e encerrados os serviços do dia. Por isso, se o sacerdote estivesse contaminado até a tarde, ele podia oficiar só no dia seguinte. |
Lv.22:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:9 | 9. Para que [...] não levem sobre sipecado. Em todas as ocasiões, os sacerdotes deviam se abster de comer alimentos impuros ou animais dilacerados ou mortospor si mesmos. Quem fizesse isso conscientemente, levava sobre si o pecado e devia morrer. |
Lv.22:10 | 10. Das coisas sagradas. Ou seja, o alimento diário do sacerdote e de sua família, cuja maior parte vinha das ofertas do povo. Os escravos e suas famílias eram considerados parte da família e podiam, por isso, comer “das coisas sagradas”. Uma filha casada que vivia com o marido pertencia à outra família e, assim, não podia comer delas. |
Lv.22:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:14 | 14. Por ignorância. Não era permitido a ninguém comer das coisas sagradas; e se fizesse isso por ignorância, era culpado e ficava sob a regra de Levítico 5:15 e 16. Um sacerdote devia estar sempre atento a fim de evitar infrações a essa regra. Uma filha casada, por exemplo, ao visitar a casa dos pais, podia receber uma porção de alimento para levar consigo. Se fosse “sagrado”, ela não tinha direito a ele. Um visitante podia ser convidado para comer com a família do sacerdote, e cozinhar só para ele era i nconveniente; 1 mas ele só podia comer alimento comum. Se o anfitrião ou o convidado cometessem um erro nesse sentido seria transgressão. |
Lv.22:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:18 | 18. Dos estrangeiros em Israel, Os não naturais que residiam entre os hebreus. Um estrangeiro podia trazer oferta, mas não podia se aproximar do altar como o israelita. O sacerdote recebia o sacrifício e o oferecia pelo estrangeiro. Essa oferta seria voluntária, à qual se aplicava a regra de Levítico 1:3 |
Lv.22:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:20 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:21 | 21. Sacrifício pacífico. A promessa de apresentar um animal ao Senhor constituía voto. Um animal inferior seria inaceitável; a oferta devia ser perfeita em todos os aspectos. Isso se aplicava tanto ao israelita quanto ao estrangeiro. |
Lv.22:22 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:23 | 23. Por oferta voluntária. Se, noentanto, era uma oferta voluntária e não um voto, o ofertante podia apresentar um animal, mesmo que fosse desproporcionado ou com algum deleito. Essas ofertas eram usadas, com frequência, pelos pobres. Se tivesse chifre quebrado, defeito na perna ou cicatriz na pele, nenhum desses defeitos tornava o animal impróprio para consumo. |
Lv.22:24 | 24. Animal que tiver os testículos machucados. Refere-se a animais feridos por acidente. A mutilação deliberada de animais foi proibida. |
Lv.22:25 | 25. Pão do vosso Deus. Ou seja, os sacrifícios apresentados pelo povo dos quais dependia o sustento dos sacerdotes. |
Lv.22:26 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:27 | 27. Sete dias estará com a mãe. Umanimal recém-nascido não era aceito imediatamente como oferta (ver Ex 22:30). Não havia limite de idade para as ofertas, exceto quando especificado. Gideão ofereceu um novilho de sete anos de idade (jz 6:25). |
Lv.22:28 | 28. Não imolarás a ela e a seu filho. Não é dito por que uma vaca e sua cria não podiam ser sacrificadas no mesmo dia. Esta regra parece ser do mesmo tipo da queproíbe tomar a mãe e os filhotes do ninho (Dt 22:6). Talvez esses preceitos tenham sido dados para ensinar bondade e misericórdia aos israelitas, mesmo para com os animais. Talvez, alguns ritos religiosos pagãos incluíssem essas práticas. Esse fato em si mesmo pode prover explicação adequada para esta proibição (ver Ex 23:19).Deve-se manter o princípio da bondade para com os animais ainda hoje. Não se deve matá-los desnecessariamente, mas estar ciente do cuidado terno e solícito que o próprio Criador tem pelas criaturas do campo e da floresta (Mt 10:29). Até mesmo as criancinhas se ressentem quando algum dano é feito aos animais. Não se deve perder a sensível apreciação que as crianças têm pela bondade. Qualquer tipo de crueldade é revoltante. Os médicos devem estar alerta para não se tornarem insensíveis ao sofrimento dos outros. Os ministros não devem se esquecer das fragilidades humanas e da necessidade de simpatia mais do que de repreensão. |
Lv.22:29 | 29. Sacrifício de louvores. Os v. 29 eCapítulo 23santas convocações, que proclamareis no seu tempo determinado:Senhor; ao sétimo dia, haverá santa convocação; nenhuma obra servil iareis.oferecer ao Senhor oferta queimada, holocausto e oferta de manjares, sacrifício e libações, cada qual em seu dia próprio,ramos de árvores frondosas e salgueiros de ribeiras; e, por sete dias, vos alegrareis perante o Senhor, vosso Deus. |
Lv.22:30 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:31 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:32 | Sem comentário para este versículo |
Lv.22:33 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:2 | 2. As festas fixas do Senhor. “As festas fixas” anuais (Nm 29:39) eram seis: (1) Páscoa (Nm 28:16); (2) Festa dos Pães Asmos (Nm 28:17); (3) Festa da Colheita, Festa das Semanas (Primícias) ou Pentecostes (Ex 23:16; 34:22; Nm 28:26; At 2:1); (4) Festa das Trombetas (Nm 29:1); (5) o Dia da Expiação (Nm 29:7); e (6) a Festa dos Tabernáculos (Êx 23:16; Lv 23:34; Nm 29:12).Com essas seis festas, havia sete dias de “santa convocação”; o primeiro e o ultimo dia da Festa dos Pães Asmos (Nm 28:18, 25); o dia das primícias (Nm 28:26); a Festa das Trombetas (Nm 29:1); o Dia da Expiação (Nm 29:7); e o primeiro e o último dia da Festa dos Tabernáculos (Lv 23:35, 36).A palavra traduzida por “festa” neste capítulo provém de uma ou outra de duas palavras hebraicas: (1) moed, um encontro marcado (usada em Lv 23:2, 4, 37; Nm 29:39); e (2) hag, um festival (usada em Lv 23:6, 34, 39, 41; Nm 28:17; 29:12). As duas palavras são, algumas vezes, usadas alternadamente, embora moed enfatize o tempo da festa, “festas fixas” (Nm 29:39), e hag, o tipo de festa. Hag é derivada de um verbo que tem como um de seus possíveis significados “fazer uma peregrinação”, “empreender uma jornada com objetivo de adoração”. A palavra árabe haj descreve aperegrinação sagrada a Meca. Na lista das “festas fixas” anuais, hag, significativamente, é usada em apenas três delas: na Festa dos Pães Asmos, na Festa das Primícias e na Festa dos Tabernáculos. “Três vezes no ano Me celebrareis festa [hag]” (Ex 23:14). Para celebrar essas três festas, “todo varão entre ti aparecerá perante o Senhor, teu Deus, no lugar que escolher” (Dt 16:16). O povo devia “fazer uma peregrinação".Não há, portanto, contradição entre a declaração de Exodo, segundo a qual os israelitas deveríam celebrar a festa “três vezes no ano” (Ex 23:14), e a lista das seis festas anuais de Levítico (ver também Nm 28; 29). Cada uma dessas seis festas são descritas como moed, mas três delas são também designadas como hag. Em outras palavras, havia seis moed, mas somente três hag. Essas três se caracterizam como festivais de peregrinação.Embora a Páscoa possa ser apropriadamente caracterizada como “uma festa fixa", uma moed, pode também ser considerada como parte da Festa dos Pães Asmos. O cordeiro pascal era sacrificado no dia 14 do primeiro mês e comido naquela mesma noite, no começo do dia 15, o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos. A Páscoa e a Festa dos Pães Asmos eram duas partes de um todo, e, emalguns exemplos, são assim consideradas (ver Ez 45:21). Em vista disso, pode-se falar de cinco, em vez de seis festas anuais. |
