Capítulo e Verso | Comentário Adventista > 2 Crônicas |
2Cr.1:1 | 1. Fortaleceu-se. Ou, “estabeleceu-se”.Era com ele. Ver lCr 9:20; 11:9. Uma das lições mais importantes de Crônicas é que a presença e a bênção do Senhor conferem aos seres humanos verdadeiro sucesso.E o engrandeceu sobremaneira. Ver lCr 29:25. |
2Cr.1:2 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.1:3 | 3. Gibeão. Uma cidade cerca de dez quilômetros a noroeste de Jerusalém. Os habitantes anteriores da cidade adoravam nos altos. As vezes, esse termo é empregado para indicar os centros de adoração a Deus. De acordo com 1 Reis 3:4, Salomão foi a Gibeão para oferecer sacrifícios a Deus.A tenda da congregação. Quase 480 anos (ver lRs 6:1) haviam decorrido desde que Moisés, por ocasião da saída do Egito, construiu o tabernáculo do deserto. Essa antiga estrutura sagrada, que teve um significado tão grande na história de Israel, ainda era o centro de adoração para o povo de Deus. Fora erigida para servir como um lugar onde Deus prometera encontrar-Se com Seu povo (Êx 25:8, 22; Nm 17:4). Os israelitas continuaram a ir ali para se aproximar da presença do Senhor. |
2Cr.1:4 | 4. Mas Davi fizera subir a arca. Contrariamente à ordem de Moisés, Israel mantinha, na prática, dois centros nacionais de adoração (Dt 12:5, 6, II, 13, 18; 16:2; 26:2; 31:11).Tenda. Ver lCr 15:1. |
2Cr.1:5 | 5.0 altar de bronze. Ver Êxodo 27:1 a 8, em que são dadas as instruções para a construção do altar de bronze, e Êxodo 38:1 a 7,passagem em que se encontra um relato da construção desse altar.Bezalel. Ver Êx 31:2; 35:30. Quanto à sua genealogia, ver 1 Crônicas 2:3 a 20. Ele era descendente de Judá por meio de Hezrom, Calebe e Hur (lCr 2:3-5, 18-20).Estava ali. Do heb. sam, que é a variante textual adotada pela KJV e é traduzida como “ele o pôs diante do tabernáculo”. Vários manuscritos hebraicos trazem sham, um advérbio que significa “ali”, e a frase seria então traduzida como “estava ali diante do tabernáculo”, como ocorre na ARA e em outras versões em português. A LXX concorda com essa última variante.Consultaram o Senhor. A frase também pode ser traduzida como “o buscavam” (ACF), “o visitavam” (ARC), “o procuravam” (TB), isto é, o altar. O antecedente do pronome tanto pode ser “o altar” como “o Senhor”. A LXX apoia a tradução que faz referência ao altar. |
2Cr.1:6 | 6. Perante o Senhor. O tabernáculo construído por Moisés era o santuário de Deus, ou o lugar de Sua habitação (Êx 25:8). O altar ficava diante da entrada do tabernáculo (Êx 40:6) e, assim, era considerado como se estivesse perante o Senhor (ver Jz 20:23, 26).Holocaustos. Ver lRs 3:4. |
2Cr.1:7 | 7. Apareceu Deus. A comunicação foi num sonho (lRs 3:5). |
2Cr.1:8 | 8. De grande benevolência usaste.Há uma declaração mais completa da resposta de Salomão (ver lRs 3:6-9). |
2Cr.1:9 | 9. Tua promessa. Isto é, a promessa de que a casa de Davi e de Salomão permanecería para sempre (lCr 17:23-27; 28:7).Como o pó. Ver a declaração paralela: “povo grande, tão numeroso, que se não pode contar” (IRs 3:8). |
2Cr.1:10 | 10. Sabedoria e conhecimento. Ver com. de IRs 3:9.Para que eu saiba conduzir-me.A ACF e a ARC dizem: "para que possa sair e entrar”, isto é, conduzir o povo como um pastor (Nm 27:17; ver IRs 3:7). |
2Cr.1:11 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.1:12 | 12. Bens e honras. Ver lCr 29:25. Aqui o relato resumido omite a promessa condicional de vida longa (ver IRs 3:14). |
2Cr.1:13 | 13. Da sua ida ao alto. As palavras "da sua ida” não se encontram no hebraico, que diz simplesmente: “E Salomão veio ao alto que estava em Gibeão para Jerusalém.” Obviamente é necessário algum tipo de frase explicativa aqui, ou então que fique com a tradução cia LXX: “do alto”, em vez de “ao alto”. O relato de Crônicas omite detalhes como: o que aconteceu quando Salomão acordou e descobriu que havia tido um sonho, sua ida a Jerusalém para oferecer sacrifícios no santuário que estavaali (IRs 3:15) e a narrativa do julgamento no caso das duas prostitutas e da criança (IRs 3:16-28). |
2Cr.1:14 | 14. Carros e cavaleiros. Ver com. de IRs 10:26. O relato dos carros e cavaleiros de Salomão, de seus tesouros de prata e ouro e de suas atividades relativas ao comércio de cavalos e carros entre o Egito e os reis dos heteus e da Síria (2Cr 1:14-17) é quase idêntico ao que é registrado em 1 Reis (10:26-29). |
2Cr.1:15 | 15. Ouro. Este metal não é mencionado na declaração paralela (IRs 10:27) nem em 2 Crônicas 9:27.Sicômoros. Esta árvore não é o sicô- moro tão comum na América do Norte e na Inglaterra, mas a figueira-sicômoro (ver lCr 27:28), que era comum nas terras baixas de Judá e no vale do Jordão. |
2Cr.1:16 | 16. Da Cilícía. Ver com. de 1 Reis 10:28 para uma discussão completa do texto paralelo. |
2Cr.1:17 | 17. Heteus. No tempo de Salomão o império heteu (hitita) já se havia fragmentado, mas ainda existiam muitos reinos heteus no norte da Síria, nas vizinhanças do Eufrates.Capítulo 2talharem pedras nas montanhas e três mil e seiscentos, para dirigirem a obra.coros de cevada, vinte mil batos de vinho e vinte mil batos de azeite.e entendimento, que edifique casa ao Senhor e para o seu próprio reino. |
2Cr.2:1 | 1. Resolveu Salomão edificar. Oscap. 2 a 7 narram a construção e consagração do templo, e no geral são paralelos a 1 Reis 5 a 8. No relato de Reis, a determinação de Salomão de construir uma casapara o Senhor é expressa em sua mensagem a Hirão de Tiro (IRs 5:5).Nome do Senhor. Ver lCr 22:7, 10; 28:3; 29:16; IRs 5:3, 5. Ver também vol. 1, p. 148-151.Casa para o seu reino. Isto é, o palácio real e seus vários edifícios. Esses são descritos em 1 Reis 7:1 a 12, mas são mencionados só de passagem em 2 Crônicas (2:12; 7:11; 8:1). |
2Cr.2:2 | 2. Designou. Literalmente, “contou” (ver Lv 15:13), do heb. safar.Setenta mil. A informação dada aqui é repetida no v. 18 (ver com. de lRs 5:15, 16). |
2Cr.2:3 | 3. Hirão. No original, é grafado como “Hirão” (em lRs 5:1, 2, 7, 10, 18), mas como “Hurão” em Crônicas (exceto em lCr 14:1).Os v. 3 a 16 tratam dos arranjos feitos por parte de Salomão com Hirão, de Tiro. Esse assunto é apresentado em 1 Reis (5:1-18). O relato em Reis menciona os emissários enviados por Hirão a Salomão (lRs 5:1), um detalhe que não se encontra em Crônicas. Também inclui, como parte da mensagem de Salomão, a referência à impossibilidade de Davi construir o templo por causa de suas guerras (lRs 5:3), a informação de que Salomão descansou das guerras (IRs 5:4) e a promessa do Senhor a Davi (IRs 5:5), três itens que não são mencionados neste capítulo, mas em 1 Crônicas 22:8 a 10. Os assuntos que se encontram em Crônicas e que não ocorrem no relato de Reis são: o acordo entre Hirão e Davi (2Cr 2:3), a parte do incenso aromático, do pão contínuo da proposição e dos holocaustos da manhã e da tarde nos serviços do templo (v. 4), a grandeza do templo como uma casa para Deus (v. 5, 6), a solicitação de um trabalhador hábil em metal e tecido (v. 7), os tipos de árvores desejadas (v, 8) e o pagamento dos cortadores de madeira de Hirão (v. 10).Assim também procede comigo. Estas palavras, que não estão no hebraico, foram acrescentadas pelos tradutores. Estão implícitas na frase anterior: “Como procedeste para com Davi, meu pai”. |
2Cr.2:4 | 4. Ao nome do Senhor. O templo devia ser construído como uma habitação para Yahvveh, a fim de que Ele pudesseestar presente com Seu povo (ver Èx 25:8) e para que Seu nome fosse gloriíicado na Terra. Nele deviam ser realizados os vários ritos e cerimônias instituídos para o taber- náculo do deserto.Incenso aromático. Ver Êx 30:7, 8. O escritor do Apocalipse viu a fumaça do incenso acompanhando as orações dos santos até a presença de Deus (Ap 8:3, 4). O incenso representa os méritos e a inter- cessão de Cristo, Sua perfeita justiça: a única coisa que torna aceitável a Deus a adoração de seres pecadores (ver PP, 353).O pão contínuo da proposição. Ver com. de Êx 25:30; Lv 24:5-8. O pão da proposição apontava para Cristo, o pão vivo (ver Jo 6:33-35, 48-51; PP, 354).Os holocaustos. Ver com. de Êx 29:38- 41; Nm 28:3-10. O fogo para essas ofertas devia arder continuamente e nunca se apagar, nem de dia nem de noite (ver Lv 6:9, 12, 13).Festividades. Ver 1 Cr 23:31; Nm 28:16- 29:39; ver com. de Lv 23. |
2Cr.2:5 | 5. Há de ser grande. O templo em si não devia ser grande em dimensões físicas, mas uma estrutura de incomparável beleza e inigualável esplendor, decorado com pedras preciosas e adornado com ouro polido; devia representar adequadamente a beleza excepcional que caracteriza a Deus e todas as coisas relacionadas a Ele.Maior do que todos os deuses. Ver Êx 18:11; Dt 10:17; SI 77:13; 95:3; 135:5. |
2Cr.2:6 | 6. Os céus dos céus O não podem conter. Salomão repetiu esse pensamento em sua oração de dedicação do templo (2Cr 6:18; IRs 8:27). Nenhuma estrutura terrena pode adequadamente representar a magnificência e a glória de Deus. Ao escrever a Hirão, de Tiro, Salomão não hesitou em exaltar a Deus por Sua grandeza e bondade. Se o povo de Deus no passado não tivesse hesitado constantemente em glorificar o Senhor e se tivesse proclamado Seus louvoresàs nações ao redor, muitos dos habitantes da Terra logo teriam chegado ao conhecimento do verdadeiro Deus e O teriam adorado em Seu templo em Jerusalém.Quem sou eu [...]? Nesse ponto de sua vida, Salomão era um homem de profunda devoção e marcante humildade. Reconhecia sua total insignificância diante da grandeza do Céu e do esplendor e magnificência de Deus. |
2Cr.2:7 | 7. Um homem que saiba trabalhar.Um hábil artífice.Que saiba fazer obras de entalhe.Isto é, hábil em fazer gravação de desenhos.Empregou. Ver iCr 22:14, 15; 28:21. |
2Cr.2:8 | 8. Ciprestes. A ARC diz “faias”, mas a referência é provavelmente a ciprestes.Sândalo. A ARC diz “algumins” aqui e "aimugue” em 1 Reis 10:11 e 12. Essa madeira foi levada de Ofir pelos navios de Hirão e usada para fazer colunas para o templo e para o palácio, e também para construir instrumentos musicais (lRs 10:11, 12). Não há como identificar exatamente que árvore é essa, mas talvez fosse o sândalo ou algum tipo de zimbro.Madeira. Ver lRs 5:6. |
2Cr.2:9 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.2:10 | 10. Darei. C) pagamento era em alimentos. Uma medida, ou coro, equivalia a 220 litros; um bato, a 22 litros. O acordo era mutuamente vantajoso, pois Hirão precisava de artigos de alimentação, que a Fenícia produzia em pouca quantidade e que Israel tinha com fartura, e Salomão precisava de madeira, que era escassa em Israel e abundante na Fenícia. |
2Cr.2:11 | 11. Por uma carta. O fato de Hirão responder por escrito não é explicitamente declarado em Reis.Ama ao Seu povo. Hirão havia chegado a reconhecer que o Senhor estava com Davi e que os israelitas eram de fato amados por Yahweh. A fidelidade de Davi em reconhecer o Senhor deve ter impressionado as nações vizinhas. |
2Cr.2:12 | 12. Bendito seja o Senhor. Hirão fala com deferência e respeito do Deus dos hebreus, que abençoara tão grandemente a Davi e a seu filho (cf. v. 11), o que sugere que ele ficou impressionado com a religião de Israel.Fez os céus e a terra. A religião hebraica colocava ênfase na verdade de que Deus é o Criador dos céus e da Terra, e apresentava esse fato como uma das importantes características que distinguiam Yahweh dos deuses das nações vizinhas. A observância do sábado tinha o objetivo de ressaltar esse aspecto. Assim, quando falou de Yahweh, Hirão se referiu a Ele de forma significativa como o Criador dos céus e da Terra e rendeu |
2Cr.2:13 | 13. Hirão-Abi. Algumas versões, como a ARA, preferem transliterar a expressão; outras a traduzem como “Hirão meu pai” (ACF). |
2Cr.2:14 | 14. Filhas de Dã. De acordo comEle sabe lavrar. Estas palavras, bem como o resto do verso, parecem se aplicar a Hirão e não a seu pai tírio,Davi, meu senhor. O uso deste termo denota subserviência, ou pelo menos extremo respeito (ver Gn 32:4, 5, 18; 42:10; 2Rs 8:12). Davi reduzira à vassalagem grande parte da Palestina e da Síria, desde as fronteiras do Egito até o Eufrates. |
2Cr.2:15 | 15. De que falou. Ver v. 10. |
2Cr.2:16 | 16. Jangadas. Isto é, balsas.Jope. Uma cidade na costa do Mediterrâneo, cerca de 55 km a noroeste de Jerusalém. Era o porto natural de Jerusalém. Jonas tomou ali o navio para Társis (Jn 1:3). Quando o templo foi reconstruído, após oretorno do cativeiro babilônico, jangadas com toras de cedro novamente foram levadas de Tiro para Jope (Ed 3:7), que boje é chamada jaffa, |
2Cr.2:17 | 17. Estrangeiros. Os que não eram israelitas. Este grupo sem dúvida consistia principalmente dos descendentes das primitivas tribos cananeias que não foram desapossadas por Israel (ver Jz 1:21-36; lRs 9:20, 21).Segundo o censo. Provavelmente a alusão aqui é ao censo mencionado em 1 Crônicas 22:2. Os habitantes nativos foram reduzidos à escravidão na época da conquista (ver com. de jz 1:28, 30, 33, 35; cf. js 9:27).Esta seção de Crônicas é paralela a 1 Reis 5:13 a 18, mas com diversas variações. Nada é dito em Crônicas sobre a primeira leva de 30 mil homens, dos quais 10 mil serviam a cada mês (lRs 5:13, 14). E registrado o total de 153.600 estrangeiros, um detalhe não mencionado em Reis. |
2Cr.2:18 | 18. Setenta mil. Estes itens também são registrados em 1 Reis 5:15.Três mil e seiscentos. Ver com. de 1 Reis 5:16 para uma explicação da aparente discrepância entre este número e os 3,3 mil que figuram ali. Os 70 mil carregadores de cargas, 80 mil talhadores de pedras e 3,6 mil supervisores dão um total de 153.600 trabalhadores (ver v. 17).Capítulo 3I O local e a época da construção do templo. 3 As medidas e os ornamentos do edifício. 11 Os querubins. 14 O véu e as colunas. |
2Cr.3:1 | 1. Monte Moriá. O lugar onde o templo foi construído é aqui identificado como o monte da terra de Moriá, onde Abraão provou sua disposição para oferecer Isaque (Gn 22:2, 9).Eíra de Ornã. Ver 2Sm 24:16-25 (Araúna); lCr 21:14-28. A aparição do anjo a Davi, a ordem do mensageiro celestial para que construísse um altar de sacrifícios na eira de Ornã e a resposta por meio do fogo talvez tenham sido consideradas um indicativo de que este era o local que o Senhor havia escolhido para Israel sacrificar e adorar (lCr 22:1-5). |
2Cr.3:2 | 2. No dia segundo. Ver lRs 6:1. O texto de Crônicas não menciona o mês, mas em Reis ele é identificado e chamado pelo nome antigo, zive. Após o exílio esse mês ficou conhecido pelo nome de iar, adotado a partir da palavra babilônica Aiaru. O escritor de Crônicas também não menciona que isso foi no ano 480 após o êxodo.Pode-se colocar o quarto ano de Salomão provisoriamente em 967/966 a.C., de outono a outono. Consequentemente, o templo foi iniciado na primavera de 966 (ver vol. 2, p. 118, 143-144). |
2Cr.3:3 | 3. O primitivo padrão. Quanto ao valor do côvado em diferentes períodos da história israelita, ver vol. 1, p. 143.Sessenta côvados. Ver 1 Rs 6:2. |
2Cr.3:4 | 4. Vinte côvados. O pórtico diante da casa tinha a mesma largura do templo, que era de 20 côvados e tinha 10 côvados de fundo (lRs 6:3).Cento e vinte. De acordo com 1 Reis 6:2, a altura do templo era de 30 côvados. O livro dos Reis não dá a altura do pórtico, mas a medida dada aqui, de 120 côvados ou 53,3 m, caracterizaria uma estrutura diferente de qualquer outra conhecida na arquitetura antiga. Um pórtico de 20 x 10 x 120 côvados seria na verdade uma torre com dimensões de um arranha-céu. Talvez o número correto seja, na verdade, 20 côvados, em harmonia com vários manuscritos da LXX e da Siríaca (ver com. de IRs 6:3). |
2Cr.3:5 | 5. Madeira de cipreste. A ACF e a ARC trazem “madeira de faia”, mas a referência é provavelmente ao cipreste.A sala grande. Isto é, o lugar santo, que tinha 40 côvados de comprimento (IRs 6:17).E a cobriu de ouro puro. O madeira- mento do interior do templo era recoberto de ouro. Ver IRs 6:20-22. |
2Cr.3:6 | 6. Pedras preciosas. O templo era adornado com pedras preciosas que haviam sido reunidas por Davi (lCr 29:2). Os navios de Hirão levaram para Israel pedras preciosas de Ofir (LRs 10:11).Parvaim. Este lugar não foi identificado. Pensa-se que fosse na Arábia. O nome Parvaim, na Bíblia, ocorre apenas aqui. |
2Cr.3:7 | 7. A sala. O lugar santo. O que é dito aqui é uma continuação do v. 5, e o objetivo é explicar como a sala toda, com suas traves, umbrais, paredes c portas, estava totalmente recoberta de ouro (ver 1 Rs 6:21, 22).Querubins. Com respeito a essas decorações murais, ver ] Rs 6:29. A palavra "querubins'’ é na verdade incorreta, pois ‘querubim” já é uma transliteração da forma hebraica plural; portanto, o “s” seria desnecessário. A forma mais correta para o singular seria “quérube” (que, embora exista no português, é praticamente desconhecida). |
2Cr.3:8 | 8. Segundo a largura. O lugar santíssimo era um cubo perfeito, com 20 côvados de comprimento, largura e altura (ver IRs 6:20).Seiscentos talentos. Isto seria cerca de 20 toneladas de ouro, se o peso de um talento for considerado como sendo de 34,2 kg. |
2Cr.3:9 | 9. Cinquenta siclos. Uma vez que um siclo pesa 11,4 g, 50 siclos seriam cerca de 570 g. Esse seria um peso insignificante para todos os pregos usados no santuário. A referência aqui é provavelmente ao peso de cada prego individual. Alguns, com base numa emenda sugerida pela LXX, traduzem a passagem da seguinte forma: “O peso dos pregos era de um siclo para cada cinquenta siclos de ouro." Assim os pregos, que possivelmente eram usados para fixar as lâminas de ouro nas superfícies de madeira, pesariam, no total, cerca de 410 kg.Cenáculos. Ver com. de ICr 28:11. |
2Cr.3:10 | 10. Dois querubins. Ver lRs 6:23-28.De macieira. A ACF diz: "de obramóvel”. O exato sentido da frase não é conhecido. A LXX traz "de madeira”. De acordo com 1 Reis 6:23, os querubins eram feitos de madeira de oliveira (ver com. de Ne 8:15). |
2Cr.3:11 | 11. Vinte côvados. Isto é, o comprimento total das asas dos dois querubins era de 20 côvados. Uma vez que o lugar santíssimotinha 20 côvados de largura, as asas estendidas dos dois querubins juntos iam de uma parede a outra. Assim, cada querubim ocupava dez côvados, e cada asa tinha cinco côvados. Dessa forma, a asa externa de cada querubim tocava uma das paredes externas do edifício, enquanto que a asa interna de ambos se tocavam. |
2Cr.3:12 | 12. Asa. Ver com. do v. 11. |
2Cr.3:13 | 13. Em pé. A altura de cada um dos querubins nessa posição era de dez côvados (1 Rs 6:26).Para o Santo Lugar. Literalmente, "para a casa”. “Casa” parece se referir ao “Santo Lugar” (ver v. 5-7). Se assim for, os querubins no templo de Salomão não estavam de frente um para o outro com a cabeça inclinada para baixo, como era o caso dos que ficavam sobre o propiciatório (Ex 25:20), mas estavam em pé, como guardiões, cada um numa das extremidades da arca, e ambos olhando para a frente, para o lugar santo e para a frente do edifício, que ficava voltada para o leste. |
2Cr.3:14 | 14. Véu. Este formava a separação entre o lugar santo e o santíssimo. Em 1 Reis 6:21, este véu não é mencionado, mas há referência a correntes de ouro colocadas “em frente do santuário interno” (N VI) ou “na entrada do Lugar Santíssimo” (NTLH). O véu provavelmente ficava suspenso pelas correntes de ouro.Azul, púrpura, carmesim. As cores do véu do tabernáculo eram "azul, púrpura e carmesim” (Ex 26:31).Fez bordai* nele querubins. Figuras de querubins celestiais loram trabalhadas na tapeçaria do véu (ver Ex 26:31). |
2Cr.3:15 | 15. Duas colunas. Ver com, de IRs 7:15.O capitel. Isto é, a parte superior deuma coluna. |
2Cr.3:16 | 16. Cem romãs. Evidentemente havia 100 romãs numa franja superior e 100 numa franja inferior em cada coluna, num total de 400 romãs para ambas as colunas (2Cr 4:13; IRs 7:20, 42; cf. Jr 52:22, 23). |
2Cr.3:17 | 17. Diante do templo. “No pórtico do templo” (iRs 7:21). Foi colocada uma coluna em cada lado do pórtico, formando a entrada do templo.Jaquim. Que provavelmente significa “Ele estabelecerá”.Boaz. Que provavelmente significa “Nele há força ".Capítulo 4 |
2Cr.4:1 | 1. Também fez. O cap. 4 trata da mobília, dos vasos e dos utensílios do templo.Altar de bronze. A construção do altar de bronze para os holocaustos não é mencionada no relato paralelo de 1 Reis 6 e 7, mas há uma alusão casual a ele em 1 Reis 8:64 e 9:25. O fato de o altar estar localizado no pátio, diante do templo, íica claro a partir de 2 Crônicas 6:12 e 2 Reis 16:14. |
2Cr.4:2 | 2. O mar de fundição. Um grande recipiente feito de metal fundido (quanto ao seu tamanho, ver com. de 1 Rs 7:23). |
2Cr.4:3 | 3. Figuras de colocíntidas. Os v. 2 a 5 concordam quase palavra por palavra com |
2Cr.4:4 | 4. Doze bois. Este verso é praticamente idêntico a 1 Reis 7:25. |
2Cr.4:5 | 5. De quatro dedos. Ver 1 Rs 7:26.Três mil batos. Em 1 Reis 7:26 a capacidade é dada como sendo de 2 mil batos. Talvez 2 mil batos fosse a quantidade de água geralmente mantida no tanque, mas, cheio até à borda, este comportaria 3 mil batos. Um bato equivalia a 22 litros (ver com. de iRs 7:23; vol. I, p. 145). |
2Cr.4:6 | 6. Dez pias. Ver IRs 7:38, 39. Os dez suportes sobre os quais ficavam as pias são detalhadamente descritos em J Reis 7:27 a 37. |
2Cr.4:7 | 7. Candeeiros. Ver IRs 7:49; Jr 52:19. Havia dez candeeiros no templo de Salomão. Talvez esses dez fossem à parte do candeeiro original do tabernáculo (Ex 25:31-39; Êx 37:17-24). Não é dito se foram ou não feitos segundo o modelo daquele. |
2Cr.4:8 | 8. Dez mesas. Provavelmente essas dez mesas se destinavam aos pães da proposição (em 2Cr 4:19 e ICr 28:16 mencionam-se “mesas” para os pães da proposição), embora 1 Reis 7:48 mencione apenas uma mesa. Havia apenas uma mesa no tabernáculo (Êx 25:23, 30; 37:10).Cem bacias. Estas bacias são mencionadas em 1 Reis 7:50, embora a quantidade delas não seja informada ali. |
2Cr.4:9 | 9. Pátio dos sacerdotes. Evidentemente o “átrio interior” (ver IRs 6:36; 7:12), e provavelmente o “átrio superior” de Jeremias 36:10.Pátio grande. Ver IRs 7:12. O fato de que o templo tinha dois pátios também é evidenciado em 2 Reis 21:5 e 23:12.De bronze. No antigo Oriente as portas eram, às vezes, cobertas de bronze. O palácio de Salmaneser em Balawat tinha grandes portas revestidas de bronze, cie supostamente 6,7 m de altura, sendo que cada uma das duas folhas tinha 1,8 m de largura (cf. 1 Rs 6:32). |
2Cr.4:10 | 10. Lado direito. O mar (v. 2) foi colocado no pátio, no canto sudeste do templo. Em hebraico, as direções são dadas do ponto de vista de alguém que esteja voltado para o leste; assim, o lado direito indica |
2Cr.4:11 | 11. Fez Hírão. Os v. 11 a 18, que descrevem os itens de bronze, são paralelos aAs panelas. Ver lRs 7:40. As panelas aqui mencionadas eram usadas para cozer a carne com vistas a propósitos sacrificais (ver ISm 2:13, 14). |
2Cr.4:12 | 12. Duas colunas. Ver 2Cr 3:15-17.Globos. Ver lRs 7:41.Capitéis. Ver com. de 2Cr 3:15.Redes. Ver lRs 7:41. |
2Cr.4:13 | 13. Romãs. Ver lRs 7:42. |
2Cr.4:14 | 14. Os suportes. Elavia dez desses suportes para as dez pias (1 Rs 7:43). |
2Cr.4:15 | 15. O rnar. Ver 2Cr 4:2; lRs 7:23, 24.Doze bois. Ver 2Cr 4:4; lRs 7:25. |
2Cr.4:16 | 16. Também as panelas. A palavra aqui traduzida por ‘'panelas” é traduzida como “recipientes” em Êxodo 27:3. Estes recipientes eram usados para recolher as cinzas. Os garfos eram usados para manusear a carne das ofertas sacrificais (ver ISm 2:13, 14).Hirão-Abí. Ver com. de 2Cr 2:13.Bronze purificado. Bronze polido ou brunido. |
2Cr.4:17 | 17. Sucote. Uma cidade a leste do Jordão (Jz 8:4, 5), identificada por alguns como Tell Delralla, localizada 1,5 km ao norte do ribeiro de Jaboque e 11 km anordeste de Tell Ed-Dâmiyeh. Outros a identificam com Tell el-Ahtsals, na mesma área geral, jacó construiu uma casa em Sucote com palhoças para o seu gado, após seu retorno da Mesopotâmia (Gn 33:17).Zereda. A localização exata desta cidade é desconhecida. |
2Cr.4:18 | 18. O peso do seu bronze. A passagem paralela em 1 Reis 7:47 diz: “Deixou Salomão de pesar todos os utensílios pelo seu excessivo número, não se verificando, pois, o peso do seu bronze.” Assim, o peso dos utensílios de bronze não foi avaliado. |
2Cr.4:19 | 19. Todos os utensílios. Os v. 19 a 22 dão uma lista dos objetos de ouro (ver lRs 7:48-50).As mesas. A passagem paralela de |
2Cr.4:20 | 20. Os candeeiros. Ver com. do v. 7.Para as acenderem. Ver Ex 27:20.Capítulo 5I A dedicação dos tesouros. 2 A solene colocação da arca no lugar santíssimo. 11 Ao ser louvado, Deus dá um sinal visível de Seu favor.Moisés ali pusera junto a llorebe, quando o Senhor fez aliança com os filhos de Israel, ao saírem do Egito. |
2Cr.4:21 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.4:22 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.5:1 | 1. Assim, se acabou. Este verso, na realidade, se encaixaria melhor no final do capítulo 4, pois resume os materiais mencionados ali. No relato paralelo ele é o último verso do capítulo (1 Rs 7:51). |
2Cr.5:2 | 2. Congregou [...] os anciãos. Os cap. 5:2 a 7:22 são um relato da dedicação do templo de Salomão (ver com. de1Rs 8:1-9:9). O texto de 2 Crônicas 5:2-II e 14 reproduz de forma quase exata o relato de 1 Reis 8:1 a 11. Crônicas acrescenta um importante detalhe não encontrado em Reis: as circunstâncias sob as quais ocorreu a manifestação da presença de Deus (2Cr 5:11-13).Cidade de Davi. A arca havia sido guardada numa tenda na Cidade de Davi (ICr 16:1). A Cidade de Davi era a áreamais baixa, no extremo sul da cidade de Jerusalém: a velha fortaleza jebusita de Sião, conquistada por Davi, onde ele fez a residência real (2Sm 5:6-9; ICr 11:5, 7). A colina onde o templo foi construído ficava no norte da cordilheira do monte Sião. A arca fora levada da casa de Obede-Edom para a Cidade de Davi. (2Sm 6:12, 16; ICr 15). |
2Cr.5:3 | 3. Da festa. A Festa dos Tabernáculos, realizada após a dedicação (ver com. de 2Cr 7:8-10). Esta festa era uma ocasião alegre entre os hebreus (Lv 23:39-48; cf. Ne 8:14-18). |
2Cr.5:4 | 4. Os levitas. A passagem paralela diz “os sacerdotes” (1Rs 8:3). (9 relato ainda declara que “puseram os sacerdotes a arca da aliança do Senhor no seulugar” (2Cr 5:7). Dessa forma, “levitas” aqui designa os levitas descendentes de Arão e, assim, sacerdotes. |
2Cr.5:5 | 5. A tenda da congregação. O taber- náculo foi transportado de Gíbeão (ver 2Cr 1:3; PR, 38).Os levitas-sacerdotes. A ACF, ARC e NTLH trazem “os sacerdotes e os levitas”; na ARA, NVI e BJ está ”levitas-sacerdotes” ou “sacerdotes levitas”. A tarefa de transportar a arca e os móveis do taberná- culo foi confiada aos coatitas (Nm 3:30, 31; 4:4, 15). Arão, cujos filhos eram sacerdotes, era descendente de Coate (ICr 6:2, 3, 54; para mais detalhes, ver com. de lRs 8:3, 4). |
2Cr.5:6 | 6. Sacrificando ovelhas e bois. Ossacrifícios nesta ocasião correspondiam, numa escala maior, aos serviços oferecidos quando Davi transferiu a arca da casa de Obede-Edom para a Cidade de Davi (2Sm 6:13; ICr 15:26). |
2Cr.5:7 | 7. Querubins. Ver 2Cr 3:11-13. |
2Cr.5:8 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.5:9 | 9. Os varais sobressaíam. Ver com. de lRs 8:8. |
2Cr.5:10 | 10. Até ao dia de hoje. Se todo o livro das Crônicas foi compilado após o exílio (ver Introdução a Crônicas, p. 107-109), o compilador aqui preserva uma declaração feita antes da destruição do templo (2Rs 24:13; 25:9, 13-17) e da ocultação da arca numa caverna (ver PR, 453).Nada havia na arca. Na arca propriamente dita se encontravam apenas as duas tábuas de pedra que continham a lei deDeus. O vaso de maná e a vara de Arão já não estavam mais ali (ver com. de lRs 8:9).Fez aliança. A lei de Deus foi a base da antiga aliança que Deus fez com Israel em Horebe quando o povo saiu do Egito (Êx 19:5-8; 34:27, 28), e também foi a base da nova aliança, segundo a qual Ele prometeu escrever essa lei no coração (Jr 31:33, 34). |
2Cr.5:11 | 11. Porque todos os sacerdotes. A partir deste ponto até a frase "porque a Sua m isericórdia dura para sempre” (v. 13), o relato é peculiar a Crônicas. Entre as duas frases que formam o curto verso de 1 Reis 8:10, o relato de Crônicas descreve um item importante, dando os detalhes exatos da manifestação da presença divina no templo.Todos [...] se santificaram, isto é, haviam feito a purificação cerimonial a fim de tomar parte no culto solene (ver ICr 15:12). |
2Cr.5:12 | 12. Vestidos. Ver ICr 15:27.Címbalos. Ver ICr 15:28.As trombetas. Ver ICr 15:24. |
2Cr.5:13 | 13. Para louvarem o Senhor e ren- der-Lhe graças. A música é uma forma de adoração, e o louvor e as ações de graças são um importante elemento da oração. Enquanto as pessoas elevavam a voz em alegre louvor a Deus e em grata lembrança de Suas maravilhosas misericórdias, o Senhor Se aproximou, e uma nuvem encheu o templo. |
2Cr.5:14 | 14. Encheu a Casa. Ver Êx 40:35; Is 6:1-5; Lc 9:34.Capítulo 6cinco de largura e três de altura, e a pusera no meio do pátio; pôs-se em pé sobre ela, ajoelhou- se em presença de toda a congregação de Israel, estendeu as mãos para o céu: quando houver crestamento ou ferrugem, gafanhotos e larvas, quando o seu inimigo o cercar em qualquer das suas cidades ou houver alguma praga ou doença,da Tua mão poderosa e do Teu braço estendido, e orar, voltado para esta casa, |
2Cr.6:1 | 1. Então, disse Salomão. O cap. 6 relata a fervorosa oração feita por Salomão na dedicação do templo. Há uma grande semelhança entre este relato e o de 1 Reis 8:12 a 53. As únicas diferenças importantes são a inclusão de uma frase explicativa (v. 13), que não se encontra em Reis, e as palavras finais da oração, v. 40 a 42, que são bem diferentes das palavras de encerramento registradas em 1 Reis 8:50 a 53 (ver com. de lRs 1:8).Em nuvem espessa. Ver lRs 8:12. Quando Deus Se aproximava dos filhos de Israel, velava Sua presença para que não fossem consumidos pelo esplendor de Sua glória (ver Êx 20:18-21; Dt 4:11; SI 18:9, 11). |
2Cr.6:2 | 2. Para Tua eterna habitação. Não era plano de Deus que o templo fosse destruído (ver PR, 46) ou que a nação de Israel desaparecesse. Se Israel tivesse permanecido fiel ao Senhor, guardando Seus mandamentos e partilhando o conhecimento de Deus com as nações ao redor, o mundo todo teria sido alcançado com a luz, o que teria dado a todos os povos da Terra uma oportunidade de salvação. Nesse caso, o templo se tornaria o centro mundial de adoração a Deus, e Jerusalém seria a capital e metrópole do mundo (DTN, 577). |
2Cr.6:3 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:4 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:5 | 5. Nem escolhí. Esta frase e a primeira metade do v. 6 não se encontram no relato paralelo de Reis. |
2Cr.6:6 | 6. Escolhi Jerusalém. Por estar localizada na encruzilhada do mundo, Jerusalém estava situada no lugar ideal para se tornar a principal cidade da Terra e um centro de culto para toda a humanidade.Escolhi a Davi. Davi é descrito como um homem segundo o coração de Deus, escolhido pelo Senhor para cumprir toda a Sua vontade (At 13:22). Ele se tornou rei de Israel, não por ambição pessoal, mas devido a um chamado direto de Deus (lSm 16:1). |
2Cr.6:7 | 7. Propusera em seu coração. Ver com. de lRs 8:17. Havería muito mais igrejaspara a adoração a Deus no mundo se mais pessoas dentre o povo de Deus tivessem em seu coração um desejo semelhante ao de Davi, de construir majestosos templos para o Senhor. |
2Cr.6:8 | 8. Bem fizeste, Ver com. de lRs 8:18. |
2Cr.6:9 | 9. Tu não edificarás. Davi não ficou com raiva quando o Senhor desaprovou seu propósito de edificar o templo. Embora desapontado, aceitou o propósito divino. Apesar de ele próprio não ter recebido permissão para construir o templo, continuou diligentemente a obra de preparo, como se fosse o construtor (ver iCr 29:2-5). |
2Cr.6:10 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:11 | 11. Da aliança. Ver com. de 20 5:10 e de lRs 8:21. |
2Cr.6:12 | 12. Diante do altar. Salomão se colocou diante do altar, pondo-se primeiramente em pé para o discurso de dedicação, mas depois se ajoelhou para a oração de consagração (v. 13). |
2Cr.6:13 | 13. Feito uma tribuna de bronze.Este detalhe não se encontra em Reis. Desta posição elevada, Salomão teria uma visão melhor da congregação, e o povo, por sua vez, teria oportunidade de ver e ouvir o rei.Ajoelhou-se. Este detalhe não é mencionado pelo escritor de Reis, mas no final da oração declara que Salomão, ‘estando de joelhos [...] se levantou” (lRs 8:54). Embora fosse o rei de Israel, Salomão reverentemente se inclinou diante do Rei celestial. Esse ato foi um sinal tanto da grandeza quanto da humildade do rei, pelo qual este reconheceu publicamente sua humilde posição diante dAquele que é o grande Rei dos reis e Senhor dos senhores. |
2Cr.6:14 | 14. Que guardas a aliança. Ver Dt 7:9; Ne 1:5; SI 89:2, 3; Is 55:3; Dn 9:4. |
2Cr.6:15 | 15. Que cumpriste. Por ocasião da dedicação do templo, muitas das promessas de Deus já haviam se cumprido. O Senhor prometera a terra de Canaã a Abraão, Isaque e jacó, e essas promessas estavamentão começando a se concretizar. Havia sido prometido a Davi um filho que o suce- deria no trono, e então essa promessa se cumprira. O futuro que estava diante de Israel era brilhante, promissor e glorioso. Deus demonstrou o que faria por Seu povo se fosse leal a Ele. |
2Cr.6:16 | 16. Para andarem na lei. Salomão compreendia a importância da lealdade a Deus e da obediência à Sua santa lei. Conhecia a glória e a paz que adviríam se Israel permanecesse fiel a Deus, e sabia também dos tristes resultados que a transgressão traria. Assim, a oração do rei se tornou um sermão, apresentando ao povo um solene e comovente apelo para que sempre se lembrasse de Deus e andasse em Seus caminhos. |
2Cr.6:17 | 17. Cumpra-se. Ver o pedido de Davi em ICr 17:23. |
2Cr.6:18 | 18. Habitaria Deus com os homens na terra? Com que frequência os frágeis seres humanos têm feito a si mesmos a pergunta: Habitará o grande Deus do Céu comO tyos povos da Terra? Deus deu a Moisés a promessa: ‘'Eu serei contigo” (Ex 3:12). Essa mesma promessa foi dada a jacó (Gn 31:3, 5; 48:15). O salmista disse com confiança: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal nenhum, porque Tu estás comigo” (SI 23:4). Jesus deu a promessa: “E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28:20). A todo aquele que abre a porta, Deus estende a promessa: “Entrarei em sua casa e cearei com ele, e ele, comigo” (Ap 3:20). Em toda parte da Terra pessoas têm crido que Deus habita, sim, com os seres humanos. Todos os que quiserem podem, já neste mundo, desfrutar a companhia dos entes celestiais.Não Te podem conter. Deus é maior do que todo o universo que criou. Os céus dos céus não podem contê-Lo. Quanto menos um templo feito por mãos humanas!A maior necessidade do ser humano é aprender a ser humilde e andar diante de Deus em reverência e temor. |
2Cr.6:19 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:20 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:21 | 21. Da Tua habitação. O Céu é a verdadeira habitação de Deus, contudo Ele condescende em habitar com os seres humanos na Terra (Ex 25:8).Perdoa. Ver SI 103:12; Is 43:25; 44:22; Jr 50:20. |
2Cr.6:22 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:23 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:24 | 24. For ferido. Os que pecam contra |
2Cr.6:25 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:26 | 26. Não houver chuva. Ver com. de lRs 8:35; cf. J1 1:18-20. |
2Cr.6:27 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:28 | 28. Peste. Ver com. de lRs 8:37, 38. |
2Cr.6:29 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:30 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:31 | 31. Andarem nos Teus caminhos. Salomão não orou por juízos, mas, caso estes ocorressem, pediu ao Senhor que pudessem despertar o povo e desviá-lo de seus maus caminhos. Deus permite que juízos sobrevenham aos seres humanos para que estes aprendam a justiça (ver Is 26:9). |
2Cr.6:32 | 32. Ao estrangeiro. Salomão orou não apenas por Israel, mas pelos estrangeiros de longe. Não era a vontade de Deus que somente Israel fosse salvo, mas que todos os povos da Terra viessem a conhecê-Lo e a andar nos caminhos da justiça. |
2Cr.6:33 | 33. Todos os povos. Ver com. do v. 32. |
2Cr.6:34 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:35 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:36 | 36. Quando pecarem. A nação de Israel era jovem e forte. Contudo, havia a possibilidade de que um dia o povo pudesse abandonar o Senhor e ser levado cativo para alguma terra estrangeira. Salomão orou fervorosamente para que Deus Se lembrasse de Seu povo nessa hora trágica. |
2Cr.6:37 | 37. Caírem em si. Tanto o espírito de sabedoria quanto a voz de Deus convidam o pecador a cair em si. “Vinde, pois, e arra- zoemos, diz o Senhor” (Is 1:18).E se converterem. Deus convida fervorosamente os extraviados a voltarem paraEle. Há perdão e vida para os que aceitam o convite divino para voltar (ver Ap 22:17). |
2Cr.6:38 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.6:39 | 39. Ouve Tu. Os israelitas pecaram e foram para o cativeiro, mas Deus olhou para eles em misericórdia e lhes prometeu restauração caso se arrependessem. |
2Cr.6:40 | 40. Agora, pois, ó meu Deus. O v. 40 é semelhante a 1 Reis 8:52, mas os v. 41 e 42 não se encontram no relato paralelo deReis. O final da oração de Salomão registrada em Crônicas, é diferente do de Reis. Evidentemente ambos os escritores registram a oração de dedicação de forma um pouco abreviada; provavelmente não palavra por palavra, mas apenas na essência. |
2Cr.6:41 | 41. Levanta-Te, pois, Senhor. Este foi um convite específico para que Deus habitasse na casa que Salomão construíra.Capítulo 7Davi tinha leito para deles se utilizar nas ações de graças ao Senhor, porque a Sua misericórdia dura para sempre. Os sacerdotes que tocavam as trombetas estavam defronte deles, e todo o Israel se mantinha em pé. |
2Cr.6:42 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.7:1 | 1. Desceu fogo. Deus deu um sinal exterior para demonstrar que a oração de Salomão havia sido ouvida e que Ele honraria o templo com Sua presença. Em várias ocasiões anteriores o Senhor havia tornado manifesta a Sua presença de maneira semelhante (ver Lv 9:24; Jz 6:21; lCr 21:26).Encheu a casa. Ver com. de IRs 8:10, 11. |
2Cr.7:2 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.7:3 | 3. Todos [...] se encurvaram. Os israelitas ficaram grandemente impressionados com a santidade e a glória de Deus e instintivamente se curvaram em adoração e louvor.A Sua misericórdia dura. Ver 2Cr 5:13. Esse refrão ocorre também no salmo de louvor escrito por Davi quando a arca foi levada para Jerusalém (lCr 16:34). Cântico semelhanteé feito pelos levitas e cantores que iam adiante das forças de Josafá contra o inimigo (2Cr 20:21). |
2Cr.7:4 | 4. Ofereceram sacrifícios. Os v. 4 a |
2Cr.7:5 | 5. Vinte e dois mil bois. De acordo c com 1 Reis 8:63, este foi um “sacrifício pacífico”. As ofertas pacíficas eram feitas em ocasiões festivas, quando sacerdotes e povo se uniam em períodos de santa alegria, dando graças a Deus e louvando-O por Sua bondade e pelas bênçãos. A maior parte dos animais sacrificados como ofertas pacíficas era consumida pelo ofertante, junto com sua família e amigos. |
2Cr.7:6 | 6. Instrumentos músicos. Ver lCr 23:5. |
2Cr.7:7 | 7. Salomão consagrou. Uma vez que |
2Cr.7:8 | 8. A festa. Esta era a Festa dos Tabernáculos, que durava sete dias e que começava normal mente no 15° dia do sétimo mês (ver Lv 23:34-36; PR, 45).A entrada de Hamate. Ver com. de |
2Cr.7:9 | 9. Ao oitavo día. O oitavo dia a partir do início da Festa dos Tabernáculos, em harmonia com Levítico 23:36 e 39, era o 22° dia do sétimo mês (ver com. do v. 10).Sete dias [...] sete dias. Se os sete dias de dedicação duraram do décimo ao 16° dia do sétimo mês, e se a observância da lesta por mais sete dias foi do 16° ao 22° dia (ver 1 Rs 8:65), então o “oitavo" dia após o segundo período de sete dias seria o 23° dia do mês (ver com. do v. 10). |
2Cr.7:10 | 10. Vigésimo terceiro. Ver 1 Reis 8:66, seção em que é feita a declaração de que o povo foi despedido ao oitavo dia. Começando-se o segundo período de sete dias com o 16° dia do mês, o dia seguinte ao início normal da Festa de Tabernáculos, o oitavo dia seria o 23° dia do mês, o que é confirmado por estas passagens. Nesse caso, a comemoração prolongada da dedicação do templo teria abrangido o período normal da Festa dos Tabernáculos e se estendido além dele.Para suas tendas. Isto é, para suas casas (ver com. de IRs 8:66).Alegres e de coração contente. A verdadeira religião traz alegria. Os israelitas tinham passado um período feliz durante a dedicação do templo c a Festa dos labernáculos. Ao cantarem louvores a Deus e ao se lembrarem de Sua misericórdia, cies experimentaram um tipo de alegriaque nenhum prazer do mundo pode trazer. Quando ama verdadeiramente a Deus e O adora em espírito e em verdade, o ser humano encontra plenitude de paz e alegria. E bom quando um povo e seus governantes podem encontrar tal felicidade e contentamento de coração. Um rei tem pouco a temer quando este é o espírito de seu povo. A solução para os problemas do mundo não pode ser encontrada enquanto as pessoas não tiverem paz e alegria no Senhor. O melhor remédio para a crítica ou a contenda é se manter perto do Senhor e se regozijar em Suas misericórdias. |
2Cr.7:11 | 11. Acabou a Casa. Ver com. de 1 Rs 9:1.Prosperamente o efetuou. Salomãoefetuou com sucesso tudo o que tinha planejado. |
2Cr.7:12 | 12. Apareceu o Senhor a Salomão. Os v. 12-22 narram a resposta do Senhor à oração de dedicação feita por Salomão. Os v. 13 a 15 não se encontram na narrativa de 1 Reis 9:1 a 9. O relato aqui é mais completo do que o de Reis. De acordo com 1 Reis 9:2, o Senhor “tornou a aparecer" a Salomão. Deus havia aparecido pela primeira vez a ele numa visita noturna cm Gibeão (2Cr 1:7; 1 Rs 3:5).Escolhí. A partir deste ponto até o final do v. 15, Crônicas apresenta material que não se encontra em Reis. O local sobre o monte íVloriá, que se tornou memorável pelo fato de Abraão ter feito ali sua suprema demonstração de fé ao se dispor a oferecer o próprio filho, e que também foi santificado pela aparição do anjo para deter a praga sobre Jerusalém (lCr 21:15-18), Ioi escolhido como o lugar onde o templo devia ser construído. |
2Cr.7:13 | 13. Cerrar os céus. Ver 2Cr 6:26; Dt 11:17. Deus é quem envia chuva á terra (Alt 5:45). Em várias ocasiões, quando o povo se desviou de Deus para servira íalsos deuses, Ele removeu Sua bênção e o resultado foi seca e fome (IRs 17:1; 2Rs 8:1).Gafanhotos. Ver 2Cr 6:28; Êx 10:14, 15; jl 1:4.Enviar a peste. Ver Dt 28:20-22; lCr 21:14; 2Cr 6:28; Jr 24:10. Satanás traz doença e dor sobre os seres humanos, quando Deus permite (Jó 2:4-7). |
2Cr.7:14 | 14. Se o Meu povo [...] se humilhar. O desejo de Deus é que os pecadores se humilhem, abandonem os pecados, se voltem para Ele e vivam. Deus não tem prazer no sofrimento e na morte do ímpio, e chama urgentemente os pecadores a se arrependerem e a se desviarem de suas transgressões, para que a iniquidade não lhes acarrete a ruína (Is 1:18-20; Jr 25:5; Ez 18:30-32; Os 6:1). |
2Cr.7:15 | 15. Estarão abertos. Era por isso que Salomão havia orado (2Cr 6:40), e a resposta de Deus segue as exatas palavras da petição feita por Salomão. |
2Cr.7:16 | 16. Perpetuamente. Quando Deus escolheu Jerusalém, foi com o propósito de que Seu nome estivesse lá para sempre (ver com. de 2Cr 6:2; IRs 9:5). Por falha humana esse propósito foi frustrado, mas será cumprido finalmente na Jerusalém celestial, a cidade do Deus vivo que descerá à Terra, e onde Deus habitará com Seu povo para sempre (Ap 21:1-3). |
2Cr.7:17 | 17. Se andares. Deus não faz acepção de pessoas. Ele exige obediência e abençoa os que Lhe são fiéis. Porém, as promessas são condicionais. Deus não pode abençoar aqueles que se recusam a andar no caminho das bênçãos (ver com. de IRs 9:4). Salomão bem sabia que a senda da obediência aosmandamentos de Deus é o caminho da vida (Pv 3:1, 2). |
2Cr.7:18 | 18. A aliança que fiz com Davi. Vercom. de 2Sm 7:12-16; cf. IRs 2:4; 6:12. |
2Cr.7:19 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.7:20 | 20. Arrancarei. Ver Lv 26:14, 24-33; Dt 28:15, 36, 37, 64. O escritor de Reis diz: “Então, eliminarei Israel da terra que lhe dei” (IRs 9:7). Quando o povo de Israel desobedeceu ao Senhor, atraiu desolação e calamidades para si mesmo e foi levado cativo para a Assíria (2Rs 17:20-23) e para Babilônia (2Cr 36:17-20).Longe da Minha presença, O glorioso templo que Salomão construíra seria lançado fora como algo totalmente inútil se Israel abandonasse o Senhor. A glória terrena rapidamente se esvai. Israel fracassou, e o templo outrora magnífico foi saqueado e destruído (2Rs 25:9).Provérbio. A passagem paralela diz: “E Israel virá a ser provérbio e motejo entre todos os povos” (IRs 9:7). Essas profecias concernentes à casa e ao povo tiveram claro cumprimento. O templo de Salomão desapareceu e hoje é apenas um provérbio, e a triste sorte sofrida pela nação de Israel é um testemunho dos trágicos efeitos do pecado. |
2Cr.7:21 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.7:22 | 22. Que os tirou. Foi ingratidão e traição da parte de Israel o desviar-se do Senhor, que havia operado em favor deles um livramento tão maravilhoso no Egito e que os havia estabelecido na terra prometida. Israel insensatamente se desviou do Deus que pode fazer tudo por Seu povo e seguiu deuses que não eram nada e que nada podiam fazer (ver com. de IRs 9:9).Capítulo 8I As edificações de Salomão. 7 Ele sujeita a trabalhos forçados os gentios que restaram, mas torna os israelitas seus oficiais. 11 Afilha do faraó é levada para sua casa.porque disse: Minha esposa não morará na casa de Davi, rei de Israel, porque santos são os lugares nos quais entrou a arca do Senhor.L Ao fim de. A ACF diz: “E sucedeu, ao fim de’'. O cap. 8 trata das atividades de construção do rei, de suas ofertas, da nomeação dos sacerdotes, de seus navios quepartiram de Eziom-Geber. O relato paralelo dos empreendimentos de Salomão, embora não seja idêntico a este, se encontra em 1 Reis 9:10 a 28.Vinte. anos. Salomão começou a construir o templo em seu quarto ano; a tarefa levou sete anos (1 Rs 6:1, 38). Salomão devotou os 13 anos seguintes à tarefa de construir seu palácio (1 Rs 7:1). |
2Cr.8:1 | "1. Ao fim de. A ACF diz: “E sucedeu, ao fim de’'. O cap. 8 trata das atividades de construção do rei, de suas ofertas, da nomeação dos sacerdotes, de seus navios que
partiram de Eziom-Geber. O relato paralelo dos empreendimentos de Salomão, embora não seja idêntico a este, se encontra em 1 Reis 9:10 a 28. Vinte. anos. Salomão começou a construir o templo em seu quarto ano; a tarefa levou sete anos (1 Rs 6:1, 38). Salomão devotou os 13 anos seguintes à tarefa de construir seu palácio (1 Rs 7:1)." |
2Cr.8:2 | 2. Que Hirão lhe tinha dado. Salomão deu a Hirão 20 cidades da Galileia em troca de madeira e ouro, mas Hirão não se agradou do pagamento (ver com. de 1 Rs 9:11-13). Pensa-se que talvez ele tenha devolvido as cidades a Salomão, e que essas são as cidades que Salomão então reconstruiu.E fez habitar nelas. As cidades, por estarem na fronteira com Tiro, eram principalmente habitadas por gentios, mas o rei então as colonizou com israelitas. |
2Cr.8:3 | 3. Hamate-Zoba. Hamate era um importante país ao norte de Zobá e Damasco. Davi, anteriormente, havia atacado esta região “indo ele estabelecer os seus domínios pelo rio Eu- frates” (iCr 18:3, ARC). A conquista de Hamate por Salomão não é mencionada em 1 Reis 9. |
2Cr.8:4 | 4. Tadmor. Talvez esta fosse a importante cidade de Palmira, no deserto da Arábia (ver, porém, com. de 1 Reis 9:18).As cidades-armazéns. Estas provavelmente foram fortificadas por Salomão e guarnecidas de suprimentos para as tropas, a fim de servirem como bases de apoio contra povos hostis do norte. Elas constituiríam postos avançados de abastecimento. |
2Cr.8:5 | 5. Bete-Horom. As duas Bete-Horons eram cidades gêmeas localizadas na passagem para o planalto que fica entre o vale de Aijalom e a cidade de Gibeão (ver com. de IRs 9:17). |
2Cr.8:6 | 6. Baalate. Ver com. de IRs 9:18. Esta cidade não foi identificada. O relato de Crônicas não menciona lugares como Hazor, Megido e Gezer, onde Salomão empreendeu importantes atividades de construção, nem os tributos forçados que Salomão impôs para a construção do templo e do palácio, ou sua obra em Milo e no muro de Jerusalém. Sobre esses assuntos, ver com. de 1 Reis 9:15 a 17.Por outro lado, Crônicas menciona algumas coisas que não se encontram no relato de Reis. |
2Cr.8:7 | 7. Que restou. Os v. 7 e 8 tratam da questão dos trabalhos forçados que Salomão impôs aos cananeus (ver com. de IRs 9:21). |
2Cr.8:8 | 8. Trabalhadores forçados. Na ACE e na ARC está “tributários”. O tributo era pago com trabalho. Quando a terra foi tomada pelos israelitas, os habitantes da região foram feitos tributários e mantidos em sujeição enquanto Israel foi uma nação forte (Jz 1:28). Davi submeteu muitos dos habitantes não israelitas a trabalhos forçados para prestarem serviço nos preparativos para a construção do templo (iCr 22:2). |
2Cr.8:9 | 9. Não fez [...] escravo algum. Ver com. de IRs 9:22. |
2Cr.8:10 | 10. Duzentos e cinquenta. Para uma explicação da aparente discrepância entre este número e os 550 “oficiais’' mencionados em Reis, ver com. de 1 Reis 9:23. |
2Cr.8:11 | 11. Filha de Faraó. O casamento de Salomão com a princesa egípcia era uma violação direta da ordem de Deus (Dt 17:17). O fato de que ela se converteu e se uniu ao marido na adoração a Deus (ver PR, 53) não justificou a desobediência aos requisitos divinos. A aliança aparentemente vantajosa que foi assim formada com o Egito levou a alianças com outras nações vizinhas. Houve casamentos com princesas pagãs que finalmente levaram Salomão a se afastar de Deus e a se entregar à idolatria. Ele foi entrando cada vez mais pelos caminhos do mundo, em busca de grandeza e glória, e foi abandonando os princípios da justiça. De um rei sábio e temente a Deus, Salomão se degenerou num tirano néscio, ambicioso e opressor. Com respeito à remoção da residência da filha do faraó das vizinhanças do templo, ver com. de 1 Reis 9:24. |
2Cr.8:12 | 12. Ofereceu holocaustos. Não há razão para se supor que Salomão pessoalmente tenha agido como sacerdote no oferecimento de holocaustos ao Senhor (ver com.cie 1 Rs 9:25). O rei evidentemente não foi além do que era permitido ao povo comum, e deu liberdade aos sacerdotes para que realizassem as I u nções que, segundo a lei, pertenciam exclusivamente a eles (Lv 1:7, 8, 11; 2:2, 9, 16; 3:11, 16; Nm 16:1-7, 17-40). |
2Cr.8:13 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.8:14 | 14. Ordem de Davi. Cf. lCr 24.O homem de Deus. lista frase é a designação comum em Reis para um profeta (lRs 12:22; 13:1, 26; etc.). Em Crônicas a expressão é encontrada com menos frequência, mas é aplicada a Moisés (lCr 23:14), a Davi (2Cr 8:14) e a um profeta anônimo (2Cr 25:7,9). |
2Cr.8:15 | 15. O rei. Isto é, Davi. Ele estabelecera os regulamentos referentes aos sacerdotes, aos ievitas, aos cantores e ao tesouro (lCr 24:1-26:32). |
2Cr.8:16 | 16. Desde o dia. A preposição no original tem o significado de "até o dia” (Bj) ou “para o dia' (TB), mas a LXX, a Siríaca e osTarguns dizem “desde o dia”, que é a tradução seguida pela ARA e outras versões. A palavra traduzida como "preparou" (ACF, ARC, TB) também pode ser traduzida como “estabeleceu", "dispôs” ou "concluiu". A TB traduz: “Preparou-se toda a obra de Salomão para o dia em que se lançaram os fundamentos da casa de Jeová e até que foi ela acabada.” Essa tradução, apoiada pelo hebraico, sugere que a obra de preparo de Salomão foi dividida em dois períodos, a saber: os preparativos feitos antes da fundação do templo e os preparativos desta ocasião até a conclusão do templo. |
2Cr.8:17 | 17. Eziom-Geber. Salomão estendeu suas atividades até este porto na entrada do golfo de Aqaba. Ele construiu e operou uma base naval ali (ver com. de lRs 9:26). |
2Cr.8:18 | 18. Enviou-lhe Hirão. Ver com. de lRs 9:27, 28.COMENTÁRIOS DE ELLEN G. WHITE 4, 5 - PR, 71 18 - Ed, 49; PR, 54, 72; T7, 217Capítulo 9I A rainha de Sabá admira a sabedoria de Salomão. 13 O ouro de Salomão. 5 Seus paveses. 17 O trono de marfim. 20 As taças. 23 Os presentes. 25 Carros e cavalos. 26 Tributos. 29 Seu reinado e sua morte. |
2Cr.9:1 | 1. Rainha de Sabá. Os v. 1 a 12 tratam da visita da rainha de Sabá, A narrativa é paralela a 1 Reis 10:1 a 13, havendo apenas ligeiras variações nos dois relatos. Os arqueólogos geral mente localizam Sabá no sul da Arábia (ver com. de iRs 10:1). |
2Cr.9:2 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.9:3 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.9:4 | 4. O holocausto. Do heb. 'aliyyah, “sala superior", “cômodo construído no telhado”. Contudo, a palavra certa provavelmente seja olak, como em 1 Reis 10:5. A palavra olak pocle ser traduzida como “holocausto”. Uma vez cjue 'olak é, literalmente, "aquilo que sobe”, alguns acham que a referência pode ser a uma passagem elevada que tosse particular do rei e proporcionasse acesso de seu palácio para o templo (ver lCr 26:16; ver com. de IRs 10:5). |
2Cr.9:5 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.9:6 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.9:7 | 7. Teus servos. Quando os senhores são, eles próprios, servos do Senhor do Céu, os que estão a seu serviço são felizes. Nessa época Salomão ainda não havia abandonado ao Senhor e era devotado em servi-Lo. Amava a Deus e era compassivo com as pessoas. Com a paz de Deus em seu coração, Salomão era gentil, paciente e atencioso. As pessoas próximas sentiam a fascinação de sua influência. A grande necessidade de nosso tempo é de líderes que reflitam o espírito do Céu, para que aqueles sob sua direção encontrem verdadeira alegria e duradoura felicidade. |
2Cr.9:8 | 8. Bendito seja o Senhor. Ver com. de IRs 10:9. Depois que Salomão contou à rainha de Sabá o segredo de sua sabedoria, paz e prosperidade, ela foi levada a exaltar, não o rei, mas a Deus. Se Salomão sempre tivesse permanecido fiel ao Senhor, teria continuado a exercer no mundo uma influência para o bem, e muitos que não conheciam a Deus teriam sido levados a honrá-Lo. Assim., de Jerusalém poderia ter-se irradiado para o mundo todo uma luz que tiraria das trevas pessoas de todas as nações.Deus ama a Israel. A rainha de Sabá aprendeu sobre o amor de Deus por Seupovo através do testemunho de Salomão. Sem dúvida o rei contou à rainha a história do maravilhoso trato de Deus com Israel, laia voltou para sua terra natal com unia profunda impressão da grandeza do Deus de Israel. |
2Cr.9:9 | 9. Cento e vinte talentos. Se esses eram talentos de cerca de 34 kg (ver vol. !, p. 142), o peso do ouro seria de cerca de quatro toneladas; contudo, não há certeza sobre qual escala de pesos foi usada aqui.O tesouro terreno que a rainha de Sabá deixou com Salomão era irrelevante se comparado ao tesouro celestial que ele lhe mostrou. |
2Cr.9:10 | 10. Os servos de Hirão. A passagem paralela de I Reis 10:11 diz: “os navios de Hirão” (NV1, NTLH).De Ofir [...] tinham trazido ouro. Ver com. de 1Rs 10:11. |
2Cr.9:11 | 11. Madeira de sândalo. Esta madeira não pode hoje ser identificada com precisão (ver com. de 2Cr 2:8).Balaústres. Do heb. mesilloth, “estradas”. A passagem paralela (IRs 10:12) traz a palavra misad, “balaústres”, que talvez também seja a palavra que origínaírnente estivesse aqui (ver com. de IRs 10:12). |
2Cr.9:12 | 12. Ao que ela lhe trouxera. A passagem paralela (1 Rs 10:13) diz, em vez disso: “[Salomão] lhe deu por sua generosidade real”. |
2Cr.9:13 | 13. Seiscentos e sessenta e seis. z Para uma tentativa de avaliação dessa quantidade de ouro, ver com. de 1 Reis 10.44. Os v. 13 a 28 falam da renda de Salomãoe de seus tesouros, seu comércio exterior e seus cavalos e carros. A seção paralela é |
2Cr.9:14 | 14. Vendedores. Do heb. anshe hatta- rim. Taritn vem de tur, que significa “procurar", “tentar encontrar", “investigar”, e provavelmente denota que um vendedor éi.ícalguém que procura ou tenta encontrar coisas. A palavra traduzida como “negociantes” vem de uma raiz que significa “viajar de uma parte para outra”. |
2Cr.9:15 | 15. Paveses. Do heb. tsinnah, grandes escudos (ver com. de lRs 10:16).Seiscentos siclos. Possivelmente cerca de sete quilos. Escudos de ouro não deviam ser usados para proteção em batalha, mas para exposição ao público. O ouro era extensivamente usado para objetos de exibição no antigo (Oriente. O rei de Ur tinha um elmo de ouro. No Egito os esquifes reais eram feitos de ouro. |
2Cr.9:16 | 16. Escudos. Do heb. maginnim, escudos, evidentemente menores que os sinnah (v. 15). Há uma sugestão de que a guarda real, em anos posteriores, fosse composta de 500 homens, já que são mencionados cinco "capitães de cem'' que presumivelmente estavam no comando dos guardas do palácio (2Cr 23:1). O fato de que esses guardas estavam divididos em dois grupos, um de 200 e outro de 300 homens, é insinuado em 2 Reis 11:5-7, 9 e 10, em que três partes ou companhias são mencionadas como aqueles que entram no sábado, ou estão de guarda no sábado, e duas partes correspondem aos que “saem no sábado”. Se essas deduções estão corretas, os 200 “paveses” e 300 “escudos” talvez fossem usados pela guarda real em certas funções públicas. A guarda pessoal de Salomão é descrita como sendo composta de 60 homens numa determinada ocasião em que a liteira do rei foi carregada pelas ruas de Jerusalém numa exibição magnífica (Ct 3:7-10).Trezentos siclos. Provavelmente, cerca de 3,5 quilos.Casa do Bosque. Os escudos de ouro evidentemente não eram usados com frequência, e em ocasiões normais ficavam pendurados na Casa do Bosque do Líbano. |
2Cr.9:17 | 17. Trono de marfim. Ver com. de IRs 10:18-20. |
2Cr.9:18 | 18. Braços. \ AC I e a ARC, seguindo o hebraico, trazem “encostos”. E presumível que esses “encostos” fossem os braços nas laterais do trono, que possivelmente eram sustentados por leões. |
2Cr.9:19 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.9:20 | 20. Todas as taças. O fato de existirem essas taças de ouro na Casa do Bosque do Líbano tem levado alguns a acreditar que esse edifício era usado para banquetes (com respeito à descrição do edifício, ver com. de IRs 7:2-6).Prata. Ver v. 27. |
2Cr.9:21 | 21. Társis. Ver com. da passagem paralela, 1 Reis 10:22, que diz: “Porque o rei tinha no mar uma frota de Társis.” |
2Cr.9:22 | 22. Riqueza. Ver com. de IRs 10:23. |
2Cr.9:23 | 23. Todos os reis. Ver com. de IRs 10:24. |
2Cr.9:24 | 24. Ano após ano. Os reis vassalos de Salomão (v. 26) eram obrigados a entregar um tributo anual fixo (ver com. de IRs 10:25). |
2Cr.9:25 | 25. Estrebarias. Ver com. de IRs 4:26. |
2Cr.9:26 | 26. Sobre todos. Ver com. de 1 Rs 4:21. |
2Cr.9:27 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.9:28 | 28. Do Egito. Ver com. de 1 Rs 10:28; 2Cr 1:16. |
2Cr.9:29 | 29. Aos mais atos. Os v. 29 a 31 encerram a narrativa do reinado de Salomão. Não ocorrem em Crônicas declarações concernentes às muitas esposas de Salomão, ao desvio em seguir a outros deuses, aos adversários que o Senhor levantou contra ele e à predição sobre a divisão de seu reino, todas encontradas em 1 Reis 11:1 a 40.Não estão escritos? São aqui mencionados vários relatos importantes que tratavam da vida e dos tempos de Salomão. Essas fontes, sem dúvida, continham muitos detalhes que não foram incorporados a uma história resumida como a de Crônicas.Aías, o silonita. Com respeito a incidentes relacionados à vida deste profeta, ver IRs 11:29-39; 14:2-18. |
2Cr.9:30 | 30. Quarenta anos. Ver IRs 11:42. |
2Cr.9:31 | 31. Descansou com seus pais.Os v. 29 a 31 exibem uma fórmula oficial usada no relato referente a vários reis (ver de encerramento que daqui por diante foi eom. de IRs 11:43).I - PR, 66 21 - Ed, 49; PR, 54; T7, 217 27 - PR, 54Capítulo 10Teu pai fez pesado o nosso jugo, mas alivia-o de sobre nós; assim lhe falarás: Meu dedo mínimo é mais grosso do que os lombos clc meu pai.porém os filhos de Israel o apedrejaram, e morreu. Mas o rei Roboão conseguiu tomar o seu carro e fugir para Jerusalém. |
2Cr.10:1 | 1. Foi Roboão. O cap. 10 trata da revolta cie jeroboão. O registro equivalente é 1 Reis 12:1 a 19. As diferenças nos dois relatos são poucas e sem importância.Siquém. Quanto à possível razão pela qual Roboão escolheu a cidade de Siquém como o lugar de sua coroação, ver com. de 1 Reis 12:1. |
2Cr.10:2 | 2. Estava ainda no Egito. A palavra “ainda” é acrescentada na ARA. A ARC traz: “o qual estava, então, no Egito”; a BJ traduziu como: "que se encontrava no Egito”; e a NVI traz: “e estava no Egito”. O escritor de Crônicas ai nela não havia se referido à fuga de Jeroboão para o Egito (ver lRs 11:26-40) e, provavelmente por isso, não disse (cí. KJV) que ele “estava ainda no Egito”, como o escritor de Reis. |
2Cr.10:3 | 3. Mandaram chamá-lo. Alguns supõem que isto significa que ele foi chamado, não do Egito, pois já havia voltado de lá (ver v. 2), mas de Efraim (ver com. de 1 Rs 12:3). Mandaram chamá-lo em Siquém, onde as tribos haviam se reunido para considerar a hipótese de torná-lo rei. |
2Cr.10:4 | 4. A dura servidão. O povo tinha justa razão para reclamar, pois o extenso programa de obras públicas havia produzido pesada carga tributária e um desagradável recrutamento para trabalhos forçados (1 Rs 5:13, 14). O pedido era totalmente justo, e tanto a justiça quanto a prudência exigiam que o novo rei desse a devida consideração ao assunto que então era trazido a ele. |
2Cr.10:5 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.10:6 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.10:7 | 7. Se te fizeres benigno. Não há melhor regra de governo que a bondade. No lar e na escola, no trabalho urbano ou no rural, a bondade aquece o coração e faz amigos. Se Roboão tivesse tratado o povobondosamente, mostrando que, como seu rei, estava afi somente para servi-lo e cuidar de seu bem-estar, teria ganho o coração das pessoas e salvado seu reino. |
2Cr.10:8 | 8. Os anciãos. A sabedoria aumenta com os anos e a experiência. Os jovens precisam do conselho dos mais velhos e estão atraindo problemas e desastres para sí mesmos quando desprezam o conselho sensato dos que têm os cabelos brancos. |
2Cr.10:9 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.10:10 | 10. Os jovens. A resposta dos jovens conselheiros de Roboão não partiu de corações amáveis on mentes sábias. A resposta que eles sugeriram foi envolta em termos severos e drásticos que podiam somente provocar retaliações e revolta. |
2Cr.10:11 | 11. Escorpiões. Estes pequenos animais cujo ferrão na cauda inflige severa dor parecem ser usados aqui como figura de um açoite provavelmente dotado de afiadas pontas de metal que tornavam seu uso particularmente cruel e doloroso. Dessa maneira, Roboão estava dizendo ao povo que os trataria com maior severidade que seu pai. Ao longo dos séculos tem havido quem pense que o governo deve ser exercido pela força, em vez de pela bondade e misericórdia, e que o povo pode ser mantido em sujeição pela violência. No entanto, a História mostra o contrário. |
2Cr.10:12 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.10:13 | 13. Dura resposta. O rei não mostrou nenhuma consideração pelos sentimentos de seus súditos e não revelou nada do espírito de Cristo, mas falou como um endurecido déspota. O propósito, é claro, era fazer uma ostentação de força; mas, na verdade, ele estava apenas dando uma lamentável demonstração de fraqueza e insensatez. Palavras hostis levam, a atos hostis, ao passoque palavras amáveis vindas de um coração bondoso levam à submissão e à obediência, à cooperação e à tranquilidade. |
2Cr.10:14 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.10:15 | 15. De Deus. Ver com. de 2Cr 11:4. |
2Cr.10:16 | 16. Não llie dava ouvidos. Reis sábios têm os ouvidos sintonizados com a voz de seus súditos. Quando Roboão assumiu o trono, sua primeira tarefa devia ter sido averiguar as necessidades de seu povo e procurar consertar os males existentes. Por sua indisposição para ouvir, o rei provocou uma revolta e se tornou responsável pela rebelião que se seguiu.No filho de Jessé. Havia apenas poucos anos, Davi fora um herói nacional. Então, por causa da insensatez de seus descendentes, seu nome passou a ser detestado em Israel, e as tribos do norte decidiram seguir seu próprio caminho, independendo-se do sul.Da tua casa. Na verdade, o que as tribos estavam dizendo era: “E agora, Davi,cuide dos seus próprios negócios e do seu país, que nós vamos cuidar dos nossos.'’ Estas palavras foram de desabo e de revolta. A sorte tinha sido lançada. A casa de Davi, dali por diante, devia reinar apenas sobre urna parte do país - principal mente sobre Judá, a própria tribo de Davi, e sobre Benjamim - enquanto a maior parte cias tribos seguiría um caminho independente, com seus próprios governantes. |
2Cr.10:17 | 17. Nas cidades de Judá. Em vista do fato de Roboão ser da tribo de Judá, era natural que, em circunstâncias como estas em que as outras tribos lhe rejeitavam a liderança, sua própria tribo permanecesse leal a ele. Não se sabe se Salomão poupou sua própria tribo de urna parte dos pesados impostos e dos trabalhos forçados que ele impôs a Israel como um todo. Caso o tenha feito, isso foi um incentivo adicional para que eles apoiassem Roboão.Capítulo 11oferecerem sacrifícios ao Senhor, Deus de seus pais. |
2Cr.10:18 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.10:19 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.11:1 | 1. De Judá e de Benjamim. As tribos de judá e de Benjamim constituíam então a monarquia sulista, que geralmente é chamada a nação de Judá. A tribo de Benjamim outrora fora mais intimamente associada com a tribo de Efraim, mas o estabelecimento da capital em Jerusalém, na fronteira com Benjamim, deve ter sido um dos fatores que influenciaram Benjamim a lançar sua sorte com judá (ver com. de iRs 12:21).Cento e oitenta mil. Este é um número moderado e provavelmente representa os homens treinados para a guerra que estavam disponíveis nas tribos do sul. No tempo da entrada em Canaã, judá tinha 76,5 mil homens, e Benjamim, 45,6 mil (Nm 26:22, 41), ou um total de 122,1 mil homens em idade militar. No tempode Davi, Judá tinha 500 mil homens (2Sm 24:9). As forças militares do reino de Judá, que são dadas em Crônicas, contavam com 400 mil homens no tempo de Abias (2Cr 13:3), 580 mil homens no reinado de Asa (2Cr 14:8) e 1 milhão e 160 mil no reinado de Josafá (2Cr 17:14-18). |
2Cr.11:2 | 2. Semaías. Um profeta de Judá durante o reinado de Roboão (ver 2Cr 12:5-8, 15). |
2Cr.11:3 | 3. Todo o Israel em judá. A referência aqui é possivelmente, mas não necessariamente, a membros das tribos do norte que nesse tempo habitavam no território de fudá e de Benjamim (ver com. de iRs 12:17). |
2Cr.11:4 | 4. Eu é que fiz isto. Ver com. de iRs 12:15. E claro que não era a vontade de Deus que o reino de Davi fosse dividido em duas monarquias. A vontade divina eraque os israelitas andassem em Seus caminhos e continuassem a crescer até que, por seus esforços missionários, tivessem proclamado Seu nome em toda a Terra. Mas, quando os israelitas andaram em seus próprios caminhos e abandonaram o Senhor, Sua mão protetora loi retirada e torças separatistas inevitavelmente entraram em ação. Era nesse sentido que a divisão do reino procedia de Deus (ver Ed, 173-177). |
2Cr.11:5 | 5. Para defesa, fortificou cidades. Os v. 5 a 12 tratam das cidades que Roboão fortificou para a defesa de Judá. Essa informação não se encontra em Reis. As cidades mencionadas ficam na parte sul e oeste do país, o que sugere que foram fortificadas como proteção contra o Egito. A política agressiva de Sisaque (ver 2Cr 12:2-9; iRs 14:25, 26) provocou essas medidas defensivas. |
2Cr.11:6 | 6. Belém. Cidade cerca de oito quilômetros ao sul de Jerusalém (ver com. de Gn 35:19).Etã. Cidade cerca de quatro quilômetros a sudoeste de Belém.Tecoa. Uma cidade cerca de oito quilômetros ao sul de Belém (ver iCr 2:24; 4:5; 2Sm 14:2, 4, 9; 2Cr 20:20; Am 1:1). |
2Cr.11:7 | 7. Bete-Zur. Cidade na parte montanhosa de Judá (Js 15:58), 6,5 km ao norte de Hebrom.Socó. Cidade cerca de 22,5 km a oeste- sudoeste de Belém (ver 2Cr 28:18; Js 15:35; 2Jo 17:1).Adulão. Uma fortaleza, mencionada nos tempos de Davi (ISm 22:1) e novamente. num período posterior (Ne 11:30; Mq 1:15). Ficava na região limítrofe da Selei,i. |
2Cr.11:8 | 8. Gate. Cidade na região da Filístia que em geral ficava sob controle dos íilis- teus (1 Bs 2:39-41; Am 6:2).Maressa. Cidade que ficava na Sefelá (ver Js 15:44). Foi neste local que Asa derrotou Zerá, o etíope (ver com. de 2Cr 14:9, 10).Zife. Um lugar no sul de Judá (ver Js 15:24). |
2Cr.11:9 | 9. Adoraim. Provavelmente pode ser identificada com Dura, uma aldeia montanhosa cerca de oito quilômetros a oeste de Hebrom.Laquis. Uma importante cidade na zona baixa de Judá (ver Js 15:39; 2Rs 14:19; 18:14; Mq 1:13), cerca de 40 km a sudoeste de Jerusalém.Azeca. Cidade a nordeste de Laquis, na Sefelá de Judá (ver Js 10:10, 11; ISm 17:1; Ne 11:30). |
2Cr.11:10 | 10. Zorá. Cidade em Dã (ver Js 15:33; 19:41; Jz 13:2, 25; 16:31; 18:2, 11; Ne 11:29).Aijalom. Cidade 22 km a noroeste de Jerusalém. Fazia parte originalmente do território de Dã (Js 19:42) e foi designada como uma cidade levítica para os coatitas (Js 21:20, 24).Hebrom. Importante cidade cerca de 30 km a sul-sudoeste de Jerusalém (ver Gn 23:2; lCr 3:1; 6:55, 57; 11:1). |
2Cr.11:11 | 11. Depósitos de víveres. Estas cidades não foram apenas fortificadas; foram supridas de depósitos de víveres a fim de estarem preparadas para suportar um prolongado cerco. |
2Cr.11:12 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.11:13 | 13. Os sacerdotes e os levitas. Expulsos de seus cargos, os sacerdotes e levitas saíram do reino do norte e foram para o sul, onde podiam participar da adoração a Yahweh no templo. |
2Cr.11:14 | 14. Arredores. Isto é, as terras de pastagens que rodeavam as cidades (ver Lv 25:34; Nm 32:2-5; ver com. de Js 14:4).Suas possessões. Ver Lv 25:29-34.Porque [...] os lançaram fora. A política de Jeroboão foi estabelecer um culto religioso, com centros próprios de adoração, que fosse inteiramente distinto do culto prestado a Yahweh em Jerusalém (IRs 12:26-33). Assim ele esperava lazer com que seus súditos se desligassem da capital do reino do sul. |
2Cr.11:15 | 15. Constituiu os seus própriossacerdotes. Pela nomeação de seus próprios sacerdotes, Jeroboão destituiu os levi- tas do serviço que prestavam em relação à adoração a Yahweh e desferiu um golpe direto contra a ordem levítica e tudo o que ela representava para a continuação do culto a Deus (ver PR, 101).Altos. Dã e Betei eram os dois principais centros de adoração no reino do norte (lRs 12:29-31), mas havia também, por todo o território, altos onde eram realizados os ritos da nova religião (ver lRs 13:32).Para os sátiros. As versões ACF, ARC e NTLH traduzem a palavra como “demônios”. Deus considera a vil adoração aos ídolos como sendo adoração a demônios (ver Dt 32:17; SI 106:37, 38; iCo 10:20). A política religiosa de jeroboão abriu caminho para que práticas idólatras corruptas fossem introduzidas em Israel, o que degradou o povo e o afastou ainda mais de Deus. |
2Cr.11:16 | 16. Além destes. Isto é, dos sacerdotes e levitas que foram a Juclá e a Jerusalém (v. 13, 14).Foram a Jerusalém. Essas pessoas se mudaram para Judá. Seu propósito ao sair de Israel e ir para juclá era ter oportunidade de adorar em Jerusalém. A política de Jeroboão era impedir visitas a Jerusalém para propósitos de adoração. No tempo de Asa houve novamente uma migração de adoradores fiéis de Yahweh para o reino do sul (2Cr 15:9). |
2Cr.11:17 | 17. Fortaleceram o reino. A migração de sacerdotes e de devotos adoradores deDeus para judá, sem dúvida, teve o efeito de produzir um grande fervor na vida religiosa do reino do sul, e contribuiu para o fortalecimento moral da nação.Três anos. A migração de adoradores de Yahweh do reino do norte para o do sul ocorreu durante os primeiros três anos do reino de Roboão, enquanto ele foi liei aos princípios divinos (ver 2Cr 12:1). |
2Cr.11:18 | 18. Jerimote. Ele não é mencionado em nenhuma outra parte entre os filhos das esposas de Davi (2Sm 3:2-5; 5:14-16; lCr 3:1-9; 14:4-7), mas pode ter sido filho de alguma de suas concubinas (lCr 3:9).Filha de Elíabe. Provavelmente neta. A palavra hebraica para filha também pode representar descendentes mais distantes (ver com. de lCr 2:7). A filha do irmão mais velho de Davi (ISm 17:13) dificilmente poderia ter se tornado esposa do neto de Davi. |
2Cr.11:19 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.11:20 | 20. Filha de Absalão. íVfaaca era provavelmente neta (ver com. do v. 18) de Absalão, uma vez que Tamar foi sua única filha (ver com. de lRs 15:2), |
2Cr.11:21 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.11:22 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.11:23 | 23. Procedeu prudentemente. Dispersando seus filhos por toda a Judá, onde sem dúvida ocuparam posições de responsabilidade e desenvolveram interesses locais além dos do trono, Roboão sabiamente promoveu os interesses de seu reino.E lhes procurou muitas mulheres, A KJV traduz a frase como "e ele desejou muitas mulheres”. Um harém numeroso era considerado como um sinal de realeza e de riqueza. Contudo, era algo desaprovado por Deus (Dt 17:17).COMENTÁRIOS DE ELLEN G. WHíTECapítulo 12Também levou todos os escudos de ouro que Salomão tinha feito. |
2Cr.12:1 | 1. Deixou a lei. Isto evidentemente ocorreu após o terceiro ano de Roboão (2Cr 11:17). Os males do reinado de Roboão são apresentados mais detalhadamente em Reis. Ali é declarado que o povo edificou altos, estátuas e bosques, e queoutras abominações, como as degradantes práticas dos sodomitas, foram encorajadas (ver com. de lRs 14:22-24). |
2Cr.12:2 | 2. Sisaque. Os v. 2 a 12 dão o relato da invasão de Sisaque de forma mais completa do que 1 Reis 14:25 a 28. Sisaque deixouseu próprio relato desta invasão na parede do grande templo de Amon, em Karnak, no qual alista nomes de. cidades de Judá e Israel (ver com. de IRs 14:25, ver também ilustração, no vol. 2, p. 31). |
2Cr.12:3 | 3. Mil e duzentos carros. Estes detalhes sobre extensão e composição do exército egípcio não são mencionados em Reis.Líbios. Habitantes de um território no norte da África, a oeste do Egito. O povo dessa região frequentemente se infiltrava no Egito, misturava-se com os egípcios e servia nas tropas mercenárias. Sisaque, ou Sheshonk I, foi o primeiro rei de uma dinastia de reis líbios que governaram o Egito provavelmente de 950 a 750 a.C. Os líbios são também mencionados em 2 Crônicas 16:8; Daniel 11:43; e Naum 3:9 (ver vol. 2, p. 34).Suquitas. Este povo ainda não foi identificado. Parece ter sido uma tribo de pequena importância que habitava no norte da África.Etíopes. Literalmente, cuxitas. Cuxe era o nome geral para a região que ficava ao sul do Egito, e que corresponde mais ou menos ao Sudão ou Núbia. No período clássico aplicava-se a essa região o termo Etiópia. Essa identificação não deve ser confundida com a da atual Etiópia, que fica mais ao sul e ao leste. |
2Cr.12:4 | 4. As cidades fortificadas. As cidades que Roboão fortificou parecem estar entre essas que caíram diante de Sisaque. Só o nome de duas delas, Socó e Aijalom (2Cr 11:7, 10), está legível hoje na inscrição de Karnak (ver com. do v. 2). |
2Cr.12:5 | 5. Semaías. A narrativa da mensagem de Semaías para Roboão e para os príncipes de Judá não ocorre em Reis. O escritor de Crônicas frequentemente salienta os tristes resultados da transgressão e as bênçãos da obediência.Príncipes [...] se ajuntaram. Como as cidades menores estavam sendo tomadas, os príncipes de Judá retrocederam para Jerusalém.Eu também vos deixei. Esta declaração revela a maneira como o Senhor lida com a transgressão. Quando Seu povo O abandona e cai em pecado, o Senhor retira Sua mão protetora, permitindo que. as forças do mal façam sua parte em trazer juízo sobre a iniquidade (ver PP, 428, 429). |
2Cr.12:6 | 6. Então, se humilharam. Quando ameaçada de castigo, a orgulhosa Nínive se humilhou e recebeu misericórdia do Senhor (jn 3:5-10). Assim também, o juízo colocou judá de joelhos e a levou ao a r r e p e n d i m e n t o.O Senhor é justo. O povo reconheceu que o Senhor foi justo ao permitir que lhe sobreviessem os juízos merecidos. |
2Cr.12:7 | 7. Vendo, pois, o Senhor. Deus não tem prazer no sofrimento que os transgressores trazem sobre si, e está atento para ver se abandonarão suas iniquídades para que não se cumpram os juízos preditos (ver Ez 18:30-32).Socorro. Grande parte do juízo já havia sobrevindo à nação. O Senhor desta vez concedería livramento a um remanescente e não traria sobre eles a completa destruição que suas iniquidades mereciam (ver 2Cr 12:12; Ed9:I3; Is 1:9).Sobre Jerusalém. Pelo fato de o povo ter-se arrependido, a ameaça da destruição imediata de Jerusalém foi removida, contudo ainda havia a possibilidade de isso acontecer no futuro, caso o povo persistisse no pecado. |
2Cr.12:8 | 8. A diferença entre a Minha servidão. Isto é, para que eles pudessem conhecer a diferença entre ser servos de Deus e ser servos de um rei pagão. Eles deveríam experimentar a tirania a que a pessoa se submete quando se desvia de Deus e envereda pelos caminhos do pecado. |
2Cr.12:9 | 9. Tomou os tesouros. Os tesouros do templo, reunidos por Davi e Salomão e. dedicados ao Senhor, caíram então nas mãos de um rei pagão. Por causa do pecado,os professos filhos de Deus atraíram opró- brio, não só para si mesmos, mas também sobre Deus. |
2Cr.12:10 | 10. Capitães da guarda. E presumível que os escudos de ouro fossem para uso da guarda real (ver com. de 2Cr 9:16), e os escudos de bronze foram então entregues nas mãos dos capitães da guarda. A palavra para ‘guarda", ratsim, literalmente significa ‘'corredores". Eia aparece também em 1 Samuel 22:17, e a mesma frase usada nesse texto é traduzida como “homens que corressem”, em I Reis 1:5. Em todos os casos os homens mencionados parecem ter pertencido à guarda pessoal do rei. |
2Cr.12:11 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.12:12 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.12:13 | 13. Fortificou-se. Estas palavras indicam que Roboão se recuperou dos resultados da invasão de Sisaque.Quarenta e um. Uma vez que Salomão reinou 40 anos (2Cr 9:30), Roboão provavelmente nasceu um ano antes de Salomão subir ao trono. |
2Cr.12:14 | 14. Não dispôs o coração. Estas palavras explicam a razão das iniquidades de Roboão. A partir deste ponto, à medida que os vários sucessores ao trono são descritos, seu reinado é caracterizado como tendo sido bom (reto) ou mau (ver 2Cr 14:2; 20:32; 21:6; etc.). |
2Cr.12:15 | 15. Livro da História de Semaías. Os v. 15 e 16 constituem a fórmula de encerramento do reinado de Roboão. Estas palavras são tipicamente empregadas no fim da descrição do reinado dos monarcas (ver 2Cr 9:29;13:22; 14:1; 16:11, 13, 14; 21:1; etc.). A seção paralela é 1 Reis 14:29 a 31.Capítulo 13de Elxaim, e disse: Ouvi-me, Jeroboão e todo o Israel:contra eles por detrás; de maneira que estavam em frente dos homens de Judá, e a emboscada, por detrás deles. |
2Cr.12:16 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.13:1 | 1. No décimo oitavo ano. Este verso é quase idêntico a 1 Reis 15:1. Nos livros dos Reis a narrativa do reinado de cada monarca, tanto de Judá quanto de Israel, começa regularmente com a sincronização de seu reinado com o do monarca do reino vizinho, mas este é o único sincronismo desse tipo encontrado em Crônicas. Deve-se notar que Crônicas trata primariamente da nação de Judá, e que menciona Israel só incidentalmente. Quanto ao provável significado de “no décimo oitavo ano do rei Jeroboão”, ver com. de 1 Reis 15:1.Abias. No original, o nome é grafado no livro dos Reis como “Abiam” (BJ) ou Abião (TB; lRs 15:1; etc.). |
2Cr.13:2 | 2. Micaía, filha de Uriel. O relato paralelo diz: "Maaca, filha de Absalão” (lRs 15:2). Abias era o filho de “Maaca, filha de Absalão” (2Cr 11:20-22). Assim, “Micaía” deve ser é outra forma do nome “Maaca”. Se Maaca era a neta de Absalão, e filha de Tamar, que era filha de Absalão (ver com. de lRs 15:2), então Uriel, de Gibeá, deve ter sido o marido de Tamar.Houve guerra. Ver 1 Reis 15:7, em que esta guerra é mencionada na fórmula de encerramento do reinado de Abias. |
2Cr.13:3 | 3. Quatrocentos mil. Os números citados aqui podem ser comparados com os do censo de Davi: 470 mil homens em idade militar em Judá e 1,1 milhão em Israel (lCr 21:5); e com os totais registrados em 2 Samuel 24:9, de 500 mil homens de guerra em Judá e 800 mil em Israel. |
2Cr.13:4 | 4. Monte Zemaraim. A localização exata deste monte não é conhecida. |
2Cr.13:5 | 5. Deu [...] a soberania. Abias repreendeu o povo de Israel por sua revolta, afirmando que eles não tinham direito à independência de Judá, pois Deus havia dado o reino a Davi para sempre.Aliança de saí. Um pacto firme e inviolável (ver com. de Nm 18:19). |
2Cr.13:6 | 6. Servo de Salomão. Ver IRs 11:26-28. |
2Cr.13:7 | 7. Homens malignos. As versões ARC e ACF trazem “filhos de Belial”. Literalmente, “filhos da inutilidade” ou “filhos da imprestabilidade” (ver com. de Dt 13:13; Jz 19:22; IRs 21:10).Ainda jovem e indeciso. No sentido de ser inexperiente. Roboão tinha 41 anos de idade quando começou a reinar (2Cr 12:13). |
2Cr.13:8 | 8. Reino do Senhor. Uma vez que a nação de Judá era uma continuação do reino de Davi, que havia sido estabelecido pelo Senhor, Abias arrazoou que a resistência contra Judá constituía resistência contra Deus.Bezerros de ouro. Abias ridicularizou Israel por se aventurar a levantar-se, apenas com a ajuda de bezerros de ouro, contra judá, que tinha a ajuda de Yahweh. |
2Cr.13:9 | 9. Lançastes fora os sacerdotes. Ver 2 Cr 11:14.Qualquer que vem. Em Israel era possível que qualquer pessoa se tornasse um sacerdote, enquanto que o Senhor havia ordenado que apenas os descendentes de Arão devessem oficiar nessa capacidade (ver Nm 18:1-7). |
2Cr.13:10 | 10. O Senhor é nosso Deus. Judá ainda era formalmente leal ao culto a Deus, embora o próprio Abias não servisse a Deus de todo o coração (IRs 15:3). |
2Cr.13:11 | 11. Nós guardamos o preceito. Empenhar-se na observância dos rituais do santuário era considerado como guardar os preceitos de Yahweh (ver Lv 8:35; Nm 3:7; 9:19; 18:3-5). Contudo, verdadeiramente guardar o preceito do Senhor envolvia não só uma observância externa dos rituais religiosos, mas também uma obediência a todos os mandamentos do Senhor (ver Dt 11:1; IRs 2:3). |
2Cr.13:12 | 12. À nossa frente. Os filhos de Judá reivindicavam que Deus estava com eles para travar suas batalhas e dirigir seus caminhos (ver 2Cr 32:7, 8).Tocando com as trombetas. Ver Nm 10:8, 9.Contra o Senhor. Ninguém que lute contra Deus pode esperar vencer. |
2Cr.13:13 | 13. De emboscada. Jeroboão confiava em táticas avançadas, mas Judá pôs sua confiança no Senhor. A despeito do sucesso potencial que esses movimentos táticos prometiam, não podiam trazer vitória contra Deus. |
2Cr.13:14 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.13:15 | 15. Feriu Deus a Jeroboão. A vitória alcançada foi ganha não por homens, mas por Deus. Os seres humanos, contudo, foram instrumentos nas mãos do Senhor para executar Sua vontade. |
2Cr.13:16 | 16. Nas suas mãos. Sem a ajuda deDeus, as forças de Israel eram impotentes diante do povo de Judá. Israel, com seus ídolos e bezerros de ouro, caiu nas mãos do povo de Judá, que colocou sua confiança no Senhor. -<$ |
2Cr.13:17 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.13:18 | 18. Porque confiaram. A narrativa repetidamente chama a atenção para a verdadeira razão do sucesso de Judá. A grande necessidade do ser humano é reconhecer sua dependência da poderosa mão do Senhor e viver e trabalhar de tal forma quea presença divina possa estar com ele. Nos últimos dias, o remanescente fiel colocará sua confiança no Senhor e não será envergonhado (Dn 12:1). |
2Cr.13:19 | 19. Betei. Cidade cerca de 17 km ao norte de Jerusalém. As cidades aqui mencionadas não permaneceram por muito tempo nas mãos de Judá, pois Baasa, de Israel, começou a fortificar Ramá poucos anos mais tarde (ver IRs 15:17-21). Ramá ficava cerca de nove quilômetros ao norte de Jerusalém.Jesana. Provavelmente Burj el-lsânek, a noroeste de Baal-EIazor, poucos quilômetros ao norte de Betei.Efrom. Esta cidade ainda não foi identificada. Alguns acham que era a Ofra do NT, ets-Tsaiyibeh, cerca de oito quilômetros a nordeste de Betei. |
2Cr.13:20 | 20. Feriu o Senhor a Jeroboão. Nãohá informações disponíveis para indicar a maneira precisa em que isto aconteceu. |
2Cr.13:21 | 21. Abias, porém, se fortificou. Achando-se forte e seguro depois de sua vitória sobre Jeroboão, Abias se entregou a uma vida de luxúria (ver IRs 15:3). |
2Cr.13:22 | 22. Livro da História do Profeta Ido. Em 2 Crônicas 12:15, menciona-se uma obra de Ido sobre genealogias.Capítulo 14socorrer numa batalha entre o poderoso e o traeo; ajuda-nos, pois, Senhor, nosso Deus, porque em Ti confiamos c no Teu nome viemos contra esta multidão. Senhor, Tu és o nosso Deus, não prevaleça contra Ti o homem.] 3 Asa e o povo que estava com ele os perseguiram até Gerar; e caíram os etíopes 4 sem restar nem um sequer; porque foramdestroçados diante do Senhor e diante do Seu exército, e levaram dali mui grande despojo.Gerar, porque o terror do Senhor as havia invadido; e saquearam todas as cidades, porque havia nelas muita presa. |
2Cr.14:1 | 1. Em paz dez anos. Ver v. 6. Esta informação não é dada em Reis, em que o relato declara que “houve guerra entre Asa e Baasa, rei de Israel, todos os seus dias” (lRs 15:16). A declaração não significa que houve conflito direto entre Israel e Judá durante todo o longo reinado de 41 anos do rei Asa (2Cr 16:13; cf. lRs 15:10; com respeito ao computo do reinado, ver vol. 2, p. 121), mas que não houve verdadeira paz entre as duas nações. |
2Cr.14:2 | 2. O que era bom. O relato paralelo acrescenta: "como Davi, seu pai” (1 Rs 15:11). |
2Cr.14:3 | 3. Aboliu os altares. Este verso apresenta um quadro da terrível idolatria em que a nação havia caído após o reinado de Davi. O relato do movimento reformatório de Asa (lRs 15:12) começa com a declaração de que ele "tirou da terra os prostitutos- CLiltuais”, uma revelação da triste condição em que a nação havia caído.Altos. Ver 2Cr 15:17; lRs 15:14. Os altos removidos por Asa evidentemente eram aqueles devotados à adoração de ídolos, pois são mencionados em conexão com isso. Contudo, ou Asa permitiu que continuassem os santuários locais não autorizados de adoração a Yahweh, ou, se sua campanha foi dirigida contra todos os altos, não foi totalmente bem- sucedida, pois "os altos [...] não foram tirados” (1 Rs 15:14; ver com. de 2Cr 15:17).Colunas. Do heb. Mcitseboth. Estas colunas consistiam de pedras sagradas queeram comuns na Palestina, nessa época, e faziam parte das formas corruptas de religião oriundas da Palestina. Moisés ordenou a destruição dos mcitseboth (ver com. de Dt 12:3; 16:22). Alguns acham que essas “colunas” eram emblemas fálicos.Postes-ídolos. Do heb. asherim, postes de madeira ou árvores sagradas que eram emblemas da deusa da fertilidade cana- neia (ver com. de Jz 3:7). Os asherim são frequentemente mencionados em conexão com a adoração a Baal (Jz 6:25, 28). Moisés proibiu os israelitas de colocar um poste- ídolo junto ao altar do Senhor e ordenou que esses emblemas idolátricos fossem destruídos (ver com. de Dt 7:5; 16:21). |
2Cr.14:4 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.14:5 | 5. Altos. Ver com. do v. 3.Altares de incenso. Do heb. chammanim. Talvez chammanim venha da raiz cham- man, “estar quente”. A palavra já foi aplicada por alguns a colunas ou “imagens do sol” (como na ARC e na TB); contudo, a opinião prevalecente parece ser a interpretação de chammanim como “altares de incenso” (como na ARA). A palavra ocorre também em Levítico 26:30 e Jsaías 27:9 (ARC). |
2Cr.14:6 | 6. Edificou cidades fortificadas. Ver 2Cr 11:5-12. |
2Cr.14:7 | 7. Edifiquemos estas cidades. A referência é a um sistema geral de defesa, tanto no sul, contra o Egito, quanto no norte, contra Israel. Asa fez tudo o que estava em seu poder para fortalecer seu reino ese preparar para perigos que certamente viriam, de forma que seu. povo não sofresse com as agressões de vizinhos hostis. |
2Cr.14:8 | 8. Trezentos mií. Ver 2Cr 13:3. Provavelmente esta não era a extensão do exército permanente de Asa, mas constituía o número dos homens capazes de portar armas no país, que estariam disponíveis em caso de emergência.Pavês. Um grande escudo (ver com. de 2Cr 9:15; lRs 10:16). |
2Cr.14:9 | 9. Zerá, o etíope. Não foi possível identificar Zerá a partir de registros contemporâneos. Uma vez que havia cuxitas nas regiões do oeste da Arábia e do leste da África que faziam limite com o Alar Morto (ver Gn 10:6), é possível que Zerá fosse oriundo dali. Talvez ele tivesse em seu exército forças líbias auxiliares provenientes do Egito, onde governava uma dinastia líbía. Asa havia feito o que podia para fortalecer as defesas nacionais e treinar um exército (2Cr 14:6-8). Assim, quando Zerá atacou, Judá estava preparado.Um milhão de homens. Literalmente, “mil milhares” (ARC, ed. de 1969). Alguns acham que esse número simétrico expressa a idéia de um exército muito grande, da mesma forma que hoje se fala de uma “miríade” sem a intenção de transmitir a ideia exata ou mesmo aproximada de “dez mil”, que é o significado literal do termo. Aqueles que sustentam essa opinião salientam que um milhão de homens seria algo totalmente fora de proporção. Seja como for, as forças de Zerá obviamente constituíam uma esmagadora multidão para Asa e seu exército (ver p. 113-115).Maressa. Uma das fortalezas edifica- das por Roboão (2Cr 11:8). Estava localizada na região baixa de Judá, cerca de 40 km a sudoeste de Jerusalém. |
2Cr.14:10 | 10. Vale de Zefatá. A noroeste de Maressa há um amplo imdi (vale) que chega até a planície filisteia. A referência aqui é provavelmente a essa região. Com achegada das forças de Asa, Zerá sem dúvida retrocedeu até a expansão mais ampla do wadi, onde podia fazer uso de seus carros. |
2Cr.14:11 | 11. Clamou Asa ao Senhor. Asa havia preparado cidades de defesa e tinha um exército grande e bem equipado. No entanto, sua confiança não estava apenas em armas humanas, mas em Deus. Ao enfrentar o inimigo, ele o fez em nome do Senhor e como representante de Deus.Contra Ti. Ao enfrentar Zerá em nome do Senhor, Asa sentiu que sua própria derrota seria uma derrota para o Senhor. |
2Cr.14:12 | 12. O Senhor feriu. Deus capacitou Asa a obter uma incrível vitória. Judá tinha poderosos inimigos, tanto no norte quanto no sul. Deixada a si mesma, a nação rapidamente ter ia sucumbido ante o poder superior das forças arregimentadas contra ela. Mas, com a ajuda de Deus, ela era invencível. O ataque de Zerá foi a última ameaça séria, proveniente do sul, que judá enfrentaria. Daí por diante seus inimigos viriam do norte - primeiro a Assíria, no tempo de Senaqueribe, e depois Babilônia, no tempo de Nabucodonosor, os quais arruinariam a nação. |
2Cr.14:13 | 13. Gerar. Uma cidade cerca de 17 km ao sul de Gaza, na rota para o Egito.Seu exército. O exército de Asa. O povo de Deus foi instrumento em Suas mãos para executar a obra divina. |
2Cr.14:14 | 14. Feriram todas as cidades. Estas cidades vizinhas de Gerar eram hlisteias. Sem dúvida, elas haviam ajudado Zerá.O terror do Senhor. Quando Deus manifesta poder em favor de Seu povo, o temor se apodera do inimigo, e este já não manifesta mais coragem ou força para resistir (ver 2Cr 17:10). |
2Cr.14:15 | 15. Camelos. Gerar estava na fronteira do deserto que ficava ao sul, entre a Palestina e o Egito, e os habitantes dessa região, portanto, deviam ter muitos camelos (ver iSm 27:9; 30:17).Capítulo 15i Asa, juntamente com Judá e muitos de Israel, movidos feia profecia de Azarias, fazem solene aliança, com Deus. 16 Ele depõe sua mãe devido à idolatria. 18 Leva as coisas consagradas para. a casa de Deus e desfruta longo período de paz. |
2Cr.15:1 | 1. Azarias. Este profeta não é mencionado em outra parte além deste capítulo, O que vem narrado a seguir só se encontra em Crônicas e é uma importante contribuição para a história de Judá. Os fatos aqui registrados são de interesse para o estudo da experiência religiosa do povo de Deus e revelam a grande influência dos que têm o Senhor naquilo que fazem. |
2Cr.15:2 | 2. Saíti ao encontro de Asa. Azarias esteve com Asa quando este voltava da grande vitória sobre Zerá, o etíope (ver 2Cr 14:9-15).Enquanto vós estais com Ele. Ver Tg 4:8. Asa havia buscado a Deus e feito tudo o que podia para andar em Seus caminhos e fazer Sua obra (2Cr 14:11). Assim, o Senhor esteve com ele de maneira poderosa para guiá-lo e abençoá-lo.Ele Se deixará achar. Ver ICr 28:9; 2Cr 15:4, 15; 43:12, 13; jr 29:13; Mt 7:7. |
2Cr.15:3 | 3. Muito tempo. A tradução literal do v, 3 seria: "E muitos dias para Israel sem o verdadeiro Deus, e sem sacerdote ensina- dor, e sem lei.” A passagem não tem verbos, portanto, a determinação do tempo é dada à interpretação. Há divergência de opiniões quanto a se esta seção é uma profecia sobre a história então futura de Israel, se é uma avaliação da história geral de Israel no passado, ou se tem aplicação específica àquele momento presente, isto é, ao período posterior à divisão do reino. A observação do profeta se aplica a qualquer desses períodos (ver sobre as apostasias no tempo dos juizes, em jz 2:11-19; 3:7-10, 12-14; 4:1-3; 6:1- 6; 8:33-35; 10:6-9).Sem sacerdote que o ensinasse. Os sacerdotes eram os instrutores religiosos do povo e lhes ensinavam a Palavra de Deus c a lei do Senhor (ver Lv 10:11; Dt 17:9, 11; 24:8; 33:10; Ed 7:25; jr 18:18; Ez 44:23). |
2Cr.15:4 | 4. Voltaram. Quando em apuros o povo se voltava para Deus, Ele ouvia suas orações e era gracioso para com eles,livrando-os das mãos de seus inimigos (ver SI 106:44; 107:6). |
2Cr.15:5 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.15:6 | 6. Nação contra nação [...] se despedaçavam. Nesta passagem, o texto da LXX pode ser traduzido como: “E nação guerreará contra nação, e cidade contra cidade, porque Deus as confundiu com toda sorte de aflição” (ver Is 19:2). Um exemplo típico pode ser extraído do período dos juizes, um tempo de grande inquietude e debilidade, não só na Palestina, mas em todo o antigo Oriente Próximo. O Egito, que havia sido uma grande potência, tornava-se cada vez mais fraco, até chegar ao nível mais baixo durante a 20a e a 21a dinastias, c. 1200- 950 a.C. (vervol. 2, p. 11, 12, 30-34). Forças desestabilizadoras se evidenciavam por toda parte, a realeza perdia o respeito do povo, os trabalhadores passavam fome e havia desordem geral no país. A Assíria ainda não havia subido ao poder e Babilônia era fraca (vervol. 2, p. 38-40). O império heteu, que durante a primeira parte desse período havia sido uma grande potência, desmoronou diante dos ataques dos Povos do Mar (ver vol. 2, p. 10, 15-17) e se fragmentou num grande número de pequenas nações. O profeta dá uma descrição vivida e incrivelmente precisa da situação que prevalecia no antigo Oriente Próximo na última parte do segundo milênio a.C., embora sua descrição também se encaixe em outros períodos (ver com. do v. 3). |
2Cr.15:7 | 7. Mas sede fortes. O conselho do profeta foi, na verdade: “Sejam fortes no Senhor, continuem firmes em sua lealdade a Ele e enfrentem o futuro com coragem.” Azarias estava encorajando Asa a continuar com as medidas agressivas que tinha tomado contra a idolatria e em sua firme política em favor dos interesses nacionais de Judá.Terá recompensa. Por ter tomado posição firme ao lado do Senhor, Asa não seria abandonado, mas lhe seria permitido colher as recompensas de seus esforços. |
2Cr.15:8 | 8. A profecia do profeta. O hebraico desta frase não pode ser traduzido desta forma porque a construção não permite o uso da preposição seguida de artigo (“do”) para mostrar a relação entre os dois substantivos. Contudo, sem isso a frase fica obscura. Evidentemente está faltando algo no texto hebraico. E provável que o manuscrito alexandrino da LXX e a versão Siríaca preservaram o texto correto, pois apresentam o nome "Azarias” (v. 1), de forma que a frase fica: "a profecia de Azarias, filho de Odede” (ver NTLH, NVI).As abominações. Poucas reformas são completas. Asa havia feito grande esforço para limpar a terra de suas abominações, mas sua obra evidentemente teve sucesso apenas parcial. Encorajado pelas palavras de Azarias, Asa então renovou seus esforços para remover todo o mal do país.Na região montanhosa de Efraim. Ver 2Cr 17:2. Embora não tivesse se empenhado em guerra aberta contra Israel, Asa era forte o suficiente para tomar do reino do norte várias cidades fronteiriças.Renovou o altar. Expressão semelhante é empregada em 2 Crônicas 24:4, com respeito a Joás. Assim, parece que o altar tinha sido contaminado e estava então sendo purificado e reconsagrado ao Senhor. |
2Cr.15:9 | 9. Que moravam no seu meio. A ARC traz “os estrangeiros”. Estes eram membros de tribos pertencentes ao reino do norte. Durante o reinado de Roboão ocorreu uma migração semelhante de cidadãos de Israel para judá (2Cr 11:16).E Símeão. Embora Simeão ficasse dentro das fronteiras do reino do sul (Js 19:1), muitos membros desta tribo provavelmente tinham ido morar no território de Israel na época da divisão.Vendo. Ouando o povo de Israel viu que Deus estava com Asa e que o abençoava, muitos saíram do reino do norte para morar em Judá. |
2Cr.15:10 | 10. Décimo quinto ano. Essa reunião em Jerusalém, no 15° ano de Asa, fixa também esse ano ou o anterior como aquele em que ocorreu a vitória sobre Zerá. Se a guerra com Zerá, a volta para Jerusalém, a migração das tribos do norte para o sul e a convocação da assembléia em Jerusalém ocorreram no prazo de três meses, então a guerra com Zerá foi travada no 15° ano de Asa. Do contrário (o que é mais provável), ela ocorreu em seu 14° ano. |
2Cr.15:11 | 11. Ofereceram. As numerosas ofertas eram provavelmente pacíficas, feitas durante uma festa geral de regozijo e ações de graças a Deus em que houve a participação do povo. Salomão também ofereceu grande número de ofertas pacíficas na dedicação do templo (ver IRs 8:63-66). |
2Cr.15:12 | 12. Em aliança. Esta foi urna solene renovação da aliança nacional feita entre Deus e o povo no Sinai (Ex 19:5-8; 24:3-8). A aliança foi reafirmada entre Deus e Israel em várias ocasiões da história dos judeus, geralmente após períodos de apostasia (ver 2Rs 23:3; 2Cr 34:31; Ne 10:28-39).De todo o coração. Ver Dt 4:29. |
2Cr.15:13 | 13. Morresse. Ouando a aliança da nação com Yahweh foi renovada, ficou determinado que todo o povo seria incluído, e que todos que não tomassem posição ao lado de Deus deveríam morrer. No tempo de Moisés foi prescrita a pena de morte para quem fosse achado "transgredindo a Sua aliança” pela adoração de qualquer outro deus (Dt 17:2-7; cl, Êx 22:20; Dt 13:6-10, 12-15). |
2Cr.15:14 | 14. Juraram ao Senhor. A aliança com Deus foi renovada por solene juramento. |
2Cr.15:15 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.15:16 | 16. Maaca. Os v. 16 a 18 podem ser comparados com 1 Reis 15:13 a 15. Elá poucas variações, de pequena importância.Sua mãe. Na verdade sua avó, pois Maaca era a mãe de Abias (ver 2Cr 11:20; ver com. de IRs 15:10; lCr 2:7).Aserá. Esta é a tradução literal. A NTLH traduz a palavra como “poste-ídolo” e a NVÍ, como “poste sagrado’!Uma abominável imagem. Do heb. mifleiseth. Esta palavra indica um ídolo horrível (ver com. de IRs 15:13). |
2Cr.15:17 | 17. Não foram tirados. Foram tirados alguns altos (2Cr 14:3, 5), que evidentemente eram centros de adoração a ídolos. Os altos deixados provavelmente eram santuários locais para a adoração de Yahweh, embora não fossem autorizados. Talvez tenham persistido a despeito dos esforços de Asa em eliminá-los.De Israel. Estas palavras não se encontram na passagem paralela de l Reis 15:14. Evidentemente a referência é ao reino do sul, pois dificilmente Asa poderia ter empreendido a tareia de remover os altos do reino cio norte. |
2Cr.15:18 | 18. Consagradas por seu pai. Provavelmente, artigos tirados dos despojos da vitóriade Abias sobre jeroboão (2Cr 13:16-19).Que ele mesmo consagrara. Provavelmente, parte dos despojos da vitória sobre Zerá (2Cr 14:13-15). Sem dúvida, estavam sendo feitos esforços para repor o tesouro do templo que fora levado por Sisaque durante o reinado de Roboão (2Cr 12:9). |
2Cr.15:19 | 19. Não houve guerra. Embora a NTLH traduza ‘‘não houve mais guerra’’, e a NVÍ, “não houve mais guerra nenhuma”, a frase no hebraico diz simplesmente: “não houve guerra" (ver com. a seguir).Trigésimo quinto ano. Presumivelmente o 35° ano do reino do sul (ver com. de 2Cr 16:1), que seria o 14° ano do rei nado de. Asa. A luz desse cálculo, seria incorreto traduzir a primeira parte do verso como “não houve mais guerra”, uma vez que o 14ü ano provavelmente marcou o início das hostilidades no reinado de Asa.Capítulo 16e ouro; vai e anula a tua aliança com Baasa, rei de Israel, para que se retire de mim.que Baasa a edíficara; com elas edificou Asa a Geba e a Mispa.enfurecera contra ele por causa disso; na mesma ocasião, oprimiu Asa alguns do povo. |
2Cr.16:1 | 1. Trigésimo sexto ano. Com exceção desta data, os v. 1 a 6 são paralelos a 1 Reis 15:17 a 22. Baasa começou a reinar no terceiro ano de Asa, reinou 24 anos segundo a contagem inclusiva e foi sucedido por seu filho no 26° ano de Asa (lRs 15:33; 16:8). Isso tornaria impossível uma guerra entre Asa e Baasa no 36° ano de Asa. No entanto, não há contradição se a referência aqui (e provavelmente em 2Cr 15:19) for aos anos, não do reinado pessoal de Asa, mas de seu reino, isto é, Judá. O 35° ano do reino do sul, contados a partir da ascensão de Roboão, seria o 14° ano de Asa, o ano em que provavelmente ocorreu, ou pelo menos começou, o conflito com Zerá (ver com. de 2Cr 15:10). Nesse caso, 2 Crônicas 15:19 estaria fornecendo a informação de que “não houve guerra’ no reinado de Asa até aquele ano. O ano seguinte, o 36° desde a fundação da monarquia da qual Asa era rei, seria o ano em que Baasa começou a fortificar Ramá.Ramá. Provavelmente a Ramá de Benjamim, cidade cerca de nove quilômetros ao norte de Jerusalém (ver com. de Js 18:25).A ninguém fosse permitido sair. Isto logicamente se refere à migração dos israelitas para judá após a vitória de Asa sobre Zerá (2Cr 15:9). Uma vez que a reunião feita em Jerusalém para comemoração dessa vitória ocorreu no 15° ano de Asa (2Cr 15:10), deve ter sido nessa época que as pessoas começaram a deixar o reino do norte e que surgiu a necessidade de Baasa construir uma fortaleza na fronteira “para ninguém não deixar sair, nem entrar a Asa, rei de judá” (ARC). Se essa edificação de Ramá só tivesse ocorrido no 36° ano do reinado de Asa, teriam decorrido 21 anos desde que se iniciou a migração para Judá até que foram tomadas medidas para contê-la. Mas, uma vez que a morte de Baasa ocorreu no 27° ano de Asa, Baasa não podería ter edifi- cado Ramá no 36° ano de Asa. Se o 36° ano lor considerado como sendo referente ao governo de Asa no reino sulista de Judá, então a suposta discrepância desaparece e os eventos se encaixam perfeitamente no 14° e no 15° anos de Asa. |
2Cr.16:2 | 2. Prata e ouro. Os tesouros do templo c do palácio, que ficaram desfalcados após a incursão de Sisaque (2Cr 12:9), foram repostos pelos despojos de guerra (2Cr 15:18); desta vez, porém, foram novamente levados embora, e isto por um ato voluntário do rei. Asa obtivera anteriormente uma grande vitória por colocar sua confiança em Deus e clamar pela ajuda divina (2Cr 14:11, 12); nesta ocasião, contudo, sua té fraquejou e ele se voltou para um rei pagão em busca de auxílio. Até pessoas com um longo histórico de serviços fiéis podem vir a macular seu registro ao olhar para as dificuldades do momento, em vez de colocar a confiança no Senhor. |
2Cr.16:3 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.16:4 | 4. Feriu a Ijom. Os lugares atacados ficavam na fronteira norte de Israel, perto da Síria (para detalhes adicionais quanto às cidades aqui mencionadas, ver com. de lRs 15:20). |
2Cr.16:5 | 5. Deixou de edificar. Asa fora bem- sucedido no propósito imediato de deter a ameaça de Baasa, mas seu ato de apelar para a ajuda de Ben-Hadade não estava em harmonia com o que se esperaria de um filho de Deus em tais circunstâncias. A falta de fé por parte do rei deu aos vizinhos pagãos a oportunidade de lançar opróbrio sobre o nome de Deus, uma vez que provavelmente era bem conhecido o fato de que, no passado, Yahvveh fora exaltado como a fonte das vitórias militares de Judá. |
2Cr.16:6 | 6. A Geba e a Mispa. Com respeito à localização destas cidades, ver com. de lRs 15:22. A identificação de Mispa como Tell en-Natsbeh situa a cidade cerca de 13 km ao norte de Jerusalém, num lugar que alguns têm identificado como o sítio da cidade de Atarote (ver com. de 2Rs 25:23). |
2Cr.16:7 | 7. Hanani. As versões ARC e ACF trazem “Hanani, o vidente”. O relato dos v. 7 a 10 não se encontra em Reis. Nada se sabe sobre Hanani além do que é dito aqui, amenos que ele seja o pai de jeú, o vidente que profetizou contra Baasa (1 Rs 16:1-4, 7) e contra Josafâ (2Cr 19:2).Porquanto confiaste. Esta confiança num rei pagão demonstrou falta de fé em Deus por parte de Asa. A repreensão de Hanani a Asa está em harmonia com as mensagens de outros profetas de Deus (ver Is 30:1, 2, 7, 15-17; 31:1, 3; jr 17:5; Os 5:13; 7:11; 12:1).Escapou. Embora Asa tivesse comprado a aliança de Ben-Hadade, a Síria ainda era um país inimigo de Judá, não um amigo. Sem dúvida, Asa estava temeroso de que Ben-Hadade ajudasse os israelitas em suas medidas contra judá, e nisso ele estava correto. Por seu ato político ele havia repelido o rei de Israel, mas pela fé em Deus podería ter obtido a vitória sobre as forças combinadas cie Israel e da Síria. Não era propósito de Deus que Seu povo estivesse à mercê de seus inimigos, e só quando rejeitavam o Senhor ou manifestavam falta de confiança nEle é que experimentavam a derrota. Se a fé e a coragem de Asa não tivessem falhado nessa ocasião, seu reino teria sido ampliado e o nome do Senhor, exaltado entre as nações da Terra. |
2Cr.16:8 | 8. Os etíopes e os líbios. Os líbíos nesse tempo eram os governantes do Egito. Zerá era um “etíope” (ver com. de 2Cr 14:9).Confiado no Senhor. Como evidência da veracidade de suas palavras, o profeta cita a experiência do próprio Asa na vitória sobre Zerá. |
2Cr.16:9 | 9. Por toda a Terra. Os olhos de Deus estão em toda parte, procurando os que O servem de todo o coração, para, por meio deles, revelar Seu grande poder e realizar Suas maravilhosas obras. Através dos atos de pessoas justas, o mundo se familiariza com a natureza e o poder de Deus. Ao deixar de manifestar fé em Deus, Asa cometeu uma injustiça, não apenas para consigo mesmo e para com a nação, mas tambémpara com Deus. No momento em que Deus procurava alguém por meio de quem pudesse Se revelar às nações e quando o rei de Judá parecia ser a pessoa certa para isso. Asa fracassou. Se tivesse sido forte e corajoso, avançando em nome do Senhor, a reforma que ele iniciara em Judá poderia ter-se estendido para outras nações, e muitos dentre os pagãos conheceríam a Deus e tomariam posição ao lado d Ele e de Seu povo.Loucamente. Tanto do ponto de vista divino como do humano, o ato de Asa havia sido louco. O rei removera apenas temporariamente a ameaça de um inimigo, mas para lazer isso ele fortaleceu grandemente a outro. O problema original foi resolvido apenas parcialmente, e novos problemas foram criados.Haverá guerras contra ti. A paz conseguida por meio da insensata política de Asa ao subornar um rei pagão não foi real nem permanente. A predição de Hanani se cumpriu repetidamente na história pos- lerior de judá. Asa teve a oportunidade de desferir um forte golpe em dois oponentes. Embora não haja relato específico de guerras posteriores em que o próprio Asa estivesse envolvido, o registro diz que “houve guerra entre Asa e Baasa, rei de Israel, todos os seus dias” (IRs 15:16, 32). |
2Cr.16:10 | 10. Asa se indignou. Hanani agira como um mensageiro de Deus, transmitindo a Asa a palavra do Senhor com relação ao tolo procedimento que o rei havia seguido. Mas, em vez de aceitar a mensagem, Asa ficou indignado e voltou sua ira contra o profeta do Senhor. Um ato insensato levou a outro. O reformador de Judá se transformou no tirano e opressor do país. A insensatez levou à crueldade, à ingratidão e à flagrante injustiça. |
2Cr.16:11 | 11. Os mais atos de Asa. Os v. 11 a 14 apresentam o término do reinado de Asa. O relato paralelo se encontra em 1 Reis 15:23 e 24. |
2Cr.16:12 | 12. No trigésimo nono ano. Umavez que reinou 41 anos (v. 13), Asa deve ter ficado gravemente enfermo durante os dois últimos anos do reinado. O padrão cronológico dos reinados de Asa e josafá indica que, durante os últimos três ou quatro anos de Asa, Josafá reinou junto com ele. A doença de Asa pode ter feito com que o rei colocasse o filho como corregente.Nos médicos. Não foi só na guerra e nas políticas nacionais que Asa colocou indevida dependência na ajuda humana, mas também no caso de sua enfermidade. Tornou-se fraca a fé do rei que um dia fora tão forte. Uma vitória nunca é garantia de outra. A força de hoje não é certeza da força de amanhã. Na ocasião de sua grande vitória sobre Zerá, Asa foi forte na fé e poderoso em atos. No entanto, são as pessoas fortes que se tornam alvos principais do inimigo. Em vez de continuar crescendo em força e coragem, Asa foi declinando, até que chegou aos últimos anos de sua vida doente, desapontado e amargurado, com pouca fé em Deus e sem ajuda humana. |
2Cr.16:13 | 13. No quadragésimo primeiro ano.Este detalhe, mencionado aqui no final do relato sobre o reinado de Asa, também é dado em 1 Reis 15:10, no início do relato. Crônicas aparentemente coloca menos ênfase na cronologia do que Reis. |
2Cr.16:14 | 14. No sepulcro que mandara abrir para si. Os detalhes referentes ao sepulta - mento de Asa, mencionados neste verso, só se encontram em Crônicas. O plural “sepulcros” (cf. original hebraico) provavelmente indique um túmulo familiar que continha vários compartimentos. Na Palestina era comum o sepultamento em câmaras escavadas na rocha (ver Is 22:16; Mt 27:60; Mc 15:46; Lc 23:53).Perfumes. Isto estava em harmonia com o costume seguido na Palestina (cf. Jo 19:39,40).Mui grande a queima. Não se tratava de cremação, uma vez que essa prática não era seguida pelos hebreus. Talvez areferência seja à queima de incenso e especiarias, como sugere a tradução da ARA (ver com. de 2Cr 21:19).Capítulo 17de Israel. |
2Cr.17:1 | 1. Seu filho Josafá. Os cap. 17 a 20 tratam de Josafá e seu reinado. O relato desse reinado em Reis é breve (ver IRs 22:41- 50). O conteúdo do cap. 17 é exclusivo de Crônicas.Contra Israel. Com a insensata política de contratar a ajuda da Síria contra Israel, Asa deixara para o filho um legado de problemas. Logo que josafá subiu ao trono, foi forçado a tomar medidas de defesa contra o vizinho do norte. Tudo isso aconteceu na primeira parte de seu reinado, e evidentemente antes de ele fazer aliança com Acabe (2Cr 18:1). |
2Cr.17:2 | 2. Nas cidades de Efraim. Ver 2Cr 15:8. |
2Cr.17:3 | 3. Com Josafá. A maior satisfação e alegria que pode vir ao coração de alguém é saber que tem a presença do Senhor. Tanto Josafá quanto a nação receberam benefícios materiais e espirituais como resultado da presença e da bênção do Senhor.Primeiros caminhos. Os primeiros anos, tanto de Davi quanto de josafá, foram melhores do que os últimos de ambos. Antes do adultério com Rate-Seba e do assassinato de Urias (2Sm 11), Davi deixara uma influência para o bem. Por sua vez, Asa demonstrou confiança em Deus e lealdade aos princípios da justiça que não foram evidentes em seus últimos anos (ver 2Cr 16:2-10).Não procurou a baalins. Durante o tempo em que Josafá reinou, a adoração a Baal alcançou forte domínio sobre o reino do norte. Ele foi contemporâneo de Acabe e Jezabel e viveu durante o tempo em que Elias levantou a voz em veemente protesto contra a terrível apostasia que assolava o reino do norte (ver IRs 16-22). O cronista faz apenas uma breve referência a esse profeta (2Cr 21:12-15). Os baalins eram exemplares locais do deus cananeu da fertilidade (ver vol. 2, p. 22, 23). A adoração deles havia se tornado tão comum que josafá é elogiado por não seguir a prática habitual de sua época. |
2Cr.17:4 | 4. Procurou ao Deus. A grande indagação de muitos durante esse tempo era quem prevalecería: Yahweh ou Baal (ver IRs 18:21). Josafá era firme em sua lealdade a Deus, em contraste com o comportamento de seu contemporâneo que ocupava o trono de Israel. |
2Cr.17:5 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.17:6 | 6. Tornou-se-lhe ousado o coração.A ARC diz: “E exaltou-se o seu coração.” Esta expressão geralmente é empregada em sentido negativo (ver Dt 8:14; 2Cr 26:16; Ez 28:2, 17), mas aqui tem um sentido inteiramente diferente. O coração de Josafá se exaltou em seguir a Deus e Seus caminhos. O rei encontrou satisfação e alegria em sua experiência com Deus. Encorajado pelo senso do favor divino, ele se animou a partir para outras reformas e a animar o povo nos caminhos do Senhor. Seu grande objetivo foi exaltar, não a si mesmo, mas a Deus.Tirou os altos. Ele continuou a obra de reforma iniciada por seu pai (2Cr 14:3, 5). josafá não só removeu os baalins, mas também eliminou os centros de culto aos mesmos. Havia, porém, outros altos que eram centros locais do culto a Yahweh (ver 1 Rs 3:2, 4; iCr 16:39; 2Cr 1:3), e é possível que ele permitiu a permanência desses (IRs 22:44). |
2Cr.17:7 | 7. Enviou [...] príncipes. O rei enviou os príncipes para várias partes da nação e os orientou a fazer arranjos para que o povo fosse instruído, possivelmente pelos levitas e sacerdotes. Os príncipes não pregavam (ver PR, 191). |
2Cr.17:8 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.17:9 | 9. Livro da Lei. Moisés dera importantes instruções que, se seguidas, teriam significado muito para a nação. Josafá compreendeu que a prosperidade de seu país dependia da obediência aos mandamentos de Deus. Portanto, ele fez tudo o que podia para garantir que o povo se familiarizasse com os requisitos divinos, a fim de que abandonasse o pecado e andasse nos caminhos do Senhor.Todas as cidades. As medidas de Josafá não foram apáticas. Os sacerdotes foram enviados por todo o país com o encargo de instruir o povo na lei do Senhor e nos caminhos da justiça. O resultado dos sinceros eslorços do rei em favor do povo foi um despertamento espiritual por todas as regiões. Ele se tornou o primeiro grande rei reformador de Judá. |
2Cr.17:10 | 10. Não fizeram guerra. Isto estava em harmonia com o plano de Deus. O Senhor não Se deleita na guerra, e desejava que Seu povo permanecesse em paz. |
2Cr.17:11 | 11. Traziam presentes a Josafá. Provavelmente como tributários de Judá (ver 2Sm 8:2).Gado miúdo. Algumas das tribos que viviam no norte do deserto da Arábia, que ficava a leste de judá, se tornaram tributárias de Josafá e lhe pagavam tributo em gênero. Isso pode ser comparado com o tributo de Mesha (Mesa) de Moabe, que pagava uma grande quantia a Acabe, que era o rei de Israel nessa mesma época (2Rs 3:4). |
2Cr.17:12 | 12. Josafá se engrandeceu em extremo. Pelo fato de josafá seguir fielmente os caminhos divinos, Deus esteve com ele e o fez avançar de força em força, de sucesso em sucesso. |
2Cr.17:13 | 13. Gente de guerra. Deus deu paz a josafá e colocou “o terror do Senhor sobre todos os reinos [...] ao redor” (v. 10). Contudo, essas bênçãos não impediram que Josafá se preparasse para qualquer emergência. |
2Cr.17:14 | 14. Segundo as suas famílias. Os homens foram arrolados segundo suas famílias ou clãs, de forma que os procedentes de uma mesma linhagem lutavam lado a lado com seus parentes.O chefe. Provavelmente o comandante do exército, uma vez que Adna é mencionado primeiramente e tem a maior corporação do exército.Trezentos mil. Os dois primeiros números, 300 mil e 280 mil, são exatamente iguais aos números das forças de Judá e Benjamim no tempo de Asa (2Cr 14:8) e somam um total cie 580 mil. Se forem adicionados os três números seguintes, 200 mil sob o comando de Amasias, 200 mil sob o comando de El ia d a e 180 mil sob o comando de Jozabade, eles fornecem outro total de 580 mil, ou uma soma total de 1 milhão e 160 mil homens a serviço do rei, além dos que estavam “nas cidades fortificadas por todo o judá” (v. 19). Estima-se que um exército desse tamanho implicaria uma população para Judá e Benjamim de cerca de 900 a 1,2 mil habitantes por quilômetro quadrado, que os colocaria entre os países mais densamente povoados do mundo contemporâneo. Uma vez que o total dos últimos três números é exatamente igual à soma dos dois primeiros, pode ser que os números referentes aos dois primeiros comandantes representassem o número total de homens, e os outros três números representassem o tamanho das divisões subordinadas. O total também pode se referir à soma da população masculina era idade militar. E improvável que um exército dessa dimensão tenha sido convocado em alguma ocasião para a defesa de Jerusalém.A palavra aqui traduzida como “mil”, elef nem sempre denota o número literal mil (ver com. de Ex 12:37). Por exemplo, 'elef é traduzido como “família” em juizes 6:15. Pensa-se que 'elef às vezes, possa representar unidades menores que mil. Os dados são insuficientes para determinar a exata definição em cada caso.Há dúvida também quanto à tradução de certas expressões hebraicas para números (ver com. de Et 9:16; ver também p. 113-115). Não se pode, portanto, ter certeza da dimensão exata dessas forças militares. |
2Cr.17:15 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.17:16 | 16. Voluntariamente, se ofereceu. Ver jz 5:9. Isso podería se referir a algum leito valoroso especial realizado em um tempo de crise, ou poderia significar dedicação a um determinado serviço por toda a vicia. |
2Cr.17:17 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.17:18 | 18. Armados. Isto é, treinados e equipados para a ação, mas não que necessariamenteconstituíssem um exército permanente (ver com. do v. 14). |
2Cr.17:19 | 19. Nas cidades fortificadas. Não é dado o número de soldados nessas cidades, mas, sem dúvida, um grande número de homens seria necessário para a defesa dos fortes espalhados por todo o país.Capítulo 18] 2 O mensageiro que fora chamar a Micaías laíou-lhe, dizendo: Eis que as palavras cios profetas, a uma voz. predizem coisas boas para o rei; seja, pois, a lua palavra como a palavra de um deles, e fala o que é bom,naquele mesmo dia, quando entrares de câmara em câmara, para te esconderes.meio de casamento (ver Gn 34:9; Dt 7:3; Js 23:12). A aliança entre os reis foi selada pelo casamento de Atalia, a filha de Acabe e jezabel, com Jeorão, filho de josafá (ver 2Cr 21:6; ver com. de 2Rs 8:26). |
2Cr.18:1 | 1. Aparentou-se com Acabe. Este capítulo é paralelo a 1 Reis 22:2 a 35. Em Reis o incidente está em conexão com o relato do reinado de Acabe, enquanto aqui, está em conexão com o relato do reinado de Josafá. A palavra traduzida como "aparentou-se’' significa fazer urna aliança por meio de casamento (ver Gn 34:9; Dt 7:3; Js 23:12). A aliança entre os reis foi selada pelo casamento de Atalia, a filha de Acabe e jezabel, com Jeorão, filho de josafá (ver 2Cr 21:6; ver com. de 2Rs 8:26). |
2Cr.18:2 | 2. Ao cabo de alguns anos. Isto é, "no terceiro ano” (lRs 22:2). Esse foi o terceiroe último ano de um período de três anos de paz entre Israel e a Síria (IRs 22:1). Foi o ano da morte de Acabe, 853 a.C., segundo a cronologia baseada na lista limtnu, da Assíria (ver vol. 2, p. 126). A aliança entre Josafá e Acabe foi provavelmente feita em 863 a.C., ou pouco antes, porque Acazias, filho de jeorão e Atai ia (ver com. do v. 1), tinha 22 anos de idade no 12° ano a partir da morte de Acabe e da ascensão de Jorão (2Rs 8:25, 26).Matou ovelhas e bois. Acabe encheu Josafá de atenções como parte de um plano deliberado para conseguir a participação do rei de Judá na campanha planejada contra a Síria. |
2Cr.18:3 | 3. Perguntou a Josafá. Este verso é semelhante a 1 Reis 22:4. Daqui em diante há somente ligeiras diferenças entre os relatos de Crônicas e Reis (ver com. de IRs 22).O meu povo, como o teu povo. O relato paralelo acrescenta: “os meus cavalos, como os teus cavalos” (IRs 22:4). Os carros desempenhariam uma parte importante na batalha então iminente. Na batalha de Qarqar, da qual Acabe acabara de chegar, Israel havia fornecido, segundo o relato assírio, 2 mil carros e 10 mil soldados de infantaria, enquanto Ren-Hadade, da Síria, possuía 1,2 mil carros, 1,2 mil soldados de cavalaria e 20 mil soldados de infantaria. |
2Cr.18:4 | 4. A palavra do Senhor. Josafá impensadamente concordou em ir com Acabe contra os siros, mas desta vez parece que sua consciência lhe disse que devia primeiro consultar a vontade do Senhor. |
2Cr.18:5 | 5. Profetas, quatrocentos. Estes eram falsos profetas. |
2Cr.18:6 | 6. Profeta do Senhor. Josafá estava .interessado, não tanto num comunicado favorável, mas verdadeiro. Ele não confiava na palavra dos 400 falsos profetas de Samaria, |
2Cr.18:7 | 7. Nunca profetiza de mim o que é bom. O profeta do Senhor não profetizava nada de bom com respeito a Acabe porque não havia nada de bom para profetizar.As mensagens que transmitia a Acabe eram as que lhe eram dadas por Deus. Acabe odiava Micaías porque odiava a verdade e desprezava o Senhor. A verdade, seja apreciada ou não, é simplesmente a verdade. O que o profeta do Senhor dissesse iria se cumprir, quer Acabe quisesse ou não. |
2Cr.18:8 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.18:9 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.18:10 | 10. Chifres de ferro. Os chifres eram muitas vezes usados como símbolos de força e poder (Dt 33:17; Jr 48:25; Am 6:13). |
2Cr.18:11 | 11. Sobe. Os profetas disseram estas coisas porque essa era a mensagem que Acabe queria ouvir. Serviam o rei de Israel, não o Senhor do Céu. Ao dizerem a Acabe que subisse a Ramote-Gileade, estavam lhe dizendo que marchasse para a morte (ver v. 34). |
2Cr.18:12 | 12. Fala o que é bom. O mensageiro de Acabe estava .se esforçando para instruir o profeta do Senhor quanto ao tipo de mensagem que ele devia dar. Os profetas de Deus, porém, são porta-vozes do Céu e recebem suas mensagens de Deus, não dos homens. Ê preciso ter em pouca conta um profeta do Senhor para achar que seja possível influenciar a mensagem que ele deve transmitir. |
2Cr.18:13 | 13. O que o meu Deus me disser. A Jeremias o Senhor disse: “Eis que ponho na tua boca as Minhas palavras”’ (Jr 1:9). Um verdadeiro profeta fala, não por si mesmo, mas como representante do Senhor. |
2Cr.18:14 | 14. Sobe. Ver com. de IRs 22:15. Micaías parecia estar falando com dramática ironia, simplesmente repetindo a falsa mensagem dos profetas mentirosos (v. 11). Evidentemente seu tom de voz deixou isso claro, como é demonstrado pela resposta de Acabe (v. 15). |
2Cr.18:15 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.18:16 | 16. Que não têm pastor. O rei cairia, e o povo seria deixado sem líder. |
2Cr.18:17 | 17. Não te disse eu [...]? Acabe era um rei ímpio e sabia que não podia esperar uma boa mensagem do Senhor, mas devia ter reconhecido que, apesar disso, a mensagemdivina era verdadeira. O fato de não havê-la aceito como tal custou-lhe a vida. |
2Cr.18:18 | 18. Vi. Esta é uma visão em forma de parábola e deve ser interpretada como tal. Nela, Deus é representado como se fizesse aquilo que não impede que aconteça. Deus não coage a vontade. Quando pessoas más escolhem deliberada mente seguir a mentira, Ele não intervém.Uma vez que Deus é supremo, Sua recusa de reprimir as forças do mal muitas vezes é representada como se Ele enviasse diretamente o mal. Pode-se encontrar um exemplo disso no incidente das serpentes abrasadoras (Nm 21:4-9). Segundo o relato de Moisés, "o Senhor mandou entre o povo serpentes abrasadoras” (Nm 21:6). Contudo, essas “serpentes” não foram criadas de repente nem transportadas miraculosa- mente de outro lugar só para aquela ocasião. Na verdade, elas já infestavam a área do deserto pela qual os filhos de Israel passavam e teriam sido uma fonte real de perigo e causa de mortes frequentes se o Senhor, por milagre, não tivesse reprimido esses répteis venenosos. Mas, quando o povo se voltou contra o Senhor, que os protegia dos muitos perigos do deserto, Deus simplesmente retirou Sua proteção, e o resultado foi a morte (ver PP, 429). O mesmo ocorreu no caso de Acabe. Satanás já estava atuando por meio de falsos profetas, e Deus simplesmente não impediu que o rei seguisse o curso que havia escolhido para si mesmo. |
2Cr.18:19 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.18:20 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.18:21 | 21. Faze-o assim. A ordem divina na visão em forma de parábola representa a permissão divina. Satanás desejava provocar a morte de Acabe, e o Senhor não o impediu. Enquanto a mão repressora de Deus está estendida, Satanás não tem permissão para matar, mas quando a mão de Deus é removida, então o inimigo prossegue em sua obra de destruição (ver GC, 614). |
2Cr.18:22 | 22. O Senhor pôs. Micaías, como profeta do Senhor, explicou a verdadeiranatureza dos falsos profetas de Samaria. Eles falam mentiras, não a verdade. Seu conselho leva à morte, não à vida. Deus não colocou o espírito mentiroso na boca dos falsos profetas (ver com. do v. 18); simplesmente permitiu que esses emissários de Satanás conseguissem seus próprios fins, porque nessa ocasião Ele não faria nada para impedir a morte do ímpio rei de Israel. |
2Cr.18:23 | 23. Deu uma bofetada em Micaías. Este insulto ao profeta do Senhor revela bem o espírito do maligno. De uma forma ou de outra, Satanás mostra sua natureza na atitude de seus emissários. |
2Cr.18:24 | 24. Eis que o verás. Os emissários do maligno ver iam, por si próprios, os resultados de sua maldade. Zedequias logo seria forçado a buscar refúgio do desastre iminente escondendo-se em alguma câmara interior, onde teria a oportunidade de refletir se Micaías havia dito a verdade ou não. |
2Cr.18:25 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.18:26 | 26. Volte em paz. Acabe estava se esforçando para mostrar uma atitude corajosa. Tentou mostrar seu desprezo pela mensagem de Micaías e assumiu, ele próprio, o papel de um profeta ao predizer que voltaria em paz. Mas fracassou, tanto como profeta quanto como rei. |
2Cr.18:27 | 27. Se voltares. A profei cia seria testada por seu cumprimento (ver Dt 18:22). A morte de Acabe (2Cr 18:34) foi a vindica- ção do profeta Micaías. |
2Cr.18:28 | 28. Subiram. Josafá se viu em estranha companhia e em estranhas circunstâncias. Ele havia solicitado um profeta do Senhor, e esse profeta dera sua mensagem. O fracasso da campanha planejada fora clara e enfaticamente predito. Se josafá tivesse então aceito a mensagem e se recusasse a acompanhar Acabe, poderia ter sido um instrumento para poupar a vida do rei de Israel e impedir a derrota desastrosa e humilhante. Josafá tinha uma solene responsabilidade nessa ocasião, mas fracassou. Pessoas boasnem sempre procedem bem, e pessoas sábias nem sempre agem como tais. |
2Cr.18:29 | 29. Disfarçarei. Escondendo sua identidade, Acabe provavelmente achava que poderia escapar do mal predito por Micaías. |
2Cr.18:30 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.18:31 | 31. O Senhor o socorreu. Este detalhe não se encontra em Reis. Se não fosse pela intervenção do Senhor, Josafá também ler ia perdido a vida nessa ocasião. Ele se lançara numa louca aventura, na qual sabia que o Senhor não tomaria parte. Colocou-se no terreno do inimigo e, como resultado, quase morreu. Mas, apesar de seu erro tolo, Deus foi misericordioso e interveio para salvar a vida do rei de Judá. |
2Cr.18:32 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.18:33 | 33. Ao acaso. O homem que atirou a flecha que matou Acabe não sabia em quem estava atirando e também não sabia que estava cumprindo a profecia de ummensageiro do Senhor. No entanto. Deus havia predito o retesamento daquele arco e a trajetória da flecha; e, como o Senhor predisse, assim aconteceu. |
2Cr.18:34 | 34. Segurou-se a si mesmo de pé. Isto é, se escorou. Acabe fez uma corajosa tentativa para continuar, a fim de que seu exército conseguisse a vitória. Também esperava que ele próprio não encontrasse seu fim da maneira predita por Micaías. Teve oportunidade de pensar seriamente no profeta que tinha mandado para a prisão até que voltasse em segurança. Mas foi tudo em vão. Como Deus dissera que as coisas seriam, assim foram. A bravura de Acabe não podia expiar sua loucura de não crer numa mensagem de Deus. A tarde, morreu. Embora Micaías estivesse na prisão, sua predição foi vindicada.Capítulo 19região montanhosa de Efraim e fez que ele tornasse ao Senhor, Deus de seus pais.estatutos e juízos, admoestai-os, que não se façam culpados para com o Senhor, para que não venha grande ira sobre vós e sobre vossos irmãos; fazei assim e não vos tornareis culpados. |
2Cr.19:1 | 1. Josafá. O cap. 19 tem informação que não ocorre no relato de Reis. Inclui tópicos como a repreensão profética a josafá após seu retorno de Ramote-Gileade (v. 1-3), os esforços pessoais do rei no sentido de uma reforma religiosa (v. 4) e sua reforma do sistema judicial (v. 5-11).Voltou. Acabe e josafá não tiveram sucesso em seus esforços para retomar Ramote-Gileade. As tropas voltaram para casa, e o empreendimento foi abandonado (ver 1 Rs 22:36). O relato implica que os síros haviam conseguido repelir o ataque, mas não fizeram qualquer tentativa de ampliar >eu sucesso, josafá voltou para Jerusalém são e salvo, como um homem mais triste, porém mais sábio. |
2Cr.19:2 | 2. Jeú, filho de Hanani. Hanani era o nome do profeta que repreendera Asa por confiar no rei da Síria em vez de no Senhor, e que fora lançado na prisão por esse ato (2Cr 16:6-10). Jeú foi o profeta que ousadamente censurou Baasa por sua iniquidade (IRs 16:1-7); foi também o historiador que relatou o reinado de Josafá (2Cr 20:34).Saiu ao encontro do rei. Josafá foi repreendido numa época propícia, quando, abatido e desanimado, se aproximava de sua capital. Nessas condições, a mensagem profética pôde operar poderosamente em seu coração.Ajudar ao perverso. Do ponto de vista humano, pode ter parecido sábia a conduta de Josafá ao se unir a Acabe num ataque contra a Síria. Esta nação estava crescendo em poder e constituía uma ameaça tanto para Judá quanto para Israel. Os hebreus tinham o direito de recuperar as cidades localizadas do outro lado do Jordão que a Síria lhes havia tomado. Provavelmente Josafá avaliou com cuidado a situação e considerou que era sábio o plano de atacar a Síria. No entanto, a aventura não teve a sanção divina e, ao empreendê-la, Josafá se associou a um homem que o Senhor não podia abençoar. Acabe era ura idólatra depravado, enquanto josafá se esforçava para acabar com a idolatria. Havia pouco em comum entre os dois, e Josafá não tinha o direito de se unir a um homem tão vil. Ele faria melhor e teria mais perspectiva de sucesso se fosse sozinho contra a Síria. Com a ajuda e a bênção de Deus, podería ser bem-sucedido, mesmo sem o auxílio das forças de Acabe. A ajuda humana, caso não tenha a aprovação do Céu, pode se demonstrar uma maldição em vez de uma bênção. Caiu. sobre tí a ira. Deus não estava satisfeito com a conduta de josafá, e tornou conhecido Seu desagrado por meio de uma repreensão direta. O capítulo seguinte menciona um grande ataque a Judá pelas forças de Moabe, Amom e dos habitantesdo monte Seir, e a destruição dos navios de Josafá. |
2Cr.19:3 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.19:4 | 4. Desde Berseba até a região montanhosa de Efraim. Isto é, todo o território de Judá, desde Berseba, no extremo sul, até o monte Efraim e as fronteiras de Israel, no norte. Isto pode ser comparado com a expressão “de Dã até Berseba", empregada para os territórios somados de Israel e Judá (ISm 3:20; 2Sm 3:10; 17:11; 24:2, 15; IRs 4:25; ICr 21:2; 2Cr 30:5). |
2Cr.19:5 | 5. Estabeleceu juizes. Josafá revisou o sistema judicial, ao estabelecer e manter tribunais cie justiça eficientes, com urn tribunal de apelação em Jerusalém (ver PR, 197).Cidades fortificadas. Provavelmente havia juizes locais nas aldeias menores, onde os casos mais simples podiam ser decididos. Talvez os anciãos locais tenham servido como juizes nas áreas rurais. Josafá nomeou juizes para os tribunais maiores cias cidades mais importantes. |
2Cr.19:6 | 6. Vede o que fazeis, josafá instou os novos juizes a considerar a importância de seu trabalho. Deviam ministrar justiça de maneira imparcial a todas as classes, tanto aos pobres quanto aos ricos.Da parte do Senhor. O juiz era primariamente um servo de Deus. Devia ser destemido e imparcial em todas as decisões (ver Dt 1:17; SI 82:1-4; Ee 5:8).Coiwoscq. Deus está interessado na justiça e Se faz presente no tribunal. Ele nota todo veredíto imparcial e toda violação da justiça. |
2Cr.19:7 | 7. O temor do Senhor. A pessoa responsável por ministrar justiça tem a constante tarefa de decidir casos e precisa fazer seu trabalho reconhecendo que os olhos do Senhor estão sobre ela. Constantemente decide assuntos em que há litígio e, ao fazê-lo, precisa se lembrar de que toda decisão é registrada nos livros do Céu.Não há no Senhor [...] injustiça. E um consolo lembrar que o grande Juiz domundo é justo e, portanto, todas as Suas decisões são verdadeiras e equitativas (ver Dt 32:4; SJ 9:8; 67:4; 96:13; Ap 19:11).Nem parcialidade. Um juiz justo decide todo caso com base nos fatos e não de acordo com as pessoas envolvidas. Muitas vezes, há parcialidade na tomada de decisões. Amigos pessoais são favorecidos, e são mostradas considerações especiais aos que estão em posição de devolver favores, julgamentos assim não são imparciais nem justos, e não promovem a bênção do Céu. O Senhor não faz acepção de pessoas ¦ (Dt 10:17; At 10:34; Rm 2:11; G1 2:6; Ef 6:9;l.Pe 1:17), e Seus seguidores elevem agir assim.A prática de lisonjear e favorecer os ricos e influentes e defraudar os pobres e humildes acarretou aos líderes de Israel, mais tarde, algumas das denúncias mais enfáticas encontradas nos escritos dos profetas.Nem aceita Ele suborno. A justiça do Céu é insubornável, mas este nem sempre é o caso com a justiça dos homens. As decisões são muitas vezes influenciadas por ganhos. Presentes nem sempre são dados por motivos dignos, e favores recebidos muitas vezes implicam em retribuição. O suborno não envolve, necessariamente, ouro ou prata. Muitas pessoas que ocupam posições de confiança são compradas ao aceitar mesmo pequenas dádivas aparentemente inocentes. Toda pessoa que se vê diante da responsabilidade de tomar decisões precisa estar alerta, a fim de não permitir que um presente de qualquer natureza seja um fator determinante no veredíto. |
2Cr.19:8 | 8. Depois de terem voltado para Jerusalém. Esta frase, no final do verso, literalmente diz: “e voltaram a Jerusalém" (ACF). .Mediante uma mudança na pontuação vocálica eia pode ser traduzida como: “e habitaram em Jerusalém”. A LXX deixa implícita ainda outra mudança quando traduz a segunda parte do verso como: “e para julgar os habitantes de Jerusalém", o que érefletido na NTLFI, que diz: “para julgarem [...] as causas dos moradores da cidade’. A corte em consideração aqui era um supremo tribunal, localizado na capital, que poderia funcionar tanto em casos religiosos como civis (ver PR, 197).Estabeleceu aí. Um supremo tribunal ou um tribunal de apelação foi estabelecido na capita] (ver com. do v. 5).Dos levitas. Davi anteriormente nomeara 6 mil levitas como oficiais e juizes (iCr 23:4). Moisés decretara que sacerdotes e levitas deviam servir como juizes (Dt 17:8, 9).Dos cabeças das famílias. Estes eram os chefes das famílias ou clãs (ver Dt 1:15-17). A idade e a experiência os ajudariam a tomar decisões justas e sábias. |
2Cr.19:9 | 9. Deu-lhes ordem, josafá mostrou sincera preocupação com a administração imparcial da justiça e fez tudo ao seu alcance para colocar diante dos novos juizes a solene responsabilidade que lhes competia, encorajando-os a ser absolutamente justos e irrepreensíveis no desempenho de sua elevada comissão.No temor do Senhor. Ver v. 7 e 2Sm 23:3. |
2Cr.19:10 | 10. Sentença contestada. Isto é, casos que poderiam chegar ao tribunal central em Jerusalém, provenientes de outras cidades. Fica claro a partir desta passagem que o tribunal da capital era um supremo tribunal de apelação (ver com. do v. 8).Entre sangue e sangue. Casos relativos a homicídio (ver Dt 17:8; 19:4-13; Êx 21:12-15; 22:2; Nm 35:11-33).Lei e mandamento. Isto é, questões relativas à interpretação e aplicação das várias leis e regulamentos que compunham o código legal hebraico.Admoestai-os. josafá admoestou os juizes a servirem fielmente e com coração perfeito, no temor do Senhor (v. 6, 7, 9); então os instou a admoestar as pessoas que se apresentavam diante deles para que se abstivessem do mal, a fim de não trazer juízos sobre a nação. |
2Cr.19:11 | 11. Amarias. Ele era o quinto após Zadoque, o sumo sacerdote do tempo de Davi (ver 2Sm 17:15; lCr 6:8-11). Uma vez que josafá foi o quinto a partir Davi, a referência é ao mesmo Amarias em ambos os casos.Nas coisas que dizem respeito ao Senhor. O sumo sacerdote era o chefe natural do supremo tribunal no que dizia respeito aos casos religiosos.Nas que dizem respeito ao rei. Zebadias devia ser o chefe do supremo tribunal para assuntos civis e criminais.Com os bons. josafá expressou sua fé em que Deus estaria com os que fossem leais e íntegros em seu serviço. A palavra traduzida como “será” deveria ser traduzida como um desejo, tornando assim a última frase uma bênção ou oração: “E que o Senhor seja com os bons”.Capítulo 20o Seneíor os alegrara com a vitória sobre seus inimigos. |
2Cr.20:1 | 1. Os filhos. A narrativa dos v. 1 a 30 não se encontra em Reis, Os v. 31 a 37 são paralelos a I Reis 22:41 a 49.Com alguns dos meunitas. Literalmente, "dos amonitas” (cf. ARC, ACF). Em voz de amonitas, a LXX diz mehunim, o mesmo povo mencionado em 26:7. Umavez que os amonitas já tinham sido mencionados anteriormente no verso, a variante correta aqui provavelmente seja mehunim. Crê-se que os mehunim ou meunitas (ARA, NTLH, NVJ e Rj) habitavam em Mciân, que ficava 30 km a sudeste de Petra, e podem ter ocupado a área próxima ao monte Seir (v. IO). |
2Cr.20:2 | 2. Do mar. O Mar Morto. Amom e Moabe ficavam a leste deste mar e Seir ficava ao sul.Da Síria. Literalmente, “de Aram”. Um manuscrito hebraico diz 'Edom, “de Edom” (NTLH, NVI, BJ), e este é provavelmente o texto original, uma vez que os invasores se aproximaram vindo do sul, mais ou menos da extremidade meridional do Mar Morto, e, naturalmente, seriam descritos como se viessem de Edom. No hebraico consonantaí, as palavras para Síria e Edom, às vezes, são confundidas, uma vez que a diferença entre elas é apenas numa letra, e as duas letras têm aparência semelhante (ver com. de 2Sm 8:12).Hazazom-Tamar. Uma cidade na área do Mar Morto (ver Gn 14:7).En-Gedi. Uma fonte e uma cidade próximas à metade cia praia ocidental do Mar Morto. A fonte que brota de um penhasco cria um oásis que tem rica vegetação (ver com. de Js 15:61). |
2Cr.20:3 | 3. Josafá teve medo. Não há problema em se ter medo diante do perigo; errado c sucumbir ao medo. Pessoas fortes e corajosas muitas vezes sentem medo; mas, apesar do temor, elas seguem adiante e agem resolutamente.Buscar ao Senhor. Havia anos que Josafá vinha aumentando a força de sua nação, equipando o exército e fortificando cidades (2Cr 17:12-19). Mas, nesse momento de crise, ele colocou a confiança, não em homens, mas em Deus.Apregoou jejum. Ver Jz 20:26; lSm 7:6; Ed 8:21; J1 2:12-14; jn 3:5-9. |
2Cr.20:4 | 4. Socorro ao Senhor. Judá enfrentava urna ameaça à própria existência, e os cidadãos fizeram frente a essa ameaça reu- nindo-se e buscando juntos a ajuda de Deus. Num futuro não muito distante, os filhos de Deus enfrentarão uma ameaça similar da parte de seus inimigos, e eles também encontrarão conforto e ajuda voltando-se para Deus (Ap 12:17; 13:15; 17:14; GC, 619). |
2Cr.20:5 | 5. Casa do Senhor. Esta expressão, em sentido mais amplo, inclui os pátios do templo.Diante do pátio novo. Havia dois pátios no templo de Salomão (2Rs 23:12; 2Cr 4:9; Jr 36:10); é possível que um deles tivesse sido reformado fazia pouco tempo, por josafá ou seu pai, e, assim, tivesse sido denominado o “pátio novo”. |
2Cr.20:6 | 6. Sobre todos. Ver 1 Cr 29:12; SI 47:2,8; Dn 4:17, 25, 32. Josafá sabia que Deus governa sobre toda a Terra e também que, se os inimigos de Deus triunfassem desta vez, isso traria opróbrio ao nome do Sen hor. Portanto, clamou a Deus para que vindi- casse a Si mesmo diante dos pagãos. |
2Cr.20:7 | 7. Abraão, Teu amigo. Este é o primeiro uso desta expressão nas Escrituras. Ocorre novamente em Isaías 41:8 e em Tiago 2:23. |
2Cr.20:8 | 8. Ao Teu nome. Ver 2Cr 6:5-8. O nome de Deus significa Seu caráter. |
2Cr.20:9 | 9. Se algum mal nos sobrevier. É umasíntese da prece feita por Salomão na dedicação do templo (2Cr 6:24-30). Deus ouvira a oração de Salomão e lhe deu um sinal disso (2Cr 7:1-3). Portanto, josafá estava reivindicando uma resposta àquela oração. |
2Cr.20:10 | 10. Monte Seir. Esta expressão parece ser paralela a “meunitas" (v. 1; ver com. deste verso).Não permitiste. Ver Dt 2:4, 5, 9, 19; Nm 20:14-21. Foi ordenado a Israel que poupasse os edomitas (ver com. de 2Cr 20:2), por serem filhos de Esaú, e os moabitas e amonitas, por serem filhos de Ló. |
2Cr.20:11 | 11. Para lançar-nos fora. Uma vez que este era o objetivo do inimigo, tratava-se de um ataque não só ao povo de Deus, mas ao próprio Deus. |
2Cr.20:12 | 12. Em Ti. Na verdade, josafá estava dizendo: “Estamos completamente indefesos e à mercê de nossos inimigos, a menos que venhas em nosso socorro; não sabemos para onde nos voltar em busca de ajuda,mas estamos olhando para Ti” (ver SI 25:15; 123:2; 141:8). |
2Cr.20:13 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.20:14 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.20:15 | 15. Mas de Deus. Deus Se identificou com Seu povo. Os inimigos de Judá eram inimigos de Deus, e a batalha que se seguiría era a batalha do Senhor. |
2Cr.20:16 | 16. Ladeira de Ziz. Identificada, em geral, com o Wadi Hatsâtsah, ao norte de En-Gedi, cerca de 20 km a sudeste de Belém.Deserto de Jeruel. A localização exata deste lugar é desconhecida, mas deve ter sido nas vizinhanças da ladeira de Ziz, provavelmente perto de Tecoa. |
2Cr.20:17 | 17. Não tereis de pelejar. Esta era a batalha do Senhor, não de seres humanos. Os inimigos de Judá estavam lutando contra Deus, e Ele interviria em favor de Seu povo.Ficai parados. Estas palavras são quase idênticas às que Moisés empregou no Mar Vermelho (Ex 14:13), imediatamente antes de o Senhor ter destruído os exércitos do faraó. Como no tempo de Moisés, a vitória viría inteiramente de Deus, e os homens seriam testemunhas de Seu grande poder em favor deles. |
2Cr.20:18 | 18. Com o rosto em terra, josafá e o povo renderam graças ao Senhor pela prometida vitória. A batalha ainda não havia começado, mas a promessa do Senhor foi aceita. Deus é honrado quando Seu povo demonstra fé suficiente para Lhe agradecer as bênçãos e vitórias prometidas. |
2Cr.20:19 | 19. Para louvarem o Senhor. Esta foi uma notável demonstração de louvor antes da vitória, e não depois. O povo deu graças a Deus logo que Ele prometeu a vitória. |
2Cr.20:20 | 20. Ao deserto de Tecoa. Tecoa fica cerca de 15 km ao sul de Jerusalém.Crede. Não há nada que proporcione mais confiança e segurança do que crer no Senhor. Ninguém está verdadeiramente firmado até que esteja firmado em Deus.Prosperareis. Na antiga aliança, isso era verdade tanto no sentido material quanto no espiritual. Deus enviou Seus profetasprimariamente para que promovessem regeneração espiritual ao coração das pessoas. Mas, quanto maior a prosperidade espiritual de uma nação, mais certa seria prolongada sua prosperidade material. |
2Cr.20:21 | 21. A frente do exército. Enquanto os exércitos de Judá avançavam contra o inimigo, os cantores constituíam a vanguarda, erguendo, não um grito de guerra, mas louvores a Deus. |
2Cr.20:22 | 22. Tendo eles começado a cantar.Poucas vezes houve uma batalha como esta - homens cantando hinos de louvor a Deus quando o ataque está para começar. O povo expressava sua fé, e Deus achou por bem honrá-la. O Senhor havia prometido vitória, e o povo creu em Sua palavra. A vitória foi deles porque a reivindicaram.Pôs o Senhor emboscadas. A natureza dessas emboscadas não é revelada, mas o resultado foi que as forças enviadas contra os hebreus se exterminaram mutuamente (ver v. 23). |
2Cr.20:23 | 23. Ajudaram uns aos outros a des- truir-se. Ver Ez 38:21; Zc 14:13. |
2Cr.20:24 | 24. Ao alto que olha para o deserto.As versões ARC e ACF trazem: ‘‘à atalaia do deserto”. O cenário da batalha era uma região selvagem e desolada, na qual urna atalaia ou torre de vigia seria usada para observar a aproximação do inimigo. |
2Cr.20:25 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.20:26 | 26. Vale da Bênção. Esta é a tradução literal. As versões ACF, ARC, NTLE1 e NV1 traduzem como "vale de Beraca”. Este vale tem sido identificado com o Wadi el- ‘Arrúb, ao sul de Tecoa. Josafá deu ao local este nome em comemoração ao notável livramento dos inimigos que Deus concedeu a Seu povo. O que podería ter sido um vale de morte se tornou um vale de vicia, e o que poderia ter sido um lugar de maldição se tornou um lugar de bênção. |
2Cr.20:27 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.20:28 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.20:29 | 29. Sobre todos os reinos. Talvez esta tenha sido a ocasião em que os filisteus levaram "presentes a josafá e prata cornotributo”, e os arábios apresentaram seus presentes também a Josafá, e quando “veio o terror do Senhor sobre todos os reinos das terras que estavam ao redor” (2Cr 17:10, 11). Alguns dos principais aspectos do reino de Josafá foram resumidos no cap. 17. |
2Cr.20:30 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.20:31 | 31. josafá reinou. Os v. 31 a 37 apresentam várias informações finais sobre o reinado de Josafá. O texto é semelhante a 1 Reis 22:41 a 49, que é o relato integral do reinado de Josafá. A passagem paralela acrescenta que Josafá começou seu reinado no quarto ano de Acabe (IRs 22:41). |
2Cr.20:32 | 32. Ele andou. Josafá foi um dos poucos reis de Judá acerca de quem se podería dizer que seguiu o exemplo de um bom rei. Mas, no reino do norte, Israel, os governantes que cronologicamente seguiram a Jeroboão também seguiram seu indigno exemplo de apostasia. |
2Cr.20:33 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.20:34 | 34. Aos mais atos. A passagem paralela inclui a seguinte observação: “e ao poderque mostrou, e como guerreou” (1 Rs 22:46). Essa declaração aparentemente se refere a coisas como as atividades de edificação de josafá (2Cr 17:12, 13), a força cie seus exércitos (2Cr 17:14-19) e a vitória sobre Moabe, Amom e o monte Seir (2Cr 20). |
2Cr.20:35 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.20:36 | 36. Navios [...] a Társis. A passagem paralela diz: “navios de Társis, para irem a Offr em busca de ouro” (IRs 22:49). Essa Társis não deve ser a cidade identificada como Tartessus, na Espanha (ver com. de IRs 10:22). Ofir provavelmente fosse o Punt (ver com. de Gn 10:29; IRs 9:28). |
2Cr.20:37 | 37. Eliézer. Esta parece ser a única referência bíblica a este profeta.Maressa. Uma cidade da Setelá (ver 2Cr 11:8; js 15:44; Mq 1:15).Porquanto te aliaste. O relato de Crônicas enfatiza o erro de Josafá em se associar com o rei de Israel (v. 35), enquanto o escritor de Reis se refere a essa aliança apenas de passagem (IRs 22:49).Capítulo 21oprimem. 18 Sua doença incurável,a morte inglória e o sepultamento.irmãos à espada, como também alguns dos príncipes de Israel..10 Assim, se rebelou Edom para livrar-se do poder de Judá, até ao dia de hoje; ao mesmo tempo, se rebelou também Libna contra Jeorão, porque este deixara ao Senhor, Deus de seus pais. |
2Cr.21:1 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.21:2 | 2. Israel. Embora este seja o termo geralmente aplicado ao reino do norte, também é, às vezes, usado para o reino do sul (ver 2Cr 21:1, 4, 6; 28:19, 27). |
2Cr.21:3 | 3. Muitas dádivas, isto pode ser comparado com o procedimento de Roboão, que deu presentes a seus filhos e os estabeleceu, cada um num local (2Cr 11:23).De cidades fortificadas. Josafá colocou seus filhos como governantes de importantes cidades, dando-lhes, assim, poder einfluência no reino, e tornando-os, de certa forma, rivais do então futuro rei jeorão.Jeorão. Ele recebeu o reino enquanto josafá ainda estava vivo (2Rs 8:16), tor- nando-se corregente no 17° ano do reinado de josafá (ver com. de 2Rs 1:17; 3:1).O primogênito. Esta era a regra usual (ver Dt 2.1:15-17), mas houve exceções, como no caso de Salomão (lCr 28:5), Abias (2Cr 11:18-22) e Jeoacaz (2Cr 36:1; cf. v. 2-5). |
2Cr.21:4 | 4. Tendo Jeorão assumido. Provavelmente isso tenha ocorrido após a morte de josafá, logo que Jeorão obteve o controle da situação e se sentiu seguro.Matou todos os seus irmãos. Provavelmente eles tenham exercido influência considerável nas cidades que seu pai lhes havia dado, e Jeorão, sem dúvida, achou que constituíssem ameaça à sua segurança e à de seu trono. Sua esposa Atalia, que mais tarde destruiu toda a descendência real (2Cr 22:10), talvez o tenha influenciado na adoção dessa medida drástica.Também alguns dos príncipes. Isto sugere que os irmãos de Jeorão tinham leito simpatizantes e partidários entre homens influentes do país. |
2Cr.21:5 | 5. Trinta e dois anos. Os v. 5 a 10 são paralelos a 2 Reis 8:17 a 22, passagem que, junto com as fórmulas de abertura e encerramento, constitui o relato integral do reinado de Jeorão no livro dos Reis.Oito anos. Esta parece ser a extensão do reinado individual, embora Jeorão possa ter reinado durante um período adicional como corregente (ver vol. 2, p. 132-134). |
2Cr.21:6 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.21:7 | 7. Por causa da aliança. ‘'Por amor de Davi, Seu servo" (2Rs 8:19). |
2Cr.21:8 | 8. Nos dias de Jeorão, se revoltaram os edomítas. Durante o reinado de Josafá, Edom ficou sem rei (1 Rs 22:48), e o país parece ter ficado sol) o controle de Judá, pois josafá fez da cidade de Eziorn- Geber, que ficava no sul de Edom, sua base naval (2Cr 20:36). |
2Cr.21:9 | 9. Feriu os edomítas. .Este, evidentemente, é o relato, não de uma vitória, mas da fuga apressada de jeorão ao ser cercado por forças edomitas. Em 2 Reis 8:21 é acrescentado o detalhe de que "o povo de Jeorão [...) fugiu para as suas tendas". Jeorão não conseguiu subjugar Edom, e teve sorte em escapar vivo. |
2Cr.21:10 | 10. Até ao dia de hoje. Amazias, mais tarde, obteve certa medida de sucesso contraEdom (2Cr 25:11-15), mas isso parece não ter sido permanente. Durante o governo de João Hircano, no 2o século a.C., os edomitas (que então viviam no sul de Judá) foram uma vez mais reduzidos à vassalagem.Deixara ao Senhor. Este detalhe não se encontra na passagem paralela de 2 Reis 8:22, que declara simplesmente que Libna se rebelou. Libna ficava na região baixa de Judá, perto de Maquedá e Laquis (Js 10:29-31) e da fronteira filisteia, mas seu sítio é incerto. Provavelmente possa ser identificada com Tell ets-Tsâfi. A revolta foi, sem dúvida, auxiliada pelos ataques filisteus a Judá nos dias de Jeorão (2Cr 21:16, 17). |
2Cr.21:11 | 11. Fez altos. Os predecessores de Jeorão, Asa e Josafá, tinham removido os altos (2Cr 14:3; 17:6).A idolatria. A NVI e a Bj usam o verbo "prostituir-se”. Sob a influência de sua esposa Atalia, filha de Acabe e de Jezabel, Jeorão encorajou a adoração a deuses pagãos em Judá. Essa adoração envolvia a participação nas práticas imorais dos cultos originários de Canaã (ver vol. 2, p. 20-23). |
2Cr.21:12 | 12. Do profeta Elias. Esta é a única referência a Elias em Crônicas. Um relato completo da obra do profeta se encontra em 1 Reis 17-19 e 21; e 2 Reis 1 e 2. Elias foi um profeta do reino do norte e, uma vez que a narrativa de Crônicas se preocupa primariamente com a história de judá, ele é mencionado apenas de passagem. A trasladação de Elias é registrada em 2 Reis 2, mas o relato do reinado de jeorão só ocorre em 2 Reis 8. Os eventos bíblicos nem sempre são narrados em estrita sequência cronológica.Não andaste. Esta frase deixa claro que as palavras de Elias foram uma mensagem pessoal dirigida diretamente a Jeorão, e que Elias ainda não havia ascendido ao Céu (ver PR, 213). |
2Cr.21:13 | 13. Mataste a teus irmãos. E improvável que jeorão tivesse matado os irmãos antes da morte do pai. Assim, há indicaçõesde que Elias ainda não havia sido trasladado quando Jeorão começou a reinar independentemente (ver com. do v. 12). |
2Cr.21:14 | 14. Com grande flagelo. A transgressão suscita penalidade disciplinar (ver com. de 2Rs 9:8). Neste caso, tanto o rei quanto o povo sofreria m, porque ambos eram culpados. O golpe recaiu primariamente sobre o rei (2Cr 21:15), porque a maior medida cie culpa era dele, mas também recaiu sobre a nação na forma de uma invasão dos filis- teus, arábios e etíopes (v. 16). |
2Cr.21:15 | 15. Grande enfermidade. Com respeito ao cumprimento desta predição, ver v. 18 e 19. |
2Cr.21:16 | 16. Despertou, pois, o Senhor. Ver IRs 11:14, 23. Não há menção em Reis a essa investida dos filisteus, arábios e etíopes contra Judá. Os vizinhos de Israel sempre foram seus inimigos tradicionais e estavam prontos a atacá-lo quando se apresentasse u ma opor tu n i d ade. |
2Cr.21:17 | 17. Todos os bens. A linguagem pode ser interpretada como se descrevesse uma pilhagem em Jerusalém, mas não é necessariamente o caso. O rei pode ter se visto emtal apuro que teve de comprar os invasores mediante o pagamento de um pesado resgate que incluiu até os tesouros do palácio. Talvez alguns membros da família do rei estivessem fora da capital quando foram surpreendidos pelo repentino ataque (ver 2Cr 22:1).Jeoacaz. E também chamado Acazias (2Cr 22:1; 2Rs 8:24-26) e Azarias (2Cr 22:6, ARC). Basicamente Jeoacaz e Acazias são nomes equivalentes, compostos dos mesmos elementos (“Yahvveh" e “Acaz”), sendo que o nome divino em um dos casos vem no início (Jeo-acaz) e, no outro, no final do nome (Acaz-ias). |
2Cr.21:18 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.21:19 | 19. Não lhe queimou aromas. Não se conferiram a Jeorão as honras usuais que consistiam na queima de madeiras e especiarias aromáticas, procedimento geralmente seguido no funeral dos reis (ver 2Cr 16:14; Jr 34:5). |
2Cr.21:20 | 20. Sem deixar de si saudades, Ele havia sido tão ímpio e havia realizado tão pouco bem que a nação não lamentou seu falecimento.Não nos sepulcros. Um sinal de desonra (ver 2Cr 24:25, 26).Capítulo 22í Acazias sobe ao trono e reina, impiamente. 5 Ele jaz aliança com Jorão, filhode Acabe, e é morto -por Jeú. 10 Atalia usurpa o trono após destruir toda. adescendência real, exceto joás, quei Os moradores de Jerusalém, em lugar de jeorão, Iízeram rei a V mu,, seu filho mais moço; porque a tropa, que \ ieni som os arábios ao arraiai, linha matado todos os mais velhos. Assim, reinou Acazias, I ilho de Jeorão, rei de judá.é escondido por sua tia Jeosabeale.Ele também andou nos caminhos da casa deAcabe; porque sua mãe era quem o aconselhava a proceder iniquamente. |
2Cr.22:1 | 1. Acazias. Esta seção (v. 1-9) é paralela a 2Rs 8:25-29.Ao arraial. Os poucos detalhes apresentados deixam a situação obscura. .Aparentemente os príncipes reais estavam em algum acampamento fora da capital quando foram cercados por uma tropa de saqueadores arábios, e então foram capturados e mortos. |
2Cr.22:2 | 2. Vinte e dois. As versões ARC, ACF e 1 B, conforme o original, dizem "quarenta e dois-'. Este número é dado como 22 em 2 Reis 8:26. Acazias não podia estar com 42 anos de idade quando assumiu o trono, porque seu pai morreu com 40 anos (2Cr 21:5, 20). Duas explicações têm sido dadas para isso. Uma delas é que um erro de transcrição foi responsável pelo uso da palavra “quarenta’ em \ez de “vinte’’. A outra é que a frase hebraica “um íilho de 42 anos" se refere, não à idade de Acazias quando de sua ascensão ao trono, mas ao número de anos desde a fundação da dinastia de Onri, já que Amazias era um“filho” dessa dinastia através de Atalia, “filha de [Acabe, filho de] Onri”. O fato de Acazias estar sob a tutela dessa casa real se evidencia nos v. 3 a 5 e em 2 Reis 8:27, em que ele é chamado “genro da casa de Acabe”. Não seria surpreendente achar uma referência fragmentária a uma era iniciada com Onri, uma vez que Onri foi um governante tão importante que, muito tempo depois dele, outras nações continuaram a se referir ã terra de Israel como terra de Onri, e aos reis de Israel como filhos de Onri (ver com. cie 2Rs 8:26). Do princípio do reinado de Onri até a ascensão de Acazias decorreram cerca de 42 anos.Filha cie Onri. Na verdade, neta de Onri, uma vez que Atalia era filha de Acabe (2Cr 21:6), que era filho de Onri. E mencionado Onri em vez de Acabe porque Onri foi o fundador da casa (sobre o uso de íilho com o sentido de neto, ver com. de iCr 2:7). |
2Cr.22:3 | 3. Caminhos cia casa de Acabe. Ver 2Cr 21:6, 13; i\1q 6:16.Quem o aconselhava. Esta informação não se encontra em Reis. At alia era uma mulher enérgica, muito parecida com sua mãe Jezabel e naturalmente faria muito para introduzir a adoração a Baal no reino do sul (ver com. de 2Rs 11:18). |
2Cr.22:4 | 4. Eles eram seus conselheiros. Parece que a referência é à sua mãe, Atalia, (v. 3) e ao irmão dela, Jorão (v. 5, 6).Para a sua perdição. O fato de dar ouvidos a maus conselheiros foi a causa da ruína moral de Acazias, que acabou levando-o à morte. |
2Cr.22:5 | 5. Foi com Jorão. Assim como josafá fora à guerra com o pai de jorão, Acabe (2Cr 18), Acazias se tornou parceiro de Jorão e se uniu a ele em sua expedição contra os siros. Não se pode esperar que advenha algum bem da associação com pessoas más. |
2Cr.22:6 | 6. Hazaei. Ver com. de 2Rs 8:28.Acazias. As versões ARC e TB trazem“Azarias”. Quinze manuscritos hebraicos, a LXX e a Siríaca dizem ‘Acazias”. A passagem paralela (2Rs 8:29), cujo texto é praticamente idêntico ao de Crônicas, também diz “Acazias”. |
2Cr.22:7 | 7. De Deus. Esta declaração não se encontra em Reis. Crônicas explica como a providência divina esteve envolvida na morte de Acazias. A morte prematura do rei foi interpretada como um juízo sobre ele por causa da idolatria. A visita de Acazias a Jorão, de Israel, ocorreu no momento exato da rebelião de Jeú, e desta forma jorão, jezabel e Acazias encontraram seu fim.Filho de Ninsi. Isto é, neto de Ninsi. jeú era filho de josafá, que era filho de Ninsi (2Rs 9:2; ver com. de iCr 2:7).Ungido para desarraigar. Jeú foi designado para executar a penalidade civil sobre a casa de Acabe (IRs 19:16; 2Rs 9:1-10). |
2Cr.22:8 | 8. Juízo, jeú estava executando uma comissão divina (2Rs 9:7-9).Deus opera de várias formas para punir o pecado. Se as pessoas pudessem executarsuas obras ímpias com impunidade, ficariam cada vez mais ousadas em pecar. O propósito da penalidade civil é restringir o transgressor. O próprio Deus ditou as penalidades civis a serem aplicadas aos transgressores do antigo código de leis de Israel. Os governos das nações que hoje impõem as penas civis o fazem com autorização do Céu, de forma que “aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de Deus” (Rm 13:2; cf. Rm 13:1, 3-7).Por causa das limitações do governo civil, Deus pode atuar por outros meios a fim de punir o pecado. As vezes, as consequências naturais dos maus atos já são uma punição suficiente, não sendo necessárias mais medidas. Outras vezes, a mão repres- sora de Deus é até removida de sobre as forças do mal, de modo que surgirá uma cadeia de circunstâncias que castigará o pecado com o pecado (ver PP, 728). Ou, então, Ele intervém diretamente, como no caso de Uzá (2Sm 6:7) e de Ananias e Safira (At 5:1-11), ou nomeia indivíduos para executar a sentença sobre o mal, como no caso de jeú.O fato de que partiu do Céu a comissão para que jeú punisse os ímpios crimes de Acabe e de sua casa não significa que o Céu sancionou todos os detalhes do procedimento pelo qual Jeú executou a ordem. Da mesma forma, quando Deus remove Sua mão repressora e permite que o pecado puna o pecado, não se deve concluir disso que Ele instigue os atos ímpios que são cometidos (PP, 739; ver ainda PP, 324-326).Os filhos dos irmãos de Acazias. Ver com. de 2Rs 10:13, 14. Se estes eram os filhos dos irmãos literais do rei, eles deviam ser crianças escoltadas por esses “príncipes de Judá”. Mas é provável que o termo “irmãos” seja aqui empregado em sentido amplo, de forma a incluir parentes como primos e sobrinhos do rei. Havia nesse grupo 42 pessoas que foram mortas. |
2Cr.22:9 | 9. Mandou procurar a Acazias. Acazias foi ferido por seus perseguidores “à subida de Gur”, perto de Ibleão (2Rs 9:27), enquanto fugia para o sul, rumo a Jerusalém. Ele mudou sua rota, pois foi preso quando estava escondido e, então, levado a Jeú (sobre a possível rota de fuga, ver com. de 2Rs 9:27).Servos o sepultaram. O sepulta mento de Acazias foi “na sua sepultura junto a seus pais, na Cidade de Davi” (2Rs 9:28). Assim, parece que Acazias foi enterrado no sepulcro dos reis, diferentemente de seu pai Jeorão, a quem foi negada esta honra (2Cr 21:20).Que pudesse reinar. Não havia ninguém da posteridade de Acazias que fosse capaz de governar o reino. Ele tinha apenas 23 anos de idade quando morreu (ver 2Rs 8:26) e, assim, não teria filhos com idade suficiente para assumir o trono. Esta observação forma a introdução à narrativa da usurpação da coroa por parte de Atalia. |
2Cr.22:10 | 10. Vendo Atalia. Os v. 10 a 12 descrevem como Atalia se apoderou do governo (ver o relato paralelo em 2Rs 11:1-3 hem como o comentário referente).Destruiu. Do heb. dahar, literalmente, “falou”, o que alguns têm interpretado com o significado de “tramou contra” ou “pronunciou sentença”. O mais provável é. que a palavra correta seja abad, “destruiu”, o que é atestado por vários manuscritos hebraicos, bem como pela LXX, a Siríaca, os Targuns e por 2 Reis 11:1. |
2Cr.22:11 | 11. Filha do rei. Isto é, filha de jorão (2Rs 11:2).Mulher do sacerdote Joiada. Esta informação não se encontra em Reis. O fato de Jeosabeate ser esposa de Joiada, o sacerdote, ajuda a explicar sua lealdade à descendência de Davi e também mostra como ela estava em posição de esconder o príncipe infante por tanto tempo.Capítulo 23reinará o filho do rei, como falou o Senhor a respeito dos filhos de Davi.estes entrarão, porque são santos; mas todo o povo guardará o preceito do Senhor. |
2Cr.22:12 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.23:1 | 1. No sétimo ano. Este capítulo trata da queda de Atalia e da sucessão de Joás. Ele é paralelo a 2 Reis 11:4 a 20. Os dois relatos são essencialmente o mesmo, embora haja importantes pontos de diferença (ver com. de 2Rs 11).Joiada se animou. Criou coragem e se fortaleceu para a penosa experiência com Atalia.Os capitães de cem. São mencionados cinco homens. O nome deles não é informadoem Reis, contudo, é dito que Joiada "mandou [...] chamar os capitães dos cários e da guarda’' (2Rs 11:4). Os cinco homens eram provavelmente capitães dos 500 soldados que compunham a guarda pessoal de Atalia. A principal responsabilidade da guarda real era, naturalmente, proteger a vida do rei. A passagem paralela de 2 Reis 11:4 acrescenta o interessante detalhe de que Joiada os fez “jurar no templo do Senhor. Então lhes mostrou o filho do rei” (NVI). Tendo visto o verdadeirorei, os capitães da guarda real entraram então numa aliança com Joiada de que dali em diante sua lealdade seria dedicada a ele. |
2Cr.23:2 | 2. Todas as cidades. Um grande número de levitas e outros indivíduos de confiança foram trazidos a Jerusalém, provavelmente sob o pretexto de alguma festa religiosa, quando poderíam apoiar o sumo sacerdote no teste de força com a rainha que em breve ocorrería. |
2Cr.23:3 | 3. Toda essa congregação. Isto é, toda a assembléia dos levitas, os principais homens da nação e os capitães da guarda real (2 Rs 11:4). |
2Cr.23:4 | 4. Haveis de fazer. A narrativa de Crônicas menciona as instruções dadas aos sacerdotes e levitas. O escritor de Reis fala das ordens dadas aos guardas do palácio (2Rs 11:5-8). Há certa correspondência nas ordens dadas para os dois grupos, mas elas não são exatamente paralelas. Os levitas deviam ser divididos em três grupos. |
2Cr.23:5 | 5. Na casa do rei. Em 2 Reis 11:5, a expressão “casa do rei” parece aplicar-se ao palácio, onde se esperava que parte da guarda real estivesse em serviço. Em Crônicas, contudo, o termo talvez tenha sido aplicado aos aposentos onde o jovem rei fora escondido no recinto do templo. Se um grupo de levitas tivesse ficado no palácio para observar os acontecimentos, é possível que isso logo criasse suspeita e desse a Atalia a oportunidade de tomar medidas retaliativas contra os conspiradores.Porta do Fundamento. A localização desta porta é desconhecida.Nos pátios. Este era o procedimento usual. Exceto as pessoas cia máxima confiança, não se devia permitir que ninguém estivesse próximo ao novo rei no momento da coroação. |
2Cr.23:6 | 6. Senão os sacerdotes. Esta instrução enfatiza ainda mais a orientação precedente (v. 5). Era de importância fundam* . > que ninguém tivesse acesso à área do U m- f sem autorização. |
2Cr.23:7 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.23:8 | 8. Todo o Judá. Isto é, os oficiais do governo de judá presentes ali.No sábado. Ver com. de 2Rs 11:5, 7.Não despediu os turnos. As turmas de sacerdotes e levitas que completaram seu turno e normalmente seriem dispensadas foram retidas para aquela em'Tg"' ia, a fim de auxiliar os que começavam seu turno pobre as turmas de sacerdotes e levitas, ver iCr 24, 25). |
2Cr.23:9 | 9. Lanças. Ver 2Rs i 1:10. |
2Cr.23:10 | 10. E até ao altar. Ver com. de 2Rs 11:11. |
2Cr.23:11 | 11. Trouxeram para fora o filho do rei. O jovem príncipe foi levado para fora do templo, onde fora mantido escondido.O Livro do Testemunho. Provavelmente uma cópia do livro da Lei (ver com. de 2Rs 11:12).Viva o rei! Ver com. de 2Rs 11:12. |
2Cr.23:12 | 12. Ouvindo Atalia. Os v. 12 a 15, que descrevem a sorte de Atalia, são quase idênticos a 2 Reis 11:13 a 16 (ver com. deste texto). |
2Cr.23:13 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.23:14 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.23:15 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.23:16 | 16. Fez aliança. Os v. 16 a 21 tratam da renovação da aliança com Yahvveh, da abolição do culto a Baal e do estabelecimento do rei no trono, e são paralelos a 2 Reis 11:17 a 20.Entre si mesmo. A passagem paralela diz: “entre o Senhor” (2Rs 11:17). Nesse caso, Joiada representava o Senhor, pois a aliança foi feita entre o Senhor, de um lado, e o rei e o povo, de outro. Também houve uma aliança entre o rei e o povo (ver com. de 2Rs 11:17). |
2Cr.23:17 | 17. Para a casa de Baal. Acerca da destruição deste templo, ver com. de 2 Reis 11:18. |
2Cr.23:18 | 18. Entregou joiada a supeCntmv dência. Este verso e o seguinte s.e- uma expansão da breve nota contida eea ;> Reis 11:18: “Então, o sacerdote mS oi. t m sobre a Casa do Senhor” ¦ \SC, VT1 E dada aqui uma descrie m da restaura cão dos serviços regufi-' do templo que foram negligenciados dm .nre o reinado de Atalia (2Cr 24:7).Dos sacerdotes levitas. As versões antigas trazem: “dos sacerdotes e dos levitas". Esta parece ser a construção correta, uma vez que era dever dos sacerdotes oferecer os holocaustos (Nm 18:1-7) e dos músicos levitas louvar ao Senhor com cânticos (iCr 23:5; 25:1-7).Designara. Davi havia dividido os sacerdotes e levitas em várias turmas ou turnos (lCr 23:6; 24:3; 25:1).Canto. O Pentateuco não contém um relato dos serviços musicais a serem realizados no santuário, e parece que estes foram pela primeira vez estabelecidos por Davi (ver lCr 16:4-6, 37, 41, 42; 23:5; 25:1, 6, 7; 2Cr 29:25, 26). |
2Cr.23:19 | 19. Porteiros. Isto é, guardas colocados às portas.Ninguém que [...] fosse imundo. Ver v. 6; Lv 5:2, 3; Dt 24:1,4.Capítulo 24Deus: Por que transgredis os mandamentos do Senhor, de modo que não prosperais? Porque deixastes o Senhor, também Ele vos deixará. |
2Cr.23:20 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.23:21 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.24:1 | 1. joás. Este capítulo, que trata do reinado de joás, é paralelo a 2 Reis 12. Em geral, prevalece a mesma ordem, mas aqui importantes detalhes são acrescentados (v. 3, 7, 15-22).Sete anos de idade. No livro dos Reis, este detalhe constitui a última informação mencionada no capítulo anterior (2Rs 11:21).Os outros detalhes do verso são os mesmos de 2 Reis 12:1, com exceção do sincronismo da ascensão de joás no sétimo ano de jeú, que só se encontra em Reis. |
2Cr.24:2 | 2. Todos os dias do sacerdote Joiada. "Todos os dias em que o sacerdote Joiada o dirigia’’ (2Rs 12:2). |
2Cr.24:3 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.24:4 | 4. Restaurar a Casa. Esta declaração implica que, durante o reinado dos reis apóstatas precedentes como Jeorão (2Cr 21:6), Acazias (2Cr 22:3, 4) e Atalia (2Cr 22:10), quando o culto a Baal foi encorajado (2Cr 24:7), o templo havia ficado completa- m e n t e d e s c u i d a do. |
2Cr.24:5 | 5. Levantai dinheiro de todo o Israel. Ver 2 Reis 12:5: “Recebam-no os sacerdotes, cada um dos seus conhecidos.” Parece que devia ser feita em todo o país uma coleta geral para o templo, e que cada levita devia fazê-la localmente entre seus conhecidos.De ano em ano. A reparação do templo era uma grande tarefa, e o recolhimento de fundos duraria vários anos.Apressai-vos nisto. Em sua condição arruinada, o templo era uma vergonha para o povo e um insulto a Yahweh. Um sacerdócio devotado e um povo consagrado deviam ter feito da reparação do templo sua prioridade.Não se apressaram. De acordo com. 2 Reis 12:6 o templo ainda não havia sido reparado no 23° ano de Joás. Fica implícito aqui que os levitas eram responsáveis pela demora. |
2Cr.24:6 | 6. Chamar ajoiada. Evidentemente era o rei que estava primariamente preocupado com a obra de reparação do templo. Como sumo sacerdote, Joiada devia ter feito disso sua principal preocupação, mas provavelmente os sacerdotes haviam ficado mais interessados em seus próprios assuntos do que na obra do Senhor.O chefe. Esto é, o líder dos sacerdotes.O imposto que Moisés, O regulamento designava um imposto de meio siclo para o serviço do santuário (Ex 30:13-16). De acordo com 2 Reis 12:4, o dinheiro recebido das “coisas consagradas”, por parte de pessoas que fizeram votos ao Senhor ou que dedicaram animais ou objetos (ver Lv 27:2- 28), também havia sido designado para esseprojeto. Além disso, havia as ofertas voluntárias. De acordo com 2 Reis 12:7 e 8, os sacerdotes receberam dinheiro do povo, mas não o canalizaram para a obra de reparação do templo. |
2Cr.24:7 | 7. Arruinaram a Casa. Esta informação não se encontra em Reis. Parece que durante o reinado de seu pai, Acazias e seus irmãos mais velhos realizaram os desígnios de sua mãe contra o templo.Dos baalins. Evidentemente era propósito de Atalia abolir a adoração a Yahweh e substituí-la pela adoração a Baal. O fato de ter sido construído um templo a Baal é evidenciado em 2 Crônicas 23:17. |
2Cr.24:8 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.24:9 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.24:10 | 10. Todos os príncipes. Parece que os principais promotores desse projeto não eram sacerdotes, mas príncipes e outros líderes seculares. Quando captou o espírito da obra, o povo ficou feliz em doar para causa tão digna. Ao estar envolvidos na empreitada, estavam empenhados no serviço de Deus, e a alegria do Senhor lhes enchia o coração. |
2Cr.24:11 | 11. Quando. Toda vez que o cofre ficava cheio, era levado pelos levitas a urna comissão real, ocasião em que era esvaziado na presença do sumo sacerdote ou seu comissário e de um escrivão real. O dinheiro era então pesado e colocado em sacolas (ver com. de 2Rs 12:10, 11). |
2Cr.24:12 | 12. O rei e Joiada. Isto deixa claro que a supervisão final do processo estava nas mãos do rei e do sumo sacerdote. Ambos pareciam ser homens retos e íntegros, e se podia confiar que lidariam adequadamente com o dinheiro, sem irregularidades.Pedreiros e carpinteiros. Fica evidente, a partir das várias categorias de trabalhadores, que o templo precisava de extensos reparos. E provável que tivesse sido parcialmente demolido para a retirada de material a ser empregado no templo de Baal (ver v. 7; 2Cr 23:17). |
2Cr.24:13 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.24:14 | 14. O resto do dinheiro. Foi recolhido tanto dinheiro que nem todo ele eranecessário para a reparação do edifício. O rei e o sumo sacerdote foram novamente consultados quanto ao que fazer com o excesso de fundos.No relato de Crônicas, não há menção à fidelidade das pessoas comissionadas, a quem não se pediam contas, e também não se menciona o fato de os sacerdotes continuarem a receber o dinheiro designado para eles (2Rs 12:15, 16).Utensílios para a Casa. Ver com. de 2 lis 12:13.Ofereceram holocaustos. Os rituais usuais do templo continuaram até a morte de J oi ada. |
2Cr.24:15 | 15. Envelheceu Joíada. Esta seção (v. 15-22), que trata da morte e sepulta- mento de Joiada e da apostasia de Joás após a morte do idoso sacerdote, não se encontra em Reis.Cento e trinta anos. A partir da época do êxodo, a Bíblia não contém registro de alguém que tenha alcançado idade igual à de Joiada. Uma vez que Joás reinou 40 anos (v. I), Joiada devia ter mais de 90 anos quando foi colocado em execução o plano contra Atalia e em favor da coroação de joás. |
2Cr.24:16 | 16. Com os reis. Esta era uma honra incomum. Sem dúvida, isto se deveu em parte ao respeito de que desfrutava por sua devoção religiosa, aos serviços que prestou à nação no que diz respeito à subversão de Atalia e à coroação de Joás, à sua ligação com a família real por meio de sua jovem esposa (2Cr 22:11; cf. 22:2) e ao fato de ele ter praticamente ocupado o ofício de rei por dez ou 12 anos, até Joás ter idade suficiente para reinar. |
2Cr.24:17 | 17. Vieram os príncipes. Eles se apresentaram com o propósito de pedir um favor particular ao rei. O verso seguinte revela claramente a natureza da petição. |
2Cr.24:18 | 18. Deixaram a Casa do Senhor. joiada elevara a nação consigo em seu rea- vivamento religioso, mas para muitos aadoração a Yahvveh era apenas formal. No íntimo ainda eram devotados à idolatria.Veio grande ira sobre Judá. O Senhor não podia permitir que Sua bênção repousasse sobre Seu povo quando se afastaram d.Ele e adoravam ídolos. Sua mão protetora foi, portanto, retirada e foi permitido que sobreviessem juízos à nação. |
2Cr.24:19 | 19. Porém o Senhor lhes enviou profetas. Em Sua bondade, Deus Se empenhou a fim de levar o povo de volta aos caminhos da justiça. Foram enviados profetas para mostrar claramente os resultados que adviríam da insistência em desobedecer. Só se conhece por nome um desses profetas: Zacarias (v. 20). |
2Cr.24:20 | 20. Do sacerdote. Isto é, do sumo sacerdote. Joiada era o sumo sacerdote, e Zacarias era seu filho. E um testemunho da fidelidade de Joiada o fato de ele ter um filho a quem o Senhor pôde conferir a elevada honra do dom de profecia.Zacarias [...] se pôs em pé diante do povo. Ou, “se pôs em pé acima do povo” (ARC). A fim de obter a atenção do povo mais facilmente, Zacarias havia ficado numa posição mais alta. Quando foi ler a lei para o povo, Esdras se colocou numa plataforma de madeira feita para esse fim (Ne 8:4).Por que transgredis [...]? A pergunta constituía uma repreensão. Por que transgredir se isso trará a ruína (ver Ez 18:31)?Também Ele vos deixará. Deus não força Sua presença e Sua bênção sobre ninguém. Quando as pessoas recusam a direção divina, o Senhor retira delas Seu Espírito, e, então, elas são deixadas à mercê do cruel senhor que escolheram. |
2Cr.24:21 | 21. Mandado do rei. Joiada salvou a vida do infante rei e o colocou no trono. No entanto, o rei teve pouca gratidão pela bondade que lhe fora mostrada e ordenou a morte do filho de seu benfeitor. |
2Cr.24:22 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.24:23 | 23. Findar o ano. Do heb. tequpah, literalmente, “um período de mudança”,como o equinócio, e, portanto, o final do ano (ver Êx 34:22).O exército dos siros. Ver com. de 2Rs |
2Cr.24:24 | 24. Poucos homens. Este verso explica o anterior. Apenas um pequeno destacamento do exército invasor derrotou um grande exército liderado pelos príncipes de Judá. Os príncipes foram mortos (v. 23) e, assim, foi executado juízo contra os líderes apóstatas da nação (ver v. 17).Com seus poucos fiéis, Gideão destruira um grande exército de midianitas (Jz 7). Mas, quando o povo de Deus se apostatou, a proteção do Senhor foi retirada e um grande exército de hebreus caiu nas mãos de poucos soldados inimigos.Executaram os siros os juízos. O Senhor permitiu que os inimigos executassem o juízo contra Judá, da mesma forma que Ele, mais tarde, empregou a Assíria para propósito semelhante (ver Is 10:5-7; ver com. de 2Cr 22:8). |
2Cr.24:25 | 25. Quando os siros se retiraram. Joás impediu que o exército invasor saqueasse a própria Jerusalém enviando a Hazael os tesouros do templo e do palácio (2Rs 12:18).Gravemente enfermo. Joás, provavelmente, tenha sido gravemente ferido pelos siros.Filhos do sacerdote Joiada. Parece que outros filhos de Joiada tiveram a mesma sorte que Zacarias.E o feriram, no seu leito. Esta era a casa de Milo (2Rs 12:20). Milo era provavelmente uma área fortificada na Cidade de Davi. Davi (2Sm 5:9; iCr 11:8) e Salomão (lRs 11:27) fizeram obras em Milo. |
2Cr.24:26 | 26. Não nos sepulcros dos reis. Joás, que havia começado seu reinado de maneira tão promissora, não recebeu a honra de ser sepultado nos sepulcros reais. Em 2 Crônicas 21:20, afirma-se que foi negado a Jeorão, da mesma forma, o privilégio de ser sepultado nos sepulcros dos reis, por causa de seus maus atos.jeozabade. Ver com. de 2Rs 12:21. |
2Cr.24:27 | 27. Sentenças proferidas contra. ele. Isto é, as mensagens proféticas. A palavra aqui traduzida como “sentenças", massa, vem da raiz nasa, que significa “levantar”. A partir da ideia de levantar a voz, massa passou a referir-se a “pronunciamento”. Massa’ é frequentemente usada para pronunciamentos proféticos (Is 15:1; 17:1; etc.) e duas vezes é traduzida como "profecia” (Pv 30:1, KJV; 31:1, ARC).Livro da História. Do heb. midrash, uma “exposição” ou “comentário”.Capítulo 25 |
2Cr.25:1 | 1. Amazias. Esie capitulo, que trata do reinado de Am.i/ias, é paralelo a 2 Reis 14:1 a 20. Os paralelo1 são - .i•: is11larmente próximos nos v. 1 ¦ ' qoi cnnesnondem a 2 Reis 14:2 a 6: nos v. |7 a 24, que correspondem a 2 Reis 14:8 a 14; e nos v. 25 a 28, que correspondem a 2 Reis 14:17 a 20. Contudo, há várias informações importantes não encontradas em Reis, particularmente nos v. 5 a 10 e 13 a 16. |
2Cr.25:2 | 2. Não, porém, com inteireza de coração. “Ainda que não como Davi, seu pai; fez, porém, segundo tudo o que fizera Joás, seu pai" (2Rs 14:3). Tanto a respeito de joás (2Cr 24:2) como de Amazias é clito que fizeram "o que era reto perante o Senhor”, mas nenhum desses dois reis foi totalmente íntegro de coração no que fez, pelo menos não durante todo o reinado. Cada um deles demonstrou notáveis debilidades e recebeu a pena por suas falhas. O fato de Amazias deixar de remover os altos não é mencionado (cf. 2Rs 14:4).Bete-Semes; levou-o a Jerusalém, cujo muro ele rompeu desde a Porta de Efraim até à Porta da Esquina, quatrocentos côvados. |
2Cr.25:3 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.25:4 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.25:5 | 5. Congregou a Judá. Os v. 5 a 13 discutem a força militar da nação e um ataque de Eclom. A maior parte dessa seção é peculiar a Crônicas. Em Reis o relato da guerra contra Edom constitui um único verso (2Rs 14:7).Trezentos mil. Número inferior ao da época de Josafá (2Cr 17:14-18), de provavelmente 580 mil (ver com. de 2Cr 17:14), e aos 580 mil guerreiros de Asa (2Cr 14:8). Sem dúvida, o contingente da nação havia diminuído grandemente durante as desastrosas guerras de Jeorão e Joás (ver 2Cr 21:8, 16; 24:23, 24). |
2Cr.25:6 | 6. Cem mil homens. Havia pouco tempo fora dito que o exército de Israel sob o comando de Jeoacaz tinha 50 cavaleiros e 10 mil homens na infantaria (2Rs 13:7). Esse número eviclentemente constituía, não o número de homens disponíveis para o serviço militar em Israel, mas, o exército permanente deixado após a desastrosa guerraA Síria (sob Hazael e Ben-Hadade III) guerreia contra Jeoacaz e Jeoás. de Israel ( A). Adad-nirari III, da Assíria, esmaga a Síria e lhe impõe pesados tributos. Jeoás recupera as cidades israelitas que a Síria havia tomado de Jeoacaz. (B) Durante a Fraqueza assíria,Jeroboão II, de Israel, submete a Síria “até a entrada de Hamate” e impõe tributos sobre essa região. A riqueza acrescentada a Israel e seu orgulho atraem condenação profética e leva a nação a sofrer uma retaliação assíria. (C) Enquanto isso, Amazías eAzarias (Uzias), de Judá, expandem o reino ao sul e ao leste, subjugando Edom, Amom, Moabe, a Filístia, os árabes de Gur-Baal e os meunins. Contudo, Amazias introduz os deuses edomitas, e o orgulho de Uzias o leva à queda.contra a Síria. O fato de Amazias ser compelido a contratar uma força extra para apoiar seu exército indica claramente que 300 mil era o número aproximado de homens disponíveis em Judá nessa época (v. 5). |
2Cr.25:7 | 7. Ir contigo. A força não é determinada meramente por números. O exército de Judá, com Deus, seria muito mais forte do que com o acréscimo do contingente de Israel sem a presença do Senhor.Com os filhos de Efraim. Isto é acrescentado como explicação e mostra que o termo "Efraim” é empregado como sinônimo para a nação de Israel (ver Os 5:11, 14; 6:4). |
2Cr.25:8 | 8. Vai só. A versão ACF diz: "Se quiseres ir, taze-o assim.” O que o profeta estava dizendo, na realidade, era: “Mas, se você insistir em ir, pensando que dessa forma será forte, vá em frente, empregue toda a sua força, e mesmo assim não terá êxito.” O mensageiro de Deus se esforçou a fim de que Amazias percebesse a loucura de depender de ajuda humana sem a força do Senhor (ver 2Cr 16:7-9).Força para ajudar. Algumas das maiores derrotas sobrevindas ao povo de Deus resultaram de se esquecer que o Senhor tem poder (ver Nm 13:31-33; 14:1,29-33). |
2Cr.25:9 | 9. Dos cem talentos. Esta foi uma típica reação humana. Amazias devia ter pensado mais no que era certo ou errado do que no pagamento que havia sido feito ao rei de Israel, que se demonstraria uma perda total. No entanto, mesmo que os homens de Israel o tivessem acompanhado na campanha contra Edom, Amazias não estaria em situação melhor por causa disso. Um ato de loucura nunca pode ser reparado por outro. |
2Cr.25:10 | 10. Muito se acendeu. Dificilmente poder ia ter sido diferente. E possível que Amazias lhes tenha dito a verdadeira razão para dispensá-los, ou seja, que o Senhor não estava com Israel (v, 7) e que, portanto, a presença deles traria derrota (v. 8). Isso, é claro, os teria deixado irados.Ou, como provavelmente foi o caso, ele não deu razão nenhuma. Isso os levaria a supor que haviam sido dispensados porque se pôs em dúvida sua boa fé. Teriam ficado irados da mesma forma. |
2Cr.25:11 | 11. Ao vale do Sal. O vale do Sal (ver 2Sm 8:13; lCr 18:12) ficava provavelmente perto do Mar Morto (ver com. de 2Rs 14:7). O registro de Reis também declara que eles tomaram Sela, que significa "rocha”. Esta deve ser a famosa região de Petra, cerca de 80 km ao sul do Mar Morto. "Petra” é a palavra grega para "rocha”. Sela, provavelmente, era a capital edomita naquela época. |
2Cr.25:12 | 12. Ao cimo de um penhasco. Este devia ser um penhasco que se projetava sobre a cidade de Petra. A cidade edomita de Sela ficava sobre a escarpada montanha Umm al Biara, o único lugar onde foram achados vestígios desse período. Este massacre de prisioneiros não é mencionado em Reis, mas é plausível em vista da guerra selvagem praticada naquela época (ver 2Rs 8:12; Am 1:11, 13). |
2Cr.25:13 | 13. Samaria até Bete-Horom. Nenhum desses dois lugares ficava na rota de um exército que estaria voltando da estrada de Edom para o país de Israel. Samaria, a capital de Israel, ficava cerca de 55 km ao norte de Jerusalém, e as duas Bete-Horons ficavam cerca de 15 e 20 km a noroeste de Jerusalém. Se as tropas tivessem sido dispensadas antes de começar a marcha para Edom, as forças de Judá teriam estado em posição de impedir as depredações feitas pelos israelitas dispensados. E possível que depois de os israelitas terem voltado para seu país, foram enviados de Samaria, pelo rei Jeoás, para fazer uma investida contra Judá, e os soldados irados caíram sobre os habitantes da área fronteiriça nas proximidades de Bete-Horom. |
2Cr.25:14 | 14. Trouxe consigo os deuses. Esta seção (v. 14-16), que trata da adoração dos deuses edomitas por parte de Amazias,não se encontra em Reis. Era uma prática comum levar consigo os deuses dos países conquistados, não necessariamente para adorá-los, mas como troféus de vitória.Por seus deuses. A que ponto chega a loucura do ser humano! Os deuses edo- mitas tinham sido incapazes de ajudar seu povo contra o ataque de Judá, enquanto 'Yahweh tinha dado a Am azias uma grande vitória sobre Edom, mas o rei se inclinou em adoração diante desses ídolos edomitas capturados. |
2Cr.25:15 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.25:16 | 16. Por que teríamos de ferir-te?A repreensão do profeta resultaria em humilde arrependimento, caso a mensagem fosse aceita, ou em ira e amargura, se fosse rejeitada. Amazias se recusou a dar ouvidos à razão ou à voz de Deus e, aparentemente, estava a ponto de ordenar a execução do profeta.Resolveu destruir-te. Foi revelado ao profeta que a vil apostasia de Amazias não passaria impunemente, e que havia sido decretado contra ele o juízo divino. |
2Cr.25:17 | 17. Tomou conselho. Mas não com Deus. Havendo abandonado o Senhor, o rei recorreu a homens cujos conselhos eram contrários à vontade divina e que despertaram os juízos que Deus havia determinado. Os v. 17 a 24, que tratam do imprudente desabo que Amazias fez a Jeoás e da desastrosa derrota de Amazias, são paralelos a 2 Reis 14:8 a 14 (ver com. dos mesmos).Meçamos armas. Literal mente, “Ve- jamo-nos lace a face” (ARG, ACF). Era um desabo de guerra. |
2Cr.25:18 | 18. O cardo. Com respeito a esta parábola, ver com. de 2Rs 14:9. |
2Cr.25:19 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.25:20 | 20. Isto vinha de Deus. Ver com. de 2Cr 22:8. Foi decretado juízo contra o rei de Judá por sua adoração aos deuses de Edom (v, 16), e o Senhor escolheu este método ao permitir que sobreviesse o juízo. |
2Cr.25:21 | 21. Bete-Semes. Cidade cerca de 25 km a oeste de Jerusalém (ver com. de 2Rs 14:15). |
2Cr.25:22 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.25:23 | 23. Prendeu a Amazias. Ver com. de 2 Rs 14:13. |
2Cr.25:24 | 24. Com Obede-Edom. Havia um clã levítico com este nome (ver iCr 26:4, 8, 15). |
2Cr.25:25 | 25. Quinze anos. Esta é uma declaração cronológica incomum. Em nenhuma outra parte (exceto no relato paralelo de 2Rs 14:17) é dito que determinado rei de Israel ou judá viveu um certo número de anos após a morte de outro rei. Alguns presumem que, embora a Bíblia diga que Amazias "viveu” após a morte de Jeoás, ela não afirma que ele reinou; e que é improvável que Amazias tenha sido libertado imediatamente após sua captura. Presumem também que nessa época o povo de Judá provavelmente colocou Uzias, o filho de 16 anos de Amazias, no trono (ver com. de 2Cr 26:1); e que Amazias, provavelmente, só foi libertado após a morte de Jeoás, ocasião em que talvez lhe tenha sido permitido voltar a seu país, onde viveu por mais 15 anos. Se correta, essa reconstrução fornece explicação razoável para uma corregên- cia nesse período.Os v. 25 a 28, que tratam do fim do reinado de Amazias, são paralelos a 2 Reis 14:17 a 20. |
2Cr.25:26 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.25:27 | 27. Depois que. Ou, "a partir do momento em que” (NVT). A LXX e as antigas versões latinas favorecem a tradução "no tempo em que”. Não se pode fixar um momento preciso com base na preposição min, aqui traduzida como "depois que”, uma vez que ela pode denotar qualquer momento após o início da apostasia (ver Gn 4:3; jz 11:4; Is 24:22; Os 6:2). Alguns presumem que Amazias se desviou do Senhor (2Cr 25:14-16) por ocasião de sua adoração aos deuses capturados na campanha edomita; que foi nessa época que, ele enviou seu precipitado desafio a jeoás e deflagrou a imprudente guerra que provocou uma derrota desastrosa à sua nação e resultou em sua própria captura (v. 17-23). Foi nessa época que seformou contra ele a conspiração que colocou seu filho de 16 anos, Uzias, no trono. Assim, o breve relato indicaria que sua morte ocorreu quase imediatamente após o início da conspiração. Contudo, a declaração cronológica do v. 25 e a frase inicial do 27 levaram alguns a acreditar quea fuga dele para Laquis, onde foi morto, só ocorreu 15 anos após a morte de joás e, portanto, mais de 15 anos após o início da conspiração. Todavia, não se pode estabelecer definitivamente, a partir das informações disponíveis, que a conspiração tenha começado tão cedo assim.Capítulo 26lavradores e vinhateiros, nos montes e nos campos férteis, porque era amigo da agricultura.fó Mas, bd\endo-$c já íortifiçado, exaltou-se o seu coração para a sua própria ruína, e cometeu transgressões contra o Si \iior, seu Deus, porque entrou no templo do Si mioii para queimar incenso no altar do incenso.lançaram fora; até ele mesmo se deu pressa em sair, visto que o Senhor o ferira. |
2Cr.25:28 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.26:1 | 1. Uzias. Quase todo este capítulo constitui uma adição ao relato do reinado de Uzias em 2 Reis 14:21, 22 e 15:1 a 7. A separação do relato do reinado de Uzias nessas duas seções em Reis, tendo entre elas a narrativa do reinado de Jeroboão II (2Rs 14:23-29), levou alguns a concluir que as informações referentes a Uzias contidas em 2 Reis 14:21 e 22 ocorrem como um apêndice ao relato do reinado de Amazias. Concluíram ainda que a segunda introdução do reinado de Uzias, que vem após o relato de jeroboão 11, talvez indique que Uzias tenha tido um período de corregên- eia com seu pai, e que a segunda seção se refere ao in ício de seu reinado solo. O nome Uzias é usado de maneira uniforme em Crônicas, exceto em 1 Crônicas 3:12, em que o nome /Azarias ocorre numa genealogia. Nos registros assírios é usado o termo Azriati, que, de maneira geral, é identificado com Azarias. O relato de 2 Crônicas 26:1 e 2 é idêntico ao de 2 Reis 14:21 e 22, exceto pelo uso do nome "Azarias” nesta última. As versões ACF, ARC, NVI, Bj, ARA e NTLH trazem “Uzias”. |
2Cr.26:2 | 2. Elate. Cidade localizada no golfo de Aqaba, não muito distante de Eziom-Geber (ver com. de 2Rs 14:22). |
2Cr.26:3 | 3. Dezesseis anos. Os v. 3 e 4 são paralelos a 2 Reis 15:2 e 3. O sincronísmo com Israel (2Rs 15:1), como de costume, não está incluído em Crônicas, uma vez que Crônicas não trata dos reinados do reino do norte. |
2Cr.26:4 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.26:5 | 5. Zacarias. Esta é a única referência e este profeta.Buscou ao Senhor. Declarações como esta, que salientam as bênçãos da obediência e os amargos frutos da transgressão, são típicas do livro das Crônicas. |
2Cr.26:6 | 6. Contra os filisteus. Os v. 6 a 15 tratam das façanhas militares de Uzias, de suas obras públicas e cie seu poderio bélico. Esta seção se encontra apenas em Crônicas e é uma importante contribuição às informações sobre o reinado de Uzias. Crê-se que a expressão “Azriau de lauda”, encontrada nos registros assírios, refira-se a A/arias (Uzias) cie judá. Se assim for, esses registros (ver com. de 2Rs 14:28; 16:5) confirmam o quadro mostrado na Bíblia sobre a importância militar de Uzias. |
2Cr.26:7 | 7. Filisteus. Filisteus e arábios também são mencionados juntos em 2 Crônicas 17:11 e 21:16.Gur-Baal. Este lugar é desconhecido, embora alguns creiam que seja uma região de Eclom.Meunitas. Eram o povo de Maom, nas vizinhanças do monte Seir (ver com. de 2Cr 20:1). |
2Cr.26:8 | 8. Amonitas. Ver 2Cr 20:1, passagem em que se relata a participação de Arnorn em uma confederação que atacou Josafá. |
2Cr.26:9 | 9. Torres em Jerusalém. Os muros, nas cidades orientais, ainda têm grandes torres nas portas. Essas torres servem como albergue para as tropas e como depósito de armas em tempos de emergência. A porta aqui mencionada ficava provavelmente na extremidade noroeste da cidade (ver 2Cr 25:23).A Porta do Vale. Esta era provavelmente a porta que ficava na extremidade sudoeste (ver Ne 2:13; 3:13; ver mapa na p. 444).Porta do Ângulo. Ver Ne 3:19, 20,25. Alguns acham que esta torre ficava no lado oriental de Sião, num ângulo do muro, e assim servia para defender tanto Sião quanto o monte Moriá dos ataques provenientes do sudeste. |
2Cr.26:10 | 10. No deserto. Isto é, nas áreas de pastagem. As torres se destinavam a proteger contra bandos saqueadores de beduínos.Campinas. Do heb. mishor, “solo plano”, às vezes, aplicado ao fértil planalto entre o ribeiro de Arnorn e a cidade de liesbom (ver Dt 3:10; 4:43; Js 13:9, 16, 17, 21; 20:8; ]r 48:8, 21), mas aqui a referência é a uma área em judá.Campos férteis. Esta palavra é a mesma traduzida como “Carmelo”, mas aqui deve ser traduzida como “campos férteis’'. Contudo, havia um local em Judá chamado Carmelo, 11 km ao sul de Hebrom. |
2Cr.26:11 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.26:12 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.26:13 | 13. Um exército. Este exército de 307 mi l e 500 homens é comparável ao exército de 300 mil homens de Amazias (2Cr 25:5), mas é bem menor do que os exércitos atribuídos a Asa (2Cr 14:8) e josafá (2Cr 17:14-18).Com grande poder. Se Uzias era o Azriau das inscrições assírias, deve ter sido a figura dominante na Ásia oriental duranteo reinado de Tiglate-Pileser III (745-727; ver com. de 2Rs 14:28). |
2Cr.26:14 | 14. Fundas para atirar pedras. Literalmente, “para pedras de fundas”. Talvez a referência seja a pedras para uso em fundas. |
2Cr.26:15 | 15. Máquinas. Talvez semelhantes 4 à catapulta ou balista romana, de época posterior.Divulgou-se [...] até muito longe.Tiglate-Pileser III faz várias referências a “Azriau de lauda” (ver com. do v. 13). |
2Cr.26:16 | 16. Cometeu transgressões contra o Senhor. Em circunstâncias normais somente os sacerdotes tinham permissão para entrar no templo, e só eles podiam oferecer incenso sobre o altar de ouro diante do véu (ver Nm 18:1-7). Uzias foi culpado de presunção em sua tentativa de assumir essa sagrada prerrogativa sacerdotal. |
2Cr.26:17 | 17. Com oitenta sacerdotes. Uzias provavelmente entrou no templo com uma comitiva considerável e talvez tenha feito esforços para resistir à tentativa do sacerdote de expulsá-lo. Azarias, porém, estava preparado para recorrer à força se necessário. |
2Cr.26:18 | 18. Para honra tua. A transgressão nunca é honra, mas vergonha. Uzias maculou seu nobre registro por esse pecado no final de seu reinado. |
2Cr.26:19 | 19. Uzias se indignou. Um pecado quase invariavelmente leva a outro. Os sacerdotes estavam cumprindo seu dever ao tentar impedir o rei de oferecer sacrifícios, mas isso encheu o rei de violenta indignação.A lepra lhe saiu. Enquanto o rei permanecia diante do Senhor com o coração cheio de ira e rebelião, caiu sobre ele um juízo divino. Ao ser ferido de lepra, ele compreendeu com horror que a mão de Deus o tocara. |
2Cr.26:20 | 20. Apressadamente o lançaram fora. Agarrando o rei ferido de lepra, os sacerdotes estavam preparados para lançá- lo fora do templo à força, mas, aterrorizado, Uzias se apressou a sair. |
2Cr.26:21 | 21. Numa casa separada. Pela lei mosaica, não era permitido aos leprosos morarem com os outros; deviam habitar sozinhos, remotamente, “fora do arraial” (Lv 13:46).Excluído. Nunca mais o rei pôde entrar nos recintos sagrados do templo.A casa do rei. jotão se tornou corregen- te e passou a governar o país a partir do momento em que seu pai foi acometido de lepra. |
2Cr.26:22 | 22. Isaías. Ele recebeu a gloriosa visão de Deus “no ano da morte do rei Uzias”(Is 6:1). Uma vez que parece ter continuado seu ministério profético até o reinado de Esar-Hadom (Is 37:38), que ascendeu ao trono da Assíria em 681 a.C., Isaías devia ser um jovem quando começou sua obra, por volta do ano 740 (ver PR, 305, 310). |
2Cr.26:23 | 23. Campo do sepulcro. “Na cidade de Davi” (2Rs 15:7). O significado é, provavelmente, que Azarias foi sepultado num campo destinado ao sepultamento dos reis, mas não nos sepulcros reais propriamente ditos.Capítulo 27cem talentos de prata, dez mil coros de trigo e dez mil de cevada; isto lhe trouxeram os filhos de Amom também no segundo e no terceiro ano. |
2Cr.27:1 | 1. Jotão. Este capítulo, que trata do reinado de Jotão, é paralelo a 2 Reis 15:32 a 38, porém mais completo. Reis mencionaapenas uma informação que não se encontra em Crônicas: as medidas que a Síria tomou contra Judá (2Rs 15:37). |
2Cr.27:2 | 2. No templo. Isto é, Jotão não entrou i lega) mente no templo como seu pai havia feito antes dele (2Cr 26:16-20).Continuava na prática do mal. O escritor de Reis amplia essa informação ao declarar que “o povo ainda sacrificava e queimava incenso nos altos” (2Rsl5:35). Os pronunciamentos dos profetas desse período dão evidências de que existia uma corrupção moral profundamente arraigada que estava minando a força da nação (Is 1:4; 21-24; Os 4:1, 2; Mq 3:10-12). |
2Cr.27:3 | 3. A porta de cima. Provavelmente a porta localizada no muro norte do pátio do templo (ver Jr 20:2; Ez 9:2).Ofel. A parte norte da colina situada na extremidade sudeste de Jerusalém. |
2Cr.27:4 | 4. Edificou cidades. Evidentemente para defesa e proteção contra Israel e a Síria, bem como contra a potência emergente da Assíria que, sob a liderança de Tiglate-Pileser III (745-727), estava, nessa época, ativamente interessada nos assuntos do ocidente da Ásia.Castelos. Isto é, fortalezas. Tanto Uzias quanto Jotão demonstraram ansiedade inco- mum para fortificar o país (ver 2Cr 26:9-15). Os profetas da época denunciaram aconfiança popular depositada em fortificações e no poder humano (Is 2:15; Os 8:14; cf. Is 17:3, 4). |
2Cr.27:5 | 5. Filhos de Amom. Depois da morte de Uzias, os amonitas provavelmente se recusaram a continuar pagando tributos (2Cr 26:8), mas Jotão os subjugou novamente.E no terceiro ano. Por três anos, Amom continuou a enviar tributos a jotão e depois provavelmente parou de fazê-lo. Crê -se que isso aconteceu no tempo em que Acaz assumiu o trono, após o reinado solo de jotão (de apenas quatro anos). A extensão total atribuída ao reinado de Jotão é de 16 anos (v. 1, 8), mas, durante o primeiro período deste, provavelmente de cerca de 12 anos, crê-se que Jotão foi corregente com Uzias. Com respeito aos 20 anos de Jotão versus seus 16 anos (2Rs 15:30, 33), ver vol. 2, p. 134. |
2Cr.27:6 | 6. Dirigia os seus caminhos. Deforma característica, o autor de Crônicas salienta a causa da prosperidade: consagração ao Senhor. |
2Cr.27:7 | 7. Todas as suas guerras. Na última parte de seu reinado, Jotão foi forçado a lutar contra incursões de Israel e da Síria (2Rs 15:37).Capítulo 28Amasa, filho de Hadlai, contra os que voltavam da batalha |
2Cr.27:8 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.27:9 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.28:1 | 1. Acaz. Este capítulo, que trata do reinado de Acaz, é paralelo a 2 Reis 16. O relato de Crônicas é mais completo que o de Reis, mas não menciona alguns detalhes informados no livro anterior. |
2Cr.28:2 | 2. Imagens fundidas a baalins. Ver com. de Jz 2:11; ver também ERs 16:31; 2Rs 1:2; 2Cr 21:6; 22:3; 24:7. |
2Cr.28:3 | 3. Vale do filho de Hinom. Este vale ficava a sudoeste de Jerusalém (ver Js 15:8; 18:16). Foi palco de alguns dos ritos mais cruéis e revoltantes, provavelmente derivados do culto cananeu.Queimou a seus próprios filhos. Aparentemente sacrificados como holo- caustos a Moloque (ver com, de Lv 18:21; 20:2; Dt 18:10; 32:17). O sacrifício humano era uma das abominações mais terríveis da Palestina e, no período de Judá, não era uma prática religiosa incomum (Jr 7:31; 19:2-6; 32:35; Ez "16:20, 21). |
2Cr.28:4 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.28:5 | 5. O Senhor [...] o entregou. Ver com. de 2Cr 22:8. |
2Cr.28:6 | 6. Abandonado o Senhor. Ouando a proteção do Senhor é removida, o ser 1 tu mano descobre, para sua tristeza, que o senhor escolhido pode ser terrivelmente cruel. Depois de perdas tão grandes, não havia nada que pudesse impedir a Síria e Israel de sitiarem Jerusalém. Contudo, não a tomaram (2Rs 16:5). O objetivo dos aliados era depor Acaz e estabelecer um novo governante de sua própria escolha (Is 7:6). O pânico de Acaz é vividamente descrito em 1 saias 7:2. |
2Cr.28:7 | 7. Alto oficial do palácio. As versões ACF e ARC trazem “mordomo”, mas a referência evidentemente é ao principal funcionário do palácio (ver IRs 4:6; 18:3).O segundo depois do rei» Ver ISm 23:17; Et 10:3. A morte desses três personagens importantes é mencionada por causa da íntima ligação deles com Acaz. O golpe que os atingiu, alcançou também o rei. |
2Cr.28:8 | 8. Duzentos mil. Eram mulheres e crianças levadas como escravas. |
2Cr.28:9 | 9. Um profeta. Esta seção (v. 9-15), que trata do retorno dos prisioneiros, se encontra apenas em Crônicas.Irando-Se o Senhor. O Senhor queria fazer Israel saber que não era devido a suas façanhas que obtivera vitória nessa campanha, mas devido ao pecado de judá. A mão protetora de Deus fora retirada de Judá; por isso Israel triunfara.Com tamanha raiva. O fato de a proteção do Senhor ser retirada de Judá não justificava as medidas severas e cruéis tomadas por Israel contra o reino vizinho. O Senhor é um Deus de infinita justiça, “longânimo e grande em misericórdia, que perdoa a iniquidade e a transgressão, ainda que não inocenta o culpado” (Nm 14:18). O Senhor permitiu que a Assíria fosse o instrumento para punir Seu povo, mas predisse, por sua vez, que castigaria “a arrogância do coração do rei da Assíria” (Is 10:12; ver ls 10:5-12; com. de 2Cr 2:8). |
2Cr.28:10 | 10. Não sois vós mesmos culpados[...]? Isto é: Vocês não têm suas própriastransgressões contra o Senhor que também merecem juízo? Vocês são tão inocentes que sua indignação contra seus irmãos possa ter justificativa aos olhos do Céu? |
2Cr.28:11 | 11. Fazei voltar os presos. Por meio de Moisés, o Senhor proibiu aos israelitas reduzir seus irmãos à escravidão (Lv 25:42-46).Sobre vós. Israel testemunhara o destino que sobreviera ao povo de Judá quando a ira do Senhor caiu sobre eles. A advertência de a ira de Deus ser dirigida contra Israel tez alguns dos cabeças da nação pen- s a r e m s e r i a m e n te. |
2Cr.28:12 | 12. Os cabeças. Os chefes patriarcais das tribos do norte são aqui mencionados como “Efraim” (ver Is 7:2, 5, 9; Os 5:9-14). |
2Cr.28:13 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.28:14 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.28:15 | 15. Cidade das Palmeiras. Ver Dt 34:3. |
2Cr.28:16 | 16. Reis da Assíria. Os v. 16 a 21, que tratam do apelo de Acaz pela ajuda da Assíria, são paralelos a 2 Reis 16:7 a 9 (ver também Is 7, 8). |
2Cr.28:17 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.28:18 | 18. Os filisteus. Tendo sido feridos por Uzias (2Cr 26:6), os filisteus certamente estavam ansiosos por desforra. As cidades tomadas ficavam nas regiões que, com frequência, eram objeto de disputa entre Judá 7 e a Filístia.Habitavam alí. Não se tratavam somente de pequenas incursões em áreas de fronteira, mas de sérios ataques em que áreas capturadas eram ocupadas e possuídas durante certo tempo. |
2Cr.28:19 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.28:20 | 20. Tiglate-Pileser. Este foi Tiglate- Pileser III (745-727 a.C.), um dos maiores conquistadores entre os imperadores assírios. Segundo os cânones eponímicos assírios, ou lista limmu (ver vol. 2, p. 38, 139), ele foi contra os filisteus, em 734, e contra Damasco, em 733 e 732. E possível que essas campanhas tenham sido empreendidas em resposta ao urgente apelo de Acaz por ajuda.Em vez de fortalecê-lo. O rei da Assíria não estava interessado no bem-estarde Acaz ou do povo de judá. Quando atacou a Filístia e a Síria, o que buscava era promover seus próprios interesses e os de sua nação. Os assírios estavam tão prontos a destruir a nação hebraica como a qualquer outra nação. E Acaz e Ezequias logo descobriríam isso. |
2Cr.28:21 | 21. Não o ajudou. Acaz verificou, para sua tristeza, que a voracidade de um rei assírio não era facilmente satisfeita, e que, com seu tolo plano, havia atraído para si apenas tristeza e aflição. |
2Cr.28:22 | 22. Ainda maiores transgressões. Em vez de aprender lições de sua angústia, Acaz ainda se tornou mais amargo e obstinado. Ele passou de um pecado para outro, conduzindo seu povo por um caminho descendente que só poderia terminar em ruína. |
2Cr.28:23 | 23. Deuses de Damasco. Em vezde cair em si e perceber que a aflição se devia a ter abandonado o Senhor, Acaz se tornou mais enraivecido e amargo contra Deus, e seguiu um procedimento que atraiu juízos ainda mais severos sobre si e a nação. Quando Tiglate-Pileser conquistou Damasco, Acaz foi a essa cidade para prestar homenagem ao rei assírio. Enquanto estava lá, viu um altar do qual fez uma cópia e a colocou em frente ao templo em Jerusalém, tirando o altar de bronze de sen lugar (ver 2Rs 16:9-16). |
2Cr.28:24 | 24. Fê-los em pedaços. Ver com. de 2Rs 16:17. Parece ter havido uma destruição geral dos utensílios sagrados do templo.Fechou as portas. Acaz pôs fim aos serviços do templo. As lâmpadas foram apagadas, interrompeu-se a queima de incenso e o oferecimento de sacrifícios foi desconti- nuado (2Cr 29:7).Altares em todos os cantos. Um único grande altar de holocaustos era um método poderoso para impressionar a mente do povo com a doutrina de um único Deus verdadeiro. Numerosos altaresem todas as partes de Jerusalém mostravam inequivocamente o politeísmo que Acaz promovia. |
2Cr.28:25 | 25. Altos. Ver v. 2-4.Provocou à ira. Ver Dt 32:16, 17. |
2Cr.28:26 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.28:27 | 27. Sepulcros dos reis. Tratamento semelhante foi dado a jeorão, Joás e t /ias (2Cr 21:20; 24:25, 26; 26:23).Capítulo 29I O bom reinado de Ezequias. 3 Ele restaura a religião. 5 Exorta os levitas. 12 Eles se santificam e purificam a casa de Deus. 20 Ezequias oferece sacrifícios solenes, nos quais os levitas participam mais que os sacerdotes.ao pátio da Casa do Senhor, toda imundícia que acharam no templo do Senhor; e os levi- tas a tomaram, para a levarem fora, ao ribeiro de Cedrom. |
2Cr.29:1 | 1. Ezequias. O relato do reinado de Ezequias abrange quatro capítulos: 29 a 32. O contraste com o relato paralelo de 2 Reis 18 a 20 é claro. Em Crônicas a principal ênfase está na reforma religiosa de Ezequias, à qual são dedicados três capítulos (29-31), enquanto que em Reis este tópico é tratado em poucos versos (2Rs 18:4-6). Só um capítulo em Crônicas (2Cr 32) é dedicado ao relato dos assuntos civis do reinado, enquanto em Reis esse é o assunto que recebe mais ênfase (2Rs 18:7-20:21). Assim, 2 Crônicas 29 a 31 consiste de material quase que inteiramente novo, enquanto o cap. 32 é apenas um resumo do que constitui praticamente a totalidade do relato do reinado de Ezequias em Reis.Abia. A forma mais curta "Abi” ocorre em 2 Reis 18:2. |
2Cr.29:2 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.29:3 | 3. Primeiro mês. isto é, nisã, o primeiro mês do ano sagrado, não o primeiro mês de reinado. Com respeito à numeração dos meses e ao método de contagem dos anos de reinado, ver vol. 2, p. 92, 93, 100, 121-124.Abriu as portas. O pai de Ezequias, Acaz, havia fechado essas portas e interrompido os serviços do templo (2Cr 28:24). |
2Cr.29:4 | 4. Na praça oriental. O local da reunião foi provavelmente uma área aberta em frente à porta leste, ou seja, a porta dianteira do complexo do templo (ver Ed 10:9; Ne 3:26; 8:1, 3). |
2Cr.29:5 | 5. Santificai-vos, agora. Ver v. 15, 34; 2Cr30:3, 15, 17. Davi atribuiu a calamidade que acompanhou sua tentativa de trazer a arca para Jerusalém ao fato de os sacerdotes não terem se santificado. Quando, posteriormente, estava prestes a completar a remoção da arca, exigiu que todos os sacerdotes e levitas que tomariam parte nas cerimônias se santificassem (lCr 15:12-14).Santificaí a Casa. Esta obra incluiu a remoção da sujeira e do entulho que se havia acumulado durante o longo período em que o templo esteve fora de uso (ver v. 15, 16).A imundícia. Ou seja, poeira e sujeira, mas talvez também tenha incluído objetos idolátricos (ver 2Rs 16:10-16). |
2Cr.29:6 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.29:7 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.29:8 | 8. Ira. Ver 2Cr 24:18.E os entregou ao terror. E o que IVIoisés havia predito (ver Dt 28:15, 25, 37). |
2Cr.29:9 | 9. Pais caíram. Ver 2Cr 28:5, 6, 8, 17, 18. |
2Cr.29:10 | 10. Aliança com o Senhor. Um pacto de que dali por diante a nação serviria a Yahweh. Este pacto foi renovado de tempos em tempos, após períodos de transgressão (2Cr 15:12; 34:31; 2Rs 23:3; Ne 10:28, 29). |
2Cr.29:11 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.29:12 | 12. Então, se levantaram os levitas. Este verso enumera dois membros de cada uma das três grandes subtribos leví- ticas: Coate, Merari e Gérson (com respeito à tríplice divisão dos levitas, ver lCr 23:6). |
2Cr.29:13 | 13. Filhos de Asafe. Também havia uma tríplice divisão dos levitas músicos (lCr 25:1-6; 2Cr 5:12). |
2Cr.29:14 | 14. Filhos de Hemã. Este verso menciona dois levitas de cada um dos grupos musicais restantes: os coatitas filhos de Idemâ e os meraritas filhos de Jedutum. Estes, junto com os pares precedentes, formam um total de sete pares, ou de 14 homens principais, da ordem levítica (ver lCr 6:18-47). |
2Cr.29:15 | 15. Congregaram a seus irmãos. Como líderes de suas casas, eles tinham a responsabilidade e autoridade de executar esta tarefa. |
2Cr.29:16 | 16. Entraram. Os sacerdotes entraram no lugar santíssimo, bem como no primeiro compartimento do templo, para executar a obra de limpeza. Nesses compartimentos os levitas não podiam entrar.Ribeiro de Cedrom. Este parece ter sido usado como um locai para se jogar fixo (ver iRs 15:13; 2Rs 23:12; 2Cr 15:16; 30:14). |
2Cr.29:17 | 17. Em oito dias. Parece que os primeiros oito dias foram empregados em limpar o exterior, e os outros oito dias, na limpeza do templo em si. Assim, no dia 16 de nisã, a obra de purificação já havia sidocompletada. Está claro que nesse curto período de apenas 16 dias não poderíam ter sido efetuados grandes reparos no templo. Evidentemente estes não foram necessários na época, pois, provavelmente, não se havia permitido que o templo em si fosse danificado, mas profanado por negligência. |
2Cr.29:18 | 18. Altar do holocausto. Acaz removeu este altar de sua posição regular e o profanou (2Rs 16:14, 15).Mesa da proposição. Somente uma mesa é mencionada aqui (ver 2Cr 4:8, 19; cf, lCr 28:16; ver com. de lRs 7:48). |
2Cr.29:19 | 19. Lançou fora. Ver 2Cr 28:24; 2 Rs 16:14, 17. |
2Cr.29:20 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.29:21 | 21. Sete novilhos. Os vários animais aparentemente eram tanto para holocausto como para ofertas pelo pecado (ver 2Cr 29:23, 24; cf. Lv 1:2, 3). |
2Cr.29:22 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.29:23 | 23. Puseram as mãos. Ver Lv 4:4, 15, 24, 29. |
2Cr.29:24 | 24. Para expiação. Ver Lv 4:20, 26, 31, 35. |
2Cr.29:25 | 25. Estabeleceu os levitas. Ele colocou os levitas músicos no templo, restaurando a antiga adoração coral estabelecida originalmente por Davi (lCr 25:1).De Gade. Não há em outra parte a informação de que o serviço musical do templo foi estabelecido por injunção dos profetas Gade e Natã; mas é interessante saber que esta importante parte do serviço do templo foi instituída de acordo com a vontade divina, conforme atesta a mensagem profética. |
2Cr.29:26 | 26. Instrumentos de Davi. VerlCr 23:5; Am 6:5.Com as trombetas. Ver Nm 10:8; lCr 15:24; 2Cr 5:12. |
2Cr.29:27 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.29:28 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.29:29 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.29:30 | 30. Asafe, o vidente. O nome de Asafe está na introdução de vários salmos (SI 50; 73-83). |
2Cr.29:31 | 31. Agora, vos consagrastes. Literalmente, “vocês encheram a mão”, presumindo-se que “mão” seja símbolo de serviço.Ofertas de ações de graças. Nasofertas pacíficas e de ações de graças, a maior parte da vítima pertencia ao adorador, à família e aos amigos, e era consumida num alegre festival de ações de graças (ver Lv 7:11-21). Os holocaustos eram inteiramente consumidos no altar (Lv 1:3-17). |
2Cr.29:32 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.29:33 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.29:34 | 34. Esfolar. Do heb. pashat, “desnudar”; usado para um animal, significa “esfolar”, “tirar a pele a”.Mais retos de coração. É provável que os sacerdotes, como classe, estivessem mais profundamente envolvidos do que os levitas nas corrupções introduzidas durante o reinado de Acaz. |
2Cr.29:35 | 35. Em abundância. Esta é outra razão pela qual os sacerdotes não puderam esfolar todos os holocaustos. Sem dúvida, estavam ativamente ocupados com suas muitas atividades, como queimar a gordura das ofertas pacíficas (ver Lv 3:3-5) e cuidar das iibações para os holocaustos (Nm 15:3-5). |
2Cr.29:36 | 36. Ezequias e todo o povo se alegraram. Davi e o povo se alegraram com as ofertas levadas para a edificação do templo (lCr 29:9), e as pessoas retornaram para casa “alegres e de coração contente” após a dedicação do templo (lRs 8:66). “Todos os príncipes e todo o povo se alegraram” quando foram levadas ofertas para restaurar o templo nos dias de joás (2Cr 24:10). Não há alegria mais santa e mais profunda do que aquela que vem da colaboração com Deus em Seu serviço.Para o povo. Eles se alegra ra m pelo que Deus tinha feito pelo povo em preparar-lhes o coração para participar do culto naquela ocasião e para realizar uma restauração dos serviços do templo, que por alguns anos estiveram interrompidos.Subitamente. Ezequias acabara de subir ao trono e teve pouco tempo para efetuar uma mudança da apostasia de Acaz para a lealdade a Yahweh. A mão de Deus foivista na repentina mudança da indiferença na adoração a Deus. Isso era motivo para e hostilidade para a alegre participação grande alegria.Capítulo 30I Ezequias proclama uma Páscoa solene para Judá e Israel no segundo mês. 13 A congregação destrói os altares idólatras e observa a festa durante catorze dias. 27 Os sacerdotes e levitas abençoam o povo.:¦ gundo mês, mui grande congregação.não segundo a purificação exigida pelo santuário. |
2Cr.30:1 | 1. Por todo o Israel e Judá, Isto mostra a preocupação de Ezequias não apenas com Judá, mas também com Israel. Fendo restarrrado a adoração no templo, ele enviou cartas para todo o território de Israel, convidando o povo dali a vir para o serviço da Páscoa.A Efraim e a Manassés. Estas eram as principais tribos no território do reino do norte que ainda não tinham sido levadas para o cativeiro. As tribos a leste do Jordãoe as do norte já haviam sofrido deportação (2Rs 15:29; lCr 5:26). |
2Cr.30:2 | 2. No segundo mês. A obra de limpeza e santificação do templo só foi completada no 16° dia do primeiro mês (2Cr 29:17), e o serviço da Páscoa começava, regii larmente, no 14° dia do primeiro mês (Êx 12:2, 6; Lv 23:5). Mas, em casos de emergência, a lei permitia que pessoas observassem a Páscoa no 14° dia do segundo mês (Nm 9:6-11). |
2Cr.30:3 | 3. No devido tempo. Isto é, no dia 14de nisã. |
2Cr.30:4 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.30:5 | 5. Pregão. Do heb. qol, literalmente, “uma voz”. O governo de Judá decretou que se enviasse um aviso aos habitantes de Israel convidando-os para a Páscoa. A narrativa não implica a proclamação de um decreto oficial. Dificilmente Ezequias poderia ter leito uma proclamação oficial no reino de Oseias sem a cooperação do rei israelita, e não há indícios de tal cooperação.Desde Berseba até Dã. Uma expressão semelhante estivera em uso durante o período dos juizes (Jz 20:1; iSm 3:20) e durante a monarquia unida (2Sm 3:10; 17:11; 24:2; IRs 4:25; lCr 21:2). Mas, depois da divisão do reino, esta é a primeira ocorrência de seu uso na narrativa bíblica.Com grande número. Ou, “fazia muito tempo” (NTLH). Nos dias de Roboão, de Judá, muitos dos fiéis em Israel abandonaram sua nação a fim de adorar ao Senhor em Jerusalém (2Cr 11:16, 17), e nos dias de Asa muitos israelitas novamente se uniram a seus irmãos em judá (2Cr 15:9). jeroboão havia estabelecido a adoração aos bezerros de ouro em Betei e Dã para. desencorajar seu povo de ir a Jerusalém adorar (IRs 12:27-33), e Baasa fortificou Ramá, perto da fronteira, para impedir que os israelitas fossem para Judá (2Cr 16:1). Mas, depois de tanto tempo, abria-se novamente a oportunidade para um convite aos habitantes de Israel para irem adorar em Jerusalém. Oseias, um marionete da Assíria (ver com. de 2Rs 17:1), que governava um reino já parcialmente desmembrado, provavelmente era fraco ou indiferente para interferir com os mensageiros de Ezequias. |
2Cr.30:6 | 6. Os correios. Literalmente, "os corredores” (pessoas que correm).O restante que escapou. Quando estas palavras foram escritas, as partes leste e norte do reino de Israel já haviam caído nas mãos da Assíria. Tiglate-Pileser III subiracontra Israel nos dias de Peca e tomara a Galileia, toda a terra de Naftali, e Gileade (2Rs 15:29). Além disso, havia levado os rubenitas, os gaditas e “a meia tribo de Manassés” (lCr 5:26). O débil remanescente preservado recebera mais uma oportunidade de se arrepender (ver PR, 287-291) antes da vinda de Salmaneser, que aprisionou Oseias e iniciou o cerco final a Samaria (2Rs 17:4-6; 18:9, 10). |
2Cr.30:7 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.30:8 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.30:9 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.30:10 | 10. Até Zebulom. As tribos de Rúben e Gade não são mencionadas; é possível que tivessem sofrido uma deportação em grau maior que as outras.Riram-se. A atitude das tribos do norte foi, no geral, de hostilidade a Deus e a Seu culto. |
2Cr.30:11 | 11. Alguns de Aser. Apesar da hostilidade geral, alguns das tribos do norte responderam ao gracioso convite de Ezequias e foram a Jerusalém para o serviço da Páscoa. Não importa quão disseminada seja a apostasia, o Senhor sempre tem uns poucos fiéis que permanecem leais (ver Rm 9:27; 11:3, 5). |
2Cr.30:12 | 12. Também em Judá. Em contraste com Israel, em Judá as pessoas responderam à atuação do Espírito Santo e com um só coração aceitaram o convite para ir à Páscoa. |
2Cr.30:13 | 13. Pães Asmos. Esta festa, como a Páscoa, era normalmente observada no primeiro mês, nos sete dias consecutivos à Páscoa (Êx 12:18; Lv 23:5-8; Nm 28:16, 17). |
2Cr.30:14 | 14. Tiraram todos os altares. Estes altares eram os que Acaz tinha erigido "em todos os cantos de Jerusalém” (2Cr 28:24). No primeiro ano de seu reinado Ezequias removeu esses altares devotados a falsos deuses.No vale de Cedrom. Ver com. de |
2Cr.30:15 | 15. Os sacerdotes e os levitas se envergonharam. Até este ponto muitos sacerdotes haviam negligenciado se purificar (2Cr 29:34; 30:3). Mas então, envergonhados pelo fervor geral, santificaram-sepela purificação ritual a fim de estarem prontos para as cerimônias pascais. |
2Cr.30:16 | 16. Lei de Moisés. Há muitas referências à lei em Crônicas (ver 2Cr 14:4; 17:9; 23:18; 24:6).Aspergiam o sangue. Ver Lv 1:5, 11, |
2Cr.30:17 | 17. Não se tinham santificado. Pessoas das tribos do norte estavam, em sua maior parte, envolvidas em algum tipo de contaminação moral da qual ainda não tinham se purificado (v. 18).Imolar os cordeiros da Páscoa. Os cordeiros pascais deviam ser imolados pela “congregação de Israel” (Ex 12:6). Contudo, neste caso, foram imolados pelos levitas para os membros da congregação que ainda não se haviam purificado. |
2Cr.30:18 | 18. Muitos de Efraim. A enumeração das tribos indica a vasta área abrangida pelos mensageiros de Ezequias ao convidar pessoas do reino do norte para a Páscoa em Jerusalém.Não como está escrito. Os que não estavam puros não podiam comer da Páscoa na época regular, mas podiam um mês mais tarde (Nm 9:6, 7, 11). Nesse caso, a Páscoa já havia sido adiada para o segundo mês. Portanto, foi feita uma concessão especial, para que as tribos do norte que não se houvessem purificado participassem das ofertas pascais. |
2Cr.30:19 | 19. Dispôs o coração. Mais do que a mera pureza cerimonial, este era o requisito importante. Nem tudo foi feito de acordo com a estrita letra da lei. Alas, uma vez que as circunstâncias tornavam isso impossível, o espírito da lei foi seguido. Deus é razoável, e Seus verdadeiros servos são homens razoáveis e prudentes. Todos que se empenham na obra do Senhor verificam que as circunstâncias, às vezes, alteram os casos e que podem surgir situações extremas em que o discernimento e a razão precisam substituir a estrita observância da letra da lei. Isso não é desculpa para o relaxamento, mas épreciso enfrentar as emergências conforme as circunstâncias o exijam. |
2Cr.30:20 | 20. Ouviu o Senhor a Ezequias.O fato de o Senhor ouvir a oração de Ezequias mostra que a sinceridade espiritual aos olhos de Deus é preferível a uma adesão fria e formal a estritas prescrições legais.Sarou a alma do povo. O Senhor perdoou os pecados daqueles que verdadeiramente O buscaram (ver SI 41:4; Jr 3:22; Os 14:4). |
2Cr.30:21 | 21. Sete dias. Segundo os requisitos mosaicos (Êx 12:18; 23:15; Lv 23:6; Nm 28:17).Com grande júbilo. A verdadeira religião produz alegria e júbilo. Os serviços da religião devem contribuir para a felicidade e satisfação de todos os que deles participam. Os festivais religiosos dos hebreus eram de molde a trazer santo prazer às pessoas.Que tocaram fortemente. Ver ICr 15:28; 2Crl:12, 13. |
2Cr.30:22 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.30:23 | 23. Outros sete dias. Este foi um acréscimo voluntário aos requerimentos da lei, que deu ao povo uma festa de duas semanas em vez dos sete dias usuais. A festa adicional foi resultado e um sinal do abundante zelo e da alegria produzidos pelos primeiros sete dias de festividades. |
2Cr.30:24 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.30:25 | 25. Toda a congregação. Havia três classes de pessoas presentes neste festival:(I) habitantes de Judá, incluindo pessoas comuns, sacerdotes e levitas; (2) habitantes de Israel; (3) prosélitos, tanto de Israel quanto de Judá. |
2Cr.30:26 | 26. Desde os dias de Salomão.A última ocasião em que fora possível aos povos de Israel e de judá estarem juntos para urna festa semelhante, em Jerusalém, foi na época de Salomão, quando o reino ainda estava unido. Depois da divisão não pôde haver mais um serviço religioso que incluísse os cidadãos de ambas as nações, exceto no caso dos israelitas que saíram do reino do norte para morar em judá. Nesta ocasião, anação do norte estava tão enfraquecida que novamente os israelitas que o desejaram puderam vir a Jerusalém para adorar. |
2Cr.30:27 | 27. Abençoar o povo. Provavelmente com a bênção sacerdotal ordenada por Moisés (Nm 6:22-27).Capítulo 31I I Então, ordenou Ezequias que se preparassem depósitos na Casa do Senhor.e que entravam na Casa do Senhor, para a obra de cada dia pelo seu ministério nos seus cargos, segundo os seus turnos. |
2Cr.31:1 | 1. Acabando tudo isto. Depois de terminada a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos.Todos os israelitas. Todo o corpo de adoradores presentes, incluindo tanto os de Judá quanto os do reino do norte.As estátuas. Literal mente, “colunas”, comuns entre os cultos dos cananeus (ver com. de Gn 28:18).Os postes-ídolos. Os asherim, ou postes sagrados de macieira. Simbolizavam a fertilidade física (ver com. de 2Cr 14:3; 33:7).Em Efi *aim. O golpe contra a idolatria foi desferido em "todo o judá e Benjamim, como também em Líraim e Manasses”, provavelmente cic maneira não tão completa nos últimos, uma vez que a palavra “todo” é usada em conexão com os territórios de judá. Alguns indagam: como medidas tão fortes contra o sistema da religião idólatra forampermitidas na nação apóstata de Israel"? Essas medidas, sem dúvida, teriam sido impossíveis alguns anos antes; mas, nesse tempo, Israel era apenas uma sombra do que fora no passado. A maior parte de sen território já tinha sido invadida pela Assíria, e multidões dentre o povo foram levadas em cativeiro. Na verdade, o enfraquecido remanescente da nação estava prestes a enfrentar seu fim.Os juízos já ocorridos e as mensagens dos profetas haviam impressionado o povo, embora este ainda não tivesse abandonado a idolatria (ver PR, 287, 336). Mas, sob essas condições, possivelmente houvesse suficiente medo ou apatia na população para enfraquecer sua oposição à zelosa minoria que voltou de Jerusalém destruindo altares e imagens por onde passava.Outra possibilidade é que “todos os israelitas que se achavam ali”, inclusive as multidões de judá e Benjamim, depois de passarem pelas cidades do reino do sul, tenham sido convidadas pela minoria israelita que fora à festa para estender a reforma a Israel. Caso alguns grupos dessa revolução popular espontânea tenham leito rápidas incursões a vários altos localizados em Efraim e Manassés, não seria de admirar que tenham tido sucesso, dadas as condições existentes nessa época no reino do norte. Contudo, não há detalhes sobre como foi efetuada essa destruição dos santuários israelitas idólatras, nem há indicativos de que Ezequias tenha realizado qualquer operação oficial fora de seu próprio reino, pois é dito que “assim fez Ezequias em todo o judá” (v. 20). |
2Cr.31:2 | 2. Estabeleceu [...] os turnos. Ezequias restaurou o sistema de serviço em turnos, da forma como Davi originalmente o instituira (ver lCr 23:6; 24:1; também 2Cr 8:14). |
2Cr.31:3 | 3. A contribuição que fazia o rei. A referência aqui é à contribuição cio rei para as ofertas regulares do templo (ver lCr 23:31) ordenadas por Moisés (Nm 28, 29). Em meio à negligência geral do templo, este sistema de serviços tinha sido clescon- tinuado, e o rei então o renovou, tomando a dianteira. Ele encorajou o povo ao assumir, por si mesmo, uma parte completa dessas ofertas como sua responsabilidade. |
2Cr.31:4 | 4. Parte devida aos sacerdotes. O povo foi instruído a dar aos sacerdotes e aos levitas os dízimos e as primícias (v. 5) ordenados por Moisés (Nm 18:12-30).Para que pudessem dedicar-se. Do heb. chazaq, que basicamente significa “ser forte”, “estar firme”. Aqui parece ter o significado de “cumprir estritamente”. Com o devido apoio, os sacerdotes e levitas não teriam necessidade de dedicar-se a empreendimentos seculares (ver Ne 13:10-14). |
2Cr.31:5 | 5. Trouxeram em abundância. Osv. 5 e 6 descrevem a resposta à ordem de Ezequias (v. 4).Primícias. Ver Nm 18:12-18; Dt 18:4.Os dízimos. Ver Gn 14:20; 28:22;Lv 27:30-32; Nm 18:21-24; Ne 10:37; 13:12;Ml 3:8-12; Mt 23:23; Hb 7:5-9. |
2Cr.31:6 | 6. Os filhos de Israel. Os habitantes do reino do norte que haviam migrado para Judá e se estabelecido ali (ver 2Cr 10:17; 11:13, 14, 16; 30:25). |
2Cr.31:7 | 7. Sétimo mês. O povo começou a levar seus dízimos em gênero no terceiro mês (que começava em maio ou junho), quando terminou a colheita dos grãos, e continuou até o sétimo mês (que começava em setembro ou outubro), quando terminou a colheita dos pomares e das vinhas.O sétimo mês era a época em que normalmente se celebrava a Festa da Colheita ou dos Tabernáculos (Êx 23:16; Lv 23:34), depois de todos os frutos terem sido colhidos e a vindima estar terminada. |
2Cr.31:8 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.31:9 | 9. Aos sacerdotes. O que Ezequias perguntou aos sacerdotes provavelmente pode ser averiguado a partir da resposta dada no v. 10. Ezequias ficou surpreso com a grande quantidade de produtos doados, e talvez tenha ficado em dúvida quanto a se o que via representava o total do que havia sido levado ou se os sacerdotes já haviam tirado o necessário para suprir suas necessidades. |
2Cr.31:10 | 10. Azarias. Se este era o corajoso sacerdote com este nome que resistiu a Uzias (2Cr 26:17, 18), ele deve ter passado algum tempo afastado do cargo, posso cimente deposto pelo idólatra Acaz, já que -, o sacerdote durante o reinado de Acaz íoi Urias, que era mais dócil (2Rs 16:10-16).Casa de Zadoque. O sacerdócio desta linhagem, que descendia de Eleazar (lCr 24:3), deve ser diferenciado do da casa de Itamar, que perdeu a posição para a casa de Zadoque quando Abiatar foi deposto por Salomão (lRs 2:26-35). No final da históriade Judá, o sacerdócio estava com a casa de Zadoque (Ez 44:15).O Senhor abençoou. Quando o povo foi fiel em levar seus dízimos, Deus o abençoou dando-lhe colheita abundante (ver Ml 3:10). |
2Cr.31:11 | 11. Depósitos. As contribuições feitas em forma de primícias e dízimos foram tão grandes que uma provisão especial teve de ser feita para seu armazenamento. |
2Cr.31:12 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.31:13 | 13. Sob a direção. Conanias e Simei deviam ficar encarregados dos dízimos levados ao templo, eles tinham vários outros levitas sob seu comando. |
2Cr.31:14 | 14. Ofertas voluntárias. Estas ofertas eram distintas das primícias e dos dízimos (Dt 12:6).Santíssimas. Eram assim designadas as ofertas de manjares, as ofertas pelos pecados e as ofertas pela culpa (Lv 2:3; 6:25; 7:1, 6). |
2Cr.31:15 | 15. Cidades dos sacerdotes. As cidades de Judá e de Benjamim originalmente dadas aos sacerdotes são alistadas em josué 21:9 a 19. |
2Cr.31:16 | 16. Genealogias dos homens. O significado pode ser de que os levitas que serviam no templo e aqueles cujo nome estava registrado como tal, juntamente com seus filhos do sexo masculino, de três anos para cima, eram sustentados com a porção diária proveniente do próprio santuário. Assim, não deviam repartir isso com outros quemoravam nas cidades levíticas e que não tinham parte nos sacrifícios do templo. |
2Cr.31:17 | 17. De vinte anos para cima. O registro dos levitas era feito de acordo com sua função e suas divisões (ver lCr 23:24). |
2Cr.31:18 | 18. Foram registrados. O nome de todos foi escrito nos registros oficiais, inclusive o das mulheres e crianças, tanto filhos quanto filhas. Dessa forma, todo indivíduo pertencente às famílias sacerdotais recebia sua justa parte, e ninguém era negligenciado ou discriminado. |
2Cr.31:19 | 19. Nos campos. Os oficiais também eram designados para distribuir porções para os sacerdotes e levitas que viviam em áreas rurais, fora das cidades sacerdotais (ver Lv 25:34; Nm 32:2-5; Js 14:3, 4; 21:2).Designados nominalmente. Nas várias cidades eram designados oficiais por nome para fazer a distribuição entre os sacerdotes e levitas das áreas rurais. Assim, ninguém devia ser negligenciado, nem mesmo os que viviam em distritos, onde havia a probabilidade de ser esquecidos. |
2Cr.31:20 | 20. O que era bom. Ezequias deu evidências de que era justo e reto, de que era um homem íntegro, que desempenhava seus deveres da melhor forma possível. |
2Cr.31:21 | 21. Prosperou. A melhor garantia da prosperidade foi a justiça, equidade e integridade. Ezequias foi fiel a Deus e justo com seu povo, e, como resultado, ele prosperou, bem como a nação.Capítulo 32Jerusalém; e a ira do Senhor não veio contra eles nos dias de Ezequias. |
2Cr.32:1 | 1. Senaqueribe, rei da Assíria. Em sua maior parte, este capítulo é paralelo a 2 Reis 18:1.3 a 20:21, e a Isaías 36 a 39. Os versos 2 a 8, que descrevem os preparativos de defesa feitos por Ezequias, são quase inteiramente suplementares.Intentou apoderar-se delas. Senaqueribe conseguiu em grande parte realizar seu propósito (2Rs 18:13). Em seus registros, ele afirma ter tomado 46 das cidadescercadas ou muradas de Judá e levado ca' i- vas 200.150 pessoas, além de grande qcan tidade de despojos. Essa campanha ocorreu no 14° ano do reinado solo de Ezequias (não de sua provável corregêneia). O ano foi 701 a.C., segundo a datação geral mente aceita para o registro de Senaqueribe. Quanto à questão de se a .narrativa deste capítulo descreve uma campanha ou duas, ver com. de 2 Reis 18:13. |
2Cr.32:2 | 2. Contra Jerusalém. Senaqueribe se propôs a sair contra Jerusalém, mas o pagamento de tributos fez com que desistisse temporariamente (ver com. de 2Rs 18:14- 16). E digno de nota que, em seu relato da campanha, Senaqueribe não afirma ter conquistado Jerusalém. |
2Cr.32:3 | 3. De acordo com os seus príncipes.O objetivo da reunião com os príncipes foi discutir planos para o fortalecimento da cidade contra um ataque posterior. E certo que todos os preparativos feitos por Ezequias dificilmente poderiam ter sido efetuados no transcurso de uma campanha de verão realizada por Senaqueribe contra Judá. Evidentemente essas foram medidas de longo alcance, tomadas para fortalecer as defesas da nação contra uma futura investida.Tapar as fontes das águas. Ezequias tinha em mente um duplo propósito. Ele queria tapar as fontes que ficavam fora da cidade para que os assírios não tivessem suprimento de água conveniente, e conduzir a água, por meio de um túnel, para dentro da cidade, a fim de aumentar sua provisão durante o cerco (2Cr 32:30; ver com. de 2Rs 20:20). |
2Cr.32:4 | 4. Todas as fontes. A principal fonte que Ezequias tapou foi a de Giom (v. 30), a atual Fonte da Virgem, na encosta sul da colina em que o templo foi construído. Ela ficava numa caverna fora do muro da cidade, e suas águas originalmente fluíam para o vale de Cedrom, onde teriam abastecido os invasores assírios. Os jebuseus, antes da conquista de Jerusalém por Davi, fizeram um conduto que levava a água da fonte para um local de armazenamento que podia ser alcançado mediante uma passagem subterrânea que saía do interior da cidade (ver 2Sm 5:8). Mais tarde, um aqueduto passou a levar essa água para o "açude velho’’ ou "açude inferior” (Is 22:9, II). Ezequias íez um novo aqueduto, o túnel de Siloé (ver 2Cr 32:30; ver com. de 2Rs 20:20), queconduzia a água para um novo reservatório, o tanque de Siloé (ver Ne 3:15 [Sela]; Jo 9:7), e, provavelmente, construiu outro muro, que deixava o novo tanque dentro da cidade (ver com. do v. 5). Assim, as fontes que ficavam fora da cidade passaram a ser usadas dentro dos muros. |
2Cr.32:5 | 5. O muro quebrado. Isaías 22:9 e 10 menciona brechas no muro da Cidade de Davi, que foram reparadas derrubando-se casas e usando-se. esse material para reforçar o muro.O outro muro por fora. Este provavelmente era um muro adicional, construído por fora do aqueduto e da Cidade de Davi, e que rodeava o tanque de Siloé. Isaías 22:11 menciona o "reservatório entre os dois muros”.Milo. Não se sabe exatamente o que era Milo, mas deve ter sido uma parte das fortificações de Jerusalém, provavelmente um forte local de defesa dentro da cidade antiga (ver 2 Sm 5:9; IRs 9:15, 24; 11:27).Armas. Do heb. shelcih, "algo que é soltado,” ou “algo que é enviado”. O termo pode apropriadamente significar qualquer arma que é lançada, quer sejam "lanças” (NTLH, NVI), dardos ou outras armas de arremesso. |
2Cr.32:6 | 6. Praça. Do heb. rechob, “um lugar aberto”, e, daí, o lugar aberto diante da porta da cidade (ver com. de 2Cr 29:4).E lhes falou ao coração. "Animando- os” (NVI); ou, “e os encorajou” (BJ). |
2Cr.32:7 | 7. Sede fortes e corajosos. Depois de fazer tudo o que o poder humano era capaz para fortalecer as defesas da cidade, Ezequias encorajou o povo a colocar a confiança em Deus. A despeito do poder do inimigo, a pessoa que confia no Senhor e O reverencia sempre tem motivos para ter coragem, pois a batalha não é sua, mas de Deus (ver 2Cr 20:15).Um há conosco maior. Ver 2Rs 6:16. |
2Cr.32:8 | 8. Conosco, o Senhor. Ver ís 14:24- 27; 40:9-17, 28-31. |
2Cr.32:9 | 9. Enviou os seus servos. Ver 2Rs |
2Cr.32:10 | 10. Assim diz Senaqueribe. Ver 2Rs 18:17-21. O relato em Reis é mais detalhado. |
2Cr.32:11 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.32:12 | 12. Os seus altos. Ver 2Rs 18:22. Os assírios tiveram uma impressão errada da natureza da reforma de Ezequias, pois os altares tirados por ele não foram os de Yahweb, mas dos deuses pagãos, introduzidos por Acaz (ver 2Cr 28:23, 25; 31:1); e os altos, embora fossem usados para a adoração a Yahweh, eram no mínimo semipagãos. |
2Cr.32:13 | 13. Não sabeis [...]? Os interessantes detalhes de 2 Reis 18:23 a 32 não são mencionados em Crônicas. Em vez disso, o relato vai diretamente para o ponto em que os enviados se esforçam para provar a pretensão da invencibilidade assíria, mencionando os sucessos passados e a incapacidade dos deuses de outras nações para ajudá-las contra o poder assírio (ver 2Rs 18:33, 34). |
2Cr.32:14 | 14. De todos os deuses. Ver 2Rs |
2Cr.32:15 | 15. Não vos engane. Esta passagem continua o argumento de 2 Reis 18:29 e 30. Argumento semelhante é encontrado em 2 Reis 19:10 a 13. |
2Cr.32:16 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.32:17 | 17. Cartas, para blasfemar. Istose refere à mensagem mandada por Senaqueribe depois que os enviados foram de Laquis para Libna e chegou a notícia da aproximação do exército egípcio comandado por Tiraca, que fora ajudar Ezequias (ver com. de 2Rs 19:8-14). |
2Cr.32:18 | 18. Em judaico. Depois de mencionar a carta levada pelos enviados em sua segunda viagem a Jerusalém, o cronista, ou volta a um incidente que ocorreu anteriormente na primeira visita (2Rs 18:28), o qual ele relata de forma abreviada, ou menciona uma segunda tentativa de propaganda "para |...J atemorizar e (...] perturbar’ o povo. |
2Cr.32:19 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.32:20 | 20. Isaías, o profeta. Depois da primeira tentativa dos enviados assírios para desencorajar o povo de Jerusalém, Ezequias enviara uma mensagem a Isaías instando-o a orar ao Senhor, e recebera do profeta a resposta de que o Senhor enviaria certo rumor até Senaqueribe que o faria voltar à sua terra (2Rs 19:1-7). Então, depois da volta de Rabsaqué a Senaqueribe, em Libna, os enviados fizeram sua segunda visita (2Rs 19:9-14), com mais mensagens insultantes. Ezequias levou a carta ao templo, buscando lervorosamente a ajuda do Senhor, e então recebeu uma mensagem de Isaías, dizendo que sua oração fora ouvida, que Deus defendería a cidade por amor a Davi e que Senaqueribe voltaria para casa sem sitiar Jerusalém (2Rs 19:14-34). |
2Cr.32:21 | 21. Enviou um anjo. Ver 2 Reis 19:35 e 36 e Isaías 37:36 e 37, que são relatos paralelos da destruição do exército assírio e da partida de Senaqueribe da Judeia para a Assíria.Aii o mataram. De acordo com 2 Reis 19:37 e Isaías 37:38, Senaqueribe foi morto por seus filhos Adrameleque e Sarezer, que depois fugiram para a Armênia (KJV) ou terra de Ararate. A morte de Senaqueribe ocorreu em 681 a.C., segundo a cronologia baseada nos registros assírios. |
2Cr.32:22 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.32:23 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.32:24 | 24. Naqueles dias. Ver 2Rs 20:1-11; ls 38. Isto ocorreu 15 anos (2Rs 20:6) antes do fim de seu reinado de 29 anos (2Rs 18:2). Portanto, foi no 15° ano do reinado de Ezequias, caso os 15 anos adicionais tenham sido contados de maneira inclusiva, como era comum se fazer; se não, foi em seu 14° ano, no qual Senaqueribe foi contra as cidades fortificadas de Judá (2Rs 18:13).Um sinal. Este sinal consistiu do retrocesso da sombra no relógio do sol (2Rs 20:8-11). |
2Cr.32:25 | 25. O seu coração se exaltou. Com respeito ao relato do orgulho de Ezequias por ocasião da visita dos enviados babilônicos e à manifestação do desprazer de Deus, ver 2 Reis 20:12 a 19 e Isaías 39. |
2Cr.32:26 | 26. Não veio. Ao receber a repreensão de Isaías, Ezequias se humilhou e aceitou a vontade do Senhor. Esse arrependimento não é registrado em Reis nem em Isaías, mas há registro do consequente adiamento da sentença pronunciada, juntamente com a resposta de Ezequias que manifestava sua gratidão (2Rs 20:19; Is 39:8). Como resultado do arrependimento de Ezequias, o golpe só foi desferido por Babilônia nos dias de Nabucodonozor, um século depois. |
2Cr.32:27 | 27. Riquezas e glória. Ver 2Rs 20:13; Is 39:2. |
2Cr.32:28 | 28. Do cereal, do vinho e do azeite.Estes são repetidamente mencionados juntos como sendo os principais frutos da terra e como sinais das bênçãos celestiais (2Cr 31:5; Nm 18:12; Dt 7:13; Ne 5:11; ]r 31:12; etc.; cf. Ap 6:6). |
2Cr.32:29 | 29. Porque Deus lhes tinha dado. Deus dá aos homens poder para obter riquezas e abre Sua dadivosa mão para que participem de Seus tesouros (ver Gn 24:35; iCr 29:12; Jó 42:12; Pv 10:22). |
2Cr.32:30 | 30. Tapou o manancial superior. Ver 2Cr 32:4; 2Rs 20:20. |
2Cr.32:31 | 31. Os embaixadores. Ver 2Rs 20:11- 13; Is 39:1, 2.Para se informarem do prodígio que se dera. O retrocesso da sombra no relógio do sol (2Rs 20:11; Is 38:8) foi de especial interesse para os astrólogos e astrônomos de Babilônia e deve ter sido assunto de indagação especial por parte dos enviados. A ocorrência desse milagre proporcionou a Ezequias uma oportunidade única de dar testemunho do poder e da bondade de Deus. Se Ezequias tivesse sido fiel e contasse aos representantes de Merodaque-Baladã exatamente como havia ocorrido esse incidente, e como Deus havia operado um milagre tanto de cura quanto na natureza, esses homens poderíam ter voltado para Babilônia com uma mensagem que teria leito com que muitos naquela terra idólatra sefamiliarizassem com a verdadeira natureza de Deus. Assim o caminho teria sido aberto para levar muitos ao conhecimento e à adoração do Deus que fez o céu e a Terra.Para prová-lo. O teste não foi para informação de Deus, mas para benefício de Ezequias. O orgulho que levou ao fracasso do rei já se havia enraizado em seu coração e, se não fosse reprimido, o levaria à ruína. Em misericórdia, Deus permitiu surgirem circunstâncias que revelassem a Ezequias a verdadeira condição de seu coração. A experiência ilustra a maneira de Deus operar no desenvolvimento do caráter humano. Muitas vezes, os seres humanos não estão cientes dos defeitos de sua natureza. Só quando são confrontados com várias provas é que esses pontos fracos se tornam aparentes.Se uma prova cumprir seu propósito, de forma que a alma seja verdadeiramente exercitada (Hb 12:11), talvez não seja necessária nenhuma outra prova naquele ponto particular. Se a alma se rebela sob a repreensão, podem ser enviados outros testes e provas, até que ocorra uma reforma ou que o caso seja abandonado como sendo sem esperança (Os 4:17). Desta forma, o cristão pode ser encorajado na provação. O fato de ele ser levado a suportar provas demonstra que o Senhor vê nele algo precioso que deseja desenvolver. Se não houvesse nele nada que pudesse glorificar o nome de Deus, o Senhor não gastaria tempo refinando-o (ver T7, 214; Jó 23:10). |
2Cr.32:32 | 32. Visão do Profeta Isaías. Este foi o título dado pelo profeta Isaías a sua profecia (Is 1:1). |
2Cr.32:33 | 33. Subida. Do heb. maaleh, “uma subida”, “um aclive” (Nm 34:4), cujo significado aqui não é inteiramente claro. Pode-se referir a uma localização mais no alto, de forma que Ezequias tenha sido sepultado no local mais elevado dos sepulcros reais, acima dos túmulos dos reis que o haviam precedido no trono de Judá.Capítulo 33antes que se humilhasse, eis que tudo está na História dos Videntes. |
2Cr.33:1 | 1. Manassés. O cap. 33 trata dos reinados de Manassés (v. 1-20) e Amom (v. 21-25) e é paralelo a 2 Reis 21, A ordem e o conteúdo de ambos os capítulos é semelhante, mas há várias diferenças. O livro dos Reis inclui: (I) o nome das duas rai- nhas-mães, (2) o derramamento de sangue inocente por parte de Manassés, (3) as palavras de advertência do Senhor e (4) os detalhes referentes ao sepultamento de Amom. Há importantes adições em Crônicas, entre elas: (I) o relato do cativeiro de Manassés,(2) seu arrependimento e retorno a judá,(3) suas atividades de construção, (4) seus esforços contra a idolatria e sua restauração do culto ao Senhor e (5) os relatos sobre seu reinado encontrados na “História dos Videntes’’ (v. 19). Os v. 11 a 19 constituem uma seção quase inteiramente nova. O reinado de Manassés é importante na história de Judá por ter testemunhado um reaviva- mento do culto pagão e uma severa perseguição aos inocentes adoradores de Yahvveh, |
2Cr.33:2 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.33:3 | 3. Baalins. A forma plural de Baah A passagem paralela de 2 Reis 21:3 traz, a forma singular “Baal” (ver com. de jz 2:11). |
2Cr.33:4 | 4. Porei o Meu nome. Ver 2Cr 7:16. A passagem paralela diz: “Em Jerusalém porei o Meu nome” (2Rs 21:4), mas aqui o original diz: “Em Jerusalém estará o Meu nome” (ARC). |
2Cr.33:5 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.33:6 | 6. Seus filhos. Estes filhos parecem ter sido sacrificados como ofertas queimadas aos deuses.Vale do filho de Hinom. Este detalhe não se encontra em Reis (ver com. de 2Cr 28:3).Feitiçarias. Manassés recorreu a agências satânicas, empregando vários tipos de adivinhação, necromancia e feitiçaria, através das quais os poderes do mal tornavam conhecida sua vontade e dirigiam os negócios da nação. |
2Cr.33:7 | 7. A imagem de escultura. De acordo com 2 Reis 21:7, esta era uma Aserá (NTLH), ou poste-ídolo (ver com. de 2Cr 14:3). judáhavia descido tão baixo que este emblema feminino de fertilidade foi colocado no recinto sagrado do templo. Mais tarde, Josias "tirou da Casa do Senhor o poste-ídolo, que levou para fora de Jerusalém até ao vale de Cedrom, no qual o queimou” (2Rs 23:6). |
2Cr.33:8 | 8. Não removerei mais o pé de Israel. Este verso indica claramente que a herança da terra de Canaã por parte de Israel estava condicionada à obediência às leis que Deus havia dado por meio de Seu servo Moisés (ver Jr 18:7-10). |
2Cr.33:9 | 9. Pior do que as nações. Os povos pagãos que originalmente habitavam a terra de Canaã foram destruídos de diante de Israel por causa de suas iniquidades, contudo, o professo povo de Deus avançou mais no pecado do que os pagãos ao seu redor. |
2Cr.33:10 | 10. Falou o Senhor. “Por intermédio dos profetas, Seus servos” (2Rs 21:10; ver ainda 2Rs 21:11-15, que descreve a mensagem profética). O escritor de Reis acrescenta que "Manassés derramou muitíssimo sangue inocente, até encher Jerusalém de um ao outro extremo” (2Rs 21:16). |
2Cr.33:11 | 11. Prenderam. Esta seção, que trata do cativeiro de Manassés e de seu arrependimento, restauração e reformas (v. 11-17), é peculiar a Crônicas. Tanto Esar-Hadom (681-669 a.C.) quanto Assurbanípal (669- 627? a.C.) mencionam Manassés entre os reis da Asia ocidental que eram seus vassalos.Ganchos. Do heb. chochim, que alguns interpretam como sendo espinhos que eram atravessados no nariz ou nas bochechas dos cativos para levá-los por meio de uma corda. Relevos assírios retratam pessoas importantes sendo levadas para o cativeiro com ganchos atravessados nos lábios ou no nariz (ver Is 37:29; cf. Am 4:2). Outros interpretam chochim como “concavidades”, “reentrâncias”.E o levaram à Babilônia. Babilônia era parte do império assírio, e vários reis assírios, com o título de reis de Babilônia, reinaram sobre ela e sobre sua próprianação, a Assíria (ver vol. 2, p. 44, 141, 142). Foi assim que um rei assírio pôde levar um rei de Judá cativo para Babilônia, em vez de para Nínive. O rei que levou Manassés para Babilônia pode ter sido Esar-Hadom, que governou a Assíria e Babilônia durante todo o seu reinado, ou Assurbanípal, que assumiu o título por pouco tempo, embora durante a maior parte de seu reinado Babilônia tenha sido governada por outra pessoa, sob supervisão assíria. |
2Cr.33:12 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.33:13 | 13. Fez-lhe oração. O Senhor é bom e misericordioso, pronto a perdoar aqueles que O invocam em sinceridade de coração.Para Jerusalém. Se foi Assurbanípal que colocou Manassés de volta no trono, esse tratamento é paralelo ao que o mesmo rei assírio dispensou a Neco (Necau I), do Egito, que foi levado para a Assíria e libertado a fim de voltar para casa como vassalo da Assíria. |
2Cr.33:14 | 14. Edificou o muro. A construção deste muro podería indicar (1) uma mudança de atitude da parte de Manassés para com seu soberano assírio e preparativos para uma revolta, ou (2) preparativos feitos, como vassalo assírio, para defesa contra o Egito. A última parte do reinado de Assurbanípal foi marcada por diversas invasões e revoltas, pois a Assíria se aproximava de seu fim. O aumento das fortificações feitas por Manassés se estendeu desde o lado oeste de Giom (no leste de Jerusalém), passando pela Porta dos Peixes (no norte) e fazendo um circuito em torno de Ofel (a parte norte da colina sudeste). Assim, a obra provavelmente incluiu grande parte do muro todo. Uzias, Jotão e Ezequias fizeram anteriormente uma obra considerável em várias partes do muro de Jerusalém (2Cr 26:9; 27:3; 32:5). |
2Cr.33:15 | 15. O ídolo. Parece ser uma referência a Aserá que o próprio Manassés colocara no templo (ver 20 33:7; cf. 2Rs 21:7). O ídolo deve ter sido recolocado por seufilho Amom (ver v. 22), pois seu neto Josias removeu “o poste-ídolo” (Aserá) do templo e o queimou no vale de Cedrom (2Rs 23:6). |
2Cr.33:16 | 16. Restaurou o altar. Acaz mudou de lugar o altar de bronze (2Rs 16:14); Ezequias o reconsagrou (2Cr 29:18); e talvez Manassés também o tenha removido e profanado, permitindo que se deteriorasse. |
2Cr.33:17 | 17. Altos. Em fase anterior de seu reinado, Manassés havia restaurado os altos que seu pai derribara (v. 3; 2Cr 31:1).Somente ao Senhor, seu Deus. Os altos não eram necessariamente centros para a adoração de ídolos, pois Yahvveh também era adorado nesses lugares (ver com. de 2Cr 17:6). Deus ordenou aos israelitas, por ocasião de sua entrada em Canaã, que destruíssem os altos pagãos (Nm 33:52) e que oferecessem seus sacrifícios apenas no “lugar que o Senhor, vosso Deus, escolher’’ como Sua habitação (Dt 12:4; ver também v. 2-14). Contudo, durante as condições provisórias, enquanto ainda não havia um santuário central, era permitido o oferecimento de sacrifícios em altares locais. Samuel ofereceu sacrifício num “alto" que evidentemente não era idolá- tríco, e Deus o comissionou a oferecer um sacrifício local em Belém (ver lSm 9:12; 16:1, 2). O perigo de se permitir esse tipo de adoração em altos era que os israelitas frequentemente ocupavam os velhos santuários cananeus e, assim, estavam constantemente sujeitos à tentação da idolatria e das abominações praticadas nesses lugares pelos pagãos.Contudo, mesmo após o estabelecimento do serviço do templo, os altos permaneceram e ainda foram usados até o tempo de Ezequias (ver com. de 2Rs 18:4; 2Cr 31:1). As pessoas continuaram a adorar a Deus nesses lugares mesmo quando não adoravam ídolos (ver com. de IRs 3:2, 3; 2Rs 12:3). Ezequias removeu esses altos, mas, após sua morte, eles foram restauradospor Manassés, primeiramente para ritos pagãos (v. 3) e, mais tarde, para a adoração a Yahvveh. |
2Cr.33:18 | 18. Sua oração ao seu Deus. Há uma obra apócrifa intitulada "Oração de Manassés”, que afirma ser a oração que esse rei proferiu no cativeiro. O autor desconhecido viveu pouco antes do 3o século a.C. e sua obra é considerada espúria. |
2Cr.33:19 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.33:20 | 20. Na sua própria casa. Isto é, “no jardim da sua própria casa, no jardim de LJzá” (2Rs 21:18). Era comum nos tempos antigos construir casas próximas à rua, com pátios internos. A casa de um rei podería facilmente ter um jardim dentro de seus muros, e assim se poderia dizer que o jardim estava “na" casa. |
2Cr.33:21 | 21. Vinte e dois anos. Os v. 21 a 25, que tratam do reinado de Amom, são paralelos a 2 Reis 21:19 a 26. O autor de Reis menciona o nome da mãe de Amom, Mesulemete, e de seu parentesco. Amom tinha apenas 16 anos por ocasião do nascimento de Josias (ver 2Cr 34:1). |
2Cr.33:22 | 22. Como fizera [...] seu pai. Esta declaração sugere que Manassés não destruiu as imagens de escultura que fizera, mas apenas as colocou de lado, a menos que o cronista esteja simplesmente expressando o fato de que as imagens que Amom adorou eram dos mesmos deuses adorados por seu pai. A história de judá se tornou, deste ponto em diante, uma mera sucessão de reformas e recaídas, com reis que seguiram os passos de seus predecessores. |
2Cr.33:23 | 23. Mas não se humilhou. Esta declaração não se encontra em Reis. O escritor de Reis não menciona o arrependimento de Manassés e, por isso, não contrasta a experiência do filho com a do pai. |
2Cr.33:24 | 24. Conspiraram contra ele. Amom parece ter sido morto numa insurreição geral. Alguns acham que os fatos assim brevemente registrados refletem umconflito hostil entre um partido de reforma religiosa e outro de reação religiosa, no qual o último foi transitoriamente derrotado. Outros acham que o assassinato de Amom foi feito por um grupo antias- sírio. A província de Samaria parece ter participado de uma revolta antiassíria em algum momento durante o reinado de Assurbanípal (chamado “Osnapar”, em Ed 4:10), e parece ter sido punida da maneira característica dos assírios, a de transferiros cidadãos de nações rebeldes para outras localidades. |
2Cr.33:25 | 25. Feriu todos. Isto indica uma reação geral do povo comum contra os conspiradores e sugere que a população geral tinha para com a Assíria uma atitude de vassalagem tranquila e resignada.O registro aqui não dá a fórmula de encerramento geralmente usada para indicar o fim de um reinado. Com respeito à declaração costumeira, ver 2 Reis 21:25 e 26.Capítulo 34tinham ajuntado, dinheiro provindo das mãos de Manassés, de Efraim e de todo o resto de Israel, como também de todo o Judá e Benjamim e dos habitantes de Jerusalém.habitantes de Jerusalém fizeram segundo a aliança de Deus, o Deus de seus pais. |
2Cr.34:1 | 1. Josias. Os cap. 34 e 35 descrevem o reinado de Josias. Na maior parte do relato é preservada a mesma ordem de 2 Reis 22 e 23. O escritor de Reis dá mais detalhes sobre a reforma moral e religiosa ocorrida após ter sido achado o Livro da Lei (2Rs 23:4-20, 24-27) e menciona brevemente o reparo do templo (2Rs 22:3-7), a celebração da Páscoa (2Rs 23:1-23) e a batalha contra Neco (2Rs 23:29, 30). O livro de 2 Crônicas, contudo, menciona brevemente esta reforma do 18° ano (2Cr 34:33), mas fala da campanha anterior contra a idolatria no 12° ano (2Cr 34:3-7). Também acrescenta alguns detalhes sobre o reparo do templo e a guerra com Neco e se detém extensamente na celebração da Páscoa (2Cr 35:1-19). Ambos os escritores dão um relato quase idêntico da descoberta da lei e da renovação da aliança (2Cr 34:14-32; 2Rs 22:8-23:3). Em 2 Reis 22:1, acrescenta- se o nome da mãe de Josias, Jedida. |
2Cr.34:2 | 2. Nem para a direita. Ver 2Rs 22:2. Este é o único governante com respeito ao qual é feita essa declaração. Assim, Josias cumpriu as especificações expostas por Moisés com respeito ao futuro rei de Israel (Dt 17:20; cf. Dt 5:32; 28:14). |
2Cr.34:3 | 3. No oitavo ano, Josias tinha apenas 16 anos de idade (ver v. 1) quando começou a pensar seriamente em sua responsabilidade.No duodécimo ano. (9 relato não coloca toda a reforma no duodécimo ano, mas apenas seu início. A primeira campanha resultou na destruição de objetos idolátricospor todo o país, mas a reforma não foi completa. No 18° ano a idolatria ainda estava firmemente entrincheirada na mente do povo (ver PR, 392, 396, 397, 398, 400, 401).Altos. Ver com. de 2Cr 33:17. |
2Cr.34:4 | 4. Derribaram. A narrativa das medidas de Josias contra a idolatria no 12° ano é semelhante ao relato de 2 Reis 23, que, contudo, coloca os eventos no 18° ano. Talvez o relato de Reis contenha todo o período de reforma desde seu início no duodécimo ano.Reduziu-os a pó. Como também se fez ao bezerro de ouro fundido por Arão no deserto (Êx 32:20). |
2Cr.34:5 | 5. Dos sacerdotes. Não necessariamente de todos os sacerdotes idólatras; pois muitos parecem ter sido deixados até o 18° ano de Josias, quando o rei mudou os sacerdotes de judá para Jerusalém e matou os sacerdotes de Israel (2Rs 23:5, 8, 9, 19, 20). Estes últimos não eram levi- tas (2Cr 11:14, 15). |
2Cr.34:6 | 6. Cidades de Manassés. Nessa época, josias exercia certo controle no antigo território do reino do norte, onde o poder assírio tinha começado a se enfraquecer. Antes do 18° ano de josias, a Assíria estava nos últimos estágios de declínio, e Babilônia havia se tornado um estado independente. Josias destruiu o altar erigido em Betei e os altos de Samaria (2Rs 23:15, 19).Das suas ruínas. O significado do hebraico não é claro. A LXX diz: “dos seus lugares”. Talvez o verso todo deva ser ligadoao seguinte, desta forma: “Até chegar a Naftali, com suas ruínas [regiões] ao redor, ele quebrou os altares e os postes-ídolos.” Grande parte da nação do norte, nessa época, devia estar em ruínas, depois de ter sido invadida pela Assíria no início do reinado de Ezequias (2Rs 18:9-11). |
2Cr.34:7 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:8 | 8. No décimo oitavo ano. Este ano foi 623/622 a.C., retrocedendo-se o computo a partir do quarto ano de Jeoaquim como o primeiro de Nabucodonosor, e a partir da morte de Josias em seu 31° ano, em 609 a.C. (data baseada na nova crônica babilônica; ver vol. 2, p. 79).Purificado a terra. Depois de purificar o templo, Josias estava pronto para começar sua obra de reparo.Enviou a Safã. Este era o escrivão (2Rs 22:3, 10), um dos principais funcionários do rei. Os outros funcionários aqui alistados não são mencionados no relato paralelo de Reis. |
2Cr.34:9 | 9. Das mãos de. Para o reparo do templo, os levitas recolheram fundos dos habitantes do território do antigo reino do norte e também dos de Judá. |
2Cr.34:10 | 10. Restaurarem a casa. Evidentemente o templo perdeu muito com a negligência. |
2Cr.34:11 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:12 | 12. Fielmente. De acordo com 2 Reis 22:7, não foi leito nenhum computo dos fundos entregues nas mãos deles, porque eles faziam sua obra fiel mente. |
2Cr.34:13 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:14 | 14. Livro da Lei. Durante a apostasia ocorrida no reinado de Manassés, o exemplar do Livro da Lei que ficava no templo havia sumido. Possivelmente fora perdido por indiferença, ou escondido por algum sacerdote fiel durante a perseguição de Manassés (ver 2Rs 21:16). |
2Cr.34:15 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:16 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:17 | 17. Contaram. Literal mente, "despejaram”. Eles despejaram o dinheiro que foi encontrado nos cofres. |
2Cr.34:18 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:19 | 19. Rasgou as suas vestes. Josias ficou profundamente comovido enquanto ouvia a palavra do Senhor. A lei salientava que as bênçãos seriam encontradas apenas no caminho da obediência, e que a desobediência traria desolação e ruína. Ele bem sabia que a nação, por causa de suas transgressões, se encontrava em face da destruição. |
2Cr.34:20 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:21 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:22 | 22. Hulda. Ver com. de 2Rs 22:14.O guarda-roupa. Literalmente, “vestes”. Talvez a referência seja aos trajes dos sacerdotes ou às vestes reais.Na Cidade Baixa. Literalmente, “segundo”, provavelmente o segundo setor da cidade. A tradução “colégio” (KJV) segue os Targuns (ver com. de 2Rs 22:14). |
2Cr.34:23 | 23. Ela lhes disse, Com respeito à mensagem de Hulda, ver com. de 2 Reis 22:16 a 20. |
2Cr.34:24 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:25 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:26 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:27 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:28 | 28. Em paz. Esta profecia era condicional. Mas, uma vez que Josias não deu ouvidos às advertências proferidas e imprudentemente insistiu numa guerra contra o rei do Egito, ele veio a morrer, não em paz, mas devido a ferimentos de batalha (2Cr 35:20-24; ver Material Suplementar de Ellen G. White sobre 2Rs 23:29, 30). Seus sucessores também não tiveram o privilégio de passar seus anos em paz: Jeoacaz foi levado para o Egito, onde morreu cativo (2Rs 23:34); Jeoaquim seria sepultado “como se sepulta um jumento" e lançado “para fora das portas de Jerusalém'’ (Jr 22:19); Joaquim seria levado para Babilônia, mas seria libertado da prisão no 37° ano de seu cativeiro (2Rs 25:27); e Zedequias viu seus filhos serem mortos diante de seus olhos, e foi então cegado c levado para Babilônia (2Rs 25:7). |
2Cr.34:29 | 29. Os anciãos [...] se ajuntaram. Ver com. de 2Rs 23:1-3, que c quase idêntico a 2Cr 34:29-31. |
2Cr.34:30 | 30. Os levitas. A passagem paralela diz “os profetas" (2Rs 23:2). Evidentemente,Josías foi acompanhado por sacerdotes, levi- tas e profetas, sendo que Crônicas menciona sacerdotes e levitas, e Reis menciona sacerdotes e profetas. |
2Cr.34:31 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.34:32 | 32. Em Jerusalém e em Benjamim. A frase usual é “judá e Benjamim” (2Cr 11:3,? 23; 15:2, 9; etc.). |
2Cr.34:33 | 33. Tirou. A passagem paralela tem mais detalhes (ver 2Rs 23:4-20).Enquanto ele viveu. Josias fez muito bem através de sua reforma. Durante sua vida, seu fiel exemplo e sua liderançainspiradora e enérgica fizeram com que o povo, exteriormente, andasse nos caminhos do Senhor. Na realidade, porém, não houve uma reforma profunda. O mal estava tão arraigado que o povo se absteve da apostasia completa somente enquanto o próprio rei esteve presente para lhe dar o exemplo. No 13° ano de josias (Jr 1:2), jeremias começou seu ministério, conclamando-os a seguir o Senhor, mas eles não quiseram ouvir. Não se voltaram para o Senhor “de todo o coração [...], mas fingidamente” (jr 3:10).Capítulo 35l Josias celebra uma Páscoa solene. 20 Provoca Faraó-Neco e é morto em Megido. 25 Lamentações por Josias.e haja, para cada grupo, uma parte das famílias dos levitas. |
2Cr.35:1 | "1. Celebrou a Páscoa, Crônicas dá Josias (v. 1-19), enquanto que a seção para um longo e detalhado relato da Páscoa de leia de Reis é muito breve (2Rs 23:21-23).Não há razão para se achar dificuldade na narrativa, como alguns o fazem, por causa de tantas atividades do 18° ano de josias terem ocorrido antes do dia 14 do primeiro mês daquele ano. É certo que 13 dias é um período curto demais para tirar “todas as abominações de todas as terras que eram dos filhos de Israel” (2Cr 34:33), executar os sacerdotes israelitas e mudar os sacerdotes dos altos de Judá para Jerusalém, e ainda fazer os preparativos para a maior Páscoa já celebrada no reino - mesmo que, como alguns sugerem, o longo relato de Reis inclua alguns dos eventos da reforma anterior que se iniciou no 12° ano. Tem-se sugerido que a campanha contra a idolatria do 18° ano só começou após as festas da Páscoa e dos Pães Asmos. A sequência das narrativas parece contradizer isso, e o mesmo ocorre com a declaração de que os sacerdotes locais de Judá foram levados a Jerusalém para comer “pães asmos no meio de seus irmãos”' (2Rs 23:9).No entanto, mesmo que a campanha contra a idolatria seja colocada após a Páscoa, o tempo ainda é insuficiente para que todos os outros eventos registrados tenham ocorrido entre o primeiro e o 14"" dias do mesmo mês. O dinheiro havia sido contado e pago aos trabalhadores contratados antes que o livro fosse entregue ao rei; depois veio a consulta formal com Hulda, a convocação de uma grande assembléia, a fim de fazer a aliança da obediência e depois os preparativos para uma festa importante, realizados por pessoas não acostumadas com o procedimento adequado para a lesta, mas que estavam decididas a observá-la de acordo com todos os regulamentos. Os cordeiros (foram usados mais de 30 mil) eram normalmente separados no décimo dia do mês, e precisavam ser feitos os arranjos no templo para essas ofertas e para milhares de outras; além disso, multidões de adoradores precisavam viajar para Jerusalém e acharacomodações antes do dia 14. Mesmo sem a campanha de reforma, o prazo dado para tudo isso ter ocorrido é impossível.A tentativa de concentrar todos esses eventos num período tão curto, porém, é desnecessária. A solução óbvia se encontra no fato de que o mês de abibe (mais tarde chamado nisã), sempre mencionado como sendo o primeiro, era o primeiro do ano religioso, mas não do ano civil (ver vol. 2, p. 93, 94, 100). Obviamente o 18° ano do reinado de Josias não começou duas semanas antes da Páscoa, mas seis meses antes, no dia 1° de tisri (o sétimo mês), o Ano Novo do outono (ver vol. 2, p. 90, 93, 118, 130).Os eventos que precederam essa Páscoa podem ser resumidos com base em 2 Reis 22 e 23 e 2 Crônicas 34 e 35, da seguinte maneira:
1. No 18” ano de seu reinado, Josias enviou Safã, o escrivão, para dizer ao sumo sacerdote que contasse o dinheiro recolhido pelos porteiros do templo (2Rs 22:4) e que fizesse arranjos para o reparo do templo.
2. “Quando se tirava o dinheiro” (2Cr 34:14), o Livro da Lei foi encontrado.
3. Hilquias, o sacerdote, deu o livro a Safã, que o leu (2Rs 22:8).
4. Safã foi ao rei, anunciou que o dinheiro havia sido recolhido e entregue aos supervisores da obra de reparo, e então leu para o rei o livro recém-encontrado (2Rs 22:9, 10).
5. O rei enviou altos oficiais para consultarem a profetisa Hulda (2Cr 34:20-22).
6. Josias convocou “todos os anciãos de Judá e de Jerusalém” e “todos os homens de Judá, todos os moradores de Jerusalém”, bem como “todo o povo, desde o menor até ao maior” (2Cr 34:29, 30), para que fossem ao templo, e leu para eles o Livro; diante disso, o povo fez uma aliança com o Senhor para obedecer a tudo o que estava escrito no livro (v. 31).
7. Josias “tirou todas as abominações de todas as terras que eram dos filhos deIsrael” (2Cr 34:33). A campanha foi completa e abrangente (2Rs 23:4-20).
8. Josias ordenou ao povo que observasse a Páscoa ""como está escrito neste Livro da Aliança” (2Rs 23:21).
9. A Páscoa, a maior de todas as que já haviam sido realizadas no reino, foi celebrada no dia 14 do primeiro mês desse mesmo 18° ano (2Cr 35:1, 19).Décimo quarto dia do primeiro mês. Moisés especibcou que essa era a data em que a Páscoa devia ser observada (Lv 23:5); não foi uma festa adiada para o segundo mês, como a de Ezequias (2Cr 30:2, 13). O “primeiro mês” se referia ao início do ano religioso, era chamado abibe (mais tarde, nisã) e ocorria na primavera (ver vol. 2, p. 88, 89)." |
2Cr.35:2 | 2. Nos seus cargos. Os sacerdotes foram nomeados para os vários cargos a fim de desempenhar os deveres que lhes cabiam.E os animou. Ver 2Cr 29:4-11. |
2Cr.35:3 | 3. Ensinavam a todo o Israel. Era responsabilidade dos levitas instruir o povo na lei e nas coisas de Deus (Lv 10:11; Dt 33:8, 10; cf. 2Cr 17:7-9; Ne 8:7).Estavam consagrados. Estes levitas foram separados e santificados para a obra do Senhor. “Santidade ao Senhor” era a inscrição na mitra de Arão (Êx 28:36).Ponde a arca sagrada na casa. Esta ordem indica que a arca fora anteriormente removida do templo e então foi restaurada a seu devido lugar. O relato bíblico não informa quando a arca fora removida de seu lugar usual no templo, nem quem o fez. Uma sugestão é a de que tenha sido removida para que se fizessem os reparos no templo.Esta carga. Ver Nm 7:9; ICr 15:2. |
2Cr.35:4 | 4. Segundo os vossos turnos. Isto é, segundo as instruções escritas preparadas por Davi e Salomão com respeito às divisões dos sacerdotes e levitas designados para os serviços do templo (ver ICr 23, 24). |
2Cr.35:5 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.35:6 | 6. Imolai o cordeiro da páscoa. Umavez que estas palavras foram dirigidas aos levitas (v. 3), parece que nesta ocasião os levitas novamente tiveram a responsabilidade de imolar os cordeiros pascais (ver 2Cr 30:17). Originalmente, os cordeiros pascais eram imolados pelas próprias pessoas (Êx 12:6).Santificai-vos. Ver 2Cr 29:5, 15; 30:3, 15; Ed 6:20.Preparai-o para vossos irmãos. Eles deviam preparar a Páscoa para seus irmãos leigos. |
2Cr.35:7 | 7. Ofereceu Josias. Ezequias havia feito ao povo doações semelhantes de animais, porém em quantidade menor (2Cr 30:24).E, de bois, três mil. Estes eram para ofertas pacíficas, das quais o povo comia (v. 13). |
2Cr.35:8 | 8. Hilquias. O sumo sacerdote (2Cr 34:9).Zacarias e Jeiel. Provavelmente o segundo e o terceiro sacerdotes em ordem hierárquica. Evidentemente eram homens ricos e importantes bem como capazes de contribuir liberalmente. |
2Cr.35:9 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.35:10 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.35:11 | 11. Aspergiam o sangue. Ver 2Cr 30:16. |
2Cr.35:12 | 12. Puseram de parte. A LXX diz: “prepararam”. Os holocaustos deviam ser tratados de maneira inteiramente diferente das ofertas pascais. O cordeiro pascal devia ser assado inteiro (Ex 12:8, 9), enquanto o holocausto era cortado em pedaços (Lv 1:12) e completamente queimado. As ofertas pacíficas deviam ter certas partes removidas para o sacerdote (Lv 7:29-34). |
2Cr.35:13 | 13. Assaram o cordeiro da Páscoa.Ver com. de Êx 12:8, 9; Dt 16:7.Cozeram. Do heb. bashal, "cozinharam” ou “cozeram”. Estas eram as ofertas pacíficas imoladas durante os sete dias da Festa dos Pães Asmos (Dt 16:1-8), que era celebrada após o dia 14 de nisã. |
2Cr.35:14 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.35:15 | 15. Não necessitaram de se desviarem. Nem os cantores nem os guardas dos portões precisaram deixar seus postos de serv iço para preparar suas próprias ofertas, pois os levitas as prepararam para eles. |
2Cr.35:16 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.35:17 | 17. Celebraram a Páscoa. A Páscoa era observada no dia 14 de nisã, e a Festa dos Pães Asmos era observada do dia 15 ao dia 21 do mês (Êx 12:18; Lv 23:5-8; Nm 28:16, 17). |
2Cr.35:18 | 18. Desde os dias do profeta Samuel. A passagem paralela diz: “desde os dias dos juizes que julgaram Israel” (2Rs 23:22). Samuel foi o último dos juizes.Todo o Judá e Israel. “Israel”, aqui, quer dizer o território do antigo reino de Israel, que naquele momento, aparentemente, estava sob o controle de Josias, pelo menos até certo ponto (ver com. de 2Cr 34:6; também vol. 2, p. 72). |
2Cr.35:19 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.35:20 | 20. Depois de tudo isto. Estas coisas ocorreram 13 anos após a Páscoa de Josias, no 18° ano (v. 19), uma vez que ele reinou por 31 anos (2Cr 34:1). A história de Judá durante esse período de 13 anos é quase um completo vácuo. Alguma ideia das condições que prevaleceram durante esse período pode ser obtida de livros proféticos desse tempo, como Jeremias, Habacuque e Sofonias.Havendo Josias já restaurado o templo. Esta frase explica a que vem imediatamente antes: “Depois de tudo isto”. A frase quer dizer que os eventos que seguem ocorreram depois do tempo em que josias restaurou o templo.Contra Carquemis. Esta seção, que trata da morte de josias em batalha contra Neco (v. 20-27), é paralela a 2 Reis 23:29 e30. O relato de Crônicas contém mais detalhes que o de Reis. O objetivo de Neco era ajudar os assírios contra as forças babilôni- cas, que haviam se dirigido para o oeste e ameaçavam a Síria e a Palestina, pois, no final, essas forças acabariam se tornando uma ameaça para o Egito (para detalhesadicionais sobre a situação na época, ver com. de 2Rs 23:29). |
2Cr.35:21 | 21. Não te opores a Deus. Estas palavras são notáveis por virem de um rei pagão e se dirigirem ao rei de Judá, que era um servo do Deus vivo. Neste caso, Deus estava falando com josias por meio de Neco, como o v. 22 mostra (ver Material Suplementar de Ellen G. White, sobre 2Rs 23:29, 30). Esta foi uma ocasião em que a coragem deveria se manifestar pela prudência, e na qual Josias teria se demonstrado um homem mais sábio se tivesse reconhecido nas palavras de Neco uma mensagem de Deus (ver com. do v. 22). |
2Cr.35:22 | 22. Antes, se disfarçou. Acabe teve uma conduta semelhante na guerra contra a Síria (lRs 22:30).Da parte de Deus. Deus fala ao ser humano de muitas maneiras, e a sabedoria sempre inclui o estar alerta à voz do Céu, quer venha de um leigo ou de um profeta, de um compatriota ou de um mensageiro de terras distantes. Obviamente seria justificável que Josias questionasse se as palavras realmente procediam de Deus, mas ele tinha à disposição a orientação profética, pela qual poderia averiguar a questão. Na verdade, ele nunca devia ter empreendido essa aventura sem a aprovação do Céu. Ao recusar-se a dar ouvidos às palavras de Neco, Josias rejeitou a voz de Deus e assim precipitou a própria morte. |
2Cr.35:23 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.35:24 | 24. O segundo carro. Possivelmente um carro mais pesado e confortável do que um carro de guerra.Ele morreu. O relato aqui aparentemente contradiz o da morte de josias em 2 Reis 23:29 e 30, que sugere que o rei morreu em Megido. O incidente pode ser entendido de duas formas: (1) Josias morreu em Megido e pode-se considerar que a declaração de que “ele morreu” (2Cr 35:24) inicie uma nova frase que resume o incidente descrito nos versos anteriores; ou (2) Josiasmorreu em Jerusalém, como 2 Crônicas 35:24 sugere, e as declarações "o matou em Megido” e "de Megido [...] o levaram morto” (2Rs 23:29, 30) podem ser tomadas em seu sentido literal de “ocasionou sua morte em Megido” e “de Megido o levaram moribundo". O particípio meth, traduzido como "morto” em 2 Reis 23:30, também pode se reter ir a alguém que deve morrer, como em Deuteronômio 4:22 e, possivelmente, também em Gênesis 20:3.Nos sepulcros. “No seu jazigo”' (2Rs 23:30), que evidentemente estava em um dos sepulcros Familiares de seus antepassados. |
2Cr.35:25 | 25. Jeremias compôs uma lamentação. Jeremias começou seu ministério no 13° ano de Josias (jr 1:2) e, assim, continuou sua obra protética durante 18 anos antes da morte de josias (2Cr 34:1). Não há evidências de que esta lamentação deJeremias por Josias tenha sido escrita, e, se foi, acabou se perdendo.Nas suas lamentações, Menestréis, em seus cantos fúnebres, cantaram a morte prematura do último rei bom de Judá. Jeremias solicitou que os homens não chorassem por josias, mas por seu sucessor Salum (Jr 22:10- 12), isto é, Jeoacaz (ver com. de ICr 3:15), que, após um reinado de apenas três meses, foi levado para o Egito (2Rs 23:30-34).Escritas no Livro de Lamentações. Era um livro de cantos fúnebres provavelmente ainda existente nos dias do cronista. |
2Cr.35:26 | 26. Suas beneficências. Literal mente, "bondades”, isto é, seus bons atos. De acordo com 2 Reis 23:25, “não houve rei que lhe fosse semelhante, que se convertesse ao Senhor de todo o seu coração, e de toda a sua alma, e de todas as suas forças, segundo toda a Lei de Moisés”.Capítulo 36Senhor. |
2Cr.35:27 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.36:1 | 1. joacaz. Também chamado Sal um (Jr 22:11). Não era o filho mais velho de Josias (ver 2Cr 36:2, 5; ver com. de ICr 3:15).Portanto, normalmente não teria sucedido o pai no trono. O povo deve ter tido alguma razão para preferir Joacaz a jeoaquim, e arazão pode ter sido o fato de que Jeoaquim pertencia a um grupo pró-egípcio. |
2Cr.36:2 | 2. Vinte e três anos. A passagem paralela dá o nome e o parentesco da mãe de Jeoacaz (2Rs 23:31), |
2Cr.36:3 | 3. Rei do Egito o depôs. De acordo com 2 Reis 23:33, “Faraó-Neco o mandou prender em Ribla, na terra de Haniate”. Ribla ficava na Síria, junto ao rio Orontes. E possível que Neco tenha convocado Joacaz para ir a Ribla, e ali o tenha algemado. |
2Cr.36:4 | 4. Eliaquim. Ver com. de 2Rs 23:34.E o levou para o Egito. Com respeito à referência de jeremias ao fato de Joacaz ter sido levado para o Egito e à sua predi- ção de que ele não voltaria do exílio, ver jeremias 22:10 a 12. |
2Cr.36:5 | 5. Vinte e cinco anos. Portanto, ele era mais velho que Jeoacaz (ver v. 2). A passagem paralela acrescenta o nome de sua mãe (2Rs 23:36). |
2Cr.36:6 | 6. E o amarrou. Ver com. de 2Rs 24:5. |
2Cr.36:7 | Sem comentário para este versículo |
2Cr.36:8 | 8. Quanto aos mais atos. Ver 2RsAbominações. Ver jr 22:13-19. |
2Cr.36:9 | 9. Joaquim. Ver com. de 2Rs 24:6.Dezoito anos. As versões ACF e ARCtrazem “oito anos”, mais isto obviamente é erro de algum copista. A Siríaca traz várias versões da LXX e 2 Reis 24:8 vertem como "dezoito” (ver com. de Jr 22:28). Joaquim era casado e já tinha cinco filhos, em 592 a.C., cinco anos depois de ir para Babilônia, segundo se sabe por registros cuneiformes encontrados em escavações em Babilônia. |
2Cr.36:10 | 10. Na primavera do ano. Literal- mente, “na volta do ano” (ver com. de lRs 20:22). Isto foi em nisã, o Ano Novo da primavera, “no tempo em que os reis costumam sair para a guerra” (2Sm 11:1).Mandou [...] levá-lo à Babilônia. Para um relato mais completo do cerco e da deportação para Babilônia, ver 2 Reis 24:10 a 16.Os mais preciosos utensílios. Alguns destes já haviam sido levados para Babilôniana campanha do terceiro ano de Jeoaquim (Dn 1:1, 2).Zedequias, seu irmão, “irmão” aqui é equivalente a “parente” (ver com. de lCr 2:7), uma vez que Zedequias era tio de Jeoaquim (2Rs 24:17) e filho de Josias (lCr 3:15). |
2Cr.36:11 | 11. Zedequias. O relato paralelo se encontra em 2Rs 24:18-25:21. |
2Cr.36:12 | 12. Perante o profeta Jeremias. VerJr 21:1-7; 24:1-10; 27:12-22; 32:3-5; 34:1-22; 37:1, 2; 38:4-6, 14-28. |
2Cr.36:13 | 13. Contra o rei Nabucodonosor. Ver Jr 52:3; Ez 17:13, 15, 18, 19. |
2Cr.36:14 | 14. Também. Esta seção (v. 14-16) trata dos pecados que resultaram na queda de judá. Em 2 Reis 17:7 a 23, há um relato mais longo com as razões para a queda de Israel, o reino do norte.Chefes dos sacerdotes. Ver a visão de Ez 8:11, 12.Todas as abominações. Ver relato das visões em que são retratadas algumas dessas abominações que despertaram a ira do Senhor contra a nação (Ez 8:3, 10, 14, 16; cf. Jr 7:11, 17, 18,*30). Parece ter havido poucas das terríveis abominações dos pagãos que não fossem então praticadas pelo professo povo de Deus dentro dos pátios sagrados do templo. Em vista de tal situação, o dia da ruína não podia estar longe. |
2Cr.36:15 | 15. Por intermédio dos Seus mensageiros. Entre estes estavam homens como jeremias, Habacuque e Sofonias (ver Jr 7:25, 26; 25:3, 4; 35:15; 44:4). Jeremias deixou claro que os juízos já estavam começando a cair e que a recusa em dar ouvidos às advertências só podia terminar em completa destruição (Jr 7:12-16, 32-34; 25:29-31). |
2Cr.36:16 | 16. Zombavam dos mensageiros. Ver Jr 5:12; 17:15; 20:8; 26:20-23; 37:15-21. |
2Cr.36:17 | 17. Por isso, o Senhor fez subir. Quando Israel pecou, o Senhor permitiu que os assírios executassem juízo contra eles(Is 10:5, 6), e desta vez Ele permitiu que os caldeus executassem juízo sobre um povo que era “mais justo ’ do que eles (Hc 1:6-13). |
2Cr.36:18 | 18. Todos os utensílios. Ver 2Rs 25:13-16; Jr 52:17-20. |
2Cr.36:19 | 19. Queimaram a Casa de Deus. Ver 2Rs 25:9; cf. Sl 74:3, 6, 7. |
2Cr.36:20 | 20. A esses levou ele. Os hebreus não foram todos levados para Babilônia de uma só vez. O primeiro cativeiro provavelmente ocorreu em 605 a.C. (ver com. de 2Rs 24:1; cf. Dn 1:1-6). Outros cativeiros ocorreram no sétimo ano de Nabucodonosor, 598 a.C.(Jr 52:28), no oitavo ano, 597 a.C. (2Rs 24:12- 16), no 18° ano, 587 a.C. (Jr 52:29), no 19° ano, 586 a.C. (2Rs 25:7, 8, 11) e no 23° ano, 582 a.C. (Jr 52:30). |
2Cr.36:21 | 21. Setenta anos. Ver Jr 25:11, 12; 29:10. |
2Cr.36:22 | 22. Primeiro ano de Ciro. Não o primeiro ano contado a partir da conquista da Média, c. 533 a.C. Os babilônios e os judeus só contavam o início do reinado de Ciro só após a época em que ele assumiu o controle de Babilônia. Os v. 22 e 23 são repetidos em Esdras 1:1, 2 e 3 (ver p. 107-109). |
2Cr.36:23 | Sem comentário para este versículo |