"As coisas encobertas pertencem ao nosso Deus, mas as reveladas nos pertencem a nós e a nossos filhos para sempre, para que observemos todas as palavras desta lei."
Deuteronômio 29:29

Capítulo e Verso Comentário Adventista > 3João
3Jo.1:1 1. O presbítero ao amado Gaio, a quem eu amo na verdade.

O presbítero. João (ver com. de 2Jo.1:1).

Amado. Ou, “querido”, um termo afetuoso usado em saudações do NT (Rm.1:7; Rm.16:5; Cl.4:9), geralmente em conexão com as pessoas conhecidas do escritor.

Gaio. Nome comum no império romano e de pelo menos outros três personagens do NT (At.19:29; At.20:4; Rm.16:23; 1Co.1:14; ver com. de At.19:29). Não há motivos para a identificação de qualquer um desses homens com o Caio a quem João escreveu. Nada se sabe sobre este homem além do que é informado nesta epístola.

Eu amo. Ver com. de 2Jo.1:1.

Na verdade. Ver com. de 2Jo.1:1.

3Jo.1:2 2. Amado, acima de tudo, faço votos por tua prosperidade e saúde, assim como é próspera a tua alma.

Amado. Ver com. do v. 3Jo.1:1.

Faço votos. A frase diz, literalmente, “em relação a todas as coisas, eu lhe desejo [ou ‘oro’ por sua] prosperidade”. Esta tradução revela um desejo mais equilibrado da parte de João: Ele não está muito preocupado com a prosperidade e a saúde, mas tem em mente a prosperidade de modo geral, abrangendo assim o bem-estar espiritual e material. A oração de João ilustra um bom hábito que os cristãos devem cultivar: a lembrança de um amigo deve estimular a oração em seu favor (3Jo.1:3; cf. com. de Fp.1:3-4; 1Ts.1:2-3).

Prosperidade. Do gr. euodoo, originalmente, “ter uma jornada próspera.” Em sentido geral, “ser bem-sucedido”, “prosperar” (cf. 1Co.16:2). O Senhor não está desatento às nossas necessidades temporais. Ele quer que sejamos bem-sucedidos tanto nos assuntos temporais como nos espirituais. Um bom cristão deve ser um bom homem de negócios ou um trabalhador capaz, uma vez que, além das habilidades naturais, ele também pode desfrutar da bênção de Deus sobre os seus deveres diários.

Saúde. Do gr. hugiaino (cf. “higiene”), “estar bem”, “ter boa saúde,” palavra usada do mesmo modo pelo médico Lucas (Lc.5:31; Lc.7:10; Lc.15:27). Paulo usa a palavra em relação aos “sãos na fé” (Tt.1:13; Tt.2:2, ARC). Deus está interessado em nossa condição física e deseja que desfrutemos do melhor da saúde. Devido à estreita ligação entre a mente e o corpo, quando a vida espiritual ou o caráter prosperam, o corpo está mais apto a ser sadio (Ex.15:26; Pv.14:30; CBV, 241). Por outro lado, quando a saúde do corpo é negligenciada e os maus hábitos físicos se estabelecem, a vida religiosa também sofre (CBV, 280, 315, 319).

Tua alma. Aqui, a referência parece ser a vida espiritual de Gaio, que era forte. É possível que sua condição física não fosse tão boa. Ele pode ter negligenciado as necessidades físicas da vida por causa das religiosas. Tal negligência é prejudicial; o equilíbrio é essencial para uma vida de sucesso. O inimigo das almas também está bem ciente da importância do equilíbrio e pretende levar os cristãos sinceros a posições extremas (CBV, 318-324). A combinação de um programa de saúde equilibrado com o genuíno avanço espiritual nos prepara para superar as tentações da vida moderna e nos ajuda a alcançar o alto padrão estabelecido para entrar no Céu (T2, 375, 376). Todos os que são seguidores de Cristo podem muito bem fazer, por conta própria, a oração de João por Gaio, por si mesmos, suas famílias e seus companheiros de fé.

3Jo.1:3 3. Pois fiquei sobremodo alegre pela vinda de irmãos e pelo seu testemunho da tua verdade, como tu andas na verdade.

Fiquei sobremodo alegre. Ver com. de 2Jo.1:4.

Pela vinda de irmãos. A construção grega implica visitas repetidas pelos irmãos, de modo que João recebia notícias frequentes de Gaio.

Seu testemunho. Ou, “dar testemunho”. Nota-se que os irmãos eram portadores dispostos de boas notícias, não traziam fofocas maliciosas.

Da tua verdade. Sobre o conceito joanino de verdade, ver com. de Jo.1:14; Jo.8:32; comparar com o com. de 2Jo.1:1. A verdade foi apropriada por Caio, como algo que lhe pertencia.

Como tu andas. Do gr. peripateo, “conduzir-se” (ver com. de Ef.2:2). Gaio não se contentava em apenas possuir a verdade; ele também praticava as crenças que defendia.

3Jo.1:4 4. Não tenho maior alegria do que esta, a de ouvir que meus filhos andam na verdade.

Não tenho maior alegria. A maior alegria possível enche a vida de um obreiro cristão quando ele vê os membros de seu rebanho tomar uma posição firme e resoluta ao lado do direito e da verdade. Ele se sente muito mais feliz do que apenas ouvir que seus filhos na fé foram bem-sucedidos em adquirir riquezas ou posição (cf. 2Co.7:7; 1Ts.3:6).

Meus filhos. Ou, “meus próprios filhos”. Isso pode indicar que Caio era um dos convertidos de João (cf. com. de 1Jo.2:1; 2Jo.1:4; 1Ts.2:7-12; 1Tm.1:2).

Andam na verdade. Ou, “vivem de acordo com a verdade”, isto é, continuam a ordenar sua vida em harmonia com a revelação do caráter de Deus, conforme Jesus Cristo.

3Jo.1:5 5. Amado, procedes fielmente naquilo que praticas para com os irmãos, e isto fazes mesmo quando são estrangeiros,

Amado. Ver com. do v. 3Jo.1:1.

Fielmente. Ou, “uma ação fiel”. Todas as ações de Gaio eram atos de fé.

Com os irmãos. Ou, os membros companheiros da igreja.

Estrangeiros. Evidências textuais favorecem (cf. p. xvi) a variante, “e isso com os estranhos”, que significa “especialmente com os estrangeiros” (BSV). Muitos a quem Gaio tão liberalmente entretinha eram estranhos a ele, embora suas credenciais dessem a ele garantia de sua dignidade.

3Jo.1:6 6. os quais, perante a igreja, deram testemunho do teu amor. Bem farás encaminhando-os em sua jornada por modo digno de Deus;

Igreja. Do gr. ekklesia (ver com. de Mt.18:17).

Teu amor. Do gr. agrape “amor” (ver com. de 1Co.18:1).

Bem farás. A hospitalidade que Gaio dava aos irmãos itinerantes, além de promover a pregação do evangelho, contribuia para a união dos crentes e se contrapunha à tendência de os obreiros se separarem numa hierarquia.

Encaminhando-os em sua jornada. Do gr. propempo, “acompanhar”, “escoltar”, “ajudar na viagem de alguém”.

Por modo digno. Literalmente, “digno de Deus” (cf. com. de 1Ts.2:12). Gaio devia ver em cada trabalhador cristão fiel um embaixador de Deus, aquele que mereceu um tratamento respeitoso por causa do trabalho que fazia (ver com. de Mt.10:40; 2Co.5:20).

3Jo.1:7 7. pois por causa do Nome foi que saíram, nada recebendo dos gentios.

Por causa do Nome. Evidências textuais confirmam (cf. p. xvi) esta variante, isto é, o nome de Jesus (ver com. de At.3:16; At.4:12; Rm.1:5).

Saíram. Partiram de sua igreja local, possivelmente, Éfeso. Nos dias de João, o espírito de evangelização, levando os cristãos a divulgar as boas-novas de um lugar, era louvável.

Nada recebendo. Ou seja, sem esperar o apoio do povo pagão a quem pregaram o evangelho (cf. com. de 2Co.12:14; 1Ts.2:9). Isso tornava os missionários ainda mais gratos pela hospitalidade oferecida por seus companheiros cristãos. Não existe qualquer proibição bíblica contra aceitar a ajuda que é oferecida de bom grado (ver com. de Mt.10:8-14; Fp.4:10; Fp.4:14-17).

Gentios. Do gr. ethne, “nações”, “gentios” (ver com. de Gl.3:8). Evidências textuais favorecem (cf. p. xvi) a variante de ethnikoi, “pagãos”, “povos pagãos” (ver com. de Gl.3:8).

3Jo.1:8 8. Portanto, devemos acolher esses irmãos, para nos tornarmos cooperadores da verdade.

Portanto. Porque os missionários não levavam nada dos pagãos e por não haver apoio regular de uma tesouraria naquela época, era necessário que homens como Gaio ajudassem os trabalhadores e, assim, aliviassem a necessidade de pedir donativos. Pelo uso de “nós”, João reconhece o dever dele mesmo nessa questão de hospitalidade.

Devemos. Ver com. de 1Jo.2:6.

Acolher. Do gr. apolambano, “ter de volta”, ou “acolher”, mas a evidência textual favorece (cf. p. xvi) a variante de hupolambano, aqui utilizada com o sentido de “apoiar”.

Esses. Isto é, os mencionados no v. 3Jo.1:7. João tem o cuidado de definir aqueles que se qualificam para a hospitalidade dos crentes (cf. com. de 2Jo.1:10-11).

Irmãos. Ou, “coobreiros”. Os que prestam auxílio aos obreiros também são considerados obreiros.

Da verdade. Há duas interpretações possíveis para essas palavras: (1) os membros hospitaleiros são companheiros de trabalho dos missionários na proclamação da verdade; (2) os hospitaleiros são cooperadores da verdade, a verdade personificada. Ao João utilizar a palavra “verdade” faz com que a segunda interpretação seja aceitável (cf. 1Jo.1:6; 1Jo.2:4; 3Jo.1:3-4)

3Jo.1:9 9. Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de exercer a primazia entre eles, não nos dá acolhida.

Escrevi. Evidências textuais favorecem (cf. p. xvi) a variante de “escrevi alguma coisa”, uma expressão geralmente utilizada para se referir a uma epístola curta anterior. É possível que João se referisse aqui à segunda epístola, mas há fortes argumentos contra esse ponto de vista e em favor de uma carta perdida. Em favor da segunda epístola, existe a semelhança de conteúdo entre as duas cartas: a primeira dá um parecer negativo a respeito de pregadores itinerantes, a segunda parece lidar mais com o ponto de vista positivo. Pode ter sido que Diótrefes tenha se recusado a ler a segunda epístola, pois ele tinha inclinações gnósticas (ver p. 678, 688), e não tenha se recusado a oferecer hospitalidade aos falsos mestres que compartilhavam de seus pontos de vista. Seja qual for a explicação proposta, é possível, no máximo hipoteticamente, que João se refira a uma carta não preservada no cânon sagrado. Se este for o caso, nós aqui temos outro exemplo de escrita apostólica que não foi incluída nas Escrituras (cf. com. de 1Co.5:9).

A igreja. Ou, a igreja da qual Diótrefes e Gaio eram membros.

Diótrefes. Do gr. Diotrephes, de Dios, significando “de Zeus”, e trepho, “alimentar”, “cuidar”, portanto, “alimentado por Zeus”. Alguns têm sugerido que pode haver significado no fato de Diótrefes ter mantido seu nome pagão (ver com. do v. 3Jo.1:12). Ele pode ter mantido elementos da filosofia pagã, portanto, era suscetível a influências gnósticas.

Gosta de exercer a primazia. Diótrefes abrigava ambições profanas. Aspirava a ser o primeiro por causa da posição e não pelo bem que podia realizar. A posição em si não é definida, e não há provas de que se refira a um bispado. A igreja cristã já era bem instruída sobre a ambição indesejável (Mt.20:20-28; Lc.22:24-27; Jo.13:1-17).

Entre eles. Ou, entre os membros da igreja da qual Gaio e Diótrefes pertenciam.

Acolhida. Do gr. epidechomai, “aceitar”, “reconhecer a autoridade de alguém”. A palavra é usada somente neste versículo e no v. 3Jo.1:10, no NT. Aqui, relaciona-se à aceitação da autoridade de uma pessoa; no v. 3Jo.1:10, refere-se a receber uma pessoa com hospitalidade. Parece que Diótrefes se recusou a ler a epístola de João, rejeitando a autoridade do apóstolo e a de seus colaboradores.

3Jo.1:10 10. Por isso, se eu for aí, far-lhe-ei lembradas as obras que ele pratica, proferindo contra nós palavras maliciosas. E, não satisfeito com estas coisas, nem ele mesmo acolhe os irmãos, como impede os que querem recebê-los e os expulsa da igreja.

Se eu for aí. Alguns veem nestas palavras uma referência à esperança expressa em 2Jo.1:12 e uma evidência em favor da identificação da segunda epístola com a carta referida em 3Jo.1:9. Contudo, deve-se notar que a esperança expressa no v. 3Jo.1:14 da presente epístola é semelhante à da segunda epístola, de modo que a referência presente, “se eu for”, pode não ser mais do que uma antecipação de uma futura visita.

Far-lhe-ei lembradas. Do termo gr. hupomimnesko, “trazer à lembrança” (cf. Jo.14:26). O apóstolo afirma sua posição de liderança, está confiante de sua autoridade e não vacila diante do antagonista.

Proferindo. Do gr. phluareo, “falar tolices”, “fazer acusações injustificadas contra alguém”.

Palavras maliciosas. Ou, “palavras más”.

Não satisfeito. Diótrefes não estava satisfeito com as palavras más destinadas a minar a autoridade apostólica. Manteve sua oposição, com atos hostis.

Recebê-los. Do gr. epidechomai (ver com. do v. 3Jo.1:9). Ao negar hospitalidade aos obreiros viajantes, Diótrefes recusou reconhecer a autoridade de João, pois os irmãos itinerantes levavam a recomendação do apóstolo consigo.

Impede. Do gr. koluo, “impedir”, “evitar”, “proibir”, sugerindo que Diótrefes tomou medidas efetivas para impedir os outros de oferecer a hospitalidade que ele se recusou a dar. A forma do verbo grego implica uma obstrução contínua. O ato hostil reflete o poder de Diótrefes na igreja local, mas a situação mostra que a igreja não estava totalmente do lado dele, pois alguns, pelo menos, estavam em harmonia com o apóstolo e queriam receber os obreiros viajantes.

E os lança fora (ARC). Ou, excomungando-os (cf. Jo.9:34). É claro que a controvérsia era grave: houve um grande confronto entre a escola apostólica e os adeptos dos falsos mestres. Nesta igreja, em particular, o partido herético, pelo menos, estava temporariamente em ascensão e podia impor sua vontade sobre a congregação.

3Jo.1:11 11. Amado, não imites o que é mau, senão o que é bom. Aquele que pratica o bem procede de Deus; aquele que pratica o mal jamais viu a Deus.

Não imites. Ou, “não sigas”. João faz uma pausa em sua discussão sobre o conflito dentro da igreja e afirma verdades gerais que, se observadas, permitiriam a Gaio sempre tomar decisões certas.

O que é mau. Literalmente, “o mau”.

Senão o que é bom. Literalmente, “o bom”. Nesta linguagem incisiva é possível que o apóstolo tenha feito uma análise da situação enfrentada por Gaio e seus amigos: a ação de Diótrefes era “má” e não devia ser imitada. Por sua vez, a ação elogiada por João nos v. 3Jo.1:5-8 era “boa” e devia ser posta em prática.

Pratica o bem. No restante do versículo há uma impressionante semelhança com a linguagem utilizada na primeira epístola de João (cf. 1Jo.3:6-10). Aqui está a expressão positiva da verdade afirmada negativamente em 1Jo.3:9 (ver com. ali).

Pratica o mal. Equivalente a “vive pecando” (1Jo.3:6).

3Jo.1:12 12. Quanto a Demétrio, todos lhe dão testemunho, até a própria verdade, e nós também damos testemunho; e sabes que o nosso testemunho é verdadeiro.

Demétrio. O nome significa “pertencente a Demétrio”, isto é, á deusa da agricultura conhecida pelos latinos como Ceres. A recomendação de Demétrio por João elimina qualquer suspeita de que a retenção de seu nome pagão indique qualquer simpatia persistente com a religião pagã (cf. com. de “Diótrefes”, v. 3Jo.1:9). Não há mais informações sobre Demétrio além da que é encontrada nesta epístola. Alguns têm sugerido que este seja o mesmo “Demétrio, um ourives” (At.19:24) e que havia se convertido sob o ministério de João em Éfeso. Outros têm procurado identificá-lo com Demas (Cl.4:14; 2Tm.4:10; Fm.1:24), mas não há apoio bíblico para qualquer um desses pontos de vista. Como João o recomenda a Gaio, pode ser que ele tenha sido o portador da carta em que é mencionado, mas isso também é suposição. O máximo que se pode dizer, com certeza, é que Demétrio era um cristão fiel, leal ao apóstolo, e que João se sentiu impelido a dar a Gaio uma recomendação específica e forte sobre ele. Isso torna razoável supor que a conduta de Demétrio estivesse sob suspeita e tivesse de ser esclarecida por João antes de ele ser aceito sem reservas pelo partido apostólico da igreja, do qual Gaio era membro.

Todos lhe dão testemunho. Literalmente, “todos falam bem”.

Até a própria verdade. Ou, Demétrio vivia em harmonia com os padrões cristãos. João aqui personifica a verdade e torna a testemunhar a excelência do caráter de seu amigo.

Nós também damos testemunho. Caio não tem de contar com uma recomendação geral somente sobre Demétrio, mas é dado aqui o testemunho pessoal de João e de seus associados.

Sabes. Evidências textuais favorecem (cf. p. xvi) esta variante, em harmonia com o fato de que a epístola é dirigida a um indivíduo, Gaio (cf. v. 3Jo.1:13).

3Jo.1:13 13. Muitas coisas tinha que te escrever; todavia, não quis fazê-lo com tinta e pena,

Muitas coisas. Ver com. de 2Jo.1:12.

Tinha. Ou, quando João começou a escrever a carta, pretendia discutir muitos assuntos, mas a contemplação da grave situação em conexão com o trabalho de Diótrefes o leva a planejar uma visita à igreja conturbada.

Pena. Do gr. kalamos, “uma cana”, afilada na extremidade como um pincel fino, usada para escrever em papiro.

3Jo.1:14 14. pois, em breve, espero ver-te. Então, conversaremos de viva voz.

Em breve. Do gr. eutheos, quase sempre traduzido no NT como “imediatamente”, ou seu equivalente. Se esta terceira epístola foi destinada à mesma igreja que à segunda, a palavra eutheos indicaria que a ordem canônica dos livros é também a ordem cronológica, com a terceira carta a ser escrita logo antes da visita à igreja pretendida por João (ver p. 755).

Viva voz. Ver com. de 2Jo.1:12.

3Jo.1:15 15. A paz seja contigo. Os amigos te saúdam. Saúda os amigos, nome por nome.

Paz. Ver com. de Jo.14:27; Rm.1:7.

Os amigos. Ou, “os companheiros”, provavelmente os que se harmonizavam com João e Gaio. Haveria um vínculo estreito entre o círculo apostólico e os membros fiéis na igreja da qual Gaio era membro. O problema levantado por Diótrefes serviria para fortalecer ainda mais os laços de amizade cristã entre os membros fiéis.

Saúdam. Do gr. aspazomai (ver com. de Rm.16:3).

Nome por nome. Já que os nomes não são mencionados, é provável que o apóstolo conhecesse pessoalmente todos os companheiros de Gaio. A epístola termina com uma nota pessoal e amistosa, do mesmo modo que começou. Embora a paz da igreja ainda fosse perturbada por Diótrefes, o apóstolo não permitiu a ruptura, que destruiría o santo companheirismo que os unia como filhos espirituais.

Amém (KJV). Evidências textuais apoiam a omissão desta palavra.