Lv.23:3 | 3. Sábado do descanso solene. A tradução não imprime a força suficiente que tem o original hebraico. As variantes da tradução aparecem como “sábado de completo repouso”, “um sábado perfeito”, “um sábado de descanso solene”.O sábado é diferente de todas as outras festas e santas convocações (ver v. 37, 38), pois ele se originou na criação (Gn 2:1-3), enquanto as festas anuais e os “sábados” tiveram sua origem com a nação judaica. O sábado do sétimo dia “foi estabelecido por causa do homem” (Mc 2:27) e, por isso, é um compromisso do homem para sempre. As festas anuais foram feitas para os judeus e cumpriram seu propósito quando o tipo encontrou o antítipo, na cruz de Cristo (Cl 2:16, 17). O sábado do sétimo dia está incorporado à lei de Deus, os dez mandamentos, Sua constituição para a humanidade. Pelo fato de ter sido criada antes que o pecado entrasse no mundo, a lei permanecerá depois que o pecado não mais existir (Is 66:22, 23). Por outro lado, as lestas anuais judaicas eram apenas temporais, locais e de aplicação cerimonial, adequadas às condições da Palestina, e não para serem aplicadas ao mundo todo.Assim, a Festa das Primícias (colheita de inverno), celebrada no fim da primavera, em maio (hemisfério norte), não poderia ser observada no hemisfério sul, a não ser seis meses mais tarde. Do mesmo modo, não seria possível para todos os povos observar a Festa dos Tabernáculos no outono. Os judeus perceberam que nem mesmo podiam observar o Dia da Expiação, a não ser em conexão com o templo. A Páscoa podia ser apropriadamente observada em antecipação ao Redentor vindouro, mas não depois. Todas essas festas serviam a um propósito, e foram adaptadas às condições dos judeus enquanto vivessemna Palestina, antes da vinda do Messias. Todas elas cessaram, mas o sábado do sétimo dia permanece.Para assegurar que o sábado não devia ser considerado uma instituição judaica e cessasse com a nação, Cristo enfaticamente declarou: “O sábado foi estabelecido por causa do homem” (Mc 2:27). Ele acrescentou: “de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado” (Mc 2:28). E o dia que pertence ao Senhor. Ninguém o pode falsificar, pois não tem o direito de fazê-lo. E o “santo dia do Senhor" (Is 58:13).E sábado do Senhor. A expressão indica propriedade. Se Deus tivesse falado do primeiro dia da semana como “Meu santo dia” ou "o sábado do Senhor”, hoje ninguém teria dúvida sobre o significado desse dia. Em vez disso, Ele usa várias expressões sobre o sétimo dia, como Seu. |
Lv.23:4 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:5 | 5. A páscoa do Senhor. A Páscoa foi instituída no livramento dos israelitas do Egito (Ex 12:14, 27). Ela comemorava o poder salvador de Deus visto numa ocasião histórica, e era, portanto, para eles, “a Páscoa do Senhor”. Em marcante contraste, no “sábado do Senhor”, no fim da semana da criação, o próprio Deus descansou e separou esse dia para benefício da humanidade (Gn 2:1-3; Êx 20:8-11; Mc 2:27, 28). Todos os seres humanos devem a própria existência ao poder criador de Deus e, portanto, é dever para com Ele guardar e santificar o dia que Ele designou para esse propósito.A Páscoa foi instituída em memória do livramento de Israel da servidão egípcia. No décimo dia do primeiro mês um cordeiro era escolhido para cada casa, ou, se a família era pequena, duas ou mais famílias podiam se unir para um só sacrifício. O cordeiro era mantido até o décimo quarto dia, quando era sacrificado à tarde e seu sangue posto nas ombreiras e na verga da porta (ver Ex 12:1- 10). Na mesma noite, a carne do cordeiro era comida, não cozida como de costume,mas assada, acompanhada de pães asmos e ervas amargas (Ex 12:8). Em tempos posteriores houve modificações no ritual, mas em essência permaneceu o mesmo.O sacrifício da Páscoa se distingue por ser chamado de “Meu sacrifício” (Ex 23:18; 34:25). A Páscoa comemorava a saída de Israel do Egito, mas também antecipava "Cristo, nosso cordeiro pascal”, que “foi imolado” (ICo 5:7). Em vários aspectos, a Páscoa prenunciava corretamente a crucifi- xão. Na cruz, nenhum osso de Jesus foi quebrado (jo 19:36); nenhum osso do cordeiro pascal devia ser quebrado (Ex 12:46; Nm 9:12). O cordeiro da Páscoa era imolado no dia 14 de abibe e comido na mesma noite (Ex 12:6-10); Cristo morreu na Páscoa (Jo 19:14). A aspersão do sangue significava uma “passagem” da misericórdia, um livramento da morte (Ex 12:13); de modo que, por meio do sangue de Cristo, pode haver expiação dos pecados cometidos e confessados (Rm 3:25). O sacrifício da Páscoa era um cordeiro (Ex 12:3); assim, Cristo é “o Cordeiro de Deus" (Jo 1:29). O cordeiro devia ser sem defeito (Êx 12:5); Cristo não tinha defeito (IPe 1:19). Sua carne era comida (Ex 12:7); do mesmo modo, devemos participar de Sua carne simbolicamente (Jo 6:51).A Páscoa e a Festa dos Pães Asmos estão repletas da verdade do evangelho. No sacrifício do cordeiro, a provisão havia sido feita para salvar os primogênitos; mas, a morte do cordeiro não era suficiente para assegurar a salvação, o sangue dele devia marcar as portas.A Páscoa simboliza a morte de Cristo (ICo 5:7). Na cruz, Ele proveu recursos para que todos fossem salvos, mas a cruz em si mesma não salva ninguém, ela somente torna a salvação disponível (ver Jo 1:12). A morte do cordeiro provia os meios de salvação; a aplicação do sangue tornava esses meios eficazes. Ambos eram necessários. Desse modo, para o cristão, a expiação na cruz, emboraessencial e suficiente para todos, não salva ninguém até haver a aplicação individual do sangue. E como se não bastasse, a carne deve ser comida sob condições específicas (Ex 12:11). E isso ainda não era suficiente; todo fermento devia ser eliminado. Qualquer descuido nos mínimos detalhes causaria resultados trágicos (Êx 12:13, 19, 23).Uma coisa é ser salvo da morte, outra é ter meios de manter a vida. Isso era provido positivamente por comer o cordeiro; e negativamente, por abster-se do fermento. Cristo é “o Pão Vivo que desceu do céu; se alguém dEle comer, viverá eternamente” (Jo 6:51). O cordeiro todo devia ser assado (Ex 12:9). Para cada cordeiro devia haver um número suficiente de pessoas de modo que toda a carne fosse comida (Ex 12:4). Nada devia ser levado para fora da casa e nada deixado até pela manhã. As sobras não consumidas deviam ser queimadas no fogo (Ex 12:10, 46). De modo semelhante, o cristão deve assimilar completamente a vida d Aquele que é representado pelo cordeiro. Isso significa identificação total com Cristo. Significa aceitar plenamente a vida e o caráter de Jesus.O correspondente da Páscoa no NT é a Ceia do Senhor, o serviço de comunhão. Depois que Cristo veio, não havia mais razão para sacrificar o cordeiro pascal que prefi- gurava Sua vinda. Mas havia motivo para comemorar o sacrifício do Calvário e seu poder restaurador. Por essa razão, o Senhor instituiu uma cerimônia simbólica de comunhão, com o propósito de lembrar a todos da provisão feita por nossa salvação na cruz. Como seu protótipo, ela aponta para o passado e para o futuro - devemos nos lembrar do Calvário “até que Ele venha” (ICo 11:26). |
Lv.23:6 | 6. A Festa dos Pães Asmos. Era uma festa intimamente ligada à Páscoa embora fosse distinta dela. Por razões práticas, as duas festas eram consideradas uma só, e os nomes eram usados,com frequência, alternadamente. Em propósito, porém, eram diferentes de algum modo. A Páscoa foi instituída para libertação (Ex 12:13); o pão sem fermento lembrava a pressa com que Israel saiu do Egito (Ex 12:33, 39; Dt 16:3). Deus foi explícito no modo como a Festa dos Pães Asmos deveria ser celebrada (Ex 12:15). A respeito disso, Paulo disse mais tarde: “Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade’’ (ICo 5:8).O fermento devia ser totalmente excluído. Ele representa maldade, a malícia (ICo 5:8) e a falsa doutrina, como exemplificado nos ensinos dos fariseus, saduceus e herodianos (\lt 16:6, 12; Mc 8:15). O fermento dos fariseus era avareza e injustiça (Mt 23:14), cobiça (v. 13), falso zelo (v. 15), avaliação equivocada dos valores espirituais (v. 16-22), omissão da justiça, misericórdia e fé (v. 23), meticulosi- dade vã (v. 24), hipocrisia (v. 25-28), intolerância (v. 29-33) e crueldade (v. 34-36). O fermento dos saduceus era o ceticismo (Mt 22:23) e a falta de conhecimento das Escrituras e do poder de Deus (v. 29). O fermento dos herodianos era a lisonja, a mente mundana e a hipocrisia (v. 16-21) e conspirar contra os representantes de Deus (Mc 3:6). |
Lv.23:7 | 7. Nenhuma obra servil fareis. O primeiro e o último dia da festa eram de santa convocação, nos quais não se devia fazer nenhuma "obra servil”. A cada dia eram oferecidos em holocausto dois novilhos, um carneiro e sete cordeiros acompanhados de ofertas de cereais, e um bode por oferta pelo pecado (Nm 28:19-24). |
Lv.23:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:10 | 10. Um molho das primícias. A apresentação dos primeiros frutos era uma parte da celebração dos dias dos pães asmos. A apresentação era feita no dia imediato após o sábado, 16 de abibe (Lv 23:11, 12). Essa não era “uma santa convocação” nem “um sábado”, mas nenhumtrabalho importante era feito naquele dia. No dia 14 de abibe, certa porção de um campo de centeio era demarcada, e a colheita daquela área era feita, em preparação para a apresentação no dia 16. Três homens escolhidos colhiam o centeio na presença de testemunhas, tendo já amarrado os molhos antes de cortá-los. Depois de cortar o cereal, todos os molhos eram atados em um único grande molho e apresentado ao Senhor como “um molho das primícias”. Além disso, um cordeiro macho sem defeito, uma oferta de cereal misturada com azeite e uma libação eram apresentados a Deus (v. 12, 13). Somente após esse ritual é que Israel podia fazer uso dos frutos do campo para si mesmo. Essa cerimônia apontava para “Cristo, as primícias; depois os que são de Cristo, na Sua vinda” (ICo 15:23). |
Lv.23:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:14 | 14. E estatuto perpétuo. Um sumário do ritual da Páscoa dá ênfase às grandes verdades centrais do cristianismo. A Páscoa é o símbolo da morte de Cristo. Do mesmo modo que o cordeiro pascal, Cristo morreu. O sangue do cordeiro livrou Israel do anjo destruidor, no passado. No presente, o sangue de Cristo reconcilia todos que pela fé se achegam a Ele.A Páscoa simboliza também a ressurreição, como foi tipificada no molho das primícias. O cordeiro era morto no dia 14 de abibe. No dia 16, imediatamente após o sábado, as primícias, previamente ceifadas eram apresentadas ao Senhor. Cristo morreu na sexta-feira à tarde e descansou no túmulo no sábado (Lc 23:53-56). Logo após o sábado (Lc 24:1) Cristo, “as primícias” (ICo 15:20) ressuscitou dos mortos e Se apresentou ao Pai celestial (Jo 20:17).O “dia imediato ao sábado” (Lv 23:12) não era “santa convocação” nem um “sábado” em tipo ou antítipo, embora uma importante obra fosse feita naquele dia. Quando Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana, Elesubiu ao Pai para ouvir as palavras de aceitação sobre Seu sacrifício.A Páscoa promovia companheirismo. Comer o cordeiro pascal unia famílias e vizinhos. Era uma refeição em comum tipificando livramento, e livramento requer consagração. Todo pecado devia ser abandonado, nenhum fermento devia permanecer na casa. Cada canto da casa devia ser examinado para não ter nenhum sinal de fermento. Nada menos do que completa ‘santidade ao Senhor” seria aceito (ver SI 29:2; 96:9). A Páscoa era a mais solene de todas as ocasiões.A Páscoa significava tudo isso e muito mais para o Israel antigo. A Ceia do Senhor não deveria significar menos para os cristãos. Há o perigo de esquecer ou não apreciar as maravilhosas bênçãos que Deus reserva aos que participam dignamente da ordenança da Ceia. Faríamos bem em estudar o significado da Páscoa dada a Israel para que apreciemos mais Jesus, o verdadeiro Cordeiro pascal, cuja morte é celebrada na cerimônia da comunhão. |
Lv.23:15 | 15. Sete sábados (KJV). Ou seja, “sete semanas” (ver v. 16). |
Lv.23:16 | 16. Cinquenta dias. Esta festa acontecia no 50° dia após a apresentação do molho da oferta movida, no dia 16 de abibe, ou seja, no 6o dia do terceiro mês - no fim de maio ou começo de junho. Era conhecida como “Festa das Semanas” ou “Festa das Primícias” (Êx 34:22). No NT, era conhecida como “Pentecostes”, da palavra grega que significa “cinquenta”.Depois que o molho da oferta movida era apresentado no começo da colheita, antes que a nova produção pudesse ser usada, o Pentecostes marcava o fim da estação da colheita, embora alguns grãos fossem guardados para o cultivo nas montanhas mais altas. Era o reconhecimento feliz da dependência de Israel em relação a Deus como doador de tudo. Nessa ocasião, não se apresentavaum molho das primícias, mas dois pães de flor de farinha levedados e cozidos, com sete cordeiros, um novilho e dois carneiros (Lv 23:17, 18). Eram oferecidos também um bode como oferta pelo pecado e dois cordeiros como oferta pacífica (v. 19).Na celebração da Páscoa, nenhum fermento podia ser comido ou encontrado na casa dos israelitas. No Pentecostes, dois pães “levedados” (v. 17) deviam ser apresentados. O molho movido representa Cristo, “as primícias” (ver v. 14). Ele não teve pecado.O Pentecostes simboliza o derramamento do Espírito Santo. Assim como os pães movidos eram oferecidos 50 dias após o molho movido, houve um período de 50 dias entre a ressurreição de Cristo e o derramamento do Espírito Santo, no Pentecostes (At 2:1-4). Cristo passou 40 desses dias na Terra instruindo e ajudando os discípulos (At 1:3). Então, Ele subiu ao Céu e, durante 10 dias, os 11 discípulos continuaram a orar e a suplicar, até que o Pentecostes se cumpriu plenamente. Com o Pentecostes, veio a plenitude do Espírito (At 1:8; 2:4). No Pentecostes, o trabalho dos discípulos se uniu ao de Cristo e o resultado foi glorioso para o reino do Céu.Esses dez dias foram importantes para a igreja. Também foram importantes no Céu. Quando Cristo “subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos homens” (Ef 4:8). Aqueles que ressuscitaram por ocasião da morte de Cristo “saíram dos sepulcros depois da ressurreição” e subiram com Ele ao Céu, e foram, então, apresentados diante do Pai como as primícias da ressurreição (ver Mt 27:52, 53). |
Lv.23:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:20 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:22 | 22. Para o pobre. Este verso repete a instrução dada em Levítico 19:9, 10. Parece apropriado que uma atenção especial fosse dada ao pobre e ao estrangeiro em um tempo em que havia o bastante para todos — o tempo da colheita. |
Lv.23:23 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:24 | 24. Com sonidos de trombetas. Noprimeiro dia do sétimo mês era um sábado,quando ocorria “santa convocação”. Nesse dia as trombetas soavam, pois o Dia da Expiação estava próximo e os primeiros nove dias do mês eram de preparação para esse dia solene. O primeiro dia do sétimo mês do calendário religioso era o ano novo, o primeiro dia do calendário civil. |
Lv.23:25 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:26 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:27 | 27. Será o Dia da Expiação. Este era o dia em que se fazia o único jejum ordenado (ver At 27:9). Era um grande dia em Israel, chamado “sábado de descanso solene” (Lv 23:32). Era o único dia, além do sábado semanal em que todo trabalho era proibido. |
Lv.23:28 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:29 | 29. Será eliminada. O Dia da Expiação era também um dia de julgamento e quem não afligisse a alma seria “eliminado” (ver Gn 17:14; Ex 12:15). Além disso, quem trabalhasse nesse dia, Deus o destrui ria (para uma discussão ampla sobre a observância desse dia, ver Lv 16). |
Lv.23:30 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:31 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:32 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:33 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:34 | 34. A Festa dos Tabernáculos. Esta era a última festa do ano religioso e normalmente ocorria durante o mês de outubro, depois de terminada a colheita do outono e de se armazenarem todos os frutos. Era um momento de alegria para todos. O Dia da Expiação havia passado, todos os mal-entendidos haviam sido resolvidos e os pecados, confessados e abandonados. Os israelitasestavam felizes, e sua felicidade se expressava na Festa dos Tabernáculos. |
Lv.23:35 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:36 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:37 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:38 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:39 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:40 | 40. Ramos. Eram usados para fazer tendas nas quais os israelitas moravam durante a festa. No Dia da Expiação, o povo devia afligir a alma; na Festa dos Tabernáculos, eles se alegravam. Era, portanto, a ocasião mais feliz do ano, quando amigos e vizinhos renovavam o companheirismo e moravam juntos em amor e harmonia. Nesse aspecto, a ocasião profetizava o tempo da grande reunião que terá lugar para o povo de Deus quando “muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugares com Abraão, Isaque e Jacó no reino dos céus” (Mt 8:11).A Festa dos Tabernáculos comemorava o tempo em que Israel viveu em tendas no deserto durante os 40 anos de peregrinação (ver Dt 16:12-15).E bom lembrar como Deus conduziu Seu povo no passado. É bom trazer à lembrança Suas providências, pois a natureza humana é inclinada a questionar a vida e a sorte no presente. Faz bem pensar nas muitas bênçãos concedidas por Deus a Seu povo e no modo maravilhoso como Ele tem dirigido a sua vida. Isso nos torna mais agradecidos, e a gratidão é uma parte vital da religião.Capítulo 24o nome do Senhor e o amaldiçoou, pelo que o trouxeram a Moisés. O nome de sua mãe era Selomite, filha de Dibri, da tribo de Dã.provia o azeite e também a flor de farinha para o pão da proposição e para os pães da Festa das Semanas. Arão era responsável por espevitar as lâmpadas à princípio (ÊxO azeite comum era produzido em uma prensa, mas o óleo para o santuário era batido. As azeitonas eram cuidadosamente lavadas e todas as impurezas, folhas e galhinhos, removidos. Os frutos eram batidos e macerados de modo que o azeite fluía por si mesmo. Isso produzia menos azeite do que o outro método, mas o resultado era um produto superior.Não há acordo entre os estudiosos se as lâmpadas ardiam somente uma parte do dia ou continuamente, tanto de dia quanto de noite. O v. 3 diz que Arão “a conservará em ordem, desde a tarde até pela manhã, de contínuo, perante o Senhor”. O v. 2 afirma que as lâmpadas deviam ser mantidas acesas continuamente. De acordo com Êxodo 30:8, Arão acendia as lâmpadas à tarde, mas em 1 Samuel 3:3 fala da “lâmpada do Senhor” se apagando. No entanto, na prática usual, “nunca ficavam apagadas todas as lâmpadas a um tempo, mas espargiam sua luz dia e noite” (PP, 348). As várias declarações, conquanto pareçam contraditórias, se harmonizam de fato. É provável que a “lâmpada de Deus” (1 Sm 3:3) não se referia ao candelabro. Ou pode ser que Eli não era zeloso como deveria ser em seguir o ritual prescrito. Assim como devia haver sempre um sacrifício sobre o altar e o pão da proposição sobre a mesa, também devia haver uma lâmpada queimando. Mesmo durante o dia não havia luz suficiente para os sacerdotes cumprirem o ritual diário numa tenda sem janelas e revestida de tecidos pesados.portanto, não ser levedado (Lv 2:4, 11). Josefo afirma especificamente que o fermento não era usado (Antiguidades, iii.6.6). Em tempos posteriores, o preparo e o arranjo dos pães passaram a ser trabalho dos levitas (ICr 9:32). |
Lv.23:41 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:42 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:43 | Sem comentário para este versículo |
Lv.23:44 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:2 | "2. Azeite puro de oliveira. A instrução dada aqui em relação ao óleo para as lâmpadas do candelabro é a mesma encontrada em Êxodo 27:20 e 21, A congregação
provia o azeite e também a flor de farinha para o pão da proposição e para os pães da Festa das Semanas. Arão era responsável por espevitar as lâmpadas à princípio (Êx 30:7, 8); mais tarde, os sacerdotes faziam esse trabalho.
O azeite comum era produzido em uma prensa, mas o óleo para o santuário era batido. As azeitonas eram cuidadosamente lavadas e todas as impurezas, folhas e galhinhos, removidos. Os frutos eram batidos e macerados de modo que o azeite fluía por si mesmo. Isso produzia menos azeite do que o outro método, mas o resultado era um produto superior.
Não há acordo entre os estudiosos se as lâmpadas ardiam somente uma parte do dia ou continuamente, tanto de dia quanto de noite. O v. 3 diz que Arão “a conservará em ordem, desde a tarde até pela manhã, de contínuo, perante o Senhor”. O v. 2 afirma que as lâmpadas deviam ser mantidas acesas continuamente. De acordo com Êxodo 30:8, Arão acendia as lâmpadas à tarde, mas em 1 Samuel 3:3 fala da “lâmpada do Senhor” se apagando. No entanto, na prática usual, “nunca ficavam apagadas todas as lâmpadas a um tempo, mas espargiam sua luz dia e noite” (PP, 348). As várias declarações, conquanto pareçam contraditórias, se harmonizam de fato. É provável que a “lâmpada de Deus” (1 Sm 3:3) não se referia ao candelabro. Ou pode ser que Eli não era zeloso como deveria ser em seguir o ritual prescrito. Assim como devia haver sempre um sacrifício sobre o altar e o pão da proposição sobre a mesa, também devia haver uma lâmpada queimando. Mesmo durante o dia não havia luz suficiente para os sacerdotes cumprirem o ritual diário numa tenda sem janelas e revestida de tecidos pesados." |
Lv.24:3 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:4 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:5 | "5. Doze pães. Instruções específicas são então dadas para a preparação e o uso dos pães mencionados previamente (Ex 25:30; 35:13; 39:36). Cada pão era feito com duas dízimas de uma efa (4,41 litros) de flor de farinha. Não é dito se o pão era ou não levedado, mas o fato de ele ser colocado diante do Senhor, no primeiro compartimento, parece implicar que o fermento não era usado. Sendo uma oferta contínua (Nm 4:7), entraria na regra das ofertas de manjares e devia,
portanto, não ser levedado (Lv 2:4, 11). Josefo afirma especificamente que o fermento não era usado (Antiguidades, iii.6.6). Em tempos posteriores, o preparo e o arranjo dos pães passaram a ser trabalho dos levitas (ICr 9:32)." |
Lv.24:6 | 6. Duas fileiras. Ou duas pilhas. A palavra significa um arranjo ordenado de algum tipo (ver Jz 6:26). O tamanho dos pães requeria mais uma arrumação em pilha do que em “fileiras”. |
Lv.24:7 | 7. Incenso. Era colocado em duas taças de ouro; quando o pão era removido, o incenso era queimado sobre as brasas como oferta ao Senhor. |
Lv.24:8 | 8. Em cada sábado. De acordo com o Talmude, o pão da proposição era removido semanalmente no sábado por quatro sacerdotes. Dois removiam os pães e dois tiravam as taças de incenso. Quando eles estavam prontos para remover os pães e o incenso, quatro outros sacerdotes entravam carregando os novos pães e o novo incenso. Os que traziam os novos pães ficavam do lado norte, voltados para o sul; os que removiam os pães velhos ficavam do lado sul, voltados para o norte. Quando o sacerdote de um lado removia os pães, o sacerdote do lado oposto colocava os novos. Ao fazer isso, eles eram cuidadosos para não remover o pão velho antes que o novo pudesse substituí-lo. Assim, havia sempre pão sobre a mesa. O pão velho era então comido pelos sacerdotes, como a sua porção, dentro do recinto sagrado do santuário. Foi esse pão que Abimeleque deu a Davi e a seus homens (iSm 21:4-6; Mt 12:3, 4).Era também chamado de “pão da Presença'' e simbolizava Cristo, o verdadeiro Pão vivo (ver Jo 6:51). O pão testificava também ao povo da constante dependência de Deus em todas as necessidades, tanto espirituais quanto temporais (ver Mt 6:31-34). A mesa estava sempre posta e o suprimento de pão era renovado a cada semana. Como a chama das lâmpadas do candelabro se erguiam em direção ao céu, assim também o incenso da mesa da proposição subia como um cheiro suave ao Doador de todas as coisas.Há uma pequena distância entre a mesa do Senhor no santuário e a mesa do Senhor no NT. Os sacerdotes participavam do pão que representava Cristo que desceu do Céu; nós comemos o pão que Cristo diz ser o Seu corpo (ICo 11:24). |
Lv.24:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:10 | 10. O filho de uma israelita. O fato de que o jovem era filho de um egípcio e que fazia parte da “mistura de gente” que subiu do Egito com o povo de Israel, indica que não lhe era permitido entrar no acampamento, nem morar nele; no entanto, ele entrou. Houve uma contenda, e o rapaz blasfemou contra o nome do Senhor. Como ele não pertencia ao arraial e era considerado estrangeiro, foi detido até que a vontade de Deus pudesse ser esclarecida, ou seja, até que se soubesse corno as leis de Israel se aplicariam àquele que era, pelo menos, em parte um estrangeiro. Ao entrar no acampamento, ele tinha o propósito de armar sua tenda ali (PP, 407). |
Lv.24:11 | 11. Blasfemou. Ao invés de se arrepender, ele demonstrou ser perversamente impenitente. |
Lv.24:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:14 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:20 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.24:22 | 22. Uma e a mesma lei. O incidente mencionado nos v. 10-14 deu oportunidade para esclarecer a aplicação de certas leis civis, particularmente as que se aplicavam ao estrangeiro (ver Êx 21:12, 24, 25, 33, 34). Deus perdoa o pecado, qualquer que seja ele, mas crimes civis não podem se enquadrar na mesma base. Israel era uma nação e também uma igreja. Deus deu leis para ambas. Se uma pessoa matasse alguém, Deus, em Sua misericórdia, poderia perdoá-la, se houvesse arrependimento. De fato, qualquer que seja o pecado cometido, hediondo como possa ser, a pessoa ainda pode receber a ilimitada graça divina. Deus conhece o coração e pode, portanto, perdoar e até mesmo esquecer.Mas se a sentença fosse suspensa mediante o arrependimento, todo criminoso alegaria arrependimento para se livrar. Se uma sentença pudesse ser anulada por se alegar arrependimento, logo todas as prisões estariam vazias.Alguns se esquecem de que, embora Deus perdoe, Ele não remove a penalidade pela transgressão. Davi pecou e se arrependeu, mas não escapou das consequências de seu pecado. O sofrimento o acompanhou durante toda a vida. Qualquer que seja a transgressão das leis da vida, Deus pode perdoar; mas somente sob as circunstâncias incomuns, alguém pode escapar das consequências naturais do delito praticado. O perdão é concedido, mas as consequências normalmente levam ao sofrimento.“A autoridade é ministro de Deus para o teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o que pratica o mal” (Rm 13:4). As leis civis têm o seu lugar.No entanto, o requisito “olho por olho, dente por dente” não é algo de que se possa dispor levianamente como uma ordenança do AT. E um princípio sobre o qual os governos se fundamentam. Se não houver punição para o mal, as condições estariam ainda piores do que estão. “Os magistrados não são para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela” (Rm 13:3).Mas, se deve haver punição pelo delito, como se deve decidir essa punição? A resposta é que o castigo deve se adequar ao crime. Portanto, aquele que matar um animal, deve restituí-lo, animal por animal. Isso é justiça e equidade.Capítulo 25próximo ou a comprares da mão do teu próximo, não oprimas teu irmão.do Jubileu, ele e seus filhos com ele, Egito. Eu sou o Senhor, vosso Deus. |
Lv.24:23 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:2 | 2. A terra guardará um sábado.O sábado semanal foi feito para o ser humano; então Deus anunciou também um “sábado” de descanso para a terra. Todo trabalho na terra devia cessar, e a terra entrava em repouso. O que crescia por si mesmo podia ser usado por qualquer um, rico, pobre e também o estrangeiro. |
Lv.25:3 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:4 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:6 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:7 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:8 | 8. Sete semanas de anos. Ou seja, 49 anos. No final do Dia da Expiação, a trom- beta soava e o ano do jubileu era proclamado. |
Lv.25:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:10 | 10. O ano quinquagésimo. As opiniões diferem sobre se o jubileu era o ano seguinte ao 49° resultando em dois anos sucessivos sem colheita, ou se o 50° ano, contado inclusivamente, era o mesmo que o 49° ano. Uma opinião judaica predominante é que a primeira era válida no período do primeiro templo, e a última era válida em tempos posteriores. Os v. 8-11 e a analogia da contagem do Pentecostes (Lv 23:15, 16), parecem implicar um ano jubileu separado, mas os v. 20-22 são ambíguos. Os únicos anos sabáticos mencionados na história se referem ao período pós-exílico e não são mencionados como jubileus.Não há prova histórica acerca de como, e mesmo se Israel seguiu essas instruções antes do cativeiro. Quase não resta dúvida de que os judeus observavam pelo menos o sétimo ano, e de que Deus os abençoava. A melhor evidência dessa observância é o fato de que Alexandre, o Grande, e mais tarde Júlio César isentaram os judeus de pagar impostos nos anos sabáticos, sobre os campos que não produziram naquele ano (Josefo, Antiguidades, xi.8.6; xiv.10.6). |
Lv.25:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:14 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:15 | 15. Segundo o número de anos. Nenhum homem podia vender a terra perpetuamente, mas somente até o ano do jubileu.Naquele ano toda a terra retornava ao dono original. Não havia dificuldade para quem comprava a propriedade ter de devolvê-la, pois era comprada com a clara consciência de que devia ser devolvida no ano do jubileu. Assim, se alguém vendesse sua propriedade cinco anos antes do jubileu, ele não receberia muito por ela, pois haveria apenas poucas colheitas até aquele ano. |
Lv.25:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:20 | 20. Que comeremos? Como Israel subsistiría por um ano inteiro, talvez dois, sem cultivar os campos e colher seus frutos? Deus havia previsto isso. |
Lv.25:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:22 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:23 | 23. A terra é Minha. Embora Deus tivesse dado a terra da Palestina para Seu povo, Ele ainda era o proprietário. Os israelitas eram mordomos e não donos.O ano sabático e o ano do jubileu eram instituições singulares, sem paralelo em qualquer outra religião. Que outra religião senão a de Yahweh ousaria ordenar a seus seguidores abster-se do trabalho por um ano, em cada sete, e dar-lhes a promessa de bênçãos e proteção de modo que no sexto ano a terra produziria em dobro? Se Deus falhasse em lhes dar essa produção fenomenal, não anularia sua religião? Se Deus não abençoasse a terra, o povo jamais voltaria a adorá-Lo.No final do Dia da Expiação, no mês de tisri (v. 9), as trombetas soavam e a liberdade era proclamada. Que momento feliz devia ser para os que haviam estado em servidão e para quem havia recebido expiação pelos pecados e agora estava livre. Eles podiam ir para casa e recomeçar a vida. |
Lv.25:24 | 24. Dareis resgate à terra. Toda propriedade voltaria automaticamente para o seu dono original no ano do jubileu; mas poderia ser resgatada em qualquer tempo pelo donoou por seus parentes, mediante o pagamento do que era devido. O valor devido precisava ser contabilizado pelo número de colheitas entre o tempo do resgate e o ano do jubileu. Aquele que havia comprado a propriedade pagava por ela de acordo com o número de colheitas até o ano do jubileu - omitindo, é claro, os anos sabáticos, quando não have- ria colheita - e ele devia ser ressarcido de acordo. Essa provisão dava à pessoa a possibilidade de recuperar sua propriedade em qualquer tempo. |
Lv.25:25 | 25. Se teu irmão empobrecer. A legislação favorecia o pobre e o encorajava a trabalhar para recuperar sua propriedade. Deus buscou prevenir que algumas pessoas se tornassem muito ricas e outras muito pobres. sC Se o plano original de Deus para a terra e para a servidão tivesse sido seguido, os extremos de pobreza e de riqueza seriam desconhecidos. |
Lv.25:26 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:27 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:28 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:29 | 29. Uma casa de moradia. Aqui a situação era inteiramente diversa e uma regra diferente era aplicada. De acordo com as regras normais de resgate, o comprador da propriedade poderia ser desapossado em qualquer tempo. Mas essa propriedade podia ser “resgatada” apenas durante o primeiro ano depois da venda. Se não fosse resgatada naquele tempo, o comprador poderia retê-la permanentemente. Além disso, como a casa não havia sido vendida, tendo o ano do jubileu em mente, essa era uma venda completa, e, portanto, não era resgatável. |
Lv.25:30 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:31 | 31. Casas das aldeias. Estas casas eram contadas como pertencentes “aos campos” e podiam, portanto, ser resgatadas em qualquer tempo e retornar ao dono original no ano do jubileu. Os levitas, no entanto, eram isentos dessa provisão. A propriedade delespodia ser resgatada em qualquer tempo e, em qualquer ocasião, podia voltar aos donos no ano da liberação. Os campos nos arredores das cidades eram propriedade comum, e jamais podiam ser vendidos. |
Lv.25:32 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:33 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:34 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:35 | 35. Se teu irmão. Um irmão, um estrangeiro ou um viajante em necessidade devia ser atendido. O que estivesse em situação confortável não devia se aproveitar do irmão pobre, nem lucrar com o alimento vendido a ele (ver Ex 22:25). Novamente Deus mostra Seu cuidado para com o pobre. O Senhor livrou Israel do Egito e estava prestes a con- duzi-lo a Canaã. Como os israelitas foram objeto de muita bondade e generosidade, Deus queria que eles fossem igualmente bondosos para com os desafortunados (ver Mt 10:8). Somente assim poderíam receber a aprovação divina. |
Lv.25:36 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:37 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:38 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:39 | 39. Não o farás servir como escravo.Um israelita que se vendesse para servir um compatriota não devia ser tratado como escravo, mas como empregado. Não devia ser tratado de forma rude e devia ser liberado no ano do jubileu. Um servo não precisava esperar o ano do jubileu para ser resgatado. A lei permitia sua liberação depois de seis anos de serviço, se ele assim desejasse (ver Êx 21:1-6). |
Lv.25:40 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:41 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:42 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:43 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:44 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:45 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:46 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:47 | 47. Vender-se ao estrangeiro. Umisraelita que ficasse pobre e se vendesse em servidão podia resgatar a si mesmo, se tivesse condições, ou ser resgatado, até da posse de um estrangeiro. O preço pago variava de acordo com os anos restantes até o ano da liberação, pois naquele ano ele sairia automaticamente livre. Assim, o preço pago por um servo e o preço pago por seu resgate eram ambos contabilizados em termos de tempo de serviço antes do ano da liberdade.Tl, 534 40 - PP, 533 47-49-DTN, 327Capítulo 26terra mio dará a sua messe, e as árvores da terra não darão o seu fruto. |
Lv.25:48 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:49 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:50 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:51 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:52 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:53 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:54 | Sem comentário para este versículo |
Lv.25:55 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:2 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:3 | 3. Se andardes nos Meus estatutos.Este capítulo de Levítico é uma profecia condicional delineando as bênçãos que seriam derramadas sobre Israel, mediante obediência, e o castigo, pela desobediência. Muitas dessas profecias se cumpriram em um grau extraordinário. |
Lv.26:4 | 4. Darei as vossas chuvas a seu tempo.A Palestina dependia de modo peculiar das chuvas no tempo certo para prosperidade e abundância. No Egito, Israel tinha visto o transbordamento do Nilo que regava a terra e a tornava fértil (ver Gn 41:34). A Palestina era “uma terra de montes e vales” e, por isso, não adaptável à irrigação (Dt 11:10-12). Israel não era acostumado à chuva, pois raramente chove no Egito. Naquela época, dirigiam-se para urna terra onde sua subsistência dependia da chuva. Para lhes dar certeza, Deus prometeu mandar chuva no tempo certo, “as primeiras e as ultimas, para que recolhais o vosso cereal, e o vosso vinho, e o vosso azeite” (Dt 11:14). Havia necessidade não apenas de chuva, mas de chuva a seu tempo.Deus os advertiu, no entanto, de que Ele fecharia os céus e não haveria chuva (ver Dt 11:17) se adorassem os ídolos. Isso se cumpriu nos dias de Acabe (lRs 17:1). |
Lv.26:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:6 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:7 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:9 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:10 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:14 | 14. Mas, se não Me ouvirdes. Se os filhos de Israel falhassem em servir a Deus e se voltassem para outros deuses, castigos terríveis cairiam sobre eles. Cinco castigos, um mais severo do que o outro, são preditos, e, se permanecessem na idolatria, seriam castigados sete vezes mais (v. 18, 21, 24, 28). “Sete" aqui provavelmente denote castigos mais graves, do que um número exato.O primeiro passo dos cinco castigos para a rebelião persistente aparece nos v. 14-17. Poda a história de Israel testemunhou o cumprimento dessa ameaça. |
Lv.26:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:16 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:18 | 18. Se ainda assim com isto.O segundo passo é descrito nos v. 18-20 (ver também Dt 28:23, 24). Esta ameaça encontrou cumprimento, repetidas vezes, na história de Israel. No tempo de Ageu, Deus explicou ao povo por que Ele reteria a chuva - “por causa da Minha casa, que permanece em ruínas, ao passo que cada um de vós corre por causa de sua própria casa” (Ag 1:9). |
Lv.26:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:20 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:21 | 21. Se andardes contrariamente. O terceiro passo é dado nos v. 21 e 22. Um exemplo desse cumprimento é dado em 2 Reis 17:25; outro, em Juizes 5:6. |
Lv.26:22 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:23 | 23. Se ainda com isto não vos corrigirdes. O quarto passo aparece nos v. 23-26. |
Lv.26:24 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:25 | 25. A espada vingadora da Minha aliança. Deus entrou em relacionamento de concerto com os israelitas, e, se eles falhassem em manter sua parte no concerto, Ele mandaria a espada e a pestilência sobre eles. Ezequiel repetiu essa ameaça (Ez 5:12), cumprida na destruição de Jerusalém pelo exército de Nabucodonosor e, mais tarde, pelos romanos. |
Lv.26:26 | 26. Dez mulheres. A fome seria tão intensa e o pão tão escasso que apenas um forno seria suficiente onde antes eram usados dez. |
Lv.26:27 | 27. Se ainda com isto não Me ouvirdes. O quinto passo é descrito nos v. 27-33. Um cumprimento ocorreu no cerco de Samaria (2Rs 6:28, 29), e outro, no cerco de Jerusalém (Jr 19:9; Lm 4:10). |
Lv.26:28 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:29 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:30 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:31 | 31. Reduzirei as vossas cidades a deserto. Foi o que aconteceu com Samaria e Jerusalém (ver com. v. 27). |
Lv.26:32 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:33 | 33. Espalhar-vos-ei por entre as nações. Não se trata apenas do cativeiro pelos assírios, babilônios e romanos, mas também da dispersão por vários países (ver vol. 5:59-61; e 6:136, paginação lateral). |
Lv.26:34 | 34. Então, a terra folgará. Deus ordenou que a terra descansasse a cada sete anos. Este parece ter sido o costume daquela época; porém, com o passar do tempo essa prática caiu em desuso. Sem dúvida, alguns pensaram que poderíam enriquecer mais se a terra não tivesse o período de descanso. Mas, como resultado disso, eles acabaram perdendo também a terra. Deus manteve o registro do tempo em que a terra foi privada do sábado de repouso. E quando chegou a desolação com os caldeus, a terra teve o seu “descanso" para compensar o tempo da transgressão (2Cr 36:21). Setenta anos sugerem que, por 490 anos, a terra não teve os “seus sábados”. |
Lv.26:35 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:36 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:37 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:38 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:39 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:40 | 40. Mas, se confessarem a sua iniquidade. Os judeus sofreram muito nos séculos passados e também em tempos recentes; porém Deus não Se esqueceu do judeu que, como indivíduo, “confessa” seu pecado. Israel, como nação escolhida, pode ter sido rejeitado, mas todo que buscar o Senhor será salvo.Se o cristão gentio se vangloriar de si mesmo e pensar que está em posição mais favorecida do que o judeu, deve esse se lembrar de que Deus não faz acepção de pessoas (At 10:34; Rm 11:20, 21). As condições de salvação são as mesmas para todos. Deus é rigoroso; Deus é misericordioso - para todos do mesmo modo.Capítulo 27 |
Lv.26:41 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:42 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:43 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:44 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:45 | Sem comentário para este versículo |
Lv.26:46 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:1 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:2 | 2. Quando alguém fizer voto. Neste caso, é um voto específico, uma promessa solene feita a Deus para prestar-Lhe algum serviço, apresentar-Lhe uma oferta ou fazerum sacrifício. No AT, votos eram feitos com frequência, quando alguém estava em dificuldade ou perigo e desejava o favor de Deus. O voto era feito mediante a condição de que Deuscumpriría aquele desejo ou pedido. Jacó fez um voto de que servir ia a Deus se Ele o abençoasse, o fizesse prosperar e o trouxesse de volta para casa em segurança (Gn 28:20-22). Davi fez um voto incondicional (SI 132:2-5).O voto ideal brota de um coração trans- bordante de amor para com Deus e é dotado do desejo sincero de fazer algo por Ele, sem nenhuma busca por recompensa. Este é o espírito que movia as pessoas do passado a oferecer hoiocaustos ao Senhor. Os votos eram totalmente voluntários, Deus não os exigia. “Abstendo-se de fazer o voto, não haverá pecado em ti” (Dt 23:22). Mas, se um homem fizesse algum voto, não deve tardar em cumpri-lo.Sob a pressão das circunstâncias, as pessoas, às vezes, fazem voto que não podem cumprir. E a isso que o sábio se refere quando diz: ‘'Laço é para o homem o dizer precipitadamente: E santo! E só refletir depois de fazer o voto” (Pv 20:25). Isso significa que é tolice fazer voto apressado e depois se arrepender. Deve-se refletir sobre a sensatez do voto antes de fazê-lo. Um exemplo sobre o tipo de voto insensato foi feito pelos judeus que conspiravam contra Paulo jurando, “que não haviam de comer, nem beber, enquanto não matassem Paulo” (At 23:12). Parece que Davi também foi apressado ao fazer voto de que não entraria em sua tenda, nem dormiría até encontrar um lugar para a casa do Senhor (SI 132:2-5). Jefté fez voto precipitadamente (Jz 11:34-40).Deus sabia que as pessoas faziam votos que não podiam cumprir e Ele não queria desencorajá-las de fazê-los, nem desejava liberá-las de votos já feitos. Portanto, Ele proveu um meio de substituir o compromisso. Esse capítulo trata do resgate dos votos.Esse plano permitia que um voto podia ser resgatado mediante pagamento em dinheiro, de acordo com uma escala prescrita. Se o voto se referia a um animal para holocausto, não podia ser substituído por dinheiro, mas devia ser oferecido no altar. Outros votos, porém, podiam ser “resgatados”.Um homem podia fazer o voto por si mesmo ou por qualquer coisa ou pessoa sobre a qual tivesse direito — esposa, filhos, escravos, animais, servos, casas e campo. Se o santuário não pudesse receber a oferta, como em muitos casos, o voto podia ser cumprido mediante o pagamento do resgate. |
Lv.27:3 | 3. A tua avaliação. O preço pelo qual uma pessoa podia ser resgatada era estipulado por Deus, por uma escala graduada de acordo com o sexo e a idade. Para um homem, pagavam-se cinco siclos até os cinco anos de idade; 20 siclos até os 20 anos; 50 siclos até 60 anos; e 15 siclos acima de 60. Pagava-se aproximadamente a metade do valor pelas mulheres. No entanto, se um homem fosse pobre, a escala não precisava ser seguida com rigor, mas podia ser ajustada por um sacerdote para se adequar às condições financeiras da pessoa. Deve-se observar que a diferença de preço baseava-se na idade e não na classe social. O sumo sacerdote não valia mais do que um trabalhador comum, se ambos tivessem a mesma idade. |
Lv.27:4 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:5 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:6 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:7 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:8 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:9 | 9. Se for animal. Quando um animal limpo era dedicado por voto, tornava-se “santo” e não podia ser trocado ou resgatado, mas devia ser sacrificado. Não era permitido trocar o animal por um melhor ou pior. Se isso fosse feito, ambos os animais se tornavam santos e ambos deviam ser sacrificados. |
Lv.27:10 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:11 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:12 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:13 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:14 | 14. Dedicar a sua casa. Ouando um homem dedicava sua casa, o sacerdote a avaliava, e o valor dado não podia ser mudado ou negociado. O dono podia resgatá-la de acordo com o preço avaliado, acrescentando um quinto do dinheiro à avaliação leita e a casa tornava-se sua (v. 15). |
Lv.27:15 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:16 | 16. Parte do campo da sua herança. Se um homem dedicasse um campo, a avaliação seria feita de acordo com a semente necessária para a semeadura. Na avaliação feita, devia-se levar em consideração o ano do jubileu (v. 17), pois, nessa época, o campo voltaria para o dono. |
Lv.27:17 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:18 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:19 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:20 | 20. Se o vender. Esta declaração não tem um significado claro, e muitas interpretações foram sugeridas. Provavelmente significa que o campo foi vendido a outra pessoa antes de o proprietário dedieá-lo. Com isso, ele não tinha nenhum direito de dedicar o campo, embora quisesse receber o crédito por isso, pois o campo não lhe pertencia para que ele o dedicasse. Se este for o significado do verso, ele tinha feito, em princípio, o que Ananias e Safira fizeram quando fingiram dar certa soma de dinheiro que, na realidade, não deram. |
Lv.27:21 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:22 | 22. O campo que comprou. Se uma pessoa comprasse um campo que não fosse parte de sua herança, ela podia dedicar a propriedade, por voto, somente no ano do jubileu, porque nessa ocasião o campo voltaria ao seu dono original. |
Lv.27:23 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:24 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:25 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:26 | 26. O primogênito de um animal. O primogênito de todos os animais pertencia ao Sen hor, e ni nguém podia dar a Deus o que já Lhe pertencia (Ex 13:2, 12; 22:30). No entanto, um animal imundo podia ser resgatado. Se não fosse resgatado, o animal era vendido. |
Lv.27:27 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:28 | 28. Nada do que alguém dedicar irre- missivelmente. A expressão hebraica aqui traduzida por ‘‘dedicar irremissivelmente” denota um voto mais solene. Significa que o voto não podia ser quebrado ou resgatado e devia ser mantido sob severa penalidade, até mesmo sob maldição e imprecações. Foi esse tipo de voto que certos judeus fizeram pela morte de Paulo - juraram sob “anátema” (At 23:12). Uma coisa dedicada desse modo não podia ser resgatada. Se fosse oferecida ao Senhor, nenhuma substituição ou troca podia ser feita. |
Lv.27:29 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:30 | 30. Todas as dízimas da terra. O dízimo não podia ser dedicado, pois já pertencia ao Senhor. Não se pode dedicar a Deus algo que já pertence a Ele. O dízimodo grão podia ser resgatado, mas o do gado não (v. 33). |
Lv.27:31 | 31. Se alguém, das suas dízimas, quiser resgatar. A questão levantada é se é legítimo reter o dízimo naquele momento, se mais tarde um quinto do valor for acrescentado a ele. Essa questão revela má compreensão das Escrituras. Não é pelo fato de reter o dízimo que se devia acrescentar um quinto a ele. Era uma questão de dar o dízimo em espécie, trigo, cevada ou qualquer coisa produzida. Havia ocasiões em que uma pessoa precisava do trigo para a semeadura, e, portanto, pagaria em dinheiro e não em trigo. Sob essas condições, ele podia resgatar o dízimo, depois de avaliá-lo e pagar a soma extra de um quinto. A retenção do dízimo jamais foi considerada. Somente os grãos e vegetais produzidos podiam ser resgatados. O gado não podia ser resgatado ou trocado. |
Lv.27:32 | 32. O que passar debaixo do bordão do pastor. Os escritores rabínicos explicam esse texto do seguinte modo: Ouando um homem devia dar o dízimo de suas ovelhas ou gado, ele trancava todo o rebanho em um curral, no qual havia uma porta estreita que deixava passar apenas um animal de cada vez. O homem, prestes a dar o dízimo ao Senhor, ficava na porta com um cajado na mão, cuja extremidade era tingida de vermelho ou ocre avermelhado. As mães das crias ficavam do lado de fora. Quando a porta era aberta, as crias corriam para as mães e, quando passavam, o dono tocava um animal em cada dez com o cajado, marcando-o com a cor. Se fosse forte ou fraco, perfeito ou defeituoso, não importava, seria dado como dízimo legítimo. |
Lv.27:33 | Sem comentário para este versículo |
Lv.27:34 | 34. São estes os mandamentos. Com estas palavras, termina o livro de Levítico, atribuindo a Deus a autoridade de seu conteúdo.O Quarto Livro de Moisés ChamadoO Quarto Livro de Moisés ChamadoIntrodução